Amar Você (Camila/You G!p)

By jauregay23

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S/n Evans é uma jovem brasileira que acaba de se mudar para Miami devido ao trabalho de seu pai. Em um colégi... More

Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
One-Shot
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capitilo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42

Capitulo 1

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By jauregay23

S/n Evans Point of View

S/N, ACORDA AGORA E VÁ SE ARRUMAR, VOCÊ VAI CHEGAR ATRASADA NO SEU PRIMEIRO DIA DE AULA!- Ouvi minha mãe berrar atrás da porta do meu quarto, eu não quero levantar, aqui está tão bom... — TE DOU 2 MINUTOS PRA LEVANTAR DESSA CAMA, SE ARRUMAR E DESCER, SE ME DESOBEDECER EU ARROMBO ESSA PORTA, TÁ OUVINDO? - Ela diz, sempre tão carinhosa e delicada.

— QUE SACO, JÁ LEVANTEI CACETE - Respondi irritada me levantando e seguindo rumo ao banheiro quando ouço ela dizer.

OLHA COMO FALA COMIGO S/N S/S EVANS, NÃO SOU TUAS AMIGUINHAS NÃO PRA VOCÊ VIM QUERER FALAR COMIGO DESSA MANEIRA, É PRA ESCUTAR E FICAR CALADA! E ANDA LOGO. - Dá um soco na porta e logo tudo fica em silêncio .

Entro no banheiro, tiro minha roupa e vou para o box ligando chuveiro em seguida.

[...]

Desço as escadas ouvindo a risada escândalosa de Normani e reviro os olhos, como essa garota consegue sorrir a essa hora? Eu, sinceramente, não sei. Sigo em direção à cozinha e a gargalhada parece ficar mais alta.

— Bom dia Senhorita Alegria - Se dirige a mim debochada. Ela sabe como fico quando acordo cedo e não perde a oportunidade de implicar. Lhe respondo com um sorriso forçado, sem mostrar os dentes e me sento à mesa aonde está minha família.

— Dormiu bem filha? - Mamãe pergunta cortando o pão a minha frente e me olhando, dando a entender que ela estava perguntando pra mim.

Ok... Essa mulher é estranha. Me acorda parecendo um furacão e agora está toda calminha como se nada tivesse acontecido.

Estou com raiva dela. Ela sabe que não gosto quando me acordam, e ainda mais na gritaria, parece que meu humor piora quando me acordam assim.

— Sim, eu estava dormindo muito bem até você me acordar. - Digo emburrada me servindo de um pouco de suco. Ela revira os olhos e continua sua conversa com Normani que está toda saltitante. Isso já está me irritando.

[...]

— Anda logo S/n, você está atrasando à sua irmã também garota, entra nesse carro logo. - Minha mãe diz dentro do carro impaciente enquanto eu ando lentamente até o carro onde Normani espera atrás me fuzilando com os olhos.

— Pare com isso e apresse o passo, estamos atrasadas sua anta, tudo culpa sua, chegar atrasada no primeiro dia de aula na escola nova não estava nos meus planos. - Minha querida irmã fala cruzando os braços e fazendo uma carranca enorme.

Nós nos mudamos para Miami à três dias atrás, na verdade sempre moramos aqui mas não nesse bairro. Meu pai é médico e trabalhava num dos melhores hospitais dos Estados unidos, mas teve que ser transferido para uma das filiais no Brasil que estava precisando de mais profissionais porque a situação lá estava tensa. Enfim, a filial no Brasil se estabilizou e a cede nos EUA ordenou a transferência dele para retornar.

O problema é: Nós estavámos estudando no Brasil e nos acostumamos com o modo de ensino que é aplicado lá, pra acostumar foi difícil e agora tenho que desacostumar para me acostumar no meu antigo costume. Complicado não é mesmo?

Entrar numa escola nova que você não conhece absolutamente ninguém não é nada bom.

— Não sei pra quê essa ansiedade toda, não enche, Kordei. - Digo entrando no banco do passageiro e colocando o cinto.

— Só estou animada oras. Conhecer novas pessoas, fazer novas amizades... Sei que moravámos aqui, mas não conhemos quase ninguém, e nesse bairro piorou. - Não sei até quanto tempo ela ficou tagalerando sobre isso, só sei que mamãe parou o carro em frente à escola que Normani nem percebeu.

