Let It Be Me • destiel [PT-BR]

princesstyongie

195K 17.5K 33.6K

Castiel é um aluno dedicado e concentrado. Dean é um professor. Quando Castiel é forçado a fazer aulas eleti... Еще

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Agradecimentos

Capítulo 20

6K 486 962
princesstyongie

Nesse capítulo o tempo dá uma acelerada até chegar o natal, as coisas tem que fluir pq depois do ano novo a treta vai começar...
Desculpem qualquer erro e boa leitura! Ah e não esqueçam de votar ♡

...

Mesmo dia

Castiel reclinou-se no sofá, as pernas abertas para acomodar o torso de Dean entre elas. O mais velho estava sentado no chão encostado no sofá com as pernas esticadas. Os dedos de Castiel passeavam em seu cabelo, massageando sua cabeça dolorida lentamente, e fazendo carinho próximo as orelhas de Dean. Ele soltou um lento gemido e inclinou a cabeça para trás para olhar para ele com olhos brilhantes.

"Isso é incrível." Ele murmurou.

Castiel sorriu para ele, seus polegares massageando suas têmporas.

"Se você não se embriagasse, isso não seria necessário." Ele disse calmamente, inclinando-se para pressionar um beijo suave em seus lábios.

Dean soltou um suspiro e seus olhos se fecharam.

"Boa ideia. Nunca me deixe beber de novo." Resmungou, balançando a cabeça e fazendo uma careta no movimento.

O garoto de cabelos escuros riu e continuou massageando sua cabeça.

"Minha mãe quer passar um tempo conosco..." disse ele.

Dean não reagiu como ele pensava, simplesmente abrindo os olhos.

"Sam quer fazer o mesmo." Ele respondeu.

Castiel assentiu, mordendo o lábio. A mão de Dean subiu e deslizou para apanhar a dele, apertando levemente.

"Ei, tudo vai ficar bem." Assegurou, sorrindo calorosamente. "Nós já passamos por algumas coisas difíceis até agora, e nós vamos passar por isso também."

Castiel sorriu de volta, sentindo o calor se espalhando por seu peito enquanto respirava fundo.

"Você está certo." Cas concordou, estendendo a mão sobre a bochecha de Dean.

"Claro que sim." Ele disse com um sorriso, levantando a cabeça e virando-se para ficar de frente para ele, de joelhos.

Castiel colocou ambas as mãos em seu rosto e se inclinou para beijá-lo. Dean beijou seus lábios e se inclinou em seu abraço, suas mãos se deslizaram ao longo de seu torso enquanto ele se empurrava para cima. Cas permitiu-se ser virado e empurrado de volta para o sofá. Dean pairando sobre ele, e acomodando-se entre suas pernas. Seus lábios não se desconectaram, suas línguas lutando pelo domínio enquanto suas mãos exploravam os corpos um do outro. Suas arfadas e gemidos preenchiam o ar quanto seus corpos se juntaram. De repente, a porta se abriu e suas cabeças se viraram para ver Sam entrar.

Ele parou no meio da porta com os olhos arregalados, segurando sacos de compras nas mãos.

"Hey Sammy." Dean disse, sorrindo culpado.

Castiel ruborizou, um vermelha intenso, quando se afastaram um do outro. Sam estava corando também, tentando não olhar para eles até que eles já estavam separados.

"Olá, Sam." Castiel disse calmamente, desviando os olhos dos dois irmãos.

"Hey Castiel." O Winchester mais novo disse, sorrindo polidamente pra ele.

Houve um silêncio constrangedor que encheu a sala enquanto os homens se perguntavam o que dizer.

"O carro dele quebrou, e assim Cas vai ficar aqui até que Bobby o conserte." Dean informou seu irmão.

"Oh." Sam assentiu, olhando entre eles. "Bem, eu trouxe um pouco de comida. Vocês querem comer?"

