once upon a plug {l.s}

By infactIarry

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Na qual Harry e Louis transam e não se lembram de nada depois, Louis acorda com um plug e Harry tira uma foto... More

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Trailer OUAP!
OUAP is back!
Um Milhão de Pequenas Coisas
trilogia Um Milhão de Pequenas Coisas
capítulo extra final

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By infactIarry

LOUEH

Aqui estou eu com mais um cap aaaa

Só pra reforçar: tempos melhores virão, aguentem firme

Boa leitura e esse cap ta (eu queria dizer ba ba dei ro mas tá triste mesmo e é isso sorry)


- Mas—mas—eu prometo que vou entregar no prazo, eu só—só preciso de inspiração e—e—está tudo—urgh, tudo uma droga na minha vida mas eu prometo que vai ser de tirar o fôlego.

E se humilhando daquele jeito, Harry se viu quase ajoelhando no chão e implorando para que sua professora fosse piedosa o suficiente para ter mais paciência com o desenvolvimento de seu projeto. Ela enrugou a testa e ajeitou os óculos no nariz empinado enquanto encarava Harry com pena.

Ele sentia como se todos estivessem fazendo isso ultimamente – o encarando com pena. Mas ele não os culpava, até quando olhava seu reflexo no espelho ele sentia pena, seus olhos verdes baixos pelas noites incontáveis de choro desesperado, os lábios secos pela falta de hidratação (que era agravada pela falta de água e excesso de exercício físico proveniente dos treinos), as bochechas pálidas e seu corpo imponente sob aquelas camadas de peças de roupa.

Harry era um caos. Ele começava no inferno e terminava no fogo ardente de seus pecados. Ele se sentia pagando por crimes que nem sequer sabia que cometera – mas a pena era dura e árdua e além de tudo, obrigatória, sem outra alternativa a não ser queimar.

- Acho bom mesmo, senhor Styles. – sua professora murmurou descrente, contudo. – E espero que seja de qualidade pois caso o contrário, não terei escolha a não ser reprova-lo.

E foi com essas palavras que Harry caminhou distraidamente para fora do prédio de fotografia e marchou quase que inconscientemente pelos paralelepípedos da uni, as vezes esmagando algumas gramíneas em sua caminhada desnorteada e sem razão.

Harry simplesmente não estava para cabeça para seu projeto e com a Nikon embaixo dos braços ele se viu sentando na frente do prédio de música, a qual ele sempre acabava recorrendo em seus piores dias (que ocorriam com mais frequência do que ele gostaria) para procurar inspiração.

Ele sabia que não se procurava inspiração mas a verdade é que desde que Louis se fora, o céu parecia não ter mais cor, o sol parecia não lhe esquentar a pele mais, a terra parecia não fazer seu trabalho direito ao fazê-lo se sentir flutuando sempre, as pessoas pareciam não ter mais graça, sempre os mesmos corpos vazios e rostos sorridentes de sempre, as palavras pareciam não ter mais sentido diante de seus olhos verdes cansados.

A vida parecia não ter mais graça para Harry.

E ele sabia que era por causa de Louis (ou melhor, pela falta de Louis), sua voz não soava mais pelos corredores da uni e pelas paredes de seu quarto enquanto davam vida à letra da música de abertura de Friends ou de uma música da Disney (a qual ele cantava seguindo a maldita melodia irritante que o jogo tinha, que agora Harry sentia saudades e mal conseguia abri-lo sem sentir um peso no estômago) ou dos passos de dança desajeitados que fazia sempre que queria arrancar risinhos de Harry (ele desejava mais que tudo no mundo que estivesse vendo-o dançar agora).

Tudo era claro agora na mente de Harry. Ele sempre gostara de Louis, desde antes de Ryan acabar com sua vida (que foi restaurada por Louis e despedaçada logo em seguida pelo mesmo, impiedosamente), e agora com sua ausência só ficava mais claro ainda que seus sentimentos eram mais profundos que pensava.

Trágico.

