Novo Remetente (Concluído)

By vivianecapt

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Divirta-se com o delicioso triângulo amoroso protagonizado por Emma Stearns, Adam Schmitel e James Schmittel... More

Prólogo
Capítulo 01 - "Destinatário errado"
Capítulo 02 - Parte um "Genevieve"
Capítulo 02 - Parte dois "Genevieve"
Capítulo 03 - " Partida "
Capítulo 04 - "Tempo perdido"
Capítulo 05 - "Após um temporal sempre surge os melhores verões"
Capítulo 06 - Por James Schmittel
Capítulo 07 - "Novo Remetente"
Capa nova/Divulgação
Capítulo 08 - Retrato nebuloso
Capítulo 09 - Timothy Wright
Capítulo 10 - "San Diego"
Capítulo 11 - "Primeiro encontro"
Capítulo 12 - "Ação de graças"
Capítulo 13 - "Do céu ao inferno"
Capítulo 14 - "O jantar"
Capitulo 15 - " O outro lado da moeda"
Capítulo 16 - "Flores e e-mails"
Capítulo 17 - " Rachaduras "
Capítulo 18 - "Sonho vs Realidade"
Capitulo 19 - " Primeiro segundo encontro"
Capitulo 20 - "Blue angel"
Capítulo 21 - " Fabulas"
Isso (ainda) não é um capítulo!
Capítulo 22 - "(Good)bye"
Capítulo 23 - "Déjà vu"
Capitulo 24 - " Vinho e e-mails"
Capitulo 25 - "Noticias"
Bônus - Judith Stearns
Capitulo 26 - Schmittels
Capitulo 27 - "Axiomas"
Capítulo 28 - "Ano novo"
Capítulo 29 - "Boa leitura"
Capitulo 30 - "Desvio de rota, estilhaços de sonhos."
Capitulo 31 - "Chá da manhã"
Capitulo 32 - "Transições"
Capítulo 33 - "Decisões"
Capítulo 34 - "Ponto de vista"
Capítulo 36 - "Destinatários"
Capítulo 37 - "forever and ever" (Capítulo final parte 1)
Capítulo 37 - "forever and ever" (capítulo final parte 2)
Epílogo (Parte 1)
AVISO CORRENDO

Capítulo 35 - "Yes."

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By vivianecapt

É primavera, a minha estação favorita do ano, especialmente para viver em um abril morno com o pôr do sol tardio e os mais belo amanhecer. Primavera não apenas na estação do ano, mas também dentro de mim, que floresço cada vez mais desde que vim parar onde estou.

A poltrona que descanso nas primeiras horas do dia é de estampa floral e sinto dificuldade para erguer minhas pernas para uma mesa de centro que é ocupada por livros e revistas. Um novo espaço brevemente reformado e redecorado para mim em meio a biblioteca de James, que passou, por insistência sua, a ser nossa.

Está cedo, mas quando despertei pouco antes do nascer do sol lembrei-me do dia de hoje. Treze de abril. E, com a ajuda do fuso horário, conversei com Judith por mais de uma hora, apesar de dizer odiar aniversários, principalmente quando está ficando mais velha.

- Queria que estivesse aqui, eu faria um bolo de chocolate para você. - Digo, com saudade.

- Sinto saudades de vocês. Meu aniversário nunca foi tão solitário - cochicha mais perto do microfone para que seu namorado não ouça - apesar de Jimmy estar se esforçando muito. Me acordou hoje com um belo café da manhã, no instante seguinte eu me peguei chorando. Ele é maravilhoso e eu odeio esses hormônios da gravidez. - Sorrio com o seu comentário. Sei como se sente.

- Fico feliz que ele esteja sendo a pessoa certa para você. - Ela concorda, com um aceno frenético e sorridente. Está, como eu, feliz.

- E você, como está sendo mais uma semana em San Diego e no novo trabalho?

Lhe conto um pouco do meu dia a dia na última semana, momentos na biblioteca, com James e a boa repercussão do novo restaurante de Pacco e Stephan, já que desde que mudei-me para cá toda semana nos atualizamos sobre os acontecimentos. E, quando aconteceu uma das cenas mais importantes da minha vida ela foi a primeira pessoa para quem eu contei.

- Para quando está agendado a sua viagem para cá? - Pergunto.

