once upon a plug {l.s}

By infactIarry

2.4M 216K 1.2M

Na qual Harry e Louis transam e não se lembram de nada depois, Louis acorda com um plug e Harry tira uma foto... More

avisos
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
11%
12%
13%
14%
15%
16%
17%
18%
19%
21%
22%
23%
24%
25%
26%
27%
28%
29%
30%
31%
32%
33%
34%
35%
36%
37%
38%
39%
40%
41%
42%
43%
44%
estamos de volta!
45%
46%
47%
48%
49%
50%
51%
52%
53%
54%
55%
56%
57%
58%
59%
60%
61%
62%
63%
64%
65%
66%
67%
68%
69%
70%
71%
72%
73%
74%
75%
76%
77%
78%
79%
80%
81%
82%
83%
84%
85%
86%
87%
88%
89%
90%
91%
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
Trailer OUAP!
OUAP is back!
Um Milhão de Pequenas Coisas
trilogia Um Milhão de Pequenas Coisas
capítulo extra final

20%

22.5K 2.7K 3.1K
By infactIarry

olha eu dnv hihi djsoiouj

esse cap ta dorzinha no core mas é necessário

talvez tenha outro hj k

talvez

boa leitura e tentem acompanhar a música okay?

esse cap pode conter spoilers de Grease


Senhorita McGregor ajeitou uma folha em suas mãos, provavelmente as falas, e encarando Louis com receio, começou a pronunciar as falas correspondentes em voz alta.

- Eu voltarei para a Austrália e talvez nunca mais te veja novamente. – claramente recitando as falas da Sandy, senhorita McGregor disse na entonação certa, demonstrando o desespero da personagem apaixonada que está prestes a se separar de seu amor de verão.

Louis subitamente perdeu a visão de tudo, o foco sumiu e um borrão tomou seus olhos, sua mente tão nevoada que por um segundo ele não lembrou de sua fala, o coração batendo tão rápido que o atordoava.

Cambaleando para trás, ele se sentiu flutuando, as mãos tremendo em frente ao corpo e os lábios secando subitamente. Sua dor de cabeça piorara em segundos e apertando os olhos em uma tentativa de enxergar claramente a senhorita McGregor, ele ofegou.

- Senhor Tomlinson?

- Ahn, er... Não... não fale assim, hm, Sandy.

Gaguejando e falando baixo, Louis cuspiu o que ele pensou ser a fala correta. A entonação saiu precária, quase que uma leitura tediosa e a careta de senhorita McGregor deixava isso claro.

Não não não não não

Vamos, Louis, foque! Não pode perder essa chance, vamos, qual é, pensa, pensa!

Louis sentia o desespero tomando conta de si, o nervosismo de um dos momentos mais importantes de sua vida controlando suas ações.

E além do mais, aquela conversa de dois amantes se despedindo despertava lembranças terríveis em sua mente.

- Mas é verdade! Eu acabei de ter o melhor verão da minha vida, e agora eu tenho que partir. Não é justo. – senhorita McGregor cortou os pensamentos de Louis, que por um segundo, quase caiu de joelhos no chão, a fraqueza o atingindo subitamente. A entonação denunciava que ela estava implorando por sua permanência, Louis só tinha que seguir.

Ele não lembrava sua próxima fala.

Procurando em sua mente por qualquer coisa que venha a fazer sentido, que encaixe ali, ele entrou em desespero – se possível, ainda mais. Ele não via a senhorita McGregor mas sentia seu olhar penetrante em si, implorando por concentração e competência.

Ele não estava em condição de dar o que ela queria no momento.

- Er...c-claro—claro que não, não estou, hm, estra-estragando e—e—

- Louis!

Senhorita McGregor se levantou abruptamente da cadeira ao ver que Louis cambaleara para trás e quase caíra. Ele se sentia tonto, fraco e desesperado. Sua vida inteira dependia daquilo e ele estava estragando tudo.

Mas ele não conseguia evitar. A pressão era muita e ele só estava cometendo erros nos últimos dias e... o medo de errar ali o fazia ficar desconcertado.

Ele estava com medo, fraco e com vontade de chorar.

- Tudo bem, eu, hm, eu consigo, mhm, eu consigo, sim. – sussurrando em desespero, Louis balançou afirmativamente a cabeça.