Ambos concordaram, aliviados por poderem quebrar a tensão com alguma coisa. Sam entrou na cozinha e Dean fez um gesto para que Cas permanecesse na sala, e logo foi atrás do irmão. Castiel ouviu murmúrios baixos, mas os ignorou, pegando o telefone para deixar sua mãe saber onde ele estava. Era um alívio ser capaz de dizer a verdade, especialmente porque ele poderia acompanhá-la com a notícia de que Sam estava lá também, assim ela não iria questioná-lo sobre o que exatamente eles estavam fazendo.

Quando ele recebeu um SMS dizendo simplesmente "divertia-se", ele relaxou um pouco. No entanto, seus ombros imediatamente tencionaram quando Dean e Sam voltaram para a sala carregando salgadinhos e bebidas.

Castiel e Sam tinham latinhas de refrigerante, mas quando ele viu Dean com uma cerveja na mão, ele estreitou os olhos. Quando o mais velho fez menção para abrir a cerveja, Cas estendeu a mão e arrancou automaticamente a garrafa da mão dele sem pensar. Dean parecia chocado, seus olhos se arregalaram enquanto ele olhava para sua bebida confiscada.

"Você me disse para não deixar você beber." Castiel lembrou, dando-lhe uma das latas de refrigerante.

Sam deixou escapar uma risada, encobrindo-a com uma tosse enquanto Dean permanecia silenciosamente boquiaberto.

"Ok, eu não me importo com o que está acontecendo." O irmão mais novo disse, olhando para Castiel com um sorriso no rosto. "Eu já gosto de você."

Castiel sorriu feliz, acenando para ele.

"Eu gosto de você também." Ele respondeu, rindo quando viu Dean ainda parecendo surpreso enquanto abria sua latinha.

"Eu acho que não via você beber refrigerante em anos, Dean." Sam comentou, sorrindo enquanto levava sua própria bebida aos lábios.

"Cale-se, Sam." Ele resmungou, tomando um gole de refrigerante e estremecendo antes de engolir.

Castiel observou sua reação com as sobrancelhas levantadas.

"Seu refrigerante te queimou?" Perguntou com um sorriso sapeca no rosto.

"Não!" Disse Dean, balançando a cabeça com uma carranca no rosto. "Só não gosto... como qualquer coisa."

"Mas não vai te dar uma dor de cabeça." Castiel respondeu, sorrindo para ele enquanto comia um pouco de batatas fritas.

Sam lhe lançou outro sorriso antes de ligar a televisão.

"Ei, há um documentário sobre as vinte e quatro horas que antecederam o assassinato de Kennedy no canal de história." Ele disse, seus olhos se iluminando enquanto falava.

"Bem, eu acho que não." Dean disse, revirando os olhos.

Sam olhou para Dean e ele deu de ombros.

"O que? Eu realmente acho que você é o único nerd aqui que se importa com esse tipo de coisa." Ele disse defensivamente.

Os olhos de Sam foram para Castiel que congelou e olhou fixamente entre eles.

"Eu sempre fui fascinado por história." Ele disse. "O assassinato de Kennedy é um assunto muito interessante."

Sam atirou um olhar triunfante para seu irmão.

"Regra de maioria." Ele disse orgulhosamente antes de mudar para o canal de história.

Dean apertou os olhos para Cas, que lhe deu um olhar de desculpas.

"Eu vou te compensar depois." Murmurou em voz baixa.

"Eu estou contando com um monte de beijos." Dean disparou de volta, suspirando pesadamente quando ele se acomodou novamente no sofá.

Castiel sorriu e se inclinou, beijando sua bochecha levemente.

"Com certeza."

------

"Estou feliz que você e Sam se deram bem." Dean disse, apertando sua mão enquanto eles dirigiam em direção à oficina de Bobby.

"Eu também. Seu irmão é muito gentil e acolhedor." Castiel respondeu, sorrindo para ele, antes de olhar com interesse para o lugar a sua frente.

Ele nunca tinha visto onde Dean trabalhava, então ele estava ansioso para ir lá. Eles saíram e entraram. Castiel sorriu quando todos saudaram Dean, batendo nas costas dele e o provocando. Parecia que ele estava em um ambiente familiar. Eles foram recebidos pelo chefe de Dean assim que eles chegaram na porta do escritório.

"Bobby você se lembra de Cas?" Dean perguntou, gesticulando para ele.

