Since 18 (Demi/You)

By blackhoodwriter

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"-Se eu pudesse te dar uma dica seria para nunca duvidar do destino, ele sabe como consertar as coisas." Uma... More

Parte Um
Parte Dois
Parte Três
Parte Quatro
Parte Cinco
Parte Seis
Parte Sete
Parte Oito
Parte Nove
Parte Dez
Parte Onze
Não esqueça
Recomeço
Parte Catorze
Parte Quinze
O coração continua o mesmo
Parte Dezessete
Parte Dezoito
Parte Dezenove
Parte Vinte
Parte Vinte e Um
Since 18 - Part 22
SInce 18 - Part 23
Since 18 - Part 24
Since 18 - Part 25
Since 18 - Part 26
Since 18 - Part 28
Since 18 - Part 29
Since 18 - Part 30
Since 18 - Part 31
Since 18 - Part 32
Since 18 - Part 33
Since 18 - Part 34
voltei

Since 18 - Part 27

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By blackhoodwriter


-Então você está de volta? -:- Benjamin pergunta, encostando se no braço do sofá marrom e analisando meu visual bastante desleixado.

-Pelo final de semana. -:- Respondo, passando a mão por alguns fios descabelados, sinto a presença da morena se aproximar e assim sua mão se encaixa na minha que estava repousada em minha cintura.

-Isso é bom, Ótimo! -:- Ele comenta, me analisando e trocando olhares com Laura. Não me sinto confortável com o tal amigo de Laura, algo parece querer me alertar.

-Ben pegue suas coisas e vá para o hospital, temos que resolver os detalhes do casamento. -:- Observo como isso faz Benjamin acordar e perceber que estava sobrando ali dentro, um pouco desestabilizado ele caminha até a área de serviço e apanha uma caixa de ferramentas cinza. O garoto alto acena e faz seu caminho até a porta, fechando-a em seguida.

-Ele me ajudou a consertar algumas coisinhas aqui em casa. -:- Laura se explica, se pondo em minha frente e querendo tirar minha camiseta novamente.

Afasto suas mãos em um movimento lento, esperando que ela não ficasse muito magoada com o meu afastamento.

-Eu preciso tomar um banho, Laura. -:- Digo, recuando-me em dois passos pra trás e tentando não manter contato visual, não seria uma boa ideia continuar com isso junto ao meu mau humor. Acabaria falando algo desagradável e provavelmente magoando a garota.

-Eu também preciso. -:- Ela diz, tentando se aproximar novamente.

-Agora não, por favor. -:- Beijo seus lábios rapidamente e entro em nosso quarto, tentando não prestar atenção em como ele parece diferente.

-Não se preocupe. -:- Responde, me seguindo e se afastando para dobrar algumas roupas de cama.

Aproveito o silêncio que se faz no apartamento para pegar minha toalha e algumas roupas e partir tranquilamente para o banheiro, tentando evitar o incomodo com a presença masculina junto a Laura.

xxxxxxxxx

- Você tem que escolher entre uma dessas opções, Não é tão difícil! -:- Ela abre os mostruários e os folheia em minha frente, passando seu dedo polegar por cada uma das opções e tentando me forçar a escolher um.

- São todos os mesmos, Lau. Você sabe que eu não me importo com esses detalhes. -:- Murmuro, batucando meus dedos na bancada da cozinha.

- Você tem razão. Isso não deveria ser a coisa mais importante em nosso casamento. -:- Concordo, sorrindo sem mostrar os dentes e observando quando Laura desbloqueia seu celular e parece lembrar-se de algo.

- Temos que provar o bolo. -:- Ela se levanta, me puxando para fora da cozinha enquanto eu tento não revirar os olhos com tantas coisas que teríamos que fazer ainda, sinto até um pouco de saudade das salas cirúrgicas agora.

As duas dá tarde, paradas em um semáforo estávamos montadas em nossas bicicletas pretas. Laura e Eu.

-Está tudo bem? -.- Pergunto, analisando o corpo de Laura que está com pequenas manchinhas pretas em seu tornozelo.

