Ola cupidos. Sentiram saudade? Eu senti muita saudade de postar para vocês. No final do capitulo eu explico tudinho a vocês o porque de ter sumido. Mas agora vamos a um recadinho importante. Lembram-se que no ultimo capitulo eu disse que esse capitulo seria escrito com ideias que tive com os comentários de algumas leitoras? Então nada mais justo que dedicar esse capitulo a elas:
Capitulo dedicado as minhas leitoras lindas:
Boa leitura a todos <3
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Depois de sairmos do escritório, onde fui marcar minha entrevista de emprego, eu e a Laura pudemos finalmente ir para casa e chegamos no meu apartamento exaustas.
- Ai eu preciso deitar. - falei me jogando no sofá e ouvi a porta de casa sendo aberta.
- Will. Léo. - falou a Laura dando um sorriso. - Chegaram do trabalho. E ai como foi o primeiro dia? Surtaram bastante?
- Aquele lugar é um hospício. - falou o Léo e eu me sentei no sofá outra vez. Ele parecia assustado com o emprego novo. - Se eu não quisesse ficar perto da Roberta com certeza ia pedir as contas.
- Você não pode me deixar sozinho naquele hospício. - falou o William arregalando os olhos. - Eu não aguento não.
- É tão ruim assim? - perguntou a Laura parecendo surpresa.
- Só tem cliente doido, os supervisores fazem a gente fazer ginastica no meio do atendimento, tem vinte minutos de almoço e ainda roubaram a minha marmita. - falou o Léo. - E tem muito mais loucuras.
- Ainda bem que não aceitei o emprego para trabalhar la. - falei.
- Como foi na agência de empregos? - perguntou o William me olhando.
- Consegui uma entrevista em um escritório. - falei toda orgulhosa. - A outra opção era o call center mas com certeza eu seria demitida no primeiro dia então melhor não né.
- O Léo falou o que queria para os clientes hoje e ainda tem um emprego. - falou o William. - Já eu levei uma advertência no primeiro dia. Super justo.
- Começou bem irmãozinho. - falei rindo e ouvimos a campainha da casa tocar.
- Quem será que esta tocando? - perguntou o William. - Isso é hora de visita?
- Na verdade é hora sim. - falou a Laura e ouvimos a campainha tocando outra vez. E dessa vez a pessoa segurou o dedo no botão da campainha.
- Calma ai o apressadinho. - gritou Will e nós rimos.
- Saudade quando dona Julia ia abrir a porta. - falei me levantando o sofá e em seguida fui abrir a porta.
- Oi minha louca favorita. - falou o Gustavo com um sorriso e já foi entrando no apartamento seguido da Gaby e do Tomás.
- Oi gente. Viemos comemorar o primeiro emprego do Will e do Léo. - falou o Tomas todo empolgado.
- Eu trouxe gelo. - falou a Gaby e só então reparamos que ela estava segurando uma mini caixa térmica, o que fez todos rirmos.
- Vocês sabem que esses dois são loucos né? - perguntou o Gustavo. - A ideia foi totalmente deles e quem apertou a campainha pela segunda vez foi a Gaby.
- Só para ter certeza que eles tinham ouvido. - falou a Gaby se defendendo. - Nós viemos comemorar e chamamos toda a galera.
- Isso inclui a Roberta? - perguntou o Léo que estava começando a gostar da ideia.
- Claro que isso inclui a Roberta. - falou a Gaby e vimos a Roberta entrando no apartamento junto com o Rodrigo e a Bruna.
Todos nos cumprimentamos e eu estava super curiosa para saber o que eles tinham planejado.
- O que vamos fazer para comemorar? - perguntou o William com curiosidade.
- Eu trouxe uma série bem legal para apresentar a vocês. - falou a Gaby com um sorriso divertido.
- Da até medo quando ela fala isso. - falou o Tomás. - A ultima série que ela me apresentou eu estou com medo até hoje.
- Você é medroso demais. - falou a Gaby. - Pretty Litlle Liars não da medo. Você vai ficar apavorado com Scream então.
- Scream? - perguntei. - Aquela série baseada nos filmes do Pânico?
- Essa mesmo. - falou a Gaby com empolgação.
- Que legal. Só porque tenho medo. - falei sem nenhuma animação.
- Relaxa. Vai ser legal. - falou a Gaby.
- Vai ter suco de maracujá? - perguntou a Laura.
- Com certeza. Eu lembrei de você miga. - falou a Gaby.
