Tenho duascoisas para vos dizer antes do capitulo:
1° Decidi finalmente o que fazer ao certo com a conta do instagram. Antes dos capítulos irei postar fotos (através das personagens da fic) e essas fotos podem, ou não, aparecer no capitulo mas farão parte do capitulo do dia... em todas as fotos irei meter o numero do capitulo a que as imagens pertencem por isso sigam a conta da fic no Instagram, @do__avesso pois será mesmo importante essa conta para perceberem algumas coisas da historia.
2° Esta semana vou estar muito ocupada, por isso não sei se conseguirei postar novos capítulos... farei o meu melhor, mas se não conseguir já sabem, só pra semana é que atualizo. Sorry...
"I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
'Cause I am a champion and you're gonna hear me roar
Louder, louder than a lion
Cause I am a champion and you're gonna hear me roar
Oh oh oh oh oh oh
You're gonna hear me roar"
Corria ao som da Katy Perry, sentido o meu coração como que seguindo a sintonia da música.
A minha respiração estava irregular e a minha pele suava, já estou a correr faz uma hora. Tenho de ir para casa tomar um banho porque hoje é o grande dia!
Se estou ansiosa? Acordei pior do que estou agora.
Correr faz-me bem, faz com que eu liberte toda a energia que vive a mais no meu corpo, e o melhor disso é ver o dia nascer.
Não é lindo ver o sol a nascer?
Depois da minha quarta volta ao parque, parei, sentando-me um pouco num banco de jardim. Preciso de água agora.
Engasguei-me quando alguém me assustou, ao sentar-se ao meu lado.
Quando o encarei fui recebida com um sorriso incrivelmente bonito e uns olhos verdes brilhantes.
- Desculpa, não te queria assustar. – Ele riu.
A sua voz continuava tão rouca como quando o conheci e a sua simpatia estava intacta. Não me admira nada que ele seja o mais desejado daquela banda.
- Não faz mal, Harry. – Respondi-lhe com um sorriso e desliguei a minha música.
- Por aqui tão cedo? – Ele perguntou, respirando fundo.
Pela sua respiração ofegante, a sua roupa desportiva e a sua pele suada, eu posso dizer que ele anda a fazer o mesmo que eu.
- Ia-te perguntar o mesmo, mas já vi que viemos para o mesmo. – Brinquei.
- É, parece que sim. – Ele riu e eu acabei por o acompanhar. – Vens todos os dias para aqui correr?
- Por acaso, hoje é o meu primeiro dia. – Encarei os seus olhos amigavelmente verdes. – Em New York corria todas as manhãs e desde que cheguei aqui, ainda não tinha dado para o fazer.
- Correr pela manhã é libertador, não é? – Ele encostou as suas costas ao banco, cruzando a sua perna. O seu olhar voava pelo parque cheio de pessoas a se exercitar. – O dia corre-me muito melhor quando o faço.
- Eu entendo-te. – Assegurei-lhe e sorri quando ele me encarou. – Quem diria que teríamos algo em comum. – Brinquei e ambos rimos.
Não me enganei a seu respeito, ele é realmente simpático.
- Poderíamos correr juntos! – Ele fez uma pausa. – Se quiseres, claro.
Não me parece uma má ideia, de todo.
Só há um pequeno se não...
- Depende... Corres sempre sozinho? – Elevei-lhe a minha sobrancelha.
Ele soltou uma gargalhada, um som mesmo encantador por sinal, e encarou-me.
- Se esse sozinho é sinônimo de Louis, podes estar descansada, nem um elefante conseguiria o arrancar da cama para correr. – Ele não perdia o seu sorriso.
Um certo alívio passou por tudo o que possuo.
- Ainda bem. Dar de caras com ele logo pela manhã, seria dose.
- Vocês têm mesmo algum tipo de conflito que eu não consigo entender. – Ele entreolhou-me meio confuso mas sorrindo.
- Não há nada para compreender. – Olhei para o relógio e percebi que estava a ficar tarde. – Desculpa Harry, mas tenho de ir para casa tomar banho. Tenho de estar na radio daqui a duas horas e eu demoro-me a arranjar.
- Eu entendo. – Ele riu. – E será que me podes dar o teu número? Para combinarmos umas corridinhas...
- Claro! – Respondi-lhe entusiasmada.