-Sim, devo ter batido em algum lugar. -:- Ela responde, analisando também o local. -Acho que já podemos ir. -:-

Os carros já haviam passado e a avenida que nos levaria a praia estava deserta.

-Venha. -:-Respondo de imediato, pegando impulso e dando as primeiras pedaladas. Laura me segue com rapidez e logo já estamos na faixa de areia.

-Você está tão bonita. -:- Ouço Laura murmurar um pouco atrás de mim, sorrio de lado e tento fingir que não havia escutado sua pequena confissão. Ainda era um pouco estranho estar apenas de biquíni e canga em meio às ruas da cidade, pois o meu estilo sempre foi de uma garota britânica ou de outro qualquer país do hemisfério norte.

Entretanto, o biquíni branco em contraste com minha pele um tanto bronzeada pareceu chamar bastante atenção de Laura, que não desviava seu olhar de meu busto. Não que eu tivesse qualquer problema com isso. Afinal, depois de cinco anos de um relacionamento sólido e tranquilo, me deixaria preocupada caso contrário.

O mar estava agitado assim como o céu, colorido com algumas nuvens cinzentas. Algumas poucas crianças brincavam perto da água enquanto a maioria dos adultos se levantava para recolher seus pertences e partirem.

-Você também está incrivelmente bonita, Laura.-:- Comento, assim que a mesma alcança a minha velocidade. Ela sorri abobada e desvia o olhar, timidamente.

-(Seu Nome) -:- Ela chama, tomando coragem e não pensando muito quando deixa suas palavras saírem -Você quer casar comigo? -:-

- O que? -:- Assusto-me por completa, desviando o olhar dá frente e buscando seus olhos. Má ideia. Sinto meu corpo tombar e ir direto ao chão macio de areia.

Laura freia com brutalidade, me vendo deitada no chão e me ajudando a levantar com rapidez.

-Eu não pensei que se sentiria tão ..ofendida, me desculpa. -:- Ela diz, do modo que sei que está decepcionada.

-Não, eu só fiquei surpresa. -:- Tento me explicar, guiando a bicicleta em direção ao lado que Laura está andando. - Você sabe que eu fui aceita no estágio em Los Angeles. -:- A areia grudada em minha pele parece a ultima coisa com que devo me preocupar.

Ela me ignora, começando a andar mais rápido, eu apenas acompanho.

-Não pensei que você iria querer pensar em um futuro agora, O plano inicial é seis meses. Laura! Seis meses em outra cidade. -:-

- Não pensou que eu iria querer um futuro agora? (Seu Nome)! Nós já estamos juntas há quase seis anos. Onde você achou que estaríamos indo? -:- Demoro um tempo para analisar sua pergunta e ter a coragem de respondê-la.

-Então você não se importa com toda a distância, toda a abstinência?-:- Explico, deixando um ar de segundas intenções. Ela entende, secando novamente meu biquíni e algumas partes transparentes que ele continha.

-Somos maiores do que seis meses, (Seu Nome). -:- Ela diz, eu entendo e continuamos andando pela areia juntas, agora em silêncio.

10 p.m

- É tão bom vê-la novamente, querida. -:- Doris, Mãe de Laura, logo veio me cumprimentar assim que entramos no restaurante da família de Laura. Era um tipo clássico de restaurante britânico no centro de Miami. Os pais de Laura decidiram se mudar junto com a filha e assim inaugurar um restaurante em homenagem aos avôs maternos de Laura, que haviam nascido em Londres.

Era um lugar bem popular, todo o cardápio diferenciado chamava muita atenção dos moradores da cidade.

- Obrigada. -:- Agradeço, percebendo que minha noiva não estava em meu lado, ela se aproximava da mesa dos irmãos.

-Pode ir lá. -:- Doris me dá um empurrãozinho, me fazendo dar alguns passos e logo chegar perto da mesa, franzo o cenho assim que percebo Benjamim sentado á mesa.

-Como está, (Seu Nome) ? -:- Sandy, o único irmão de Laura que ainda mantinha seus fios ruivos se levantou me dando um abraço rápido e me convidando para sentar.

-Eu estou ótima. -:- Concluo, sentando ao lado de Laura e tentando evitar o fato que havia ficado bem de frente ao tal Ben. Lau revira seu cabelo o deixando jogado para o outro lado, a cena pareceu bem tentadora para o rapaz em minha frente já que ele a olhava abobado.

Tento por muitas vezes parar de pensar em paranoias e achar que meus pensamentos e hipóteses estão certas.

- O restaurante está cada vez maior. -:- Reparo, passando o olhar em todos os quadros na parede e sorrindo ao sentir a cabeça de Laura em meu ombro.

- É claro, finalmente Patrick se demitiu. -:- Sandy caçoa de seu irmão mais novo, levando um soco de brincadeira do irmão mas não deixando de rir junto a Ben.

-Foi tão estranho comprar o jornal que estava estampando, (Seu Nome). -:- Patrick comenta, tomando um gole de sua cerveja e mudando de assunto. Eu não entendo, não lembrando de quando isso havia acontecido.

-Que jornal? -:- Pergunto, olhando para Laura e não me lembrando disso. Ela não esboça nenhuma reação, só se movimentando para também tomar um gole da cerveja.

-É um jornal local, não tem grande influencia mas é vendido pelas redondezas. -:- Sandy acrescenta se levantando e indo buscar alguns deles, ele me passa um e eu me choco claramente. Teen News é o nome do tal jornal, parece uma revista adolescente em formato de um jornal tradicional.

A foto de Demi e eu na porta do estúdio está em destaque, estamos de mãos dadas e outras capturas de paparazzis estão ao lado. Uma foto em má qualidade do dia em que junto com Dra. Hart havíamos visitado Demetria e a foto seguida me faz congelar ainda mais. É na varanda de meu apartamento, não entendo como ainda não havia notado que alguém havia nos fotografado.

Por sorte, parece uma ingênua foto em que Demi está indo para seu carro e eu estou apenas a observando partir. A legenda é sensacionalista "Será o primeiro romance publico lésbico da cantora Demi Lovato?"

Reviro os olhos, passando o jornal para o outro lado da mesa.

-Que besteira. -:- Digo, percebendo que Ben me olha desconfiado enquanto o resto da mesa não parece ligar muito para o besteirol escrito. –Ela é uma colega do colegial -:- Tento esclarecer, eles não parecem se importar muito e antes de parar de pensar nessa historia pego o jornal novamente, procurando a data e percebendo que o jornal havia sido publicado ontem.

-Sua amiga tem fotos picantes. -:- Benjamin comenta, sorrindo de uma forma nojenta enquanto mostra em seu celular algumas fotos do novo photoshoot que Demetria fez.

Desvio o olhar e tento não parecer incomodada com a animação dos garotos.

-Guarde isso, Ben! -:- Laura o reprende, o garoto apenas a encara rapidamente antes de continuar mostrando as fotos sensuais que Demi parece estar sem roupas intimas.

- Todo mundo pode ver isso agora, Observar e Aproveitar. -:- Ele continua, fazendo um gesto ainda mais nojento com suas mãos perto do fecho de seu jeans. Aperto meus dedos contra minha coxa, na intenção de suprimir a vontade de socar o mauricinho.

-Pare! -:- Digo. Ou melhor, grito. Quando vejo que agora não apenas Benjamin mas os irmãos de Laura riem enquanto fingem se masturbar. Ao escutarem meu grito, eles param. Provavelmente reparando o meu tom revoltado junto com olhos um pouco vermelhos de raiva. –Eu preciso ir. -:- É tudo que digo, assim que percebo que minha reação foi demais. Laura parece assustada também, ela não deixa de me seguir enquanto eu faço o meu caminho até a porta.

-Hey, Vai devagar. -:- Laura pede, correndo atrás de mim. –Eles sempre foram idiotas, você sabe disso. A única novidade é Ben.

Me aproximo cada vez mais das ruas que nos levariam a praia, talvez me acalmasse um pouco mais ficar perto do mar.

- É, a novidade parece ser esse Ben. -:- As palavras saem mais duras e ríspidas do que havia imaginado e Laura tenta segurar sua mão na minha, eu a afasto pela segunda vez.

-Vamos para casa. -:- Ela conclui, andando e chamando um táxi. Minha sanidade prevê o que é o certo e eu a sigo.

xxxxxxxxxxx

- Nós precisamos disso. -:- Laura sussurra, fechando a porta do nosso quarto, me atiçando e subindo com os joelhos na cama.

-É. -:- Confirmo, fazendo um pequeno esforço para entrar no clima. Analiso cada parte de seu corpo exposto enquanto a mesma retira sua blusa e seu sutiã em seguida.

Uma breve nostalgia atinge meu peito, lembrando-me de alguns meses atrás, quando essa tensão toda antes de nossas transas era o que realmente me deixava sem folego.

Toco sua cintura e levo meus dedos em direção aos seus seios que estão rígidos e pálidos, talvez a garota tivesse desistido de nossas seções de topless. Era algo que costumávamos fazer com frequência no período da faculdade.

Solto os cabelos da morena que caem com rapidez entre nossos corpos, é algo que me excita, principalmente quando ela morde meu pescoço e começa a estimular o meu centro por dentro dos meus jeans.

-Laura. -:- Suplico, a sentir que minha intimidade estava mais sensível do que o normal. Ela percebe o meu estado e afasta sua mão, retirando minhas roupas com cuidado e me deitando sobre nossa antiga cama.

- Não vou te deixar voltar para lá sem algumas boas memórias. -:- Sorriu com a gentileza de Laura mesmo em um período como esse, onde estamos com dificuldades para voltarmos a sermos o que éramos, pelo menos por minha parte.

Laura volta a beijar as laterais de meus seios, seguindo para o meu colo e umbigo. É bem difícil controlar o calor entre minhas pernas e involuntariamente acabo rebolando em baixo da mulher, tentando conseguir um contato maior com a sua intimidade.

-Parece que alguém está com pressa. -:- Ela ri, deitando sua cabeça em meu ombro e recomeçando a estimular meus lábios inferiores. Eu reviro os olhos, tentando evitar pensar que estou mais excitada por estar sendo realmente estimulada por alguém do que por ser Laura, minha noiva. A garota bonita e nua em minha frente.

-Laura, Por favor. -:- Peço, segurando em sua cintura e tentando novamente diminuir o afastamento, ela me ignora e isso é o bastante para que eu troque as posições e fique por cima de Laura. Eu retiro sua calcinha com agilidade e me posiciono em meu suas pernas, ela me puxa com brutalidade e eu gemo de dor por sentir suas unhas tão presas em minha pele. –Mas que porra? -:- Pergunto, analisando seus olhos preocupados.

- Me beije, eu preciso de você aqui. -:- Ela se explica, de um modo desajeitado enquanto morde meus lábios e encaminha minha mão para sua intimidade

-Eu sei do que você gosta, Lau. Você precisa de mim em outro lugar. -:- Riu, sem realmente achar muita graça. Seguro seus braços e me abaixo, ficando em uma posição para ter contato direto com seu centro.

-(Seu Nome)! -:- Ela me chama novamente, é tarde demais para isso. Eu acho o seu novo segredo tatuado bem discretamente no local inferior de sua coxa.

-Mas que porra?! -:- Repito, me afastando e não deixando de colher cada detalhe daquele planeta lilás tatuado que me leva diretamente há mais cedo. Era a porra da mesma tatuagem de Benjamin.

-É só uma tatuagem. -:- Ela se senta, tentando se explicar. –Eu quis fazer uma surpresa para você. -:- Eu riu ironicamente, levantando e me afastando da cama.

-É a merda da tatuagem do seu amiguinho -:- Respondo, sentindo o sangue vir a cabeça. –É exatamente igual, Laura! -:-

-Eu estava bêbada, (Seu Nome)! Eu posso explicar. -:- Ela se levanta, puxando um sobretudo e tentando se aproximar de mim.

-Foda-se! -:- Grito, agoniada. Deixando minha cabeça cair sobre minhas mãos e assim deixando os últimos acontecimentos afetarem minha mente e virem a tona, a final Laura não era a única.

nPp?=0

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