Meu Caos Nos Seus Olhos - Liv...

By lariramos22

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Tendo a mãe falecida e sem nunca ter conhecido o pai, Sara Castillo foge da casa dos avós em Cameron (Missour... More

Bem-vindo! ♡
1.0 Sara
2.0 Sara
3.0 Sara
4.0 Sara
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6.0 Sara
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9.0 Sara
10.0 Sara
11.0 Logan
12.0 Sara/Logan
13.0 Sara
14.0 Sara
16.0 Sara
17.0 Sara
AVISO IMPORTANTE!
EXPLICAÇÃO
18.0 Logan/Sara
19.0 Sara
20.0 Sara/Logan
21.0 Sara
22.0 Logan
23.0 Logan/Sara
24.0 Sara
25.0 Sara
26.0 Sara/Logan
27.0 Sara
28.0 Sara
MUDEI O TÍTULO DOS LIVROS 😱😂
29.0 Sara/Logan
30.0 Sara
31.0 Sara
32.0 Sara
33.0 Logan
34.0 Logan
35.0 Sara
36.0 Sara
37.0 Logan/Sara
Epílogo
Muito Obrigada!

15.0 Logan/Sara

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By lariramos22

💫
Olá meninas!
Como vocês estão?
Esse capítulo e o próximo estão pequeninos assim porque esse final de período está apertadíssimo pra mim, quase não me sobra tempo, mas já já voltamos ao ritmo inicial. Peço desculpas e espero que entendam, de verdade!
Mil beijos e até o próximo!!!
💛

Point of View - Logan

Observo as cartas na minha mão e tenho a certeza de que esse jogo é meu.

Concentrar no poker hoje está sendo foda.

Bryan parece enfeitiçado e só tem olhos pra noivinha puta no seu colo, e Eric... O russo eu já não sei no que está pensando, mas só está de corpo presente.

Ganhar desses dois agora chega a ser ridículo, é quase uma covardia.

— L.A. é o pior de nós três.

Ouço a voz do Bryan na minha frente e olho na sua direção, erguendo as sobrancelhas pra deixá-lo entender que não peguei o início da conversa e portanto não sei do que está falando.

— Ela me pediu pra contar da missão passada. - vejo sua mão acariciar a coxa sempre descoberta da garota, acho que ela não sente frio mesmo sendo absurdamente magra desse jeito.

— Você sabe que não pode falar, a missão é sigilosa por algum motivo. - há diversão na minha voz.

— São informações inocentes. - ele pisca pra ela e sorri pra mim. - Estava contando daquela noite no Afeganistão que você entrou sozinho soltando bala pra todo lado naquele maldito prédio que estava tomado há semanas. Ninguém conseguia resolver aquela merda e enquanto todo mundo discutia um jeito de invadir, você simplesmente se levantou em silêncio e arrombou a porra toda, atirando em quem estivesse na frente, parecia o próprio Rambo.

Ele joga a cabeça pra trás, gargalhando.

Eu permaneço na minha sem demonstrar reação e olho cauteloso na direção do Eric.

O russo continua em silêncio encarando nós dois e tomando sua cerveja calmamente, bem diferente daquela noite em questão.

Como nosso superior, Eric só faltou me matar com a minha própria HK416  - meu bebê mais precioso - pra servir de lição para os outros enquanto soltava seu sermão. Na situação em que estávamos, agir com imprudência e impulsivamente poderia ter colocado a vida de todo mundo em risco.

Sim, eu concordo, como nosso líder a responsabilidade da cagada dos outros está nas mãos dele e eu não iria querer nunca ter esse posto pra mim. Mas o que ele não entendeu, e que eu fiz questão de permanecer em silêncio e não explicar, é que eu não agi impulsivamente ou de cabeça quente - e a essa altura ele já devia saber que isso não faz meu tipo - eu simplesmente estava de saco cheio de ficar sentado esperando uma solução conjunta enquanto eu tinha certeza que poderia lidar com aquilo ali sozinho.

Foi um raciocínio prático pra gente ganhar tempo naquele inferno, ele poderia até ter me agradecido. Mas, mais uma vez, é no colo dele que as merdas alheias caem pra que sejam assumidas, então eu calei a minha boca e ouvi a bronca completamente na minha.

— Então você é o "badass" da equipe? - a vadia mirim pergunta com um sorriso inocente no rosto, tentando mascarar a safadeza que eu sei bem estar entranhada nela.

Dou de ombros com a expressão em branco:

— Não, eu só sou o entediado.

Bryan ri da minha resposta e acaricia os cabelos da garota enquanto no mesmo momento eu sinto um pé subir roçando pela minha perna sob a mesa. Não preciso olhar na direção da ninfeta pra saber de quem se trata.

Ela só pode estar de brincadeira comigo.

Me afasto sem fazer alarde e, como desculpa pro desconforto, me estico pra pegar minha bebida sobre a mesa. Noto que a minha garrafa está vazia e agradeço a Deus por ter um motivo pra sair daqui pelo pouco tempo que seja.

Estou abrindo o refrigerador na cozinha do Eric quando sinto alguém entrar quase silenciosamente no cômodo atrás de mim.

Me viro achando que é um dos caras, mas me xingo mentalmente por não suspeitar da garota.

Eu a encaro com desprezo e me encosto no balcão as minhas costas, dando uma golada na minha cerveja.

Ela se aproxima devagar enquanto passa os dedos pela coxa e levanta parte do vestido já curto. Olho pras suas pernas magras demais pro meu gosto e não preciso fazer força pro meu corpo não responder a ela.

Camille encosta na mesa de jantar bem a minha frente e termina de subir um lado do vestido, me mostrando uma tira da calcinha branca. Ela realmente acha que se oferecer assim vai me deixar com tesão?

— Está esperando o que? Pode vir... - ela morde o lábio inferior. - Eu sei que você quer.

Ergo uma sobrancelha com sarcasmo e vejo sua confiança ruir aos poucos em resposta a minha reação.

— Desculpe, querida. Você está me parecendo muito desesperada por um pau, não importa de quem seja, e isso definitivamente não faz o meu tipo. - sorrio de forma fria e superior pra ela antes de desencostar da bancada e sair da cozinha.

Lembro desse dia com detalhes, as coisas já estavam fodidas nessa época, a garota parecia já não se importar se Bryan estava a um cômodo de distância e isso estava começando a me preocupar.

No princípio ela só me olhava supostamente sedutora ou fazia piadas sugestivas sem que ninguém percebesse, mas as coisas passaram a piorar. Por fim ela me seguia onde quer que eu fosse e dava um jeito de encostar "acidentalmente" em mim.

A oferecida dava um jeito de que ninguém notasse a safadeza que ela fazia e eu tinha certeza que se eu tentasse sequer sugerir a possibilidade dela não ser quem diz, Bryan me mataria.

Então, eu esperei o momento certo pra desmascarar a vadia, esperei a jogada perfeita pra mostrar pra todo mundo o quanto ela era imunda, mas nada saiu como planejado, muito pelo contrário. Se eu apenas tivesse desconfiado do quão manipuladora a garota poderia ser...

Minha atenção é desviada de volta pras imagens a minha frente quando o receptor de calor corporal que coloquei na casa da Sara pisca na tela.

Permaneço sentado no quarto de hotel, observando as várias cenas de ângulos diferentes expostas no computador apoiado na mesa improvisada. Sara deve entrar no quarto logo logo...

Foco na câmera que coloquei sobre a cômoda que me dá uma visão melhor da porta do quarto. Vejo quando ela entra acompanhada do maldito ferrugem e caminha até parar de frente para a câmera.

Ela não olha nessa direção, apenas abre uma das gavetas e começa a se despir da jaqueta que usa.

O que essa maldita pensa que está fazendo?

Vejo quando desce o zíper das botas e retira uma de cada vez, abaixando com a bunda virada na direção do maldito parado atrás dela. A saia jeans sobe quando ela faz esse movimento e eu procuro nem imaginar a porra da visão que esse filho da puta está tendo.

Ela ficou louca, caralho?!

Percebo que estou apertando os punhos com força quando minha lata de cerveja agora totalmente amassada corta um dos meus dedos.

Eu vou matá-la se ela continuar com essa merda!

— Você está ficando obcecado com essa situação. - sinto a presença da Sabina atrás de mim antes dela chegar falando ao meu lado enquanto pega minha mão e analisa o corte. - É pequeno, você vai sobreviver.

Era melhor que isso não acontecesse porque eu estou a ponto de matar alguém.

Não consigo identificar qual dos ferrugens está no quarto com ela, primeiro porque são gêmeos, óbvio, e segundo porque o rosto permanece tampado pelo boné sob o capuz do moletom que usa, mas sei instintivamente que é o filho da puta da guitarra que fica pra cima e pra baixo com ela o dia inteiro.

Sabina volta ao meu lado e limpa o pequeno corte enquanto vejo a cena dos dois caindo na cama juntos. Eles ficam lá, lado a lado, jogados na beirada da cama e encarando o teto. Sara só pode estar de brincadeira comigo, porra! Juro por Deus que se ela tocar nesse filho de uma puta...

— O corte é pequeno, mas se continuar se mexendo desse jeito não vai parar de sangrar... - Sabina reclama impaciente enquanto segura meu braço com força e faz um pequeno curativo na minha mão.

Não consigo ficar sossegado, não consigo continuar sentado aqui igual a um idiota vendo uma merda de cena dessas na minha frente e ficar sem fazer nada, vendo Sara na porra de uma cama com a porra de outro homem!

Eu preciso acabar com essa palhaçada agora!

Percebo que estou ofegando e bufando de raiva e ódio quando Sabina me olha enviesado de forma desconfiada, ela acha que estou obcecado em levar a garota embora pra casa dos avós logo, mal sabe ela...

Sabina desvia sua atenção de mim e logo vira seu olhar para a tela do computador, desinteressada.

— Será que eles vão trepar?

Esse foi o estopim.

Meu estômago embrulha com a possibilidade, sinto minha cabeça girar enquanto um suor frio sai por todos os meus poros e antes que eu perceba, já estou gritando de raiva:

— Um caralho que vão!! - soco a mesa com a mão boa fazendo o computador pular e Sabina saltar pra trás.

Levanto com pressa e raiva da cadeira e vou em direção a porta no automático, sem raciocinar muito ou pensar duas vezes, apenas com um único propósito na mente:

Acabar com a porra da festa dessa feiticeira maldita!

Point of View - Sara

Assobio distraída o refrão de Scar Tissue do Red Hot enquanto caminho pelos corredores do supermercado com a cesta pesada em uma mão, a procura do Declan.

Avisto-o mais a frente encostado em uma prateleira enquanto conversa com uma mulher loira olhando os produtos ao seu lado. O sorriso torto e sedutor que ele joga sobre ela deixa a pobre desavisada com uma expressão de quem está nas nuvens.

Suspiro.
Lá vamos nós.

Me aproximo já olhando pras mãos vazias dele. Sabia! Eu sei o quanto ele é um lixo nesse negócio de fazer compra, mas até a única função que eu dou pra ele, o inútil não faz.

— Declan, você buscou o frango que eu te pedi? - paro ao seu lado e ergo uma sobrancelha inquisidora, o fazendo passar óbvia vergonha na frente da mulher.

Ela nos encara curiosa e desconfiada.

— Eu estava indo lá agora. - ele me dá um olhar que eu chamaria de "Não empata a minha foda, porra."

Eu somente sorrio pra ele e me viro pra sua "ex futura foda".

— Eles são umas coisas esses homens. - Reviro os olhos entediada como se fosse expert no assunto. - Eu devia ter dado ouvidos quando me disseram pra não trazer o marido ao supermercado, eles simplesmente não nasceram pra isso.

Marido?! - a mulher arregala os olhos na nossa direção e quase engasga com as palavras.

Eu me viro para o Declan que me encara com uma expressão de morte agora, o rosto começando a pegar fogo de raiva, e acaricio seu peitoral.

— Devia ter te deixado com as crianças. - me volto para a mulher que agora está branca feito um papel e comento enquanto dou batidinhas camaradas no braço do Declan. - Elas ficam loucas e super agitadas quando o papai não está em casa.

Vejo quando a mulher solta um alto suspiro de choque e surpresa enquanto começa a se despedir e dar desculpas esfarrapadas de que tem que se apressar pra ir embora, dando passos apressados pra trás fugindo de nós dois.

Sorrio e aceno cordialmente vendo-a sair quase correndo pelo corredor.

Me volto para o Declan que está com os punhos trancados de ódio e com um olhar de que vai me matar a qualquer momento, mas simplesmente ignoro seu teatro dando de ombros e digo calmamente enquanto vou em direção ao açougue:

— Da próxima vez faz o que eu mandar.

[...]

Coloco as sacolas do mercado na bancada da cozinha e vejo Declan guardar as poucas coisas rapidamente com uma cara emburrada.

Me ofereci pra carregar as bolsas até em casa justamente pra não precisar guardar a comida nos seus devidos lugares porque essa parte é a mais chata de todas as coisas chatas da vida!

Ando em direção ao meu quarto e vou direto pra cômoda, pego meu pijama que planejo passar todo o resto do dia.

Tiro minha jaqueta e botas já pensando no banho quentinho que vou tomar pra logo depois fazer o strogonoff de frango preferido do Frank, quero ele em casa hoje a noite e não vou aceitar um não como resposta.

— A gente precisa conversar. - Declan deita na beirada da minha cama e faz sinal pra que eu me junte a ele.

— O que foi?

Ele respira fundo como se tentasse atrasar a conversa.

— Você está vendo alguém, não é? - olha pra mim. - Está se encontrando com alguém.

Suspiro, mas continuo em silêncio sem responder. Ele sabe que sim e sabe também que eu não quero conversar sobre isso por enquanto, pra que insistir?

— Por que está escondendo as coisas? Você sabe que pode confiar em mim. - ele volta seu olhar para o teto na mesma direção que se encontra o meu - Sempre confiou, por que não agora?

— Eu não sei, não estou preparada ainda, sabe? - puxo alguns fios soltos da colcha sob nós enquanto penso antes de responder. - Nunca me envolvi com alguém desse jeito antes. Não quero falar sobre isso enquanto as coisas nem deram certo ainda.

Ele franze o cenho.

— Acha que a gente vai estragar tudo? Não estamos aqui pra empacar sua vida, Sara. Se está gostando mesmo desse cara nós não vamos nos meter ou tentar prejudicar sua relação.

Pego na sua mão e dou um aperto reconfortante, deixando claro que acredito nele.

— Eu sei. - sorrio. - Só não estou pronta ainda, ok?

— Ok.

Ele sorri pra mim de volta e eu me levanto da cama já tirando minha blusa.

— Vou tomar um banho. - aviso indo em direção ao banheiro, mas antes que possa entrar no mesmo, Declan passa rápido na minha frente se trancando lá dentro enquanto grita um "Também vou!".

— Ei! - eu bato na porta. - Vai tomar banho no seu banheiro, merda!

— Meu banheiro está muito longe e você pode esperar um pouquinho, eu não! - sua voz vem abafada de dentro do banheiro.

Quando vou pergunta-lo porque ele não pode esperar, ouço baterem na porta de entrada.

Estranho, ninguém costuma chegar de surpresa por aqui...

— Declan, você está esperando alguém?

— Sim! - escuto o farfalhar das suas roupas sendo tiradas antes do som da porta do box abrindo e fechando. - Mas ainda está cedo pra ela chegar...

Bufo. É claro que ele está esperando alguma mulher, por isso o meu banho pode esperar e o dele não. Se ele sabia que estava esperando alguém porque deu corda pra loira do supermercado? É um puto mesmo, e ainda vai me deixar fazendo sala pra amante dele...

Reviro meus olhos enquanto vou em direção a porta somente com a minha blusa tampando meus seios cobertos pelo sutiã.

Não me preocupo em olhar no olho mágico e não exito em abrir a porta sabendo que é uma das putas do Declan, mas o que eu vejo do outro lado faz meu coração parar uma batida, eu suspiro alto quase gritando de susto e prazer ao mesmo tempo, tamanha a minha surpresa e incredulidade:

Logan?!

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