Simply Happens [H.S]

By gabriela231d

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Ela, uma menina ofuscada pelo próprio medo de se mostrar as pessoas. Sendo muito difícil conseguir desifrar... More

2°- capítulo.
3°- capítulo.
4°- capítulo
5° - capítulo
6°- capítulo
7°- capítulo
8°- capítulo
9°- capítulo
10°- capítulo
11°- capítulo.
12°- capítulo
14°- capítulo.
13°- capítulo.
15°- capítulo.
16°- capítulo
17°- capítulo.
18°- capítulo.
19- capítulo.
20°- capítulo.
21°- capítulo.
22°- capítulo.
23°- capítulo.
24°- capítulo.
25°- capítulo.
26°- capítulo.
27°- capítulo.
28°- capítulo.
29°- capítulo.
30°- capítulo.
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37°- capítulo.
38°- capítulo.
39°- capítulo.
40°- capítulo
41°- capítulo.
42°- capítulo.
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45°- capítulo.
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47°- capítulo.
48°- capítulo
49°- capítulo.
50°- capítulo.
51°- capítulo.
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53°- capítulo.
54°- capítulo.
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56°- capítulo.
57°- capítulo.
58°- capítulo.
59°- capítulo.
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66°- capítulo.
67°- capítulo.
68°- capítulo.
69°- capítulo.
70°- capítulo.
71°- capítulo.
72°- capítulo.
73°- capítulo.
74°- capítulo.
75°- capítulo.
76°- capítulo.
77°- capítulo.
78°- capítulo.
79°- capítulo
Fim.
Agradecimentos e recadinhos.
Epílogo.
Wedding And Party ( capítulo bônus)

1°- Capítulo.

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By gabriela231d

Mudar de casa é algo novo pra mim. Sempre morei na mesma casa e no mesmo bairro, cresci e vivi com as mesmas poucas pessoas.

Apenas, minha mãe, Cyndi, minha prima, Mary e meu pai, John.

Moramos em Londres, Inglaterra, mas hoje estamos mudando de casa. Meu pai virou sócio de uma empresa de consultoria, junto com um amigo. Quer dizer, um velho amigo, que eu nunca conheci para ser sincera, mas não tem muita importância agora. Eles abriram há pouco tempo, mas foi tempo suficiente para deixar meu pai animado e esperançoso que dê certo, e sinceramente, eu acredito nele.

Meu pai trabalha muito, quase não para em casa. Sempre em suas reuniões e quando está em casa sua atenção também é dada ao trabalho. Não posso dizer que ele é um pai ausente. Ok, um pouco, mas ele é sempre tão compreensivo, como se soubesse que de um jeito ou outro as coisas podem se resolver. Talvez esse seu jeito apaziguador seja o mais admiro nele. Por isso, e por acreditar na sua ideia, o apoiei completamente.

Aceitei a ideia de mudar de casa de boa. Minha mãe e minha prima também a receberam bem quando meu pai se reuniu conosco e disse o que pensava, perguntou nossas opiniões e como parecia uma ótima coisa, nós concordamos.

A casa fica mais perto da empresa, em um bairro mais calmo e agradável do que o nosso, segundo meu pai. E espero mesmo que não tenhámos problemas por lá.

Mas o que está mesmo me incomodando, é que para nós mudarmos de casa, Mary e eu também vamos ter que mudar de escola.

Eu não sou muito fã de mudanças, principalmente desse modo. Gosto de ficar na minha zona de conforto, gosto de seguir meu ritmo, porque mudar de escola não é nada legal pra mim. Já me acostumei com as pessoas da minha escola atual, já fiz até alguns amigos, algo quase impossível para alguém como eu.

Mais especificamente, duas amigas. Érica Morgan, a baixinha invocada, e Paloma Statham, a louca por Justin Bieber. Sim, Justin Bieber.

Não vou negar que quando descobri depois de... Algumas semanas, fiquei boqueaberta. Ela não parecia gostar dele, e se soubesse que gostava, pensaria duas vezes antes de aceitar sentar na mesa do refeitório da escola, junto com ela.

E claro que há um motivo por trás disso. Uma vez, no primeiro ano do ensino médio, tive que fazer um trabalho em dupla com uma garota chamada, Britney Brooke. A garota mais obcecada por Justin Bieber que já conheci, em toda minha vida. Me lembro de tentar fazer o trabalho enquanto ela contava praticamente a história da vida dele, e dos meus ouvidos doerem pelos gritos estridentes que ela soltava quando me mostrava fotos dele, o que eram muitas. Posso dizer que fiquei traumatizada com isso, e desde então, evito situação parecidas.

Mas Paloma é muito mais civilizada e calma do que Britney, e somente fala dele quando há alguma novidade ou algo assim. Aparentemente, somente ela gosta dele entre Érica, Mary, e eu.

Não é um tipo de música que me atrai, posso dizer.

Enfim, essas eram minhas amigas aqui e não queria mesmo perder a companhia delas, mesmo tendo Mary comigo.

Mary Bradley, a minha prima-irmã- melhor amiga de sempre. Ela tem 17 anos de idade e age como qualquer adolescente bonita, carismática e descolada costuma agir. Nós duas fomos criadas juntas, como irmãs basicamente. Somos inseparáveis. Não tem amor maior do que eu sinto por ela e que ela sente  por mim. É realmente amor de irmãs, melhores amigas, um laço que pretendo nunca perder. É impossível para mim.

