Legend - O Feiticeiro Azul (...

By Y_Silveira

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Após o desaparecimento da deusa Isth, o único suspeito era o poderoso feiticeiro Luciano Antunes. Para pagar... More

CONCURSOS
EPÍGRAFE
INTRODUÇÃO
PRÓLOGO
PARTE I - O GAROTO AZUL
I - O GATO PRETO
II - A NINFA
III - SONHOS AMARGOS
IV - LEMBRANÇAS
V - A ESTRADA
VI - O GUIA FELINO
VII - O SALTO PARA A MORTE
VIII - O DESPERTAR DO FEITICEIRO
IX - A RECEPÇÃO AMEAÇADORA
X - A SEREIA
XI - MUDANÇA DE PLANOS
XII - A VERDADEIRA HISTÓRIA
XIII - A GRANDE NOTÍCIA
XIV - O GOLPE MORTAL
XV - ARREPENDIMENTO
PARTE II - O RITUAL
XVI - O BEIJO
XVII - A ESTRANHA
XVIII - VERDADES MALDITAS
XIX - ENTRE BRIGAS E INTRIGAS
XXI - UM NOVO PODER
XXII - O GRANDE SEGREDO REVELADO
XXIII - QUEBRA DE PROMESSA
XXIV - A MASMORRA
XXV - DE VOLTA A ERÁGOLIS
XXVI - O DESERTO DRACONIANO
XXVII - RUÍNAS
XXVIII - LAI SEREN
XXIX - O FABULOSO REINO DE ERÁGOLIS
XXX - O CASTELO
XXXI - A INVASÃO
XXXII - A CHAMA INFERNAL
XXXIII - UM ANJO DE ISTH
XXXIV - AZUL
XXXV - O RITUAL
XXXVI - A MISSÃO DE SAMY
PARTE III - A SEREIA
XXXVII - O LUAU
XXXVIII - A BIÓLOGA
XXXIX - A CAÇADA
XL - A NOVA HUMANA
PARTE IV - A LIBERTAÇÃO
XLI - A LIBERTAÇÃO
XLII - O REGRESSO
XLIII - SENTIMENTOS INCOMPREENDIDOS
XLIV - A ESTALAGEM
XLV - SOB O LUAR
XLVI - O BAMBUZAL
XLVII - DE VOLTA À MENGIE
XLVIII - DESTINOS
XLIX - UM DEUS?
XL VIX - O FEITICEIRO OCULTO
AGRADECIMENTOS

XX - O SEQUESTRO DO FEITICEIRO

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By Y_Silveira


Lú suava por baixo daquele elmo de ferro. O seu peitoral não era bem ajustado, e isso causava um tremendo desconforto. Ele achava desnecessário usar uma armadura incompleta, seria mais viável continuar sem proteção alguma, afinal, aquela ferragem só incomodava. Otto ajeitava a sua aljava nas costas, enquanto Lú observava em silêncio e se questionava o porquê de ninguém o ter ensinado a atirar com arco e flecha.

Em um ano de treinando, Lú conseguiu aquele trabalho nas torres de vigilância, embora não se achasse digno. Néfi o avaliou e ficou impressionado com a sua capacidade de voar e projetar escudos, entre outras façanhas mágicas que ainda se desenvolvia. Isso foi meio injusto. Aquele trabalho era remunerado — não recebia grandes fortunas, mas era o suficiente para uma família de três pessoas — e Lú achava que outros garotos precisavam mais do que ele.

Em Luária, apesar de ser uma vila bastante organizada, ainda existia muita pobreza. Muitos garotos que concorreram a vaga de Lú vinham de famílias entregues à extrema miséria. O que ele recebia não era grande coisa, mas era o suficiente para ajudar nas despesas da casa, uma vez que morava com Karlo e sua família, e para ajudar algumas famílias miseráveis. Karlo o incentivava nisso, já que tinha noção da crise financeira que assolava Tandária por causa da guerra. Luária tinha os impostos exageradamente altos e isso causava conflitos.

Lú suspirou ao admirar a vista daquela altura. As águas tranquilas do mar tandariano lhe traziam velhas recordações. Há dois anos, ele se viu derrotado em areias como aquelas que seus olhos fitavam. A sua família e o seu povo tinham desaparecido, mas o seu pai poderia estar vivo por aí. E Lauren, que ainda insistia em levá-lo para Sabatow...

— Lú. — Otto o despertou do seu devaneio.

Lú olhou para ele, ainda entorpecido com aqueles pensamentos aleatórios.

— Você e a minha irmã se gostam, não é mesmo?

Aquilo o pegou de surpresa. Otto o fitava com seus olhos amarelos brilhantes, parecendo um tanto curioso.

— Bem, eu...