Senhorita McGregor pressionou os lábios em uma linha rígida e assentiu, pura decepção em seu rosto. Se sentando novamente, ela pegou a folha que havia largado e repetiu a última fala.

- Você, hm, errou a fala passada, sim? – Louis arregalou os olhos. Oh não, não pode ser, não pode ser. – Mas tudo bem, vamos tentar de novo, eu vou te ajudar, okay?

- Me desculpa, eu—eu, me desculpa, senhorita McGregor, eu só faço merda e—desculpa, por favor, me da mais uma chance, eu te imploro, eu—nada está dando certo mais e é tudo culpa minha e—e—eu não posso estragar isso, isso não, por favor, me da mais uma chance, a minha carreira depende disso, a minha sanidade mental e—

Louis caiu de joelhos no chão, sentando nos calcanhares e deixando a cabeça cair para frente. Tudo veio à tona de uma vez. Todos os erros. Toda as decepções. Todas as suas fraquezas. Todos os seus medos.

Se ele ainda tivesse algum pingo de dignidade, estaria envergonhado – mas não lhe restava mais nada em sua vida. Ele acabara com a última chance que tinha.

Ele estragara tudo.

De novo.

Chorando de forma inconsequente, ele sentiu mãos em seus ombros, senhorita McGregor o abrigando em seus braços por breves segundos, de forma bem casta e singela – ela era a professora dele afinal, e estava ali para julgá-lo.

- Louis, se quiser, podemos encerrar aqui e—

- Eu não consegui o papel, né? – sua voz estava baixa e triste. A senhorita McGregor hesitou por um instante.

- Temos a música e a dança ainda, se acha que está apto a fazer, pode tent—

- Eu quero fazer. – Louis limpou o rosto com a palma das mãos, nem um pingo de esperança em seus olhos. Ele soluçou uma última vez. – Eu preciso tentar de tudo.

Ele se levantou lentamente, suas pernas tremendo tanto que ele mal podia se manter parado. Seu rosto estava dormente, sua garganta seca e seus olhos ardendo. A senhorita McGregor retornou ao seu lugar e pegou outras folhas.

- Quero que cante... – ela passou os olhos por cada uma das folhas em suas mãos. – "Sandy". Tudo bem?

Louis assentiu minimamente, incapaz de fazer qualquer outra coisa. De um rádio, senhorita McGregor pressionou um botão e os acordes começaram a soar.

Louis perdeu a entrada.

- Desculpa, desculpa... – sussurrando desesperado, ele fez uma careta de choro.

Senhorita McGregor começou de novo.

(Coloquem a música da mídia para tocar, se chama Sandy do Grease - obviamente, e tem no Spotify caso queiram acompanhar por lá também.)

Ele entrou certo dessa vez.

Vamos lá, Louis, você foi péssimo na atuação, você cursa música, seu trabalho é pelo menos cantar bem, qual é.

- Stranded at the drivin', branded a fool, what will they say Monday at school? – ele estava fora de ritmo e sua voz estava trêmula mas pelo menos ele estava cantando. Conforme o ritmo foi aumentando, ele continuou baixo e inseguro. - Sandy, can't you see I'm in misery?

Louis sentiu-se enjoado.

Ele relacionava aquela música com sua situação com Ryan e simplesmente trocando o nome da Sandy pelo dele, era um inferno com melodia para seus ouvidos.

Sentindo sua garganta fechar pelas lágrimas, ele apertou os dedinhos juntos como se tentasse segurar firme sua tristeza até que a música acabe, sua voz saindo tão trêmula que ele mal seguia a batida calma.

- We made a start, now we're apart, there's nothing left for me... – ele fechou os olhos com força, lágrimas caindo rapidamente por suas bochechas. Sem fôlego, ele soluçou baixinho. Senhorita McGregor tentou fazer ele parar de cantar mas ele não a ouviu. – Love has flown, all alone I sit and wonder why yi-yi-yi, oh why you left me, oh Sandy, oh Sandy...

Sandy por Ryan, dava certinho.

Ele não iria desistir. Ele tinha que tentar. Senhorita McGregor só iria fazer ele parar de cantar o puxando pra fora da sala, porque enquanto a batida ainda soasse, ele ainda estaria cantando.