Ela mora com nós dês que eu tinha 10 anos de idade, porque.... bem, seus pais sofreram um acidente horrível em que ambos não sobreviveram. Ela não estava junto graças a Deus. Nesse dia, ela tinha vindo dormir na minha casa. Eu lembro como se fosse hoje, o rosto da minha mãe quando ela entrou no quarto, em que nós duas estávamos conversando e se divertindo. Ela olhou para Mary com tanta dor e lamentação, que é difícil me esquecer dessa imagem.

Mesmo sendo um ano mais nova que Mary, eu virei naquele dia, a prima protetora e mais velha, quando pus sua cabeça no meu colo, enquanto ela chorava descontroladamente.

Bem, mas hoje ela está perfeitamente bem. Meus pais deram todo o amor do mundo para ela. Minha mãe também ficou muito sofrida por ser a irmã dela, a única irmã que ela tinha, foi realmente horrível.

Teve que se passar três ano depois para cicatrizar o coração de ambas e o meu também, na verdade eu acho que ainda está cicatrizando. Tia Lydia era como uma segunda mãe para mim. Ela me tratava assim como mamãe trata Mary, como uma filha. Eu senti muito, mesmo sendo pequena. Senti falta dela, e também do tio George, ele era um cara muito divertido. Meu pai e ele se davam tão bem, nos éramos uma família muito unida, ainda somos claro.

Por não ter outra pessoa que pudesse ficar com Mary, minha mãe ficou com a guarda dela. Ela fez questão na verdade. Ela ama Mary tanto quanto me ama, e isso sempre foi ótimo para nossa convivência

- Bella, vai chamar Mary por favor. Nós precisamos ir. - mamãe pediu, perto de onde o carro estava estacionado. Eu assenti e me virei pra entrar novamente na casa, mas assim que fiz, dei de cara com Mary.

Seus cabelos tingidos de cinza esvoaçavam e seus olhos estavam ainda mais azul que o normal.

Talvez eu tenha esquecido de dizer, mas ela é linda, definitivamente linda. E muito destemida, autoconfiante. Ela sempre foi a corajosa, a pessoa que é sem vergonha, no bom sentido, mas na maioria das vezes, no mal também.

Acho que com isso nem preciso dizer quem é mais popular na escola. Ela é definitivamente a garota descolada. Já eu....

Bem eu, eu sou Isabella Jader Cooper. Tenho 16 anos e sou nada mais que a priminha da garota descolada.

Realmente, nada mais que isso.

Minha aparência não é como a de Mary, não chega nem perto para ser sincera. Me sinto bastante comum perto dela.

Por mais que meus pais e Mary me digam quase todos os dias que sou linda e uma garota incrível, eu verdadeiramente não consigo achar o mesmo.

Sou normal e me pergunto se o meu normal é bom.

Meus cabelos são castanhos claros, e elas dizem que são lindos. Ok, também gosto dele, na maioria das vezes. Tirando isso, tenho comuns olhos castanhos claros, e a pele mais pálida que o normal.

Meu corpo, bem, eu diria que ele é razoável. Nem muito magra, nem muito gorda. Apenas razoável. E não pense que isso é bom, porque se fosse, eu não teria os problemas que tenho com ele.

Digamos que não nos damos muito bem.

A minha pessoa sempre foi ofuscada pela linda e maravilhosa pessoa que é Mary. Ela sempre me deu todo apoio, mas não é ela, sei que esse não é o problema, o principal problema. São as pessoas que não me notam, e quando me notam o desinteresse é visível. Tento sempre ignorar o aperto no peito quando me olham de cima a baixo com indiferença.

Teve poucas pessoas que se interessaram em me conhecer, conhecer de verdade. Porque uma das coisas que minha mãe me ensinou, é que você não pode julgar uma pessoa só pela aparência. É aquele velho ditado; Ninguém se lê o livro pela capa. Somos pessoas cheias de segredos, medos, sonhos. Não será na primeira vez que você ver, que irá descobrir tudo isso.

E aí está o lugar da beleza. Porque são poucas pessoas que praticam essa filosofia. Se você não for bonita de cara, as pessoas passarão por você num piscar de olhos, e nem se lembrarão disso.

- E ai, vamos? - Mary pergunta, parando ao meu lado.

- Só estava esperando você. Agora, cadê o John? - minha mãe olha ao redor na rua, suspirando impaciente.

- É impressão minha ou ela está toda ansiosinha pra chegar na casa nova? - Mary sussurra pra mim.

Solto uma risadinha, percebendo o humor na voz de Mary, e balançando a cabeça da sua tentativa de zoar minha mãe. Mary franze o cenho, escolhendo os ombros e empurrando meu ombro. Reviro os olhos.

- Ah.. Aí está você! Vamos logo, John. - mamãe diz assim que meu pai aparece caminhando em nossa direção.

De certo ele devia estar se despedindo do seus amigos daqui. Meu pai é tipo um presidente aqui, todos o conhecem. Isso tem suas vantagens mas também suas desvantagens.

- Já estou aqui, Cyndi. - meu pai murmura, no seu tom submisso a minha mãe.

Mary abafa sua risada com a mão e eu reviro os olhos antes de entrar no banco de trás do carro com ela.

O bairro não ficava muito longe mas nós também não chegaríamos lá em quinze minutos. Felizmente tinha Mary e seu humor negro como distração. Conforme o carro se movimentava, a casa e o bairro onde vivi toda minha infância ficava para trás.

_________________

Obrigada por lerem!❤️
Desculpa qualquer erro

Comentem e votem please!

Olá! Como estão?

Esse capítulo é só para explicar um pouco dos personagens e a vida da Bella, mas durante a fic vocês saberão mais.

Beijinhos ❤️

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