Agente Morgan 3

By ThaQuake

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Encarar uma traição nunca é fácil... ainda mais quando foi ela que te levou a ser uma ameaça mundial. Natasha... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Nota
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Despedidas
Agente Morgan 4

Capítulo 14

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By ThaQuake

-Tem certeza disso?

-Absoluta, nunca colocaria a vida do meu filho em risco!

-Mais que droga!

-O que está acontecendo?

- Não olhe para os lados! Finja que ainda estamos conversando e me siga.

-Eles vão atirar! O meu filh...

-Não vou deixar que nada aconteça a ele, é uma promessa!

Tales suspira claramente preocupado, e levanta do banco, me ajudando a carregar a criança até o seu carro. Quase que imediatamente os carros que ali estavam deram partida, e os outros, procuraram estar atentos a qualquer movimento do veículo.

-Você vai nos matar! - murmura Tales.

-Vai ficar tudo bem. - Digo, olhando pelo retrovisor.

-Tem certeza disso?

-Não.

-Como não?! Se meu filho morrer por sua culpa eu nunca vou te perdoar!

-Perdoar? Logo você? Sua dívida é grande!

-Você prometeu que não deixaria que nada acontecesse ao James. Cumpra a sua palavra!

Olho mais uma vez pelo retrovisor, alguns homens armados se aproximavam discretamente do carro. Se quisesse manter aquela criança em segurança, teria que agir agora, ou tudo estaria perdido.
Aperto os olhos, tentando enchergar alguma pista que identificasse a qual lado aqueles agentes pertenciam. Viro para trás, e sorrio para o bebê. Posso ter o sequestrado, mas nunca deixaria que algo acontecesse a essa criança, e minha presença nesse carro é um risco para sua saúde.
Abro a porta do carro, e saio com as mãos erguidas atrás da cabeça. Os agentes que ali estavam, apesar de surpresos, se aproximaram com cautela, prontos para me algemar. Pelo canto dos olhos conto o número s agentes com carros, e aqueles que estavam apé. Eu poderia resistir, mas no final, com certeza seria pega. Por isso, a decisão mais sabia foi esperar, até ter a oportunidade perfeita de escapar.
Ajoelho no chão, ainda com as mãos na cabeça, e a última coisa que sinto são dedos frios segurarem minha cabeça enquanto injetavam algo no meu pescoço.

(...)

Abano a cabeça sobre a luz que machucava os meus olhos, tentando espantar aquela sonolência incômoda. Não sei exatamente onde estou, ou o que é essa droga de luz, mas sei que não estou em casa. Franzo a testa, me acostumando com a claridade, e verificando a lateral do meu corpo, minha arma e meu celular ainda estavam lá. Provavelmente a pessoa que me sequestrou já sabe disso.
Apoio às mãos no que parecia ser uma espécie de maca e levanto, lembrando de firmar os pés antes de soltar o peso sobre o chão.
Olho ao redor buscando alguma porta, mas a sala era inteiramente branca, tornando impossível a tarefa de identificar a saída, já que nenhum lugar da parede tinha uma maçaneta. Batuco a extensão branca, em busca de um espaço oco que denúnciasse a localização da porta.
Entretanto, antes que pudesse encontra-lá, dois homens de preto entram na sala, carregando seus fuzis ao lado do corpo, de forma ameaçante.
Permito-me ser arrastada por corredores ainda mais brancos. Aquilo, de certo modo, começou a me lembrar da OSCU. Tudo parecia igual, e a hipótese de ter sido pega pela organização começou a me aterrorizar ainda mais quando notei que o ritmo dos passos dos agentes diminuíram. Após três batidas, de algum modo estranho, eles sabiam que poderiam entrar. Sou posta para dentro do cômodo, sem o mínimo de cuidado possível.
Levanto do chão com rapidez, sentindo uma leve dor no meu braço direito, olho para o local, e somente então me dou conta de que além do sonífero, algo mais foi injetado. Endireito a postura, sobre o olhar superior de Dylan. Noto pelo canto dos olhos, a presença de Alex no local.

-Natasha! A quanto tempo? Se me permite dizer, você está mais bonita. - diz Alex.

-Se me permite dizer, você continua a mesma coisa. E acredite, isso não é bom.

Ele cruza os braços, mas ao contrário do que pensava, manteve uma expressão de satisfação.

