Agente Morgan 3

By ThaQuake

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Encarar uma traição nunca é fácil... ainda mais quando foi ela que te levou a ser uma ameaça mundial. Natasha... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Nota
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Despedidas
Agente Morgan 4

Capítulo 8

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By ThaQuake

Estaciono em frente ao bar que Diana indicou. Não sabia exatamente o que queria, e o porquê de estar aqui, mas se ela deixou algo ali, certamente seria importante. Olho pela janela do carro, observando o local.
Se Diana alguma vez chegou a frequentar esse lugar, com certeza ela é muito diferente do que pensava. Esse é um dos bairro mais perigosos da cidade, e o bar a minha frente, não parecia ficar atrás. Desço do carro, ouvindo o estalar das botas contra o chão. Ainda usava a mesma roupa, e apesar de estar cansada e precisando de um banho, agradecia mentalmente por usar aqueles calçados. Para muitos, usar saltos pode atrapalhar em alguns momentos, mas para mim, que estou acostumada desde os meus dezesseis anos, esse tipo calçado esta entre os mais confortaveis.
Atravesso a rua, sem me certificar se carro estava realmente fechado, afinal... Ele não é meu. Adentro o bar, olhando para os dois lados e procuro por alguma cara conhecida. O local era escuro, com luzes vermelhas nas paredes, dando um aspecto um pouco assutador ao ambiente.
Assim que entrei, o bar inteiro parou para observar, talvez eles não estivessem abituados com a presença de uma estranha, ainda mais quando ela é conhecida por terrorismo. Mas o modo que alguns deles me encaravam, deixava claro que não era bem vinda ali. Reviro os olhos quando uma dupla de brutamontes se aproxima.

-Esse bar é nosso! - diz.

-Eu sei...

Desvio dos dois e sigo até as bebidas. Não tinha dinheiro, mas como ja sabia que aquilo terminaria em uma boa briga, sair sem pagar seria o de menos. Ouso o fungar e a respiração pesada dos dois atrás de mim, pego o copo de vodca e giro de vagar, encarando cada um enquanto tomava um gole.

-Você é aquela Morgan, não é?

-Natasha, Natasha Morgan.

Ele segura o meu pulso, e força minhas mãos atrás do corpo, me fazendo derrubar o copo no chão e bater com a cabeça no balcão. Ok, supostamente ele tem direito de estar bravo, afinal, para todos, matei milhões.

-Eu tinha família, uma filha de cinco anos!

-Olha aqui grandão, eu não fiz nada! - murmuro, sentindo meu braço doer.

-Você era a super heroína da minha pequena Elis.

-E acha que me machucar vai trazer ela de volta?

-Não, mas posso fazer justiça a todas as famílias que perderam aqueles que amam por sua culpa!!

Bufo frutada, e chuto sua canela, sentindo sua força diminuir e liberar meu braço do seu agarre, para prensa-lo contra a parede mais próxima.

-Só vou dizer uma vez, não fiz aquilo, e estou de volta para provar! Prometo que vou pegar o salafrario que matou tanta gente, mas preciso que confiem em mim!

Ele ri de modo escandaloso, deixando claro que não acreditava nem em metade do que acabara de dizer.
De relance, vejo seu parceiro pegar uma garrafa de cerveja da mesa ao lado, e se aproximar de vagar. Abaixo no instante em que ela é lançada e impulsiono o pé para trás, acertando o estômago do homem, e lançando-o sobre a mesa de madeira. A tábua cede, e quebra ao meio. Antes que pudesse realmente começar uma briga, uma voz alta e áspera grita o meu nome.

-Morgan!

Olho para os lados, franzino a testa assim que encontrei um velho conhecido. O mais estranho era que aquela área não era a dele.

-Osso?

Osso se aproxima, com uma expressão severa, olhando para os dois homens que queriam causar confusão, e apenas um olhar bastou para que a vontade de brigar do rapazes desaparecessem.

-Venha comigo.

Sigo ele por uma porta estreita, até o final do corredor, a um escritório minúsculo que armazenava bebidas, e que provavelmente servia para as negociações de contrabando.

-Você poderia ter sido mais discreta.

Fito o seu rosto, buscando o homem que conheci a alguns anos. Osso estava diferente, ele parecia bravo, amargurado e o...

-Onde está o Cachorro? -Indago, sentindo falta da presença do seu irmão.

-Ele está morto, morreu no dia da bomba. E meu nome agora é Jeff.

-Você também me culpa pela morte dele?

-Diana diz que você não é culpada, mas até que se prove o contrário, você matou meu irmão.

-Ok, e então, por que esta me ajudando?

-Confio em Diana.

-E quanto a Katye?

-Não a vejo á dois anos.

-Como?

-Não sei.

Ele abre um dos armários perto da parede, e retira uma pasta, estendendo sobre a mesa.

-Pronto, agora você pode ir.

Seguro a pasta, e olho mais uma vez no seus olhos antes de me dirigir até a porta. Toco a maçaneta, e olhos pra trás, verificando se ele ainda me olhava, mas sua atenção estava voltada para a mesa.

-Osso, você ainda tem a minha amizade, e vou provar que não sou culpada.

(...)