— Não fique nervoso — ele sorriu. — Eu vi vocês se abraçando. Só quero que saiba que tem o meu apoio.

Lú não sabia o que dizer, mas não queria contrariar Otto. Por mais que seus sentimentos por Lucy não fossem tão intensos, ela o fazia se sentir bem. Talvez o que lhe impedia de se dedicar profundamente a ela fossem as preocupações que perturbavam a sua mente.

— Será que ela vai ficar bem? — o garoto perguntou, tentando desviar do assunto.

— Eu creio que sim — Otto respondeu pensativo e olhando para o horizonte. O rapaz franziu o cenho ao notar algo anormal. — Tem alguma coisa se aproximando — ele alertou, estreitando os olhos na tentativa de ver melhor.

— Está vindo para cá! — Lú olhava na mesma direção, analisando aquele ponto crescer gradativamente.

— Está vindo pelo ar! — Os dois falaram em uníssono ao se encararem.

Otto preparou uma flecha em seu arco e mirou na coisa que se aproximava rapidamente. Lú esticou seus braços, abrindo bem os dedos, para no momento certo projetar o seu escudo.

— É um drácon! — Lú observou ao notar as asas e os chifres.

— Drácons em Luária?

Otto atirou uma flecha, porém, errou o alvo. A criatura era muito rápida e desviava das setas com agilidade. Otto continuou a atirar flechas uma atrás da outra e mesmo assim não obteve sucesso.

O drácon já estava próximo o suficiente para Lú ter que projetar o seu escudo. Ele pôde notar que era uma fêmea, o seu longo cabelo negro chicoteava no ar e as garras pareciam bastantes afiadas. Ela possuía um punhal em mãos e seus olhos diabólicos miravam no garoto azul.

— Lú, por quanto tempo irá aguentar? — Otto perguntou, enquanto a criatura tentava quebrar a barreira mágica com a lâmina.

— Eu não sei — Lú falou com um pouco de dificuldade. — Eu me esforcei muito para mantê-lo contra a Gabbe mais cedo. Eu acho que não vai durar muito tempo!

Otto estava aflito. Por trás da parede mágica, ele via o demônio atacá-los ferozmente. O punhal deslizava pelo escudo como se tentasse perfurar um grosso bloco de vidro. Embora eles tivessem tendo sucesso naquela artimanha, ele sabia que o jovem feiticeiro não iria suportar por muito tempo. O que ele estava se perguntando naquele momento era o que aquela criatura fazia fora do seu território a ponto de atacá-los.

Lú grunhia. Os golpes repetitivos estavam cada vez mais fortes. Ele rangia os dentes, enquanto os seus dedos esticados começavam a se dobrar involuntariamente. Dentro da barreira, ou melhor, da cúpula que os envolvia, Otto não podia fazer nada, e o pior era que precisavam do momento certo para atacar. Ele preparou uma flecha em seu arco novamente, e mesmo com seus músculos trêmulos não poderia falhar.

O escudo se enfraqueceu e a visão do feiticeiro estava turva diante de tamanho esforço. O último golpe da drácon ocasionou uma rachadura na parede transparente e não ia demorar muito para ela penetrar no campo.

Lú recuou um passo no mesmo momento em que sua proteção mágica desapareceu. A flecha de Otto zumbiu em seguida, porém, a criatura desviou e rapidamente lançou a sua garra afiada no rapaz negro, arrancando o seu elmo com violência e o empurrando contra o chão de pedra. Lú sacou a sua espada no mesmo instante e antes que pudesse notar, a criatura o agarrou pelas costas, segurando por baixo de seus braços.

Otto levantou-se devagar, ainda tonto e sentindo o corte em sua face desferido pelas unhas daquele demônio. Desembainhou a sua lâmina de imediato, mas quando se deu conta, nem Lú e nem a drácon estavam mais lá, viu apenas a espada do garoto jogada no chão.

O rapaz olhou para o horizonte, na direção em que o mar cintilava com a luz do sol matinal, então se virou para além das árvores e viu a criatura se distanciando levando o garoto azul em seus braços.

...

Jober analisava os animais que puxavam enormes carroças cobertas de lona. Eram três, totalmente carregadas com comida, armas e outros equipamentos para serem distribuídos para os três acampamentos ao oeste de Tandária. A carga era tão extensa que era utilizado dois cavalos para cada carroça para dessa forma suportarem o peso naquela viagem longa.

— É... está tudo certo — disse Jober ao checar a carga da última carroça.

Ele estava posicionado próximo ao portão oeste, aguardando ordens de Austin — o comandante naquela missão e líder de Luária — para iniciarem a viagem. O rapaz ruivo observava o seu amigo Nero conversando com alguns guardas perto do portão, quando suspirou, pensativo.