-O que estou fazendo aqui?- indago impaciente.

- Uma visita, soube que você estava me procurando! Posso saber o porquê? - questiona Dylan.

-Saudades. - sorrio irônica. -Fui sequestrada, então faço as perguntas.

- Não é bem assim que as coisas funcionam Natasha, mas suponho que você tenha perguntas, então vamos em frente.

Sorrio, e caminho até a mesa, sentando a sua frente enquanto discretamente ligava o gravador do celular.

-Muito bem, você disse que a partir das bombas reiniciaria a sociedade, o que quer dizer com isso?

-Quero dizer que darei a elas uma nova perspectiva, uma nova forma de pensar.

-Controle da mente?

-Não exatamente.

-E porque ainda não iniciou o plano?

-As bombas já fizeram isso. - intervém Alex.

-Como assim?

-Elas separaram aqueles que eram bons, dos que não eram.

- Como selecionaram as pessoa?

Obviamente já sabia a resposta, mas precisava que eles dissessem isso ao gravador. Qualquer detalhe é importante.

-Aqueles com deficiências, velhos e fracos foram eliminados.

-Sem contar o criminosos e rebeldes com dons. - completa Alex.

Suspiro, eles são definitivamente repugnantes.

-E foi por isso que me incriminaram? Era mais fácil, não é? Viram a oportunidade perfeita assim que souberam da minha morte.

Dylan ri acompanhado do filho, de forma exagerada, enquanto me segurava para não mata-los.

-Nós sabiamos desde o início que não estava morta!

Franzo a testa, sem esconder a surpresa.

-Vo...vocês planejaram minha morte?

-Sua quase morte, você quer dizer. Sabíamos onde estava durante todo esse tempo. - diz Alex.

-Nos te prendemos naquele navio até que chegasse a hora da sociedade evoluir.

-Eles me torturaram?! Sabiam disso?! - indago com raiva.

-Não só sabiamos como mandamos que fizessem isso. É como meu pai diz: "o que não te mata, te fortalece".

Fecho os olhos, com a respiração pesada, tentando a todo custo segurar as lágrimas de raiva que teimavam em sair.

-Por que fizeram tudo isso? Vingança? Por que simplesmente não me deixaram morrer? Ou ser presa?! - digo, lembrando quantas vezes desejei morrer.

- Não, de modo algum, nunca foi vingança. Nós precisávamos de você para levar a culpa.

-E por que eu? Qualquer um poderia fazer isso! Acha mesmo que vou acreditar que isso não foi por vingança?!

-Repito novamente, não foi por vingança. Nós a escolhemos por que você é importante e forte o suficiente para fugir da CIA, FBI, OSCU e qualquer outra organização.

-Importante para o que?

-Bom, já respondi todas as suas perguntas, agora é minha vez de falar. Gravou tudo? Acho melhor ter gravado, porque não vou repetir toda essa ladainha de novo.

Continuo intacta, surpresa por ter sido pega.

-Acha mesmo que não percebemos? Nos conhecemos a muito tempo Natasha.

Retiro o celular do bolso, e finaliso a gravação, sobre o olhar atento de Alex.

-Muito bem, obrigada por colaborar. - murmura Alex.

-Estou ouvindo. - digo atenta.

-Quero fazer um acordo. Como sabe, essa nova parte do meu plano será muito mais complicada se as pessoas não fizeram isso por vontade própria. Elas precisam ver o quanto isso será benéfico para a sociedade. Mas para isso, precisam que alguém confiável lhe diga isso. E quem melhor do que uma ex fugitiva que foi condenado injustamente pelo mundo? A partir dessa gravação, você será exonerada, mas só sairá daqui com ela, se me ajudar.

-Quer que te ajude a alienar as pessoas? Posso derrubar os seus agentes a sair com essa gravação. Você sabe disso, que garantia teria de que eu cumpriria o acordo?

Ele sorri, maléfico.

-Se não concordar, serei obrigado a tomar medidas drásticas. Acredite, ainda existem muitas pessoas que precisam ser descartadas. Com a sua ajuda, há uma grande chance delas sobreviverem. Você pode até fugir, mas desta vez, a morte dessas pessoas estarão nas suas mãos.

-Tenho que responder agora?

- Não. -murmura Alex. - Você tem uma semana, e até lá, aproveite a estadia.


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