- Para a terça-feira da semana que vem, estaremos chegando quatro dias antes para ajudar-lhe no que precisar.

- Obrigada. Eu estou tentando controlar a ansiedade, mas ando contando os dias para o momento.

Estou prestes a me despedir dela, que vai a um restaurante típico da região de Roma jantar massas e dançar com Jimmy para comemorar seu dia, quando James aparece na porta da biblioteca, de frente para mim. Suspiro ao ver seu corpo ereto enquanto usa apenas uma bermuda moletom e tem seu peito despido, como deixei-lhe na cama ao acordar. Seu rosto é sonolento, de quem teve o sono interrompido, mas algo em seu olhar me preocupa.

Despeço-me de Jud rapidamente e caminho até ele.

- O que aconteceu?

- Heather... - Sua voz vacila. -Sua bolsa estourou, a bebê esta nascendo. Precisamos ir até o hospital. - Sua voz conclui imperante, mas seu corpo não se mexe.

Imagino o porquê, sua irmã ainda não havia completado os nove meses de gestação e no último jantar que fomos na casa da sua mãe Heather reclamou de incômodos que sentia, preocupando a todos. Toco o seu braço, acordando-o o transe.

- Vista uma roupa, eu vou pegar a minha bolsa. - Saio da biblioteca e adiciono apenas um cardigã rendado sobre a minha roupa e carrego a minha bolsa.

Quando desço, James já esta me esperando na porta de saída, agora usando calça e camisa gola V.

Com seu rosto imóvel e com as sobrancelhas franzidas dirige o carro a toda velocidade a caminho do hospital. Mantenho-me séria ao seu lado, tão preocupada quanto, mais ainda por estar carregando um bebê, que mesmo já tendo passado dos três meses e estando saudável, eu me preocupo.

- Ela ficará bem, eu tenho certeza.

Quando James estaciona nos encaminhamos depressa por dentro do hospital e, após nos identificarmos, chegamos a sala de espera. Avistamos Betty, a mãe de James, que está acompanhada de uma mulher mais jovem sentadas em cadeiras de plástico, aparentemente uma amiga de Heather, que logo após nossa chegada sai para tomar um café, tranquila.

A mãe de James levanta-se para abraça-lo, seu corpo pequeno é escondido entre James, exatamente como fico. Pela primeira vez vejo Betty com a pele limpa e sem maquiagem, ainda mais bela. Tem seu rosto sereno e sorri para mim sobre o ombro de James.

- Está tudo bem. - Diz, quando se separa. - Ela está bem, o parto foi adiantado, mas o médico disse que ela ficará bem, esteve tranquila durante todo o tempo.

- Há quando tempo ela está em parto?

- Alguns minutos, em breve ouviremos o choro de Beatrice. Se acalme.

Após ouvir as palavras da mãe vejo James respirar melhor, sua irmã ficará bem.

Sinto-me nauseada e excluída do momento, então sento em uma das cadeiras e deixo-os em pé.

De repente um soluço irrompe na sala e olho assustada para Betty que senta-se ao meu lado e cobre o rosto com as mãos. Seu corpo fica rapidamente avermelhado quando começa a chorar, um choro controlado, mas que faz seu corpo balançar e ombros penderem. James troca um rápido olhar comigo e ajoelha-se a sua frente, pronto para guiar o momento.

- O que houve, mamãe? - Sua voz é doce e seus dedos tomam uma das mãos da mãe e circula em um carinho contínuo, acalmando-a.

- Eu queria que ele estivesse aqui. Queria que ele conhecesse sua neta. Seus netos. - James mantém o carinho, mas vejo sua postura vacilar quando percebo que se mantém firme pela mãe.

- Eu também gostaria, mamãe. Muito. - James diz - mas tenho certeza que seja lá onde ele estiver agora estará feliz por estarmos aumentando a família.

Betty acena, mecanicamente.

Após palavras de conforto, seu choro vai cessando aos poucos enquanto não nos diz mais nada.

Com as mãos trêmulas, abalada pelo momento, apoio minha mão em seu ombro, querendo da-lhe um conforto a mais.

Com o contato, seu olhos avermelhados aumentam de tamanho quando me encara.

- Ah, Emma. Não chore. - Suas mãos, molhadas por suas lágrimas secam as solitárias que caem pelo meu rosto. Eu nem mesmo notei que estava chorando. - Como você está? E nosso bebê? - Seu rosto se ilumina quando fala do bebê que espero, afastando o assunto passado como se não houvesse existido.