- Virou minha best friend. - falou a Laura com os olhinhos brilhando e um enorme sorriso.
- Ei que palhaçada é essa aqui? Best friend sou eu ta. - falei enciumada. - Não vou aceitar essa palhaçada não.
- Miga ela lembrou que gosto de suco de maracujá. - falou a Laura.
- Eu sempre faço suco de maracujá para você. - falei. - Aprendi fazer suco só por sua causa. Você pode ter quantas amigas quiser desde que a Best Friend seja eu.
- Ai não fica com ciumes minha ciumentinha. - falou a Laura e em seguida me abraçou enquanto todos estavam rindo da minha crise de ciumes.
- Sou ciumentinha mesmo. - falei fazendo bico assim que terminamos o abraço e todos riram outra vez.
- Que mulher brava. - falou o Gustavo em tom divertido. - Tadinho do futuro namorado dela.
- Tadinho de você então Gus. - falou a Gaby rindo e ele não fez nenhum tipo de protesto contra o que ela disse. Ele só sorriu para mim e eu acabei sorrindo também.
- Oi Roberta. - falou o Léo se aproximando da sua amada com um sorriso.
- Oi Léo. - falou a Roberta dando um sorriso apaixonado. Torço muio para esse casal porque eles são muito fofos juntos.
- Gente ta rolando o maior clima entre a Bia e o Gus. - falou a Laura.
- Que clima o que. - falei parando de sorrir toda nervosa e em seguida fui para perto da televisão. - Vamos assistir a serie.
- Ficou com vontade de ver Scream miga? - perguntou a Laura me olhando com curiosidade.
- Vocês vão me obrigar a ver mesmo. - falei e fui ligar a televisão, mas quando apertei o botão ela não ligou. - Gente a televisão não esta ligando.
- Você ligou ela na tomada? - perguntou a Laura.
- Claro que eu liguei né. - falei. - Não sou tão burra assim.
- Vai saber né amiga. - falou a Laura. - Você é doida.
- Porque ela não quer ligar? = perguntou enquanto continuava apertando o botão e começamos a sentir um cheiro de queimado saindo da televisão. - Que cheiro é esse?
- Cheiro de televisão queimada. - falou o Gustavo e eu o olhei surpresa. - Ela deve ter queimado na hora do curto circuito.
- Isso não esta acontecendo. - falei. - Já fiquei sem notebook agora vou ficar sem televisão também. Eu sou pobre agora. Não tenho dinheiro para comprar outra não.
- Pensa pelo lado positivo. - falou o Gustavo.
- Que lado positivo caipira? - perguntei o encarando.
- A programação da tv aberta é uma droga e você não tem como pagar tv por assinatura. - falou ele. - Não ia usar a tv tanto assim.
- Eu ainda continuo pagando netflix então eu ia usar sim. - falei. - Não tem lado positivo nessa história toda.
- Tem certeza que não tem nenhum lado positivo? - perguntou ele me encarando.
- Tenho. - respondi o encarando também.
- A gente se conheceu. - falou ele. - É um lado positivo.
- Eu ainda tenho duvidas sobre isso. - falei.
- Acho que fiquei magoado. - falou ela fazendo uma carinha triste tão fofa que eu acabei sorrindo. E ele sorriu também.
- Podemos assistir a série la em casa. - falou o Gustavo. - Meu pai está trabalhando e minha mãe teve que fazer uma viagem para divulgar o trabalho dela.
- O que sua mãe faz? - perguntou o Rodrigo.
- Ela é cozinheira. - falou o Gustavo. - Ai vai ter um evento para divulgar novos restaurantes e ela precisa divulgar o restaurante onde trabalha.
- Vamos para a casa do Gustavo então porque eu fiquei curioso com essa série. - falou o William e sendo assim nós fomos para a casa do Gustavo.
- Bem vindos a minha humilde residencia. - falou o Gustavo assim que abriu a porta do apartamento e nós fomos entrando. Assim que entrei na casa o lustre nada modesto, que tinha no teto da casa bem em cima da mesa, me chamou a atenção.
- Esse lustre de cristal não é nada modesto. - falei.
- Uma extravagancia da minha mãe. - falou o Gustavo. - Não é cristal de verdade também.
- Mas é muito bonito. - falei. - Eu gostei.
- Fico surpreso por você ter gostado de um item da casa do caipira aqui. - falou ele.
- Quando algo é bonito eu tenho que admitir. - falei e então reparei que em cima de um balcão na sala haviam muios porta retratos. E o mais estranho é que em várias fotos o Gustavo estava com o dono do hotel fazenda onde ele trabalha.