Ergo a cabeça e analiso o prédio a minha frente pela janela do carro, estava em frente as empresas Pochelli. Daqui podia ver perfeitamente o rau de entrada, onde a recepcionista atendia aos telefonemas enquanto fazia anotações em algumas folhas. É uma empresa situada num meio de uma enorme praça.
Precisava ter uma conversinha com os irmãos Pochelli, e como suas casas provavelmente estavam sendo vigiadas, a empresa era o modo mais fácil de ter acesso aos dois no mesmo tempo.
Nunca soube da existência dessa empresa, e muito menos que Sara era a herdeira, mas pelo visto, todos tinham segredos a esconder. Desço do carro, e atravesso a entrada, sem prestar apresentações a recepcionista, que entretida no trabalho, nem percebeu minha presença.
Subo de escada até o último andar, quanto mais câmeras evitasse, melhor. Mas mesmo desviando, sabia que alguma delas, provavelmente capitou minha visita ao local. A tecnologia que detenho não é o suficiente para invadir o sistema de uma empresa de tamanho porte.
Passo pelo que parecia ser a secretaria de Josh, ouvindo as reclamações da mulher, e ameaças em chamar a segurança, infelizmente o mais seguro foi desmaia-la.
Josh estava sentada atrás da mesa de mármore, e se assustou quando levantou o rosto dos papéis para me fitar.

-O-que faz aqui? Vou chamar a segurança e...

-Eu não faria isso. -digo, apontando a arma em sua direção.

-Veio me matar?

-Por que acha isso? Tenho motivos?

-Acha que tenho medo?

-Quero saber como as bombas foram parar naquele apartamento!

-Não sei de nada.

Reviro os olhos.

-Vocês sempre resistem, e no final, falam a verdade. Por que não são mais rápidos? O que acha? Podemos pular a faze do falatório e ir direto para o que quero saber?

-Se acha que colaborei com o seu ato de terrorismo, esta muito enganada! A polícia já investigou nossa empresa, e estamos limpos!

-Eliminar provas é quase tão fácil quanto implanta-las!

Me aproximo com a arma, sabendo o quanto aquilo o deixava nervoso, e brinco com o cano, passeando por suas costas.

-Josh, já estou sendo procurava por terrorismo, acredite, não tenho nada a perder... já você...

Ele treme, e segura a caneta na mão esquerda, apertando com força o objeto.

-Eles vão me matar...

-Não, não vão. Vou acabar com eles antes disso, só preciso que me diga o que sabe.

Sento de frente para ele, depositando a arma sobre a mesa, com o cano virado em sua direção.

-Tenho pouco tempo Josh... começe a falar logo.

-Não posso. -diz firme.

Apesar do tom, seus olhos diziam o contrário, eles estavam fixos na estante, como se algo ali o impedisse de falar. Levanto de vagar, e me aproximo, em silêncio, continuando a manter um diálogo com ele.
Entre os livros, havia uma flor falsa, pois o miolo claramente era um microfone.

-Acha mesmo que me engana Josh? -questiono, e aponto a arma em sua direção. - Preciso que venha comigo!

Quem quer que estivesse ouvindo, teria que acreditar que ele estava sendo obrigado a me seguir, ou Josh realmente poderia passar por maus bocados.
Ele entende o recado, e deixa a caneta sobre a mesa, caminhando devagar sobre a minha mira. Escondo a arma na lateral do corpo, de forma que continuasse cutucando Josh, mas que não fosse vista pelos funcionários da empresa.
Desta vez, descemos de elevador até o térreo, e seguimos até a saída do prédio. Assim que saímos do local, e caminhamos até o carro de Josh, ouso o som de tiros, gritos estridentes da recepcionista, que se curvava sobre o corpo do seu chefe, tratando de tampar a ferida com as mãos. Tudo foi tão rápido, que por alguns segundos, fiquei aérea, assimilando o que acabara de acontecer. Olho para os lados, buscando a pessoa que atirara, mas a confusão de pessoas que circulavam por ali, correndo apara todos os lados me impossibilitaram de identificar alguém no meio da multidão. Analiso mais uma vez o corpo ensanguentado do irmão de Sara, e abaixo ao seu lado, verificando o pulso, enquanto a mulher, que precionava a ferida, se afastava de mim, com medo do que pudesse acontecer. Ele está morto...
Ouvi o som de sirenes se aproximando, e á duas esquinas acima, pude ver o carro do FBI se aproximando, como eles chegaram tão rápido? A não ser que...
Retiro a jaqueta, e verifico a manga, bem no canto, do lado do botão e escondida na dobradura, estava um rastreador. Mas que droga! Foi tudo uma armação!
Largo a roupa ali mesmo, não sabia se ainda existia mais algum rastreador, e muito menos tinha tempó para verificar cada canto daquela peça. Corro até o carro, retiro minha pasta e apresso os passos para me afastar o mais rápido possível dali.
Nesse momento, provavelmente a quadra deve estar cercada por agentes da OSCU e do FBI. Entro no beco assim que passo pelo primeiro grupo de agentes.
Procuro no meu celular a localização da casa de Sara. Segundo Noah, ambos os irmãos moravam próximos da empresa, e talvez, a casa estivesse inserida no perímetro cercado.
Caminho mais rápido, seguindo as instruções do GPS do celular. O caminho foi bem mais longo por conta dos policiais e agentes que circulavam por ali, a cada segundo, era necessário me esconder atrás de carros, em becos, ou até mesmo torcer para não ser vista.
Invado a casa, arrombado a porta da frente, é local um luxuoso, com móveis que custam o dobro do que vale o meu rin.
Assim que alcanço a sala, mais um tiro é ouvido, mas desta vez a vítima era eu. Olho para a minha perna, aperto a ferida e cambaleio para o lado, apoiando o corpo na pilastra e a sujando de sangue. Suspiro, esperando a dor inicial passar, e olho para trás, Sara apontava a arma para o meio da minha testa, pronta para atirar.

-Você matou ele sua desgraça! -grita.







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