Suspirei fundo e observei a escola pela janela, era daquelas típicas escolas americanas. Nada tão fantástico como as pessoas do Brasil acham.

Mani se despediu da mamãe e desceu do carro me esperando do lado de fora, senti a mulher ao meu lado acariciar minha coxa coberta por uma calça preta rasgada nos joelhos. Me virei e olhei pra ela.

— Vai dar tudo certo meu amor, não se preocupe. - Ela diz me olhando com amor e tentando me passar conforto.

— Você tá viajando mãe, eu não estou preocupada e nem nervosa. Só não queria está aqui, preferia estar dormindo. - Desconverso, ela me olha sabendo bem como sou.

— Sei, eu te conheço, você saiu do meu útero querida. Não vem com essa pose de machona que comigo não cola. - Reviro os olhos.

— Você sabe que eu não me importo com isso, não mais... - Digo desviando o olhar e ajeitando o meu boné. Eu estava toda de preto, ótima roupa para primeiro dia de aula, já estou em luto.

— Certo...Agora vaza que vocês estão mais atrasadas do que não sei o quê. - Me empurra para fora, nos deseja boa sorte e manda um beijo. Realmente... Devemos estar super atrasadas porque não tem uma alma sequer rondando nessa escola.

— Ore pra que deixem a gente entrar. Tudo culpa sua... - Resmunga a rabungenta ao meu lado seguindo pra dentro da escola.

— Tudo culpa sua - Imito sua voz fazendo careta e ela me olha feio depositando um tapa forte no meu braço esquerdo. — Normani! - Grito esfregando o braço que ardia pra cacete. Já estava com um mal humor infernal e pode crer, ele piorou.

Caminhei emburrada ao lado da agressiva à procura da secretária.

Chegando lá pedimos informação e fomos comunicadas de que estávamos mega atrasadas. A inspetora nos disse para irmos para a sala do diretor antes de irmos para a sala de aula. Ela nos guiou até lá e nos desejou boas vindas.

Bato na porta esperando a confirmação e escuto um breve 'entre'. Giro a maçaneta e abro a porta.

— Olá, nós somos as alunas novas. - Digo assim que um homem levanta a cabeça em nossa direção. Ele abre um sorriso amigável.

— Sejam bem-vindas a escola Liberty High School, Senhoritas. Entrem. - Ele diz e adentramos o local. Fecho a porta e caminho em sua direção. —Sentem-se por favor. - Nos sentamos nas cadeiras que há de frente a sua mesa. — É um enorme prazer tê-las conosco. Meu nome é Clay Johnson - Diz o homem de estatura média e cabelos grisalhos.

— Muito obrigado senhor, pela receptividade. - Respondo simpática.

— Não precisa agradecer. Então, alguma dúvida sobre as normas da escola ou a linha de ensino? - Nos olha atencioso.

Eu e Normani trocamos um rápido olhar e ela se pronuncia.

— Nós estamos cientes de tudo, lemos o instrutor do aluno. Mas eu tenho uma dúvida. - Ela diz e ele franziu o cenho, coloca os cotovelos em cima da mesa e apoia seu queixo sobre suas mãos entrelaçadas.

—Pois então, diga.

— No instrutor do aluno diz que uma vez na semana, se deve usar o uniforme certo? - A menina pergunta confusa.

— Sim, é o dia do uniforme. Então é obrigatório que todos usem. O dia da semana é na sexta feira.

— Isso é patético. - Resmungo, olhando para o lado distraída.

— O que disse? - O homem se vira para mim com o cenho franzido. Arregalo levemente os olhos.

— Ah... Eu não disse nada senhor. - Ofereço um sorriso amarelo.

— Mas alguma pergunta senhoritas? - Negamos com a cabeça. — Bom, eu espero que vocês se enturmem e se dêem bem na nossa escola. Nós temos aqui ótimos alunos e creio que vocês vão se sair bem. - Ele diz sorrindo. Se levanta e começa a caminhar pela sala dizendo sobre a história da escola e tudo mais.

Será que ele sabe que estamos atrasadas?