— Olá, Jô!

Gabbe surgiu repentinamente por trás dele, tão silenciosa como uma cobra preparada para um bote.

— Não me assuste dessa forma! — Jober olhou por cima do seu ombro para a garota loura.

Gabbe sorriu cinicamente, percebendo no que o ruivo prestava atenção.

— Então... vocês dois são um casal?

Jober pareceu ficar vermelho e expressou uma feição nervosa antes de se virar para ela.

— O... que está falando? Somos somente amigos. Companheiros de viagens.

— Ah, sei! — Gabbe revirou os olhos ao cruzar os braços, em seguida deu um passo à frente, vislumbrando as cargas extensas. — Parece que vai ser uma longa viagem. — Ela observou. — Nem me fale. Precisamos ir fortemente armados, há saqueadores por toda parte. — Jober suspirou novamente, imitando a sua posição.

— Falando nisso... — Gabbe sorriu, como se precisasse de um favor.— Eu preciso de uma espada nova.

— Vá a um ferreiro, meu bem — ele retrucou. — Existem vários em Luária.

— Ah, claro... — Gabbe revirou os olhos, suspirando.

— Jober! — O grito de Otto soou fraco, porém, desesperador.

Ele vinha correndo pelo campo deserto, da direção do posto que ocupava anteriormente, na Torre Norte. Ele parecia exausto pela corrida extensa e percebia-se que não usava mais o elmo na cabeça e exibia dois arranhões em sua face, que partia do lado esquerdo do rosto próximo ao queixo e subia até o nariz.

— Jober... — ele repetiu ao parar diante dos dois jovens.

— Garoto, você está péssimo! Brigou com um gato, por acaso? — Jober disse, observando os arranhões na face do garoto e notando como estava ofegante. Sem contar que estava encharcado de suor e aparentemente bastante abatido.

— Ele o levou... — o rapaz respondeu com uma voz falha, tentando recuperar o fôlego enquanto falava. — Levou... Lú.

Jober e Gabbe entreolharam-se, franzindo o cenho.

— Não estou entendendo. Quem o levou e para onde?

Otto inspirou profundamente, expelindo uma lufada de ar pela boca. Os seus olhos apresentavam uma vermelhidão, característica de uma visão bastante cansada.

— Um drácon. Apareceu do nada e... — Ele tentava explicar até Gabbe o interromper.

— Está brincando, né? Um drácon em Luária? — Ela sorriu. — Estamos longe do território deles. Não devia beber em serviço.

— Ela está certa. — Jober concordou com a loura.

Aqueles dois olhavam para Otto, desconfiados, como se o rapaz estivesse mentindo sobre aquele incidente. De alguma forma, ele precisaria convencê-los e naquela altura não sabia o que podia ter acontecido com Lú nas mãos do demônio.

— Vocês precisam acreditar em mim! — ele implorou. — Lú está correndo perigo!

— Que se dane aquela merda azul! — Gabbe se exaltou. — Eu adoraria vê-lo em pedaços.

— Bem, Otto. Eu sugiro que procure Karlo. Sinto muito, mas estou de saída, não posso ajudar. — Jober olhou para o rapaz com um pouco de pena.

— Mas... e se...

— Eu acredito que ele possa se virar — Jober continuou a falar, gesticulando com uma das mãos. — Afinal, ele é um feiticeiro e foi bem treinado.

Um homem de cabelo negro e volumoso de aparentemente uns trinta e cinco anos se posicionou atrás de Otto. Ele levava uma espada embainhada e suas vestes eram escuras, trajando também uma capa acompanhada de um capuz. No pescoço, trazia uma corrente dourada com um crucifixo, uma joia de valor sentimental que carregava por anos, uma lembrança de um passado sangrento.

— Desculpe interrompê-los. — ele disse com uma voz grave, enquanto toda a atenção era voltada para si. — Jober, precisamos partir imediatamente. Se posicione.

— Sim, senhor Austin! — Jober respondeu de forma firme e respeitosa ao seu superior.

O homem se distanciou em seguida, indo de encontro a um cavalo negro próximo ao portão, onde dois homens fortes empurravam a pesada abertura de metal negro.

— Bem, chegou a minha hora. Otto, procure por Karlo, certo? — Ele acenou com a mão. — Adeus! Volto daqui a alguns dias!

— Boa viagem! — Gabbe gritou ao ver seu amigo partir montado em um cavalo. — A loura olhou para o rapaz, levantando uma sobrancelha ao perceber o quanto ele a fitava. — Não conte comigo! Ainda tenho pendências com aquele verme. Vê-lo morto é o meu desejo.