- Estamos bem. Obrigada.

- E quando irá ao médico novamente? Estou ansiosa para a noticia.

- Irei na sexta-feira da semana que vem.

Betty sorri com a escolha dá data oportuna.

Estávamos todos ansiosos. Com quatro meses é normal se descobrir o sexo do bebê, mas na última ultrassom que fiz foi impossível ver, as pernas se fecharam no momento errado. Saí da clinica frustrada. James também. O homem que passei a amar está ansioso para começar a montar o quarto do nosso fruto e eu mal posso esperar para comprar todas as belezas que apenas encaro em todas as lojas que passamos.

Acordo dos pensamentos quando ouvimos um choro. Um grito agudo e escandaloso, típico de um bebê que acaba de vir ao mundo.

Nós nos encaramos e sorrimos largamente. Beatrice, em breve minha sobrinha, nasceu.

Algum tempo depois o médico responsável pelo parto vem até nós. Beatrice nasceu saudável com seus 2.850g e já pode receber nossa visita.

Betty pede pra ir sozinha visita-la e diz que será breve, para receberem nossa visita em poucos minutos. Quando minha sogra se vai, James, mais relaxado, senta-se ao meu lado e me encara com amor.

Seus olhos, nariz e lábios ficam a poucos centímetros dos meus quando toma meu rosto em suas mãos.

Eu espero que fale algo, mas por alguns segundos apenas nos encaramos.

- Oh Deus, como eu amo você. Você é a mais bela coisa que já aconteceu na minha vida. - São as palavras que saem dá sua boa com certa sofridão, pegando-me de surpresa.

Seus olhos são cansados, mas beijo um deles quando sorrio.

- Eu amo você. Somos essa bela coisa juntos.

- Eu não vejo a hora de ser você lá dentro. De podermos ser uma família e de segurarmos nosso bebê nos braços.

Meu peito sobe e desce mais rápido que o normal. Eu amo cada palavra que me diz.

- Vamos com calma, faltam cinco meses e ainda não estou preparada. - Lhe dou um sorriso, mas também estou ansiosa. - Já para sermos oficialmente uma família falta pouco, pouquíssimo.

Lhe beijo os lábios, em um selo rápido. Sentado ao meu lado, entrelaça sua mão a minha, enquanto aguarda sua mãe nos chamar.

Eu brinco com seus dedos, chegando até o arco que circula seu dedo anelar direito. Encaro seu anel largo e dourado com um risco no meio que lhe da um ar masculino. Aproximo o seu anel do meu, um anel de corte único, mas com duas voltas na parte de cima cravejada no lado superior e com uma linda pedra brilhante no centro. Um modelo solitário com seu estilo modificado.

As lembranças de uma tarde ensolarada de início de fevereiro na baia de San Diego, em Seaport Village, toma conta do meu pensamento, como de costume sempre que olho para o brilhante.
No mesmo café em que apreciamos o melhor bolo do estado, na última vez que estive aqui, e me presenteou com uma pulseira que faço questão de usar todos os dias, onde agora faz par perfeito com o anel recebido e gargantilha que fora da minha mãe, fui protagonista do momento cheio de sentimentos mais intensos de toda a minha vida.

O sol brilhava fraco e James fez questão que sentássemos em uma das mesas do lado exterior do café. Desde o início da gravidez eu passei a manter distância do café e mesmo com a amenizada dos enjoos, naquela tarde tomava um suco gelado com rosquinhas de sabor. Foi o primeiro desejo que senti.
James estava a minha frente, com um boné de um time de basebol, passando despercebido pelos olhares curiosos, e um óculos aviador preso a gola da camisa, enquanto o meu estava preso no alto da cabeça e ao emaranhado de cabelos que o vento sacudia incansavelmente.

James lia o meu livro, pela segunda vez, sem expressar qualquer opinião e eu fingia não importar com a situação, mas o seu sorriso durante a leitura derretia meu coração. Segundo ele, ainda não havia conseguido se expressar com palavras o que achou.

Eu lia um livro de poesias antigas, com as folhas amareladas e pouco conservadas que James fez questão que eu comprasse em um sebo que passamos durante o passeio. Custava apenas um dólar e estaríamos ajudando instituições de caridade.
A poesia tem uma linguagem antiga, mas consigo obter uma imagem clara para o romantismo na época em que foi escrito, totalmente diferente do mundo atual e libertador que vivemos.