"Sim. E você precisa de um carro novo, garoto." O homem disse, apontando para seu carro que estava estacionado fora da garagem. "Conseguimos consertá-lo, mas tem algumas coisas que você não pode consertar numa lata velha."

"Sim, senhor." Castiel assentiu, sorrindo para ele.

"Estamos trabalhando pra ele conseguir um." Dean disse, sorrindo.

Eles entraram em seu escritório e Castiel deu o dinheiro para pagar o conserto do carro, mas Bobby respondeu que não com um movimento de cabeça.

"Qualquer amigo de Dean é um amigo aqui também. Você não precisa pagar por um trabalho simples." O mais velho recusou.

Castiel olhou para eles surpreso, ele também podia vê-la espelhada no rosto de Dean.

"Obrigado, Sr. Singer." Agradeceu apreciativamente, pegando suas chaves.

Ele se virou para encarar Dean, que permanecia olhando para ele.

"Eu vejo você, Dean." Ele disse, não querendo nada além de beijá-lo para se despedir, mas sabendo que não poderia fazer isso ali.

"Sim, Cas. Vejo você mais tarde." Dean assentiu, sorrindo enquanto o observava sair.

Castiel mordeu o lábio, andando em direção ao carro. Quando sentiu um olhar penetrante nele, parou e virou a cabeça apenas para ver quem o observava. John Winchester estava de pé ao lado de um caminhão velho olhando diretamente para ele. Seu olhar não era crítico ou furioso como tinha sido quando ele o encontrou antes. Era quase curioso. Castiel olhou para ele por um momento antes de se afastar mais uma vez, perguntando-se o que estava acontecendo, enquanto caminhava até seu carro e entrava. Dean e Bobby observaram a interação dos dois em silêncio do escritório.

"A quanto tempo você sabe?" Dean questionou em voz baixa.

"Eu conheço você desde o seu nascimento, seu idiota. Você realmente não acha que eu já sabia disso antes de você? Aquele garoto tem que ser algo especial pra você ir a uma maldita peça de teatro por ele." Bobby respondeu simplesmente, golpeando a parte de trás de sua cabeça levemente antes de se virar.

Dean sorriu ligeiramente, inclinando a cabeça antes de se virar para olhar para o mecânico.

"Ele é uma boa pessoa, Bobby." Ele disse, sentado em uma cadeira em frente a ele.

"Eu não tenho dúvidas. Você não é estúpido o suficiente para permitir que alguém errado entre em sua vida depois do que aconteceu com aquela menina, Braeden." Ele respondeu, vasculhando através de seus papéis.

"Você não vai me dizer que eu estou sendo estúpido ou pra ter cuidado?"

Bobby suspirou e olhou para ele, balançando a cabeça.

"Eu acho que você terá o suficiente disso quando mais pessoas descobrirem. Eu não vou te condenar pelo que sente. Você vai precisar de pessoas ao seu lado." Ele disse.

------

Castiel entrou em casa hesitante, apenas para descobrir que sua família ainda estava reunida na sala de estar assistindo televisão. Ele suspirou e se virou para subir os degraus, mas foi interrompido quando viu sua mãe na entrada da cozinha.

"Gostaria de um pouco de sorvete?" Rebecca perguntou, segurando duas colheres.

Ele olhou para trás antes de acenar com a cabeça, seguindo-a até a cozinha, e se sentaram na ilha com um pote de sorvete de chocolate entre eles. 

"Meu carro quebrou de novo. Dean mandou levá-lo para a oficina onde ele trabalha depois da escola e eles a consertaram tudo de graça." Ele disse, tirando o sorvete do recipiente e colocando uma colherada em sua boca.

"Isso é muito gentil da parte dele." Respondeu sua mãe.

Quando ela percebeu o olhar conflituoso em seus olhos, ela suspirou e estendeu a mão para tocar seu ombro.

"O que está acontecendo, Castiel? Pensei que você estivesse feliz."

Ele olhou para ela e deu de ombros.

"Eu estou. Eu só queria... Eu não sei." Cas suspirou pesadamente. "Eu queria que não tivéssemos que manter isso em segredo."