Ele piscou algumas vezes contra a lente da Nikon, as lágrimas florescendo em seus olhos embaçando sua visão e desfocando-a da grama à sua frente, e consequentemente, o impedindo de tirar uma foto. Harry rapidamente limpou as gotas grossas que caíam sorrateiramente com a manga da blusa de frio e pegou seu celular do bolso de seu jeans.

Ele nem tentava se impedir, simplesmente deixava seus dedos deslizarem pelas teclas e digitarem uma parte de seu sofrimento e saudade em palavras castas e cheias de significado, não evitando em ter esperanças de que talvez Louis responda – mesmo que ele tenha ignorado todas as outras pelos últimos quarenta e dois dias.

Sim.

Faziam quarenta e dois dias desde que ele vira Louis pela última vez.

Ele não conseguia controlar o ímpeto de imaginar como o menor estaria agora. Estaria ele feliz? Afinal, ele queria se afastar de seus amigos e de Harry (ele se recusava a classificar a si mesmo como amigo de Louis, ele era mais que isso em seu coração) para evitar dor e sofrimento, mesmo que tivesse causado mais em sua falta do que jamais causaria em sua presença – Harry nem ao menos entendia como Louis podia pensar que ele causava dor à alguém. Ele trazia luz à escuridão, cor ao preto e branco, música ao silêncio perturbador, calma ao caótico, serenidade ao desespero, felicidade ao caos, beleza ao comum, calor ao vazio e acima de tudo, amor ao quebrado.

Pelo menos era assim que Harry se sentia em sua presença.

E agora com sua ausência ele se sentia miseravelmente destruído.

Ou seja, inundado em escuridão, desesperado em meio ao caos, ao comum caótico e vazio, vendo preto e branco enquanto tudo que conseguia ouvir era um silêncio perturbador, Harry se sentia quebrado – pior que isso, ele se sentia quebrado enquanto derramava por entre os cacos.

Derramava sentimentos como carinho, afeto, felicidade, satisfação, preenchimento e muitos outros. Eles se esvaíam entre seus cacos na mesma rapidez pela qual Louis esvaíra de seus dedos sem ao menos conseguir entender o porquê. Louis simplesmente foi embora, deixou-o para trás com sua mente o martelando, a imagem de seu corpo pequeno se afastando de seu toque como se fosse fogo ardente e perigoso.

Até Harry estava com medo de seus dedos agora.

Mas até onde os sentimentos iam, Harry se pegava imaginando como Louis estaria aparentando agora.

Estariam seus cabelos maiores? Estaria seu sorriso mais largo? Estaria seus hematomas menos visíveis? Estariam seus dedinhos aquecidos no frio de meio de ano? Estariam seus olhos brilhantes como o céu em uma tarde de verão? Estariam suas curvas mais cheias? Estariam suas bochechas mais coradas?

E o mais intrigante.

Seu piercing.

Harry sonhava com ele todas as noites. Não exatamente com ele mas com Louis no geral, às vezes ele acordava com um sorriso bobo no rosto ao se lembrar do risinho sem graça de Louis quando ele lhe enchia de beijinhos surpresa na frente de todo mundo e em outras vezes ele acordava com o pescoço molhado e os olhos ardendo em sofrimento por meio de lágrimas ao que ele sonhava com o dia em que adormeceram brevemente embaixo de uma árvore, no mesmo dia em que Louis o beijara.

Louis o beijara.

Louis o abandonara.

Não fazia sentido.

E aquele piercing era a pulga atrás de sua orelha. Era tão familiar quanto o sabor dos lábios de Louis contra os seus, o cheiro doce de sua pele contra a sua e o toque suave de seus dedinhos contra seu corpo. Ele já havia visto aquele piercing antes – e jurava tê-lo saboreado antes, a sensação gelada e metálica em sua língua coçava toda vez que lembrava deles.

Harry estava ficando paranoico.