Ele não ligava se estava soando péssimo, se estava fora ou se estava passando vergonha.

Ele precisava tentar.

Mais quebrado do que ele já estava não iria ficar.

Ryan não saía de seus pensamentos e sentindo a dor o inundando com mais força, ele quase caiu de joelhos novamente. sua voz saindo como um pedido de ajuda.

- Baby, someday, when high school is done, somehow, someway, our two worlds will be one... – a dor era palpável em sua voz e se embolando nas letras, ele gaguejou e perdeu a próxima linha. Ryan enevoava seus pensamentos e os soluços tomavam sua garganta.

Ele queria morrer.

- Oh, please say you'll stay, oh, Sandy... – ele cantarolou baixo, totalmente fora do ritmo e sem nexo, gaguejando ora baixo ora alto.

Senhorita McGregor o olhava com pura decepção e pena, sua folha de avaliação já guardada. Ela tentara pedir para ele parar mas Louis se recusava a ouvir.

As próximas estrofes foram cantadas rapidamente, sem ritmo e sem entonação, Louis apertando seu peito com força, uma expressão de pura dor em seu rosto.

- Sandy, my darlin', you hurt me real bad, you know it's true, but, baby, you gotta believe me when I say, I'm helpless without you...

Soluços tomando sua garganta com força, Louis deixou as lágrimas caírem enquanto o ritmo seguia sem sua voz acompanhando. Ele não tinha estruturas para continuar a cantar.

- Oh, Sandy... – ele finalizou fora do tempo e virou de costas, o rosto em pura dor e sofrimento.

- Louis, querido...

- Desculpa desperdiçar o seu tempo. – ele despejou com um último vestígio de fôlego.

Senhorita McGregor nada disse, apenas o encarou com afinco. Ele deixou suas lágrimas caírem até decidirem parar e tremendo em medo e nervosismo, ele se sentia à beiro do colapso, suas mãos tremiam, suas pernas tremiam, seu rosto estava dormente, sua cabeça latejava, sua garganta estava seca e seu peito doía.

Ele queria vomitar.

Mesmo que não tivesse comido nada, ele queria vomitar.

E foi o que teria acontecido se ele tivesse algo no estômago. A ânsia veio tão forte que ele se curvou para frente, a boca aberta e os barulhos de força ecoando no salão.

Apenas baba saiu.

Ele caiu de joelhos e deixou sua cabeça pender, seus olhos despejando os últimos vestígios de esperança que tinha. Seus braços começaram a ser arranhados com força, a energia que ele não tinha sendo usada para arrancar-lhe sangue.

Ele não sentia mais dor.

Sendo embalado por senhorita McGregor, ele percebeu ter chego no fundo do poço.

Era escuro lá.

E frio.

- Louis, vou te levar para a enfermaria.

Ele não relutou, incapaz de fazer qualquer coisa que não fosse chorar e tremer e vomitar.

Ele estragara sua última chance de mudar de vida.

Sua única chance de felicidade.

De mudança de carreira.

De mudança de humor.

De mudança de visão.

De mudança de limites.

Ele não tinha mais nada que valesse a pena.

Nada.

Sua vida não tinha mais propósito.

Ele não tinha mais esperança.

Mais felicidade.

Ele estava perdido no escuro, sem ajuda e sem chão.

Louis Tomlinson estava perdido.

esse cap é curtinho mesmo mas é pra separar acontecimentos okay? próximo cap tá triste tbm mas acreditem, os caps tristes estão acabando aaaaa

vem larry

hj tem mais um eu acho rs djsklsij

amo ocês

mais louist as danny zuko procês

Continue Reading

You'll Also Like

208K 3.9K 27
Coleção de oneshots Larry Stylinson de todos os tipos e para todos os gostos!
153K 1.1K 30
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
24K 2K 32
Louis Tomlinson e Harry Styles são totalmente opostos se tratando das suas personalidades. Enquanto Louis é extremamente educado, pensa em construir...
100K 12K 19
louis é um rico herdeiro que precisa urgentemente de um compromisso falso, harry é um garoto humilde e que necessita juntar dinheiro para ajudar a on...