Rebecca sorriu tristemente, estendendo a mão para acariciar sua bochecha.

"Ele parecia tão feliz em seu local de trabalho. Seu chefe é muito gentil com ele, e ele parece gostar muito das pessoas com quem trabalha. Se ele pudesse trabalhar apenas lá em tempo integral em vez de na escola, nada disso seria um problema. Não teríamos que nos esconder. Tenho dezoito anos, então não há nada de ilegal sobre qualquer coisa que estamos fazendo. Eu sei que se ele fosse qualquer coisa, exceto meu professor, isso não seria errado."

Ela balançou a cabeça, pegando a colher para tomar outra colherada de sorvete.

"Não é que haja algo errado, Castiel.
Levei muito tempo pensando para perceber isso. Como uma mãe, eu vou automaticamente me sentir muito protetora com você, e é por isso que eu reagi da maneira que eu agi. Enquanto eu sentir que não há nada te prejudicando, eu não vou lhe dizer que esta relação é uma má idéia. Seu pai, depois de pensar muito, sentiria o mesmo. Mas nem todos podem ver isso. Eles só vão ver que um professor está namorando um estudante, e que é um relacionamento que muitos pais e outros professores se sentiriam muito desconfortáveis com."

Castiel franziu o cenho para ela.

"Isso não seria de sua conta." Ele argumentou.

"Eles não iriam ver dessa maneira." Rebecca disse tristemente.

Ele ficou calado por um momento, tomando mais algumas colheres de sorvete.

"Talvez se eu conversar com Dean, se eu lhe disser isso que eu estou pensando... Talvez ele vai concordar com..." ele parou, pensando em sua idéia.

"Para quê, Castiel? Para ele sair do emprego? Você não pode realmente lhe pedir para fazer isso. Especialmente porque ele pode precisar dele por razões que você ainda não conhece."

Ele respirou fundo.

"Apenas pense sobre isso. Meu conselho é que você não vá até ele e lhe peça para sair de seu trabalho, e que ele parece gostar tanto, apenas porque você não quer lidar com as consequências de suas escolhas. Você escolheu seguir esse relacionamento, Castiel. Você sabia que manter a calma por enquanto seria parte disso. Se você não pode lidar com isso, então você não deveria ter começado." Rebecca aconselhou, de pé.

Ela se inclinou para frente e beijou sua testa antes de sair da cozinha. Castiel olhou para ela por um momento antes de soltar um suave suspiro, e se virar para cavar no pote de sorvete com a colher mais uma vez.

------

Uma semana antes do Natal

"Eu quero fazer isso!"

"Oh, cala a boca Gabriel, você nem consegue alcançá-lo."

"Talvez devêssemos desenhar palhas."

"Oh, sempre sem graça Cassie."

"Cale a boca Lúcifer, você teve que fazer isso no ano passado."

"Crianças!"

Todos pararam, reunidos ao redor da árvore olhando para os pais com os olhos arregalados. Rebecca e Chuck pareciam estar em um misto entre diversão e frustração.

"Vamos decidir quem coloca a estrela no topo da árvore." Disse Chuck, pegando a grande estrela dourada e entregando a sua esposa. "Quem fez isso no ano passado?"

"Lúcifer." Michael, Anna, Gabriel e Castiel responderam.

O irmão mencionado olhou para os demais afastando-se da árvore.

"E no ano anterior?"

Nenhum deles falou, porque nenhum deles sabia. Eles trocaram olhares e Chuck suspirou, balançando a cabeça.

"Quem foi o vigésimo terceiro presidente, seu vice-presidente e secretário de Estado?" Chuck Perguntou.

Os outros ficaram quietos, olhando para ele com a boca aberta.

"Benjamin Harrison foi o presidente e Levi Morton era seu vice presidente. Dois homens ocupavam o papel de secretário de Estado, James Blaine e John Foster." Castiel respondeu facilmente, recitando os fatos como se eles fossem conhecimento comum.

O resto de sua família estava olhando para ele silenciosamente até que sua irmã falou.

"É por isso que suas perguntas são ridículas! Ele sempre vai saber as respostas!" Exclamou Anna.