Ele se levantou rapidamente, a Nikon entre seus dedos longos enquanto ele se apressava para sair da frente daquele prédio. Ele nem ao menos sabia o porquê continuava retornando ali mas algo semelhante á sensação que Louis o passava era reconfortante através das paredes de tijolos e os coros harmoniosos que escapavam pelas frestas das paredes e chegavam até seus ouvidos como anjos.

Mas não eram nada comparado à voz de seu anjo.

O Anjo.

A criatura mais doce que já conhecera em sua vida.

- Desculpe. – Harry providenciou em murmurar, sem realmente prestar atenção em suas palavras ou passos ao que esbarrava em alguém, seu corpo chocando com a lateral do corpo da pessoa, que sem se pronunciar, apenas se afastou, tão rápido quanto havia surgido.

Estranho.

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- Cara! Oi!

Niall anunciou a chegada de Harry antes mesmo de ele passar pela abertura da porta e adentar seu dormitório, encontrando Zayn e Liam enrolados no que parecia ser uma bola de edredons e Niall, o próprio, enrolado ao lado deles como uma vela (o quão irônico), os três portando controles sem fio e com olhos vidrados no FIFA que rodava na televisão.

- Ei. – Harry murmurou enquanto repousava sua Nikon em sua escrivaninha e tirava a grossa camada de casacos que vestia, se jogando em sua cama logo em seguida, sozinho enquanto os outros três dividiam a de Liam.

- Como foi com a professora nariguda? – Zayn questionou sem realmente tirar os olhos da bola na tela, Liam abraçando-o por trás e sobrepondo seu controle sobre o do moreno sem o atrapalhar.

Harry suspirou audivelmente enquanto fechava os olhos e afundava na superfície macia do colchão.

- Ela disse que preciso ter um projeto incrível ou ela vai me reprovar.

- Ela pode fazer isso?

- Bem, ela é a professora então acho que sim. – Harry murmurou de volta para Liam, que erguia uma sobrancelha e confusão.

Nenhum deles olharam no rosto de Harry, o que era um alívio pois ele não queria que vissem seus olhos inchados ou seus lábios rubros pelo tanto que os mordia.

- E o que vai fazer, bro? – Niall foi quem perguntou e sua voz soou curiosa mesmo que sua atenção não estivesse em Harry, que deitou de bruços na cama e bufou (era a sexagésima quarta vez no dia. Ou seria a sexagésima quinta? Ele perdera as contas, afinal).

- Preciso encontrar inspiração.

E dando por aquilo mesmo, Harry fechou os olhos mais uma vez, as pálpebras pesando sob seus olhos desidratados e ardidos, seus cílios curvando-se sobre a bochecha pálida e fria pelo vento do lado de fora e causando-lhe cócegas suaves e gentis, o que era bom, um alívio em meio à tanta dor.

- Então saia a procura de inspiração, se esse é o problema.

- Não é tão simples assim, Niall. – Harry ouvia sua própria voz carregada de mal humor e desânimo mas ele não conseguia evitar quando tudo que sentia era pesar.

Os barulhos de euforia que vinham do videogame e eram acompanhados por comentários na voz de um homem faziam a mente de Harry ser mais caótica do que o normal, dando-o vertigens.

- É só fazer como fazia antes, oras. Como conseguia sua inspiração no começo do ano? – o loiro retrucou, a voz não soando irritada nem nada mas sua postura indicando aborrecimento.

Liam e Zayn trocaram um olhar discreto.

- Era diferente, okay? Aquilo não era inspiração.

- E era o que então?

Harry respirou fundo enquanto se remexia na cama para encarar Niall, que ainda mantinha os olhos na porcaria do videogame.