- Seu patrão gosta mesmo de você. - falei. - Quantas fotos você tem junto com ele.
- Ele me vê como um filho. - falou o Gustavo e eu reparei em um papel que estava caído no chão. E eu fui pegar para entregar o papel para o Gustavo. Podia ser algo importante. - Olha Gustavo caiu um papel no chão.
- Que papel? - perguntou ele e eu comecei a ler o que estava escrito para responder a pergunta dele. Era uma nota fiscal e logo percebi que era da compra de uma bolsa da marca Louis Vuitton. - Gustavo esse papel é da compra de uma bolsa Louis Vuitton. Porque você comprou uma bolsa dessas e com que dinheiro? Essas bolsas são caríssimas. Você não tem como pagar por uma dessas trabalhando como empregado em uma fazenda. Você vende drogas?
- Eu não vendo drogas. - falou ele. - Não sou tao doido assim. Eu comprei parcelado.
- Para quem? - perguntei com certa ansiedade pela resposta. Será que o Gustavo era o admirador secreto que me deu a bolsa de presente?
- Isso importa? - perguntou ele.
- Foi você que me deu a bolsa de presente? - perguntei o olhando. - Me diz a verdade Gustavo.
- Fui eu. - admitiu ele e meus olhos ficaram marejados. - Porque esta chorando?
- Você tirou uma bolsa cara dessas a prestação só para me ver feliz? - perguntei.
- É. Eu vi como ficou triste com o roubo da bolsa e eu queria fazer algo para te deixar feliz. - falou ele. - Eu amei ver o sorriso no seu rosto falando do presente.
- Obrigada Gus. - falei dando um sorriso entre lágrimas. - Eu amei, mas não quero que fique gastando o que não tem para me fazer sorrir.
- Vale a pena. - falou ele dando um sorriso e eu continuei sorrindo.
- Beijem-se logo. - falou a Laura.
- Vai você beijar o Will. - falei.
- Não ia ser má ideia. - concordou o Will deixando todos surpresos.
- Está falando sério? - peguntou a Laura o encarando.
- Se você disser que sim eu estou falando sério. - falou ele com um sorriso.
- Você bebeu? - perguntou ela toda confusa.
- Eu não bebi Laura. - falou ele parando de sorrir. - Estou só brincando.
- Que bom que está só brincando porque eu não quero saber de relacionamentos tão cedo. - falou ela e eu percebi que Will fez uma carinha triste discretamente.
- Eu vou colocar a série então. - falou a Gaby e já foi ligando a televisão e colocando o primeiro dvd da série no aparelho dvd.
Todos nos acomodamos nos sofás e eu fiquei do lado do Gustavo enquanto o Léo ficou do lado da Roberta.
- Eu tenho medo. - falou a Roberta.
- Pode esconder o rosto no meu ombro se precisar. - falou o Léo dando um sorriso.
- Obrigada seu fofo. - falou ela sorrindo também.
- Outro casal que devia se beijar logo. - falou a Laura.
- Por mim a gente já estaria namorando, mas preciso respeitar o tempo da Roberta. - falou o Léo e a Roberta sorriu tímida. - Preciso conquistar o coração dela e mostrar que sou um bom partido.
- Vai ter que mostrar para o meu pai também que você é um bom partido. - falou a Roberta agora rindo.
- Não tem problema. Eu vou falar com meu futuro sogrão numa boa. - falou o Léo.
- Eu não teria tanta certeza assim. - falou a Roberta.
- Porque? - perguntou o Léo a encarando. - Ele é tão bravo assim?
- Ele é gente boa, mas é bem ciumento e quer alguém decente para a filha dele. - falou a Roberta.
- Por você eu enfrento qualquer desafio. - falou o Léo todo apaixonado e a fez sorrir mais uma vez.
- Que lindos. - falou a Bruna sorrindo.
- Muito fofos. - falou o Rodrigo também sorrindo.
- Gus me ajuda a pegar a pipoca na cozinha? - perguntou a Gaby.
- Ajudo sim Gaby. - falou o Gustavo e os dois foram para a cozinha.
Eu resolvi ir para a cozinha também para ver se eles precisavam de ajuda com o suco de maracujá da Laura porque eu mesma queria fazer. Não vou deixar a Gaby ficar impressionando a minha melhor amiga.
Quando me aproximei da porta da cozinha eu ouvi uma conversa suspeita entre o Gustavo e a Gaby.
- Gaby ela precisa saber a verdade. - falou o Gustavo olhando para a Gaby com cara de culpado. - Eu não devia ter mentido para ela. Isso esta virando uma bola de neve de mentiras.
- Você sabe que ela vai ficar muito brava quando descobrir. - falou a Gaby.
- Eu sei. - falou ele. - Eu não devia ter mentido, mas meu passado me deixou traumatizado. Não faço ideia de como contar isso para ela.
- Só conta. - falou a Gaby. - Uma hora ela vai ter que saber e não é tão grave assim.
- O que uma hora eu vou ter que saber? - perguntei entrando na cozinha e os dois me olharam surpresos. - O que foi? Desaprenderam a falar? Responde Gustavo. O que eu preciso saber?
- Eu não posso te contar ainda. - respondeu o Gustavo me olhando com a mesma cara de culpado. - Quero conseguir te conquistar antes disso.
- Mentindo para mim vai ser difícil. - falei. - Você disse que isso esta virando uma bola de neve de mentiras então são varias mentiras que tem me contado. Como vou saber o que é verdade e o que não é? Como posso posso ter certeza que você é legal assim mesmo.
- Já te disse que esse sou eu mesmo. Eu sou esse cara gente boa e os meus sentimentos por você são sinceros. - falou ele. - As mentiras não tem nada a ver com isso. Não é nada grave, mas talvez você fique brava comigo então eu quero adiar isso o máximo que conseguir.
- Eu odeio mistério. - falei e em seguida sai da cozinha me esquecendo totalmente do que tinha ido fazer la.
Não demorou muito para que a Gaby e o Gustavo voltassem para a sala e ele voltou a se sentar do meu lado, mas eu continuava brava com ele. Gaby deu play no DVD e começou o primeiro episodio da serie Scream.
Eu já fiquei tensa com as primeiras cenas e já segurei a mão do Gustavo que riu afinal eu estava brava com ele. A Roberta já estava com os olhos fechados segurando forte a mão do Léo.
A serie estava muito tensa e quando a campainha da casa tocou todos nós nos assustamos e em seguida caímos na gargalhada.
- Calma gente é só a campainha. - falou o Gustavo rindo e em seguida se levantou do sofá para ir abrir a porta.
- Parece que ninguém esta com medo, mas as é só tocar a campainha para todo mundo deixar o medo aparecer. - falou o Rodrigo rindo.
- Não tem ninguém na porta. - falou o Gustavo depois de abrir a porta e não ver ninguém no corredor. - Que estranho. Não deu tempo de a pessoa ir embora.
- Será que era uma assombração? - perguntou a Bruna arregalando os olhos.
- Bru assombração não existe. - falou o Rodrigo na intenção de acalmá-la. - Fica calma ta. Deve ter sido algum vizinho engraçadinho que tocou a campainha e correu muito rápido.
- Acontece que os únicos apartamentos desse andar são o meu e o do Gustavo. - falei.
- Ai eu estou com medo. - falou a Roberta.
- Bia para de colocar medo nas meninas. - falou o Léo e em seguida abraçou a Roberta. – Fica calma Roh. Vai ficar tudo bem.
- Vamos voltar a ver a série gente. – falou a Gaby.
- Não vamos não. Essa série ai que esta deixando todo mundo paranoico. – falei e Gustavo fechou a porta, mas a campainha tocou de novo. Todos olhamos para a porta assustados e o medo só aumentou quando o Gustavo abriu a porta outra vez e não tinha ninguém.
- Tem alguém no corredor? – perguntei com certo medo.
- Ninguém no corredor. – falou ele com certo medo também. –Fala sério. É só uma campainha tocando né? Não tem porque ter medo.
- Uma campainha tocando sozinha. – falou a Roberta já com os olhos marejados. – Eu quero ir embora.
- Gente a pessoa que esta tocando a campainha é rápida para correr. – falou o Léo e começou a fazer carinho no cabelo da Roberta que ainda estava abraçada com ele. – Fica calma Roh. Não é nada.
- Eu vou fechar a porta e vamos voltar a assistir a série. – falou o Gustavo, mas a campainha tocou de novo. Dessa vez a porta estava aberta e vimos que ninguém encostou no botão da campainha. E ela ficou tocando aquele barulho irritante de campainha agora sem parar.
- Não tem ninguém apertando o botão. – falei com muito medo.
- Esse prédio é mal assombrado. – falou a Bruna em pânico deixando as lágrimas rolarem.
- Alguém chama os irmãos winchester. – falou a Laura arregalando os olhos. – Vamos embora daqui.
- Vamos embora. É o melhor a fazer. – falou a Roberta, mas ouvimos um trovão alto que fez todos nós gritarmos ao mesmo tempo que acabou a energia e a porta da casa bateu.
- Gente o que esta acontecendo? – falei e em seguida abracei o Gustavo bem forte. – Caipira o que esta acontecendo aqui? Se tivesse falado que o seu apartamento era mau assombrado a gente nem teria vindo.
- Ele não é mal assombrado. – falou o Gustavo. – Deve ter alguma explicação lógica para isso.
- Ta mas a luz acabou e a porta bateu. – falou a Bruna chorando desesperada. – São os fantasmas. Eles vão nos matar.
- Fica calma Bru. – falou o Rodrigo e a abraçou.
- Como você explica tudo isso? – perguntei para o Gustavo.
- A porta bateu com o vento e a luz acabou por causa do tempo de chuva. – falou o Gustavo.
- e a campainha tocando sozinha? – perguntei.
- Deve estar emperrada. – falou o Gustavo. – Eu vou chamar um eletricista para dar uma olhada nela.
- Nessa chuva e sem luz ele não vai conseguir arrumar nada. – falou a Laura.
- Gente fiquem. – falou o William. – Acabou a luz então a campainha não tem mais como tocar. Se por acaso ela tocar já sabemos que tem coisa errada tipo uma assombração aqui. Se não tocar é porque esta tudo bem e realmente tem uma explicação lógica.
Sendo assim todos sentamos no sofá da sala muito amedrontados. Ficamos ali um bom tempo até a energia finalmente resolver voltar. Eu acabei cochilando no ombro do Gustavo e como sempre tenho que passar vergonha eu comecei a conversar no meio do sonho. Gustavo me contou tudo o que eu disse e todos concordaram com o que ele disse, até a Roberta, então só podia ser verdade mesmo.
- Gustavo. - falava eu durante o sonho. - Eu estou me apaixonando por você. Quem manda você ser irritantemente lindo. Que saudade de beijar a sua boquinha linda.
- Beatriz. - escutei alguém me chamando ao longe durante o meu sonho e logo senti que estava sendo sacudida. quando acordei e abri os olhos, a primeira pessoa que vi foi o Gustavo me olhando com um sorriso divertido.
- O que aconteceu? - perguntei toda confusa.
- Você dormiu no meu ombro. -respondeu o Gustavo.
- Ai que mico. - falei fazendo careta.
- Você não viu nada irmãzinha. - falou o William rindo.
- O que você está querendo dizer com isso? - perguntei o encarando confusa.
- Você começou a conversar durante o sonho. - falou a Bruna me olhando.
- E nos contou umas coisas bem interessantes. - complementou o Rodrigo.
- Ai droga. - falei arregalando os olhos afinal eu sabia o que tinha falado no meu sonho e agora estava com medo de que tivesse falado tudo em voz alta enquanto dormia. - O que foi que eu falei enquanto dormia?
- Você disse que estava se apaixonando por mim porque eu sou irritantemente lindo. - falou o Gustavo e realmente era o que eu estava pensando. - E disse que tem saudade de beijar a minha boquinha linda.
-Isso foi só um sonho sem noção. - falei. - Sonhos nunca fazem sentido. E esse não faz sentido nenhum já que eu sonhei que estava me declarando para você.
- Na maioria das vezes não fazem sentido nenhum mesmo. - falou ele. - Mas e se esse for uma vontade reprimida?
- Vai sonhando. - falei tentando ser forte. - Eu não tenha saudade nenhuma de beijar essa boca ai. Você nem beija tão bem assim.
- A ta bom. - falou ele rindo. - Quer um replay para relembrar?
- Cla-claro que não seu caipira. - falei gaguejando e essa atitude com certeza entregou os meus sentimentos porque o Gustavo deu uma gargalhada.
- Gente já esta ficando tarde. - falou a Bruna. - Melhor irmos para casa porque amanhã os meninos trabalham cedo.
- Verdade. - falou a Roberta. - Melhor não irem dormir muito tarde ou vai ser bem ruim para levantarem da cama amanhã cedo.
- Esta preocupada comigo? - perguntou o Léo a olhando.
- Sempre me preocupo com você. - falou a Roberta o olhando e eles sorriram um para o outro.
- Merecia beijinho de despedida hein. - falou a Laura.
- Laura fica quieta. - falou o Léo e todos rimos da careta envergonhada dele.
Como estava tarde todos nos despedimos e a galera foi indo embora.
- Bia eu vou acompanhar eles até a portaria. - falou o William. - Como está tarde o porteiro pode querer não abrir o portão.
- Ta bom Will. Vai la. - falei e sendo assim ele foi acompanhar os nossos amigos até a portaria e eu acabei ficando sozinha com o Gustavo que agora examinava a campainha.
- Olha só eu descobri qual era o problema. - falou o Gustavo e vi ele mexendo no botão da campainha. - O botão tinha ficado preso e por isso estava tocando a cada minuto mesmo sem ninguém estar tocando a campainha.
- Que loucura. - falei. - A gente amedrontado e o problema era esse. Ainda bem que resolveu o problema já que abandonaram a gente aqui.
- Parece que agora somos só nós. - falou o Gustavo me olhando com um sorriso que eu não sabia dizer o que significava.
- Isso não é nada bom. - falei o olhando um pouco assustada.
- Está com medo de mim? - perguntou ele e riu. - Já ficamos sozinhos outras vezes e tudo o que eu fiz foi cuidar de você. Você sabe que não precisa ter medo de mim.
- É eu sei. - falei, mas eu realmente estava com medo e nem sabia o porque.
- A não ser que você não esteja com medo de mim e sim dos seus sentimentos. - falou ele e percebi que ele tinha adivinhado a charada. Era isso. Eu tinha medo do que estava sentindo por ele. Esses sentimentos eram novos para mim e as vezes me assustavam. Eu tinha medo de me deixar levar e me decepcionar outra vez.
- Talvez seja isso. - admiti.
- Você não pode ter medo dos seus sentimentos. - falou ele se aproximando de mim. - O amor é um sentimento tão lindo. Do que você tem medo?
- De me decepcionar outra vez. - falei o olhando com os olhos marejados.
- Você nunca vai saber se não tentar. E eu garanto que não quero te decepcionar. - falou ele se aproximando mais e ficou com a sua boca a poucos centímetros da minha. - Vem matar a saudade do meu beijo.
- Não faz isso comigo. - falei ofegante. Eu podia sentir a respiração dele no meu rosto e estava difícil resistir a ele tão perto assim.
- Está com medo de não resistir? - perguntou ele dando um sorriso lindo.
- Estou. - falei e em seguida o beijei. O beijo foi correspondido, claro, e foi um beijo maravilhoso.
- Sei que ainda é cedo para te dizer, mas eu te amo. - falou o Gustavo depois do beijo.
- Eu preciso pensar. - falei e ele riu.
- Não era bem o que eu queria ouvir agora, mas pelo menos vai pensar. Pensa com carinho. - falou ele e em seguida me beijou de novo. E esse beijo foi ainda melhor que o primeiro.
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Ola de novo cupidos. Rsrsrsrs. Primeiramente, Feliz ano novo a todos vocês, desejo tudo de bom para todas essas pessoas que dedicam um tempinho para me acompanharem aqui e não desistem dessa escritora louca mesmo quando ela demora a postar. kkkkkkk. Amo vocês. <3
Resolvi aparacer finalmente com o tão esperado capitulo com ideias das leitoras. Estavam ansiosas(os)?
Eu não abandonei a história não gente, eu estava sumida porque esse fim de ano estava sendo um pouco de correria com essas loucuras de festas de fim de ano e também estava curtindo as férias da mãe, saindo um pouco com ela. Depois teve também o meu aniversário, pois é fiquei mais velha já, com uma festa surpresa que não deu muito certo pois eu descobri antes e ainda ajudei a arrumar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E para ajudar um pouquinho no dia que ia postar o wattpad estava em manutenção e não deixava escrever e postar. E ainda fiquei mais uns dois dias sem internet. Ufa, Quanta coisa. Mas aqui estou eu finalmente e saiu o capitulo kkkkkkkkkkkk.
Sobre o capitulo, os mistérios envolvendo o Gustavo só aumentam. Alguém ai faz alguma ideia do que ele pode estar escondendo?
Comentem o que estão achando, comentários são muito importantes para eu saber se estão gostando, o que estão achando e também me deixam muito feliz e motivada :)
Me contem também se conseguiram identificar no capitulo as ideias que me deram nos comentários. Se não conseguiram identificar só comentar que eu conto qual foi. kkkkkkkkkkkkkkkk.
Então é isso, Beijinhos e logo tem mais