Como Eu Era Antes De Você - C...

By geezerfanfics

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"E se... E se tudo tivesse sido diferente? E se Will simplesmente desistisse da ideia e escolhesse viver uma... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo16

Capítulo 14

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By geezerfanfics


LONDRES, DOMINGO, 03H45MINAm

— O pior já passou — o Dr. Harris, em seu jaleco branco, disse em minha frente, sem tirar os olhos do formulário de Will. Eu o via muitas vezes por ano desde 2007, e eu nunca desejei tanto não precisar reencontrar uma pessoa como desejava ao ver ele. Não porque Dr. Harris é uma pessoa ruim, mas porque significava que Will estava em apuros. — Ele vai ficar bem. Gostaria de vê-lo?

Sem conseguir falar nada, apenas balancei a cabeça. Com uma mão atenciosa e cuidadosa, o médico que já tinha uma grande intimidade comigo e minha família, me conduziu até o final do corredor. Seu toque era acolhedor e parecia querer dizer em silêncio "calma, eu sei o que está passando, e não irei desistir do seu marido". Olhei por cima dos ombros enquanto caminhava, enxergando Nathan, com seu corpo imenso, sentado nas cadeiras de espera. Ele estava com os fones de ouvido, mas seus olhos eram firmes em mim, o que dizia que ele ainda estava atento em tudo. Meu coração ficou descompassado, porque eu já sabia exatamente o que me esperava: era Will deitado sobre o leito, com seu corpo vulnerável, a mente grogue e a voz rouca. Se eu tivesse sorte, ele não estaria usando uma máscara de oxigênio — o que eu achava muito difícil, pois, na maioria das vezes, ele sempre usava.

O Dr. Harris abriu a porta para mim, me dando espaço para passar e eu sabia que a partir daqui eu estaria sozinha. Ele nunca me acompanhava, sempre nos deixava a sós, pois sabia que sem ninguém para nos supervisionar seria mais fácil e menos tenso — como se fosse possível — lidar com a situação. Com um empurrãozinho de encorajamento nas costas, ele me impulsionou para dentro do quarto. Assim que entrei, ouvi o barulho dos aparelhos e isso já bastou para apertar meu peito até doer. Respirando fundo, me aproximei do leito. O corpo esguio de Will estava esparramado ali, debaixo da coberta fina e branca do Hospital, com seus braços — cheios de fios — repousando ao lado do corpo. Me perguntei quanto tempo ele levaria para ir embora dali e tive medo do que meu inconsciente atrevido me respondeu. Quando fiquei ao lado dele a primeira coisa que fiz foi segurar seus dedos grandes. Estavam gelados. Colei meus lábios em sua testa, respirei fundo e voltei a olhá-lo. Seu rosto estava claramente cansado, como se não dormisse há dias. Sua pele estava pálida e a boca esbranquiçada. E, infelizmente, a máscara estava ali, cobrindo metade do seu rosto, aterrorizando minha mente com aquela imagem. Eu odiava vê-lo assim. Odiava ainda mais saber que antes de ele estar assim, estava também bravo comigo. O que ele diria quando abrisse os olhos e me visse aqui? A possibilidade de me mandar para casa era grande. Será que ele se esqueceria disso ou manteria um muro de barreira entre a gente?

Minutos depois, quando estava quase me convencendo de que não haveria possibilidades de conversar com ele hoje, senti seus dedos apertando os meus de leve, como se tentasse me avisar que sabia que eu estava ali. Sorri assim que senti.

— Will — sussurrei com a voz rouca. Pisquei algumas vezes, assustada com o fato de estar chorando sem nem perceber. Pigarrei, desejando que ele não tivesse notado. — Não tente falar nada, por favor. E não precisa abrir os olhos. Vou ficar aqui, não se preocupe.

Ele tentou mover o braço, indo com a mão em direção ao rosto, mas o cansaço era maior que sua força e então seu braço caiu sobre o peito. Eu vi seus olhos se apertando e, se não me engano, seus lábios franziram por detrás da máscara. Eu sabia o que ele estava tentando fazer.

— Não precisa falar nada, Will — repeti, apertando meus dedos aos dele. — Não se esforce agora.

Ignorando-me completamente, ele tentou repetir o movimento. Revirei os olhos. Will era a pessoa mais teimosa que eu já conheci no mundo inteiro. Mas, mesmo não querendo, eu o ajudei. Coloquei uma das minhas mãos sobre seu braço, avisando que ele podia descansar e, com a mão livre, tirei sua máscara. No mesmo segundo ele puxou forte o ar, depois soltou.

— Clark, eu deveria... mandar... você... sair ... daqui... — ele ofegou, mas depois um breve sorriso desenhou-se em seus lábios, o que, de certa forma, me aliviou. — Mas, por algum motivo... odeio a ideia... de tê-la longe.

Suas palavras fizeram meu coração se apertar e se agitar de felicidade, tudo no mesmo tempo, causando-me um misto de sentimentos. Ele odeia me ter longe, meu inconsciente fez questão de me lembrar.

— Não vou ficar longe, mesmo que me peça isso.

Ele soriu, dessa vez mostrando os dentes alinhados. Suas pálpebras se abriram, revelando olhos azuis cinzentos e, por fim, ele me olhou. Amava a sensação de alivio quando ele me olhava daquela maneira, como se eu fosse a coisa mais preciosa que ele tinha na vida. Retribui o sorriso.

Os olhos dele, meu inconsciente gritou alto em minha cabeça e, no mesmo instante, eu paralisei. Lembrei-me de Lily e de seus olhos. O que, consequentemente, me lembrou de que ela fugiu — não sei se fez isso antes ou depois que a ambulância chegou. Eu passei o dia inteiro fora e por isso Will adoeceu e, no final das contas, acabei sem nada para oferecer a ele. O que eu iria dizer? Que sua filha estava dormindo na rua e que eu a tirei da cidade onde morava e tinha amigos e agora simplesmente estava sozinha por qualquer parte de Londres? Engoli em seco. Sabia que não podia dizer isso a ele, mas ao mesmo tempo eu sabia que não podia omitir outra coisa dele. Ao olhar para seu rosto com mais atenção, a ideia de não contar a verdade era tentadora. Não que mentir para seria mais fácil, mas porque eu não sabia como dar uma noticia ruim para aquele homem em minha frente.

— Preciso contar uma coisa para você. — Minhas palavras saíram desesperadas, atropelando uma a outra, como se eu tivesse me engasgando. Mas eu precisava dizer isso antes que minha pouca coragem se esvaísse.

Ele apenas assentiu e eu notei que o fez com dificuldade. Engoli em seco. Como eu vou conseguir falar isso em voz alta? Com certeza, voltaríamos à mesma discussão de antes. Eu queria sair e voltar com Lily para os dois se conhecerem, tudo estava perfeitamente planejado exatamente porque eu não esperava por isso. Agora estou aqui, de mãos atadas, vendo meu eu interior, que ao sair de casa estava confiante, se desmontar aos pedacinhos enquanto encarava o fato de que Will provavelmente me odiaria assim que eu fechar minha boca.

Mas eu não tinha outra opção.

— Eu fui até Brighton — falei isso tão rápido que minhas palavras saíram como um sopro de vento. — Minha intenção era trazer sua filha até você.

— Você... Fez... O que?

Não consegui dizer nada. Will estava ofegando e eu cogitei a ideia de colocar a máscara nele, mas provavelmente sua fúria aumentaria.

— Sem... me... avisar?

Tirei os olhos dele. Não conseguia encarar ele enquanto ele me olhava daquele jeito; o jeito de quem estava desaprovando minha decisão. O olhar de quem estava claramente me julgando e me achando patética demais. Meu inconsciente até teve a certeza de que, provavelmente, agora ele estava pensando porque diabos escolheu a mim para ter uma vida ao seu lado.

Cessei meus pensamentos quando a sua respiração entrecortada pesou. Com delicadeza, puxei a máscara para cima, mas não a coloquei. Estava esperando que ele afastasse minha mão, porém ele não se moveu. Nós dois sabíamos que ele estava com dificuldade para respirar e não estava com a bola toda para escolher ter ajuda ou não. Assim que coloquei a máscara nele, voltei a olhar para a frente, encarando a cortina branca que ia até o chão da janela grande do Hospital. Respirando fundo, continuei a contar sobre o meu dia, desde o momento que sai de casa, até quando voltei e o encontrei no quarto. Não escondi nenhum detalhe, nem mesmo o de Lily dormindo na rua. Fiquei prestando atenção na palpitação do seu coração que apitava alto nas máquinas e o único momento em que se alterou foi quando contei se ele perguntou sobre ela.

Assim que terminei, puxei o máximo de ar que pude e, determinada e pronta para o que viria a seguir, olhei para ele. Ao contrário do que pensei, ele não estava me observando com olhos de quem estava decepcionado. Poderia estar enganada com o medo que estava sentindo agora, ou talvez não. Puxei a máscara de seu rosto e encaixei em seu queixo, enxergando sua boca em linha reta. Torci para que a primeira frase dele não fosse à de me mandar embora. Ele podia falar qualquer coisa para mim, menos me mandar sair dali. Eu aguentaria qualquer coisa para continuar perto dele.

— Não tem ideia de onde ela foi? — perguntou-me, dessa vez sem ofegar. Me senti aliviada por: a) ele não ter me expulsado dali. B) Sua respiração ter melhorado pelo menos 70% enquanto eu falava. Sabia que eu não poderia deixa-lo muito tempo sem a máscara.

— Não.

Ele fechou os olhos.

— Não tem o telefone dela?

— Não.

— E o de Tanya?

— Também não.

— Nem o de Francis ou desse Lorenzo? De ninguém?

Timidamente, balancei a cabeça. Estava me sentindo mais patética do que antes.

— Se eu lhe pedir algo, você faz?

Pisquei com seu pedido, mas não hesitei.

— Qualquer coisa.

— Procure por ela. Por qualquer lugar. Não se preocupe comigo, Nathan me faz companhia.

— E se eu não encontra-la? — perguntei. Sabia que este não era o momento, mas sentia medo de, mais uma vez, ser motivo de decepção.

— Então eu vou até a polícia e procuro por ela.

— Acho que não é uma boa ideia. — Merda, eu realmente disse isso em voz alta?

— Por que não?

Eu tinha contado tudo a ele, mas não havia me lembrando da parte da rebeldia de Lily. Ela nunca me disse ter cometido algum crime, mas eu sabia a coragem que ela tinha. E se ela tivesse feito algo para suprir seu vicio? E, se no auge da abstinência, ela tivesse roubado algo de alguém para comprar drogas? Além do mais, se a policia a encontrasse, haveria muitas chances de encontrarem juntamente com ela maços de cigarro de maconha — e ela é menor de idade.

— Lily é um pouco... hum...rebelde.

— Como assim?

— A noite passada não foi a primeira que ela usou maconha. Ela é usuária, mas não sei há quanto tempo. Mas sei que há riscos dos policiais, sei lá, encontrarem algo nela, ou contra ela.

— Então quer dizer que se você não encontrar minha filha, eu não vou poder fazer nada?

Exatamente isso, respondi mentalmente, mas não ousei dizer em voz alta. Coloquei a máscara nele, sabendo que não iria conseguir continuar um diálogo. Will me olhou com incredulidade e eu, sem coragem alguma, fechei os olhos. Fazer isso me deu certo conforto, era como se eu simplesmente estivesse dentro de uma caixa apertada e completamente fechada, onde Will não podia me ver. Abracei meu próprio corpo, me sentindo cada vez mais distante e melhor comigo mesma. Estava longe de todos os erros que eu cometi em um dia só. Essa sensação era reconfortante.

E nos minutos que se seguiram, tudo o que ouvi foi o som das máquinas ao meu redor.

— O que está fazendo? — a voz dele me tirou dos meus devaneios, obrigando-me a abrir os olhos de repente, sem querer.

Quando os abri, ele estava me olhando como se fosse maluca. E isso não é completamente mentira, meu inconsciente respondeu sem minha permissão.

— Esperando você me xingar — murmurei, ainda abraçada no meu próprio corpo. Ele sorriu na mesma hora. Franzi o cenho para ele, sem entender absolutamente nada. — Qual é? Não vai começar a gritar comigo? Eu sei que vai. Pode gritar. Eu aguento, juro.

Vi seus olhos se fecharem um pouquinho como quando ele sorri. E, quando seu peito começou a sacudir, percebi que ele realmente sorria. Que diabos ele estava fazendo? Isso era o efeito dos remédios? É claro que é. O Will que eu conheço jamais sorriria diante de uma situação dessas. Quando ele se recuperou e finalmente parou de rir, abaixou a máscara outra vez, e eu ainda conseguia enxergar um vestígio divertido em seu rosto.

— Não vou gritar com você, Clark. Fez exatamente o que deveria ter feito.

— O que? Perder a sua filha por aí?

Ele revirou os olhos.

— Não — respondeu. — Você procurou por ela, eu iria fazer isso o mais rápido que pudesse assim que tivesse a informação de seu paradeiro. Você já sabia, então foi mais rápida do que eu. Se eu tivesse ido até ela, também poderia acontecer de ela fugir, não poderia?

Fiz que sim com a cabeça. Por um lado, ele tinha razão. Mas isso não deveria ter acontecido. O erro foi meu em querer ter acertado as contas com Will antes de levar Lily até ele.

— Eu não tenho a mínima ideia por onde começar — coloquei a mão no queixo, falando mais comigo mesma do que diretamente para ele. Felizmente, ele entendeu isso. Estava pensando; meus neurônios ferviam. Se eu fosse Lily, para onde iria? Não faço a mínima ideia. Sou uma covarde. Não teria coragem de sair sozinha por aí. Assim que cheguei a essa conclusão, notei que ela se parecia com ele neste quesito. Eu nunca sabia o que Will estava pensando. Decifrá-lo era um enigma para mim. — Talvez Treen possa me ajudar — acrescentei, mas depois me lembrei de que ela não estava perto. — Não, péssima ideia.

Eu não conseguia pensar e isso estava me fazendo ter a impressão de que montar um plano estratégico na frente de Will não era o melhor a se fazer. Eu precisava pelo menos demonstrar confiança e fingir que sei o que estou fazendo.

— Acho que vou para casa dormir um pouco. — murmurei. Na verdade, eu não iria dormir. Tudo o que iria fazer era me deitar em minha cama com Isobel ao meu lado e tentar, o máximo que puder, imaginar aonde que Lily se meteu. — Vou tirar fotos de Izzie e trazer para você. Fique tranquilo.

— Tudo bem.

Dei um beijo demorado em sua testa, depois coloquei a máscara em seu rosto e sorri antes de me afastar. Enquanto me encaminhava até a porta do quarto podia sentir os olhos de Will pregados em mim. Quando olhei por cima do ombro, ele estava sem a máscara, com o rosto sério.

— Clark — chamou-me. Mostrei que estava prestando atenção e ouvindo. — Por favor, ache minha Lily.

Suas palavras partiram meu coração. Se antes eu estava tensa, agora estou muito mais. O destino está em minhas mãos, é isso? Tremi.

— Pode deixar, Sr. Traynor. — tentei usar o máximo de convicção ao falar mas, se soei ou não convincente, ele não demonstrou, apenas sorriu e acenou com a cabeça para mim.

LONDRES, 5H21MIN

Estava em casa fazia alguns minutos. Mamãe já havia ligado para Treena e contou tudo o que aconteceu. Recebi uma ligação dela que, ao atender, me xingou porque não contei antes, mas depois me deu a maior força para procurar por Lily. Eu não estava com cabeça para pensar nisso durante o caminho. Nathan dirigiu para mim, depois voltou ao Hospital para ficar com Will. Eu nem sabia como agradecer a ele por ser sempre tão atencioso com nós. E eu sabia que ele não era assim por ser o profissional que tratava quase que diariamente das lesões de Will, mas sim porque, ao passar dos anos, criamos um laço de amizade forte e inquebrável. Ter Nathan ali me aliviava.

— Trouxe um chá para você — ouvi a voz de mamãe acompanhava de batidinhas na porta. Tirei meus olhos de Isobel, que estava deitada ao meu lado na cama enquanto eu amamentava e ela dormia, e trouxe meus pensamentos de volta a Terra. — Espero que esteja melhor, Lou. — acrescentou ao colocar a xícara no criado mudo ao meu lado.

— Obrigada por tomar conta de Izzie para mim.

Eu me sentia culpada por não passar o tempo que queria com minha filha. Por mim, ficaria o dia inteiro coladinha nela, mas os problemas da vida não me deixavam. E, por outro lado, me sentia culpada de encarregar mamãe para cuidar de Isobel, por mais que ela goste de fazer isso.

— Ela é uma boa menina — ela disse, olhando com doçura para a netinha. Depois levou os olhos até mim, sorriu educadamente e passou os dedos levemente por uma mexa do meu cabelo. — E como está Lily?

— Não sei. Não faço a mínima ideia de onde ela esteja.

— E a mãe dela?

— É complicado. As duas não são muito próximas.

Mamãe não disse nada e eu agradeci em silêncio por isso. Depois de alguns segundos com um silêncio que nos rondava, mamãe pigarreou e, ao falar, estava com a voz terna.

— Você sabe que tudo vai ficar bem, não sabe? Vai encontra-la e Will vai voltar para casa.

Eu sabia muito bem os momentos em que ela usava essa voz. Ela sempre falava dessa maneira comigo quando eu estava numa fria e, mesmo assim, tentava me fazer se sentir melhor.

Se eu não soubesse disso, até me sentiria aliviada.

— Na verdade, não sei. — admiti. — Lily é o tipo de pessoa que não tem medo do mundo lá fora. Ela enfrenta qualquer coisa. A essa altura, deve estar bem longe daqui.

Vi o rosto dela ficar sereno e eu sabia que essa era sua ultima tática para me fazer ficar calma. Como eu já sabia, também não adiantou, mas mesmo assim eu suspirei e forcei um sorriso para deixa-la tranquila. Ela beijou meu rosto demoradamente, depois fez um carinho no alto da cabeça de Izzie e sorriu sozinha enquanto olhava silenciosamente para nós duas.

— Vou deixar você dormir, Lou. Boa noite para vocês duas. Amo vocês.

— Boa noite, mamãe. Também te amamos.

E, com um sorriso, ela se ergueu da cama e saiu do quarto, deixando a porta entreaberta. Certamente essa noite ela não iria dormir sossegada e eu tinha certeza de que pelo menos duas vezes em cada hora ela iria vir checar se estava tudo bem.

Fiquei olhando para Isobel até sentir minhas pálpebras pesarem. O cansaço estava me dominando, mas no fundo meu inconsciente ainda ressoava o nome de Lily, Will e minha mente me transmitia as imagens de todas as ruas de Londres que eu me lembrava e eu, sonolenta, pensava aonde é que Lily poderia estar. As imagens foram ficando embaçadas... Até que, finalmente, eu cai num sono profundo.

Até onde me lembro, sonhei com papelões no chão, olhos azuis cinzentos e corredores de Hospital.

"oz

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