O homem então caminha até sua prateleira de troféus e começa a dizer sobre os jogos inesquecíveis em que eles participaram e foram campeões. Explicando a história de como conseguiram cada troféu.

Normani olha para mim pedindo socorro e eu acabo rindo baixinho.

— Esse aqui nós conseguimos com muito custo, a equipe de Lincoln foi bem resistente mas com muita garra levamos o troféu para casa e....

Pelo amor de Deus, faz alguma coisa! - Normani sussura vendo ele falar incontrolávelmente.

— Senhor? - Chamo por ele que continua a tagarelar. — Diretor Johnson! - Digo um pouco mais alto e ele nos encara.

— Sim? - Questiona com o cenho franzido.

— É... nós estamos atrasadas para a aula... - Coço a nuca um tanto sem graça.

— Ohhh, é verdade, claro. - Sorri amarelo. — Então meninas, eu pediria a vocês para voltarem a secretária para pegarem seus horários e escolherem as matérias mas, esse ano vamos ter um show de talentos, onde cada turma irá apresentar algo, irão trabalhar juntos, e a turma que for mais competente e dedicada, vence. Resumindo: Vocês ficarão em turmas fixas até o show, então, sem aulas separadas. Entenderam bem? - Nos olhando esperando nossa confirmação.

— Hum... Sim, entendi. - Normani diz.

— Aqui está. - Ele entrega um papelzinho para cada uma. Olho e vejo o número de turma.

Nos despedimos dele e saímos de sua sala ouvindo um 'boa sorte'.

Assim que nos colocamos pra fora, caímos na gargalhada.

— Ele é um idiota cara! - Normani comenta rindo demais.

— Era só o que me faltava.- Bato na testa.

Cada uma seguiu seu rumo, não somos da mesma sala pois Normani tem 15 e eu 17. Ela é do 1° Ano e eu 3°.

Chego na sala aonde está escrito exatamente o número da turma que está no papel e bato na porta .

Eu tento me convencer de que não estou mesmo nervosa, mas o meu corpo treme tanto que parece que não consigo controlar meus movimentos. Quando eu entrar todos vão me olhar e eu odeio chamar atenção...

Ouvi uma voz dizendo para adentrar a sala e logo em seguida abri a porta me deparando com a sala cheia e ganhando a atenção de todos para mim. Que ótimo!

— É... Licença, eu posso entrar? - Pergunto parada na porta encarando fixamente a mulher alta a minha frente. Consigo sentir centenas de olhos me encarando e meu corpo inteiro arde.

A mulher me olha levantando uma sobrancelha e parece pensativa.

— Entre. - Diz apenas. Deve ter visto que sou nova, mesmo um pouco nervosa, não deixei transparecer, eu ainda estava um pouco emburrada pelo tapa que levei, por te sido acordada, e ainda por cima acordada aos berros. E também quando costumo passar por esse tipo de situação a qual me sinto desconfortável, acabo levantando uma barreira e meu semblante fica totalmente diferente.

Caminho até sua mesa onde ela está sentada e lhe entrego o papel que me mandaram entregar à ela.

— Hum... Aluna nova. Tudo bem pode se sentar. - Me viro e vou a procura de um lugar para sentar.

Não encaro ninguém, mantenho meu ar de indiferença.

Há quatro fileiras de cadeiras. Avistei uma cadeira vazia na terceira fileira contando da direita para esquerda. O lugar não é tão lá na frente, é no meio, o que eu agredeci.

Caminho até lá e sento depositando minha mochila em cima da mesa, tiro meus materias e abro o caderno na matéria para anotar o que estava escrito no quadro. Não demora muito e escuto a voz da professora.

— É a primeira e última vez que você chega atrasada na minha aula, como é aluna nova, vou deixar passar, se isso se repetir não vou permitir que entre. - Apenas assenti sem muita vontade, virei meu boné pra trás e continuei a escrever. Aí ela vai e começa a falar de novo.

— E tire o boné por favor. - Bufei e retirei o boné deixando em cima da mesa ao lado de meu caderno, será que agora ela vai me deixar copiar em paz?

Eu ouvia cochichos os por todos os lados, e sentia o olhar das pessoas em mim, como eu odeio isso...

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