Castiel sorriu ligeiramente, encolhendo os ombros enquanto seus pais escondiam o riso atrás das mãos.

"Bem, se você realmente prestasse atenção na aula de história, você saberia." Rebecca disse, batendo em seu braço.

"Me deixe fazer uma pergunta já que eu já estou fora." Lúcifer ofereceu, olhando para Castiel com um brilho de travessura em seus olhos.

Chuck olhou para ele por um momento antes de acenar com a cabeça.

"Tudo bem."

Os olhos de Castiel se arregalaram um pouco e ele se preparou para uma pergunta difícil.

"Quem é o vocalista do AC/DC?"

Ele pensou por um momento antes de um sorriso lento florescer em seu rosto.

"Você ouve isso?" Dean perguntou, sorrindo enquanto fazia movimentos de guitarra e girava em torno da garagem levado pela música alta.

"Como eu poderia não ouvir?" Castiel respondeu, sentando-se no capuz do Impala e rindo dele.

"AC/DC." O mecânico disse, balançando a cabeça e cantando as letras em voz alta.

Cas simplesmente observou como Dean dançava ao redor do lugar, as joias esverdeadas piscando para ele quando seus olhos se encontraram.

"Esta é Hells Bells, uma de suas maiores canções. O vocalista é Brian Johnson, mas a banda foi criada pelos irmãos Young, Angus e Malcolm."

Ele apenas balançou a cabeça em entendimento, deixando escapar uma risada enquanto Dean sorria orgulhosamente e estendeu a para pular para a próxima música.

"Brian Johnson." Castiel respondeu, parecendo orgulhoso de si, enquanto todo mundo parecia chocado.

"Como você..." Gabriel parou, seus olhos largos em surpresa.

Ele deu de ombros casualmente, sorrindo.

"Eu acho que isso é apenas uma daquelas coisas que você sabe."

"Não, não... é uma daquelas coisas que sabemos." Disse Lúcifer, gesticulando para todos menos pra ele. "Você não."

Castiel franziu o cenho pra ele.

"Quem é o baterista do Led Zeppelin?" Miguel perguntou.

A voz de Dean ecoou em sua cabeça e ele sorriu mais.

"John Bonham."

Todos ficaram boquiabertos e ele estendeu a mão para pegar a estrela. Sua mãe a dando de bom grado.

"Eu só vou colocar isso lá em cima." Castiel disse, sorrindo enquanto se voltava para a árvore e se esticava para colocá-la no topo.

"Quando nosso irmãozinho se tornou incrível?" Gabriel sussurrou.

Um barulho de tapa ecoou na sala e os outros riram quando Rebecca abaixou a mão, e ele esfregou a cabeça fazendo uma careta.

-----

"Então nós compramos presentes para minha mãe, seus pais, seus irmãos, Bobby, e nossos amigos." Jo listou enquanto eles andavam pelo shopping carregando as sacolas das várias lojas que haviam entrado.

Ele balançou a cabeça, trocando as sacolas pelos braços.

"Você sabe quem é o único que ainda falta."

O medo e o nervosismo encheram o peito de Castiel e ele virou a cabeça para encará-la.

"Eu não sei o que comprar." Ele disse honestamente.

Ela sorriu ligeiramente, estendendo a mão para agarrar seu braço.

"Eu sei de um lugar."

Jo o arrastou pelo shopping e eles acabaram na livraria, na seção de auto-ajuda.

"Eu não acho que Dean iria ler esses livros." Castiel disse, confuso.

"O livro não é pra ele, é pra você." Ela disse, procurando através de uma seção específica, até que ela tirou o que estava procurando. "Você vai fazer o seu presente com ele."

Ela entregou-lhe o livro e um sorriso lento se formou em seu rosto.

------

"Eu não sei como procurar nada aqui, Sammy." Dean suspirou, olhando ao redor da livraria de usados. "Eu sei que ele gosta de ler, mas... Eu não sou bom em escolher essas coisas."

"Acalme-se, Dean." Seu irmão o exortou. "Do que ele gosta?"

"Coisas de doutor? Ciências? Estudar? Aprender? Beijar? Boque..."