No meio de uma leitura, encontro um envelope na página seguinte. Sua aparência parece também envelhecida, mas uma letra escrita a mão mostra que não é tanto assim, está escrito "para você".

- James - chamo, atraindo a sua atenção - tem um envelope dentro do livro.

- Um envelope? - Pergunta, tão confuso quanto eu.

- Sim. Está escrito "para você" - franzo as sobrancelhas e tiro o envelope de dentro das páginas, mostrando-o.

- Isso é estranho. Abra-o.

- Será que devo? Para quem será que deveria ser entregue esse envelope? - Pergunto enquanto deslacro o selo.

- Só saberemos se você abrir.

Do lado de dentro encontro uma folha amarela dobrada ao meio. Ao desdobra-la, meu coração dispara.

"Emma, 

Procurei por poemas que expressassem o que eu tinha a lhe dizer, dentro e fora de livros, mas eu não encontrei

Tamanho é do que eu tenho a dizer, então escrevi com minhas próprias palavras o que venho a dizer

Não estranhe, não sou tão bom quanto você

Porquê

Sou rico porque te encontrei 

Quero estar contigo

Respirar seu corpo 

Beijar seu rosto

Ser teu abrigo

Encontrei no teu coração simpático a esperança do novo

Além da estação

Inverno ou verão

São Francisco ou San Diego, construa essa história comigo

Cada sorriso que me da peço para nunca perdê-lo 

Zelo e amo

Transmito o sentimento pelo silêncio da minha pele com a tua

Por todos os dias

Aqui te deixo, além de uma simples declaração, um pedido 

Seja feliz comigo para sempre

Casa-se comigo? "

Meus olhos, carregado de lágrimas de emoção, ergue-se para encarar James, que já não lê mais o meu livro.

Ele não está de joelhos, mas sua cadeira está mais próxima de mim e na palma da sua mão se encontra uma caixinha quadrada de madeira, com detalhes artesanais em formato de uma flor na sua tampa . 

Ao ver o meu olhar, a caixinha é aberta. O seu interior é forrado por um acolchoado marrom e um lindo brilhante pisca para mim, o anel mais lindo que já vi. 

- Casa-se comigo, Emma?

Eu choro e sinto minhas mãos tremerem, eu não me cansarei de ser surpreendida por esse homem. Quando estou prestes a lhe dar a reposta, James se levanta e dobra um de seus joelhos diante de mim. As pessoas que estão ao nosso redor param para nos observar. Meu coração acelera ainda mais.

Seu rosto acende com os raios solares e seus olhos refletem para mim em expectativa. 

Eu sorrio e ele também sorri.

- Seja feliz comigo, Emma, para todo o sempre. 

Eu o encaro com todo o amor que carrego dentro de mim e temia expor em excesso. 

- Sim! Por Deus, Sim! Para todo o sempre.

Sorrio, quando um "ufa" escapa dos seus lábios.

James levanta-se e, sem deixar nem mesmo que respire eu tomo seu rosto em minhas mãos e o beijo. Beijo sentindo seu corpo junto ao meu e para sussurrar em seus lábios um lento eu te amo. 

O anel é rapidamente retirado dá caixa e admiro quando ele é colocado em meu dedo.

Nos beijamos apaixonadamente enquanto as pessoas ao nossos redor nos salvam com palmas.

Quando acho que a surpresa chegou ao fim James surge com uma outra caixa, também de madeira, quase idêntica a minha, tendo como diferença apenas o desenho artesanal na tampa. O seu era um amontoado de folhas.

- Mais um anel? - Brinco, risonha. 

- Esse é ao contrário, se você quiser. Quero me sentir tão comprometido como você. - A caixa pesa quando é passada para as minhas mãos e quando a abro surpreendo-me com um anel de noivado masculino que devo dar para James e pisco, como uma boba, ansiosa para colocar em seu dedo.

- Schmittel@dayrep.com, case-se comigo para todo o sempre. - Brinco, usando seu endereço de e-mail e principal causador de onde estamos.

Seu sorriso é aberto e percebo que nunca me senti tão feliz em toda a minha vida. Não me importo com minha barriga que não deveria ser tão grande para o tempo de gestação, nