Dia 18 de Dezembro de 2016
— Tae? Tae, estás acordado? – sussurro em seu ouvido enquanto o vejo a abri-los lentamente. Assim que os abre por completo salta ligeiramente com o susto da minha presença – está tudo bem hyung, sou eu! – beijo a sua testa e afago o seu cabelo o que o tranquiliza.
— Jung-kook o-o que fazes aqui? – pergunta ainda assustado e sonolento. Suas pálpebras estão pesadas e este combate para não as fechar.
— Eu dormi aqui a noite, lembras-te? – deito-me ao seu lado no colchão onde havia dormido a noite toda abraçada a Kim Taehyung. Olho para os seus olhos que agora me fitam totalmente. Rio com a sua ação. – pareces um bebé a dormir, tentei controlar-me para não te encher de beijos! – Taehyung agora encara-me da mesma maneira que eu o havia encarado há 3 segundos atrás, mas com um sorriso ainda mais brilhate e quadrado. Ouço-o gargalhar. – bem; não me consigo controlar mais! – encho o mais velho de beijos puros e repletos de amor, por todo o seu corpo enquanto lhe faço cócegas na barriga. Taehyung responde com gargalhadas fortes e altas.
— Jungkook – aproveita o silêncio se faz por pouco tempo. A minha mão está sobre a sua barriga e a minha cabeça escondida entre o seu ombro – porque é que me acordaste a estas horas, quando podíamos estar a dormir mais um bocadinho? – esfrega a sua mão livre em seu olho enquanto a outra repousava na parte de trás do meu pescoço.
— No próximo sábado é a noite de natal! Eu vou sempre no dia de hoje comprar prendas para as pessoas mais importantes: a minha mãe, o meu pai, e este ano... para ti – sinto as minhas maças do rosto corarem
— Eu sou importante para ti? – sorri
— Mais que ontem e menos que amanhã.... – sussurro e de seguida selo os nossos lábios
— Jung-kook eu-eu – pausa assustando-se – não posso comprar-te nada, eu não tenho dinheiro – admite ainda receoso do que acaba de dizer
— Taehyung – consolo-o abraçando-o profundamente – tu não precisas de me comprar nada! – o rapaz está agora perplexo e estático. O único som que ouço sair de si é o seu coraçãozinho a bater rapidamente como se fosse sair de seu peito – há alguém que queiras comprar um presente?
— Sim-sim
— Então eu dou-te dinheiro – ao contrário do que eu acreditava o seu coração bate agora ainda mais rápido – é natal, ninguém leva a mal – o seu sorriso rasga-se
— Eu não quero muito; na verdade eu nem quero mas...eu preciso – explica-se – uma pequena quantia basta – selo os nossos lábios e corro até a minha carteira de onde retiro 300 reais, a minha mesada inteira. O rapaz encara a quantidade de dinheiro com brilho nos olhos, e, demora até a agarrar. – obrigada Jungkookie – sussurra depois de um longo período de tempo
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Havíamos chegado a um centro comercial e eu sabia exactamente aquilo que iria comprar para Taehyung. Sabia o custo também mas quando se tem os pais médicos, um pequeno sacrifício de vez em quando não custa muito.
Os olhos de Taehyung brilhavam imenso, ao que parecia os seus pés não pisavam um local como este há imenso tempo e, se era comum, ele não tinha a quantidade de dinheiro que tem hoje na carteira. O medo de perguntar perguntas destas para Tae era tão desconfortável que nunca as trazia à tona. A casa de Taehyung mostrava exactamente que ele era um rapaz modesto. Eu como filho de um médico nunca deixaria que ele passasse um natal sem um presente debaixo da árvore de natal e, muito menos sem a oportunidade de retribuir a quem quer que fosse especial para ele.
— Aqui, no café central às 16:30, certo?
— Certo – ele acenou com a cabeça afirmativamente
Fomos cada um para seu lado e eu dirigi-me para o tipo de lojas que pretendia. A variedade era enorme mas eu fazia questão de comprar a melhor. O preço era mais alto do que o esperado. De relance avistei a prenda perfeita. Conseguia imaginar a cara de felicidade de Taehyung ao vê-la e, consequentemente, o meu sorriso a ir de encontro com as minhas orelhas.
O presente de Taehyung havia demorado cerca de 1 hora a ser escolhido e comprado. O tempo esgotava-se visto que havíamos combinado encontrarmo-nos a daqui a aproximadamente 30 minutos juntos do café central. Corri em busca de camisolas com tema natalício, para os meus pais, por todas as lojas, demorando apenas 1:10 horas a comprar as prendas todas. Dei uma de dashi run run run até ao café central chegando 15 minutos adiantado. Deveria aproveita-los para me candidatar para os jogos olímpicos mas a concorrência era fraca !
Taehyung ainda não se encontrava no local marcado pelo que me lembrei que deveria comprar um saco mais bonito para ele ou até mesmo embrulhar esta caixa feia. Eu não queria dar nas vistas sobre a prenda que lhe havia comprado! Ainda tinha 15 minutos por isso corri por todas as lojas estranhando não ver Tae em nenhuma delas. Provavelmente já deveria estar no lugar marcado à minha espera.
Decidi ligar-lhe para avisar que chegaria atrasado mas depois de 3 chamadas não atendidas desisti.
Encontrei uma loja que fazia embrulhos e decidi entrar.
— Boa Tarde, pode embrulhar esta caixa por favor? – pergunto à mulher que se encontra atrás do balcão
— Sim, claro! – ela agarra na caixa que está entre as minhas mãos e fica perplexa enquanto a encara – wooow, nunca vi um presente de natal tão caro! É para a namorada? – dá gargalhadas baixas e envergonhadas – desculpe, não devia ter perguntado...
— Não, é para um amigo! – coço a parte de trás do pescoço
— Um amigo muito especial suponho – lança-me um olhar malicioso- caso contrário estaria a embrulhar boxers – ambos rimos – vou fazer um embrulho especial para uma prenda tão especial como esta! – agradeço envergonhadamente
— Acha que- que ele vai gostar? – deixo a vergonha sair de mim
— Acho que vai adorar – sorri – aqui tens rapazinho, se ele não te pedir em namoro depois disto volta aqui que eu embrulho outra vez! – ambos rimos – boa sorte!
Corro agora de encontro ao local com Taehyung, o café central. Fico parado no meio da multidão quando reparo que estou 20 minutos atrasados e ele ainda não está no sítio onde havíamos combinados. Procuro como uma avestruz por um cabelo avermelhado mas não há nenhum sinal dele. Começo a desesperar a correr de um lado para o outro do largo corredor até que paro e decido tentar ligar mais uma vez para ele. O telemóvel chamar por uma...duas...três...seis...dez... caixa postal.
Ouço uma voz familiar atrás de mim e quando me viro para encara-la, vejo a silhueta de um anjo à minha frente.
— De quem o senhor procura?
— Tae? O-o teu-teu cabelo! – Encaro agora o seu cabelo de cor castanha clara
— Ehhh, eu tava farto de piadas sobre menstruação e o meu cabelo
— Eu amei! – abraço-o forte – nunca mais desapareça assim – penso
— Eu fiz minhas compras rápido e como estava muito adientado eu- eu meio que decidi ir mudar a cor do meu cabelo, não se preocupe eu fiz num sitio barato! Sobrou muito dinheiro! – admite preocupado
— É seu agora, não se preocupe – sorrio – Me mostre o que você comprou!
O rapaz mostrou uma posição desconfortável assim que lhe fiz esta pergunta, hesitou, mas acabou por mostrar-me.
— Uma rosa azul - estende-me a mão e eu reparo que combina com a pulseira que tem no pulso, pulseira essa que eu nunca havia visto mas achei extremamente linda.
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Voltei!! Decidi chamar os meus leitores de mokynhos porque quando o Jimin ofereceu o iogurte ao Tony ele depois de dizer Myork disse Mok.. sei lá achei queridinho, podem julgar-me rsrsrs
Se gostaram do capítulo não se esqueçam de carregar na estrelinha porque ajuda mais do que muito ! E vamos combinar que não custa nada ahahaha
Vejo vocês no próximo capitulo, certo?
Beijinhos e hearteus, Myork