"Isso é o suficiente, Dean!" Sam sibilou, fazendo um careta de desgosto em como ele imaginava que ele iria terminar essa frase.

Dean sorriu, um pouco de sua ansiedade desaparecendo enquanto curtia sua capacidade de incomodar seu irmão. Eles foram até a seção de ciências da livraria e Sam começou a olhar entre as prateleiras enquanto Dean olhava ao redor. Quando seus olhos caíram em algo que lhe chamou atenção, ele estendeu a mão para tocar o livro curiosamente.

"Hey Sammy, isso aqui não é Grey's Anatomy, aquele famoso livro de médicos?" Perguntou.

"Sim." Sam respondeu, endireitando-se e olhando para o livro que ele estava segurando. "Puta merda, Dean. Essa é uma primeira edição."

Sam tirou o livro das mãos do irmão e olhou para ele com olhos arregalados.

"O que isso significa? Foi um dos primeiros a ser vendido ou o quê?"

Sam assentiu com a cabeça.

"Sim, foi um dos primeiros livros impressos antes de terem qualquer edição ou qualquer coisa. É... É incrível."

Dean se animou com essas palavras.

"É incrível o suficiente para dar a Cas?" Ele perguntou.

Sam olhou para ele e sorriu, balançando a cabeça enquanto empurrou o livro de volta em suas mãos.

"Ele vai adorar."

------

Véspera de Natal

"Você e Dean tem algo planejado para o Natal?" Rebecca perguntou.

Eles estavam fazendo o jantar da família juntos, enquanto os demais estavam encarregados de arrumar e decoradar a sala de estar para a comemoração do dia seguinte.

"Eu estou pensando em sair daqui por volta do meio dia. Vou montar seu presente de Natal no apartamento dele enquanto ele está na casa de Jo comemorando com a família. Planejávamos nos encontrar lá por volta das quatro, mas quando ele chegar em casa eu já estarei lá para fazer uma surpresa." Castiel respondeu animado.

Rebecca sorriu para ele.

"O que você vai fazer?"

Castiel sorriu e pegou sua bolsa, puxando um livro para mostrar a ela.

"Jo tem tudo que eu vou precisar e ela vai me encontrar lá com Sam para me dar uma força." Disse ele.

Sua mãe acenou com a cabeça, estendendo a mão para acariciar seu ombro.

"Tenho certeza de que ele vai adorar sua surpresa." Ela assegurou-lhe.

Ele sorriu de volta pra ela, balançando a cabeça enquanto guardava o livro.

------

Dia de Natal

Castiel saiu de seu carro, estremecendo contra a frieza do ar enquanto caminhava com cuidado pelo chão congelado que cobria o estacionamento. Quando finalmente chegou à porta de Dean, ele bateu, e Jo rapidamente abriu o puxando para dentro animada.

"Você trouxe o livro?" Ela perguntou.

Ele assentiu com a cabeça, o tirando de sua bolsa, enquanto tirava o cachecol.

"Belo suéter." Jo comentou, sorrindo antes de arrastá-lo para a cozinha.

"Anna conseguiu ele pra mim. Não está bom?" Castiel perguntou, inclinando a cabeça para o lado.

Sam estava esperando por eles, desfazendo os sacos de compras e os colocando no balcão.

"Você está lindo, eu juro." Ela respondeu, colocando o livro no balcão e abrindo. "Você tem certeza que vai ficar bem fazendo tudo isso sozinho?"

Castiel assentiu, olhando para a pequena cozinha.

"Minha mãe me deu algumas dicas e conselhos, então eu acho que vou ficar bem. Obrigado a ambos por me ajudar." Ele disse apreciativamente, sorrindo para eles.

"Não precisa agradecer, Cas. Sam e eu temos que ir pra minha casa agora. 
Me ligue casso você coloque fogo no apartamento e no edifício." Jo brincou, inclinando-se para beijar sua bochecha.

"Vejo você mais tarde, Castiel." Sam disse, acenando pra ele enquanto os dois saíam.