Otto fez uma careta chorosa, uma falsa impressão de seu semblante preocupado. Não quis dar ouvidos para a Gabbe, ele sabia que a loura não lhe serviria de nada. Naquele momento ele só precisaria encontrar Karlo. Agora lhe restava saber onde aquele homem poderia estar.

...

— Otto, não me venha com problemas! — Karlo exclamou enquanto dobrava um papel sobre a mesa de carvalho do escritório de Néfi.

O lugar onde ficavam os líderes de Luária, contendo generais e toda a infantaria, localizava-se exatamente no centro da vila. A arquitetura daquele monumento lembrava um castelo, porém, pequeno. Possuía apenas duas torres, onde ficavam os escritórios e a infantaria se agrupava em volta dos muros, que era a parte mais extensa do pequeno castelo, passando por treinamentos árduos.

Luária era uma das vilas — cidades — principais do reino de Tandária. Ela se destacava pelos soldados bem treinados que serviam ao reino. Os líderes do exército eram os governantes de tudo aquilo enquanto não houvesse representantes do reino para a inspeção frequente, embora as visitas tenham se tornado raras após a movimentação da guerra.

— Estamos em reunião, Otto. — Néfi indagou. — Não deveria estar aqui.

Néfi estava sentando em sua cadeira atrás de uma estante com livros antigos. A única luz que iluminava aquele ambiente antigo vinha de uma pequena janela gradeada, com vista para a vila.

— Mas, pai...

— Chega! Caia fora daqui! — Néfi levantou-se com uma expressão monstruosa. — Eu deveria demiti-lo por abandonar o seu posto.

— Vamos com calma, Néfi. — Karlo tentou acalmá-lo, observando o ataque de fúria do homem. — Otto, não se preocupe com Lú. Ele sabe se virar.

— Vocês não entendem? Um drácon apareceu em Luária e o levou embora! Acham isso normal?

— Estamos com problemas mais importantes. Eu não posso proteger Lú como se ele fosse uma criança. Considere isso como um treinamento para ele, certo? — Karlo suspirou, já impaciente.

Otto não queria concordar com aquilo. Ninguém estava do seu lado, e tratavam aquilo como se fosse um acontecimento corriqueiro. O que estava havendo com Karlo? Lú não era como um filho para ele? Apesar do treinamento rígido que era imposto ao garoto azul, ele não imaginava que Karlo lidaria daquela forma com o extremo perigo que Lú se encontrava.

— Agora volte! — Néfi ordenou novamente.

Otto nada disse, deu meia-volta em direção à porta e saiu, batendo-a com força.

...

Lú foi jogado no chão como um saco de areia. O seu corpo saiu rolando pelo terreno em declive dentro de uma caverna. Da luz que entrava pela abertura do ambiente, uma sombra ergueu-se sobre si.

A drácon.

O garoto levantou-se em um salto. Ele se sentia indefeso sem sua espada que havia deixado cair na torre no momento em que foi raptado, e para piorar, o seu poder estava esgotado com o uso do escudo. Ele não sabia como se defender naquele momento.

A drácon segurava o seu punhal na mão direita, enquanto passava uma língua sobre seu lábio superior, como se desejasse devorar o garoto naquele instante. Ela possuía uma argola no septo nasal, e isso o fazia lembrar de Nero. O seu corpo seminu exibia apenas uma tanga de couro e uma faixa que não cobria muito os seus seios. Os chifres pareciam afiados e o seu olhar perverso transmitia desejo de sangue.

— O que você quer comigo? — Lú perguntou, mesmo sabendo que a criatura não iria compreendê-lo.

— Tolo! — ela respondeu com uma voz áspera, para a surpresa do garoto, que deu um passo para trás. — Eu desejo vingança! — ela continuou a falar.

— Vingança? — Lú não conseguia entender aquilo. — Mas, por quê?

— Pela morte de meu pai, há dois anos. — Ela estreitou os olhos. — Feiticeiro... — Ela fechou a cara, deixando sua feição ainda mais diabólica.

Lú arregalou os olhos. Como ela sabia que ele era um feiticeiro?

— Eu sei que não pode morrer facilmente, mas descobri o que pode castigar um feiticeiro eternamente. — Ela deu alguns passos, enquanto Lú continuava se afastando.

Lú não fazia ideia do que ela queria dizer com aquilo, mas não podia voltar a ser o garotinho medroso que um dia foi. Ele precisava dar um jeito de se livrar dela, embora as palavras da drácon o tivesse deixado confuso.

— Então... — Lú se arriscou a perguntar. — O que vai fazer comigo?

— Levá-lo ao bruxo. — Ela sorriu cinicamente.

— O que é esse bruxo? — Lú continuava sem entender aquilo.

Ela avançou em disparada, mirando o seu punhal no peito do garoto azul.

— Um seguidor de Karen!


☽✳☾

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