É sempre bom ter companhia e alguém com quem nos podemos desafiar.
***
- Porra, Cameron! Eu disse-te para estares aqui às nove e meia, já viste que horas são? – Elevei a minha voz quando ele entrou na nossa sala da rádio.
- Dallas, Jess. Já disse que é Dallas. – Ele suspirou enquanto me revirava os olhos.
- Chamo-te como eu quiser! – Encarei-o irritada. – Irei-te chamar Dallas quando me respeitares e levares isto a sério!
- Estás a fazer uma tempestade num copo de água. Eu não estou assim tão atrasado. – Ele sentou-se no sofá, olhando para a tela do seu telemóvel.
- O quê? – Arranquei-lhe o aparelho das mãos, fazendo-o resmungar, mas ao menos consegui a sua atenção. – Já passa do meio-dia, Cameron! Eu estava a contar com a tua ajuda para o meu primeiro programa! Se a tua palavra serve tanto como merda, então para a próxima não me garantas que venhas!
A raiva está a invadir todo o meu corpo, fazendo-me andar de um lado para o outro na sala.
Não é que eu tenha precisado dele, não precisei e o programa correu melhor do que eu imaginei mas a questão aqui é ele e o voto que quero depositar nele.
- Dizes que não és como as pessoas te pintam, como me queres provar isso? – Parei diante dele.
- Eu peço desculpas, ok? Ontem fui sair e adormeci, podes parar de agir como a minha mãe, por favor? – Ele está tão descontraído que enerva.
- Como tua mãe? – Eu gargalhei, cruzando os meus braços. – Olha para a minha cara, tenho cara de quem quer ser mãe de alguém? – Elevei a minha voz.
Ele nada pronunciou, ficou simplesmente com aqueles seus olhos castanhos postos em mim.
Respirei fundo.
- Eu não sou tua mãe, é verdade, mas estava a dar-te uma oportunidade, coisa que pouca gente faz contigo. – Baixei um pouco o meu tom de voz mas ainda soava rígida. – Não voltarei a mentir ao teu pai quando ele perguntar por ti, não vou encobrir as tuas merdas porque estou a ver que estava certa em relação à tua pessoa.
O seu olhar desceu e ele mordeu o seu lábio. Espero sinceramente que ele se esteja a sentir culpado porque não sei o que fazer para o chamar atenção.
Ele não é a porra de uma criança, por isso, que se comporte como um homenzinho.
- Eu sei que estive mal. Desculpa. – Ele falou baixinho e quando os seu olhar subiu até ao meu, eu pude ver que ele estava a ser sincero.
- Chegas sempre atrasado, não posso continuar assim. Eu conto contigo para as cenas e tu simplesmente estás-te nas tintas. – Sentei-me ao seu lado.
- Eu sei que não estou a facilitar as coisas e sei que isto é importante para ti...
- Exato. Hoje encobri-te mas não o voltarei a fazer, Dallas. – Encarei-o mais calma.
- Só mais uma oportunidade. – Ele olhou-me com um sorriso nos lábios.
Aposto que é com este sorriso que ele conquista as miúdas, não as censuro, ele é muito bom nisto.
- Tudo bem. – Sorri-lhe, suspirando. – É a ultima, Dallas.
- Prometo que farei o meu melhor. – Ele parecia firme nas suas palavras.
Espero mesmo que ele leve isto a sério.
- Isso não será o suficiente. – Assegurei-lhe.
- Entendido, generala. – Ele levou a sua mão à sua testa, fingindo sentido.
Ambos soltamos uma gargalhada.
- Tudo bem. Falando do que realmente importa, tratas-te do que te pedi? Em relação ao site?
- Eu? – Ele olhou-me confuso. – Estava à espera que me desses os papeis. Não mos entregaste.
- Não? – Entreolhei-o surpresa.
Como deixei este pormenor me escapar?
- Nop. – Ele negou. – Como pode ver, a chefe também não facilita o meu trabalho. – Ele brincou.
- Olha as piadinhas, menino Cameron. – Brinquei também.
Levantei-me procurando nos papeis espalhados pela minha mesa.
- Dallas! Vá lá, estavas a vir bem, Jess. – Ele implorou.
- Tudo bem, Dallas? – Ri.
Mas logo o meu sorriso caiu, não encontro os papéis.