- Eu só—só tirava fotos esteticamente bonitas e prazerosas, aquilo não tinha significado maior, não tinha motivo de existir, não tinha a beleza poética que vem de uma inspiração real, uma inspiração sutil e energizante que—que—

- Que Louis tinha. É isso. – Niall finalmente fez contato visual com Harry, sua voz saindo ácida e fina como gelo de seus lábios, escorregando de sua língua como veneno. Harry fez um barulho misto de engasgo e surpresa. – Você fica reclamando das coisas como se Louis fosse o único jeito de melhorá-las mas mesmo assim, eu só vejo você se lamentando e resmungando pelos cantos. Por que ao invés de choramingar que nem um coitado, não tenta superar, han? Esquece Harry, ele não vai voltar, Louis deu as costas pra você e você continua chamando seu nome. Desiste. Vai ser melhor pra você e pra todos nós.

Houve-se um silêncio pesado, o ar ficando rarefeito enquanto o videogame falava sozinho, Zayn encolhido no peito de Liam, ambos calados. Niall ainda fitava Harry mas os olhos verdes já estavam longe, tão distantes quanto Louis e toda sua dor refletindo no verde apagado, as bolsas embaixo de seus olhos tão profundas quanto os buracos em seu coração.

Harry sentia dor. E ele sabia que as palavras de Niall causaram aquilo, era verdade, afinal. Harry sabia que Niall estava certo mas mesmo assim ele se permitia choramingar e resmungar, sempre reclamando das coisas porque sim, porra, se Louis estivesse lá tudo seria melhor e tudo ficaria mais fácil e mais agradável e sim, ele iria continuar reclamando de tudo porque era a única coisa que mantinha sua mente mais próxima da sanidade, era a única coisa que satisfazia (ou ao menos distraia) seu coração partido.

Ele reclamava e aclamava desesperadamente por Louis porque, quem sabe, se fizer aquilo vezes o suficiente, isso o traga de volta para seus braços.

Harry se levantou e pegando suas chaves, bateu a porta atrás de si, já deixando seu dormitório para trás. Isso acontecia com mais frequência do que gostaria – Niall perdendo a paciência pois estava magoado demais com a falta de consideração de Louis em deixa-lo para trás, após implorar para que o loiro retornasse para o quarto e fazer companhia para si. Isso quebrou o coração de Niall e ele estava lutando contra a dor e reprimindo-a com raiva.

O que era totalmente aceitável.

Harry entendia aquilo.

Mas ele lidava com sua dor de modo diferente. Ou não lidava com ela de modo algum.

Ele caminhava desnorteado pelas ruas da uni, pessoas rindo e conversando passando ao seu lado como se seus mundos fossem maravilhosos – talvez fossem. Harry as invejava.

Ele se pegava imaginando o que Louis estaria fazendo naquele momento, aonde estava e mais importante, como estava. Harry só esperava que, já que ele partiu e caso não fosse voltar, que estivesse feliz (ou qualquer coisa menos triste). Harry não aguentaria saber que Louis estava acanhado e chateado em qualquer lugar, abandonado como um filhotinho de cachorro perdido dos donos e com fome e frio, ansiando por carinho.

Com uma fungada, Harry percebeu que ele acabara de se descrever. Miserável, ele pensou enquanto sentia desgosto crescendo em seu peito.

Sem perceber, ele se viu parando em frente ao carrinho de cachorro-quente de James – estava sem fila e o fez lembrar de quando tinha Louis em seus braços, esquentando-o e protegendo-o do frio congelante daquela noite, quase semelhante à essa, enquanto esperavam atrás do que pareciam dezenas de pessoas, mal imaginando que estariam nos braços uns dos outros mais tarde, seus lábios juntos e seus corações sincronizados...

Só que sem Louis.

Sem a luz. Sem a cor. Sem um motivo.

Somente Harry.

Será que ele podia ser considerado Harry se estivesse sem Louis? Ele acreditava que não, afinal, o menor despertara o seu verdadeiro eu, libertando-o dos reflexos de seu passado e ultrapassando aquela muralha de proteção que levara anos para construir, queda após queda em sua vida.

E Harry caiu mais uma vez – a mais alta de todas, sem sua armadura de ferro para protege-lo. Ela se fora com Louis (e Harry só podia esperar que ela servisse para proteger o menor no lugar de seus braços – o que era, no mínimo, reconfortante).

- Sem o garoto de olhos azuis hoje, Styles? – James sorriu gentil como se não tivesse pressionado uma adaga no peito de Harry, que apenas contorceu seus lábios no que intencionava ser um sorriso.

- Um completo, James. – Harry respondeu, ao invés, ignorando o pesar em seu estômago ao recordar-se dele e Louis comendo o mesmo e fingindo ser fome ao que James começava a preparar seu pedido sem realmente perceber o inconveniente.

Pegando seu celular como sempre fazia quando tinha tempo de sobra e se perdia pensando em Louis, Harry começou a digitar uma mensagem para enviá-lo. Somente quando James o entregou seu cachorro-quente e ele se afastou do carrinho com o sorriso estranho ainda no rosto, doendo suas bochechas formigantes é que ele percebeu que ainda não havia mandado uma foto para Louis.

Okay, aquilo era mentira. Ele não havia percebido apenas naquele momento.

Ele passara o dia pensando no que iria mandar para Louis mas sem ideias, apenas suspirou e tirou uma foto de seu cachorro-quente, a simples legenda que escrevera fazendo seu corpo se arrepiar em esperanças.

Esperanças de que Louis se sinta tocado de alguma forma aonde quer que esteja, com quem estiver e fazendo o que for.

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Lembranças de uma noite sob uma árvore com o céu inteiro brilhando bem em frente ao meu rosto. E o Bob ainda é o melhor minion.

Stan encarou Louis curiosamente enquanto o menor se sentava ereto no sofá e repousava a caixa de pizza que estava em seu colo no chão, seus olhos passeando pela imagem do cachorro-quente recheado de condimentos e sendo segurado por dedos longos e firmes (Louis ignorou a onda de arrepios que percorreu seu corpo ao lembrar do toque daqueles dedos em sua pele – a lembrança era quase dolorosa), o jeans skinny podia ser visto em baixo da embalagem e wow.

Apenas wow.

Aquela noite de filme. A melhor noite que Harry passara na uni, Louis se lembrava daquelas palavras saindo da boca do cacheado como se fossem uma música que ele havia acabado de ouvir sem parar em seus fones. A árvore na qual deitaram embaixo e o edredom que ele havia pego emprestado do grupo da frente, eles se embolaram e Louis suspirou ao lembrar-se do toque de seus dedos nos de Harry.

Ele havia entrelaçado seus dedos no de Harry.

E ele havia o deixado.

Ele engoliu o gosto amargo em sua boca enquanto refletia sobre o resto da frase. Harry estava falando de seus olhos? O céu inteiro brilhando bem em frente ao meu rosto. Sim, Harry estava falando de seus olhos, os mesmo que lacrimejavam naquele mesmo instante, alheios ao olhar de Stan.

Louis mordeu o lábio. Uma lágrima caiu e seu peito se despedaçou em mais mil pedaços, quase diminuindo-se á pó ao que imaginava Harry comendo aquele cachorro-quente com os rapazes, rindo e conversando animadamente ali na frente do carrinho – ele sentia falta de James, ele fizera parte de uma noite incrível da qual ele jamais iria esquecer. Louis ponderou sobre como Harry estaria rodeado de amigos e mesmo assim mandando-o mensagens dolorosamente reconfortantes.

Ele fungou falhamente enquanto fechava os olhos com pesar, lágrimas mais grossas caindo até seus lábios ao que ele apertava o celular contra o peito em desespero. Mas no final, um sorriso triste rasgou seu rosto e ele se pegou sussurrando.

- Não, Kevin é o melhor minion.

E imaginou que em algum lugar naquela uni, Harry havia escutado sua voz e sorrido.

Na verdade, ele esperava que Harry já estivesse sorrindo, sua ausência levemente sendo deixada para lá conforme ele vivia sua vida livre de dores.

"Você pensa que quer desaparecer, mas tudo o que você realmente quer é ser encontrado."

Desconhecido

Ei Ei, só isso mesmo

Até amanhã com o próximo

amo ocês

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