Ainda era muito cedo quando ele foi deixado sozinho, e o apartamento estava desconfortavelmente silencioso. Para compensar a falta de movimentação, foi até a sala e ajoelhou-se em frente ao aparelho de som ao lado da televisão. Depois de mexer no aparelho durante vários minutos, ele encontrou as músicas de Dean e sorriu, balançando a cabeça enquanto ficava de pé, e voltou para a cozinha para começar a preparar o presente de Dean.

------

Várias horas e um monte de massas feitas depois, o apartamento cheirava divinamente. Castiel puxou suas criações para fora do forno, com cuidado para não se queimar. Ele colocou tudo no armário que ele tinha limpado enquanto estava esperando os presentes assarem. Finalmente, todos estavam prontos e ele acenou com a cabeça triunfante, desligando o forno e olhando para o relógio. Ele tinha trinta minutos até que Dean chegasse em casa, e isso era tempo suficiente para montar o resto de seu presente. Ele correu para a sala de estar e rapidamente começou a trabalhar.

A pequena árvore foi colocada sobre a mesa de café, iluminada por luzes de diferentes cores. Na entrada da cozinha, ele cuidadosamente pendurou um raminho de visco, com um sorriso no rosto. Ele tirou a outra parte do presente de Dean para fora de sua bolsa, colocando a caixa embrulhada debaixo da pequena árvore e inspecionando seu trabalho com um sorriso enquanto apagava as luzes e esperava. Quando ele ouviu o barulho do Impala lá fora, seu coração saltou e ele se posicionou no sofá, olhando para a porta. Dean bateu as botas contra a calçada quando se aproximou da porta, tirando as chaves para destrancá-la. Quando ele entrou, sua careta de frio imediatamente se transformou em choque com a mudança em seu apartamento. Ele o viu sentado no sofá e fechou a porta sem tirar os olhos dele.

"Cas?"

Ele se levantou, torcendo as mãos nervosamente.

"Olá, Dean. Feliz Natal." Castiel disse, sorrindo.

Dean sorriu e tirou o casaco, olhando para a árvore.

"Você fez tudo isso? Quando?" Ele perguntou se aproximando.

"Sam e Jo me deixaram entrar aqui mais cedo."

Dean estendeu a mão para pegar a dele e o puxou para ficar de pé. De repente, ele parou e inalou o ar.

"O que é isso?" Dean perguntou.

Castiel sorriu pra ele, o lavando para a cozinha.

"Seu presente." Ele disse feliz, e ansioso para que ele visse tudo. 

"Mas primeiro…"

Eles pararam na porta e ele apontou para cima. Dean olhou para o visco e sorriu.

"Você é inteligente." Ele disse apreciativamente antes de se inclinar para selar seus lábios.

Os braços de Castiel pousaram ao redor do pescoço de Dean, e ele respondeu ansiosamente o beijando profundamente. Dean agarrou seus quadris e o pressionou contra a lateral da porta. Depois de alguns momentos, eles se afastaram e olharam um para o outro com olhos cintilantes.

"Eu gosto de visco." Dean murmurou, curvando-se para colocar mais um beijo em seus lábios.

"Seu presente." Castiel o lembrou, afastando-se e escorregando dos braços do maior para entrar na cozinha.

Dean parou quando viu os pratos alinhados no balcão.

"Você... você fez isso?"

Castiel assentiu ansiosamente.

"Quatro tortas, todas de sabores diferentes. Cereja, maçã, mirtilo, e pecam." Ele disse orgulhosamente.

Dean parecia ter ganho na loteria, olhando para as cascas douradas das tortas.

"Isto é... incrível." Disse finalmente, virando-se para encará-lo. "Você é incrível."

Castiel permitiu-se ser puxado para seus braços mais uma vez, sorrindo quando seus lábios se encontraram de novo. Dean quebrou qualquer distância entre eles enquanto aprofundava o beijo. Os dedos de Castiel enrolados em seu cabelo, enquanto ele levantava uma das coxas do garoto para ficar em torno de seu quadril, enquanto o pressionava contra o balcão. Quando o ar fez falta e ele se afastou para sorrir para o maior, os olhos de Dean caíram em seu suéter.

"Eu gostei." Ele disse, rastreando o bordado sobre seu peito.

"Obrigado." Cas respondeu, acariciando sua bochecha com uma mão.

Dean olhou para ele e sorriu, seus olhos brilhando felizes.

"Eu trouxe cidra de maçã e chocolate quente. Nós podemos beber enquanto comemos toda a torta que você quiser assistindo Star Wars."

O mecânico sacudiu a cabeça, rindo levemente.

"Você é tão perfeito." Ele disse, enquanto acariciava sua bochecha gentilmente.

Castiel deu de ombros, sorrindo para ele.

"Eu só sei o que você gosta." Ele repondeu do balcão e indo buscar taças para colocar a sidra de maçã.

Dean cortou as tortas, colocando uma fatia de cada em um prato e em seguida levaram a comida para a sala.

"Espere, seu presente." Ele disse, correndo de volta para seu quarto e saindo com um presente bruscamente embrulhado. "Eu sei que o embrulho está horrível, mas..."

Castiel tirou o embrulho dele, e puxou Dean para sentar ao seu lado no sofá.

"Está ótimo, Dean." Disse sincero, e cuidadosamente começou a desembrulhar o presente enquanto o outro o observava de perto.

Quando se livrou de todo o papel, Cas olhou para o livro com os olhos brilhantes e arregalados.

"Dean isso é..." Ele disse balançando a cabeça enquanto olhava para cima. "Isso é maravilhoso. Eu amei."

Dean sorriu orgulhosamente e o seu sorriso logo se transformou em uma risada quando o garoto se atirou em seus braços e o abraçou fortemente. Castiel se afastou e inclinou-se para pegar a segunda parte de seu presente debaixo da pequena árvore.

"Cas você não precisava..."

"Eu não gastei quase nenhum dinheiro com este. Só precisei comprar parte dela. O resto foi Sam que me deu." Sorriu.

Dean olhou para ele antes de abrir o presente. Seus olhos se arregalaram quando ele viu a foto no porta retrato. Seus dedos traçaram os rostos sorridentes.

"Isto é... como você fez isso?" Perguntou.

"Sam me deu a foto e Anna é particularmente boa com esse tipo de coisa. Ela me mostrou como deixar ela maior do que a original de carteira, depois foi só escanear e imprimir em papel fotográfico. Eu comprei o porta retrato em uma lojinha de artesanato." Ele disse.

Dean engoliu com dificuldade o nó que se formou em sua garganta enquanto olhava para a foto dele e de sua mãe quando ele era criança. A moldura era um simples quadro preto, mas ele adorou tudo.

"Ela teria gostado de você." Ele disse calmamente, fitando seus olhos azuis. "Não, ela teria te amado."

Castiel sorriu para ele, inclinando-se para beijá-lo levemente nos lábios, e enxugando a lágrima que caía de um de seus olhos.

"Tenho certeza de que eu também a teria amado. E tenho certeza de que ela estaria orgulhosa de você."

Dean sorriu e acenou com a cabeça, olhando para a mãe antes de colocar o quadro na mesa de centro.

"Vamos assistir o filme, hein?" Sugeriu lavantando-se para ligar a TV e o aparelho de DVD.

Minutos depois, os dois estavam enrolados no sofá comendo torta e bebendo cidra enquanto assistiam o filme, confortáveis ​​nos braços um do outro enquanto a neve caía do lado de fora.

Продолжить чтение

Вам также понравится

69.3K 5.2K 8
"- É. Um homem grande em uma armadura, sem ela você é o quê? - Steve soou irritado. - Gênio, bilionário, playboy, filantropo. - Sorriu sarcástico." S...
O Fim de Tudo Thiago Neiva

Детектив / Триллер

30.1K 2.4K 12
Thomas nunca viveu a vida de fato, sempre fora arrastado pelas circunstâncias ociosas e improváveis. A partir do momento em que se torna o melhor ami...
3.4M 296K 110
Está é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela Harry foi obrigado a se c...
The Pack Isadora

Разное

3.2K 243 29
Uma das loucas da área mais perigosa e bem guardada da Eichen House foge,um amor nasce entre os integrantes do Pack,as decisões as mudanças e a forma...