- Não sei onde eles estão. Se calhar nunca os cheguei a trazer.
- E onde estão?
- Em casa. Espera quinze minutos, vou a casa busca-los. – Informei-o enquanto pegava na minha mala.
- E eu vou ficar aqui? Sozinho? – Ele travou-me.
- Precisas de Baby-sitter? – Provoquei-o sorrindo.
- Não! – Ele respondeu ofendido. – Mas o meu pai pode aparecer, e eu não dormi em casa e também não lhe quero dar justificações.
- Tudo bem. – Suspirei. – Podes vir comigo.
Ele esboçou um sorriso vitorioso e seguiu-me.
- O teu carro é mesmo de menina. – Ele gozou quando parei o carro à porta do meu prédio.
- Para a próxima o menino vem a pé, ou não! Melhor! Fica a falar com o seu paizinho que aposto que o quer felicitar pelo seu empenho e confiança. – Ironizei.
- Autch, essa doeu McVey. – Ele brincou.
- Se fosse no meio das pernas doía mais. – Provoquei-o rindo.
Ele baixou o seu olhar e as suas mãos caíram sobre as suas calças de ganga claras, tapando a zona dos seus órgãos genitais.
- Não serias capaz. – Ele encarou-me.
Eu soltei uma gargalhada e saí do carro.
- Espera! Eu vou contigo. – Ele saiu do carro, seguindo-me novamente.
- Começo achar que tu gostas é de ser a espécie de um cãozinho atrás de mim. – Provoquei-o.
- Ao menos, as vistas são boas. – Ele riu e eu virei-me para trás, fazendo um olhar ameaçador.
- Pronto, desculpa. – Ele elevou as suas mãos em sinal de redenção. – Agora, não tenho culpa que essas calças salientem o teu rabo. – Riu.
- Sabes o que irá salientar a tua cara? – Elevei a minha mão no ar.
- Pronto, pronto. Desisti. – Riu.
Subi as escadas até ao segundo andar, fazendo questão de que ele as subisse ao meu lado.
Quando cheguei à minha porta, fui recebida com uma música aos altos berros.
- Vives aqui? – O Dallas entreolhou-me confuso.
- A Ella deve estar em casa. – Dei de ombros levando as chaves à fechadura.
- Não moras sozinha? – Questionou-me.
- Não, moro com uma das minhas melhores amigas. – Respondi-lhe, abrindo a porta.
E ali estava ela, na cozinha, a dançar de pijama de verão, porque esta casa é realmente um forno.
- Oi? Ella! – Chamei a sua atenção quando baixei o som da aparelhagem.
Ela virou-se, ficando simplesmente sem reação.
O seu olhar voou do meu e parou no do Dallas, continuando imóvel.
- O-olá. – Ela gaguejou.
O seu rosto estava a ficar, como diz a expressão, mais vermelho do que um tomate.
Aposto que é por estar nestes preparos em frente ao Dallas. A Ella sempre foi uma rapariga muito resguardada e envergonhada.
Pelo menos, espero que o que ela tem com o Connor melhore esse aspeto nela.
- Desculpa, eu esqueci-me de uns papéis. – Justifiquei-me, acabando com a falta de diálogo naquele espaço.
- Tudo bem. – Ela encarou-me, não se movendo uma vez mais.
- Já venho. – Falei para o Dallas mas ele parecia estar focado na Ella, não me dando qualquer resposta.
Fogo, este gajo é mesmo um caça ratas. Chega a ser triste.
Não posso perder tempo, então fui até ao quarto deixando aqueles dois para trás.
Quando voltei o Dallas continuava encostado às costas do sofá e a Ella ao lado na ilha que temos na cozinha. Ambos imoveis e entreolhando-se.
Mas que raio se passa aqui?
Fui até ao Dallas e agarrei-o pelo braço, puxando-o.
- Ei Jess! – Ele queixou-se.
- Até logo, Ella. – Olhei-a por uns segundos antes de sair de casa.
Desta vez ele desceu as escadas à minha frente.
- Precisavas de me tirar dali daquela maneira? Nem me despedi da tua amiga. – Ele resmungou.
- Eu vi bem como a olhavas, se ela fosse chocolate já lhe tinhas dado uma trinca. – Ironizei, abrindo o carro.
- Eu gosto de chocolate... – Ele brincou e entrou no carro.
- Mas ela não é pro teu dente. – Encarei-o seriamente.
- Isso, só ela pode dizer. – Ripostou.
- Não te vais meter com a Ella, Dallas. Livra-te de te aproximar de alguma das minhas amigas! – Avisei-o, metendo o carro em andamento.
- Não olhei para todas as tuas amigas, estamos só a falar de uma. – Desafiou-me.
- A Ella é boa demais para ti. – Assegurei-lhe. – Ela é diferente, é uma miúda especial e merece alguém que goste dela, não um gajo que a quer somente comer.
- Pelo que me tomas? – Ele falou ofendido.
- Cameron, por favor. – Encarei-o por uns segundos e voltei a olhar para a estrada. – Não queres que eu responda a isso.
Ele ficou calado.
Não o quero ofender mas ele sabe bem a vida que leva e eu sei que a Ella nunca se interessaria por uma pessoa como ele.
- Aproximaste dela e és um homem morto. Não a vais magoar. – Ameacei-o.
- Tu fazes muitos ultimatos para o meu gosto. – Ele suspirou, olhando pela janela.
- É para ver se acordas para a vida. Não sou tua mãe, mas estou a ver que preciso de agir como se fosse a madrasta má.
Ele soltou um pequeno riso e eu ri também, aliviando o nosso ar.
***
Quem diria que conseguíamos trabalhar duas horas seguidas e de maneira tão produtiva. O Dallas não é preguiçoso e parece ser bom no que faz, mas noto uma falta de confiança nele mesmo.
Talvez por ninguém confiar nele, ele deixou de ser capaz de ver as suas próprias qualidades.
- Podemos fazer uma pausa? – Ele pediu. – Preciso de um café.
Bem, ele merece esta pausa. Merecemos.
- Só com uma condição. – Eu brinquei e ele levantou a sua sobrancelha. – Tens de trazer um para mim também.
- Isso é exploração. – Riu enquanto se levantava da cadeira.
- Cala-te que hoje estás-me a dever várias. – Provoquei.
- Está certo. – Ele riu e saiu porta fora.
Aproveitei para pegar no meu telemóvel e entrar no instagram. Hoje postei uma foto, sobre o meu primeiro dia nesta rádio, e ainda não vi o feedback.
Muitos dos meus amigos deram-me os parabéns e desejaram-me boa sorte, inclusive a Lottie e a Lou a quem devo uma saída. Não me posso esquecer disso.
Bem, não só amigos me desejaram boa sorte. Um comentário surpreendeu-me, "Espero que este seja o início de tudo o que desejas. Boa sorte, boneca."
Não sei se me sinta enfurecida por ele me ter chamado boneca, uma vez mais, ou se leve isto como a sua boa ação do dia. A minha mente confusa não me deixa chegar a uma resolução.
Não respondi, em vez disso, entrei na sua conta e abri a ultima foto que ele tivera postado. Ele estava acompanhado por uma rapariga e eu acho que é a tal Eleanor, a miúda com quem em namora.
"É a simplicidade que me conquista. A doçura, sentido de humor e o seu sorriso lindo, fazem de mim um homem feliz. Ela dá luz à minha vida." Li a legenda da foto e quase vomitei.
O que ela é? Uma lâmpada? Porque isso sim, dá luz!
O Dallas entrou na sala e logo me cheirou a café.
- Toma. – Ele pousou o copo de plástico à minha frente, oferecendo-me um sorriso.
- Obrigada. – Tentei sorrir mas não consegui.
Que raio se passa comigo?
- Está tudo bem? – Perguntou, sentando-se à minha frente.
- Sim. – Continuei a olhar para aquela fotografia enquanto mexia o meu café.
Tudo bem que ela é bonita, mas o que tem de tão especial para ser tão idolatrada?
- Hum... Sobre os teus amigos, eu posso ser amigo deles, certo? – A voz do Dallas soou baixa.
Levantei o meu olhar para ele, surpreendida.
- Claro. – Respondi-lhe e voltei a encarar a tela do meu telemóvel.
- Então o que me podes dizer sobre a Ella?
Ele parece feliz ao seu lado. Nunca o vi a sorrir desta maneira quando nos encontramos.
Talvez porque ele é um idiota, Jess!
- Não há muito a dizer. Ela é italiana, nasceu lá mas como a mãe é de cá vieram viver para aqui quando ela era pequena. Mas o pai é igualmente italiano.
- A cara dela não me é desconhecida.
- Talvez frequentem os meus lugares, ou então é por causa dos pais. A mãe é uma fotógrafa conhecida e o pai é um pediatra muito influente na área.
Não sei porque não consigo parar de olhar para esta fotografia e isto está a irritar-me profundamente.
- O que ela faz?
- Entrou este ano para a universidade de fisioterapia...
- Então ela é mais nova do que tu? – Interrompeu-me.
- E do que tu. Ela faz os dezanove daqui a dois meses.
- Pensei que ela fosse mais velha...
Doce, então ela é doce.
Quem diria que ele gosta de coisas doces. Ele que é tão amargo e idiota.
Porra, que se passa comigo?
- Eu já venho! – Informei-o, levantando-me e saindo da sala.
Fui até à casa de banho e passei a as minhas mãos molhadas pelo meu rosto. Não posso estragar a maquilhagem.
Odeio estas fazes do mês, não consigo explicar os meus atos.
Ocorreu-me somente uma pessoa, preciso de ouvir a sua voz.
Levei o meu telemóvel à minha orelha e estava quase a desistir quando ele atendeu.
- Olá, amor. – A sua voz rouca acalmou o meu corpo, fazendo-me sorrir.
- Olá, meu puto. Estavas ocupado?
- Estava numa reunião, mas posso falar por dois minutos. – Aposto que ele está a sorrir também.
- Vou ser rápida então, amor. Podemos estar juntos hoje? Talvez dormir agarradinhos? – Sugeri.
- Claro que sim, amor. – Suspirei de alívio, preciso mesmo do seu carinho. – Mas tenho trabalho, vou estar um pouco ocupado.
- Se não queres estar comigo podes dizer. – Aquelas palavras saíram tão rápidas como rudes.
Que raio se passa comigo?
- Ouviste o que eu disse? – A sua voz soou firme do outro lado. – Eu disse que sim mas tenho trabalho, tenho uns telefonemas e uns contratos para ver porque o Joe está fora e pediu-me ajuda.
- Tudo bem. – Respondi secamente. – Vemo-nos amanhã.
- Ei Jess? Deixa de ser assim! Estou só a tentar dizer que teremos de estar juntos em minha casa, nada mais.
- Oh... Desculpa. – Falei baixinho, sentindo-me uma otária.
- Estás naquela fase do mês? – Ele perguntou com uma certa diversão na sua voz.
- Talvez. – Suspirei.
- Logo vi. – Ele riu e eu revirei os meus olhos. – Vou buscar chocolates antes de ir para casa então.
Ele conhece-me tão bem! Por isso é que eu o amo, não precisamos de muitas palavras para saber do que o outro precisa.
E agora, eu preciso de estar junto dele.
- Em tua casa, então? – Perguntei mais calma.
- Sim, amor. Mas não estarei sozinho.
- Eu sei que vives com aqueles três cromos. – Suspirei, dizendo o óbvio.
- Falo do Jesse, ele está lá em casa. – Falou rindo e eu senti um entusiasmo a correr em mim.
- Tenho tantas saudades dele!
O Jesse é o cão do Brad, eu adoro aquele animal como se fosse meu.
- Acho que serei trocado. – Ele brincou.
- Sabes que sim. – Ri.
- Ok, ok. – Gargalhou. – Tenho de ir amor.
- Vai lá. Até logo, amor.
- Amo-te. – A sua voz é tão doce e reconfortante.
- Amo-te. Respondi com um sorriso nos lábios.
Ele é mesmo uma pessoa muito especial e o único que vê todos os meus defeitos e ama-me com todos eles.
E aqui está novo capitulo e é grandinho uhuh
O QUE ACHARAM?? Vamos por partes, o que acham desta aproximidade da Jess e do Harry? O que acham do Dallas e de como a Jess o trata? O que acharam do comentário do Louis e depois como a Jess reagiu à foto dele?? Prontas para mais momentos Jess-Brad??
QUERO SABER TUDO TUDO!!!
COMENTEM E VOTEM, é realmente muito importante babes!!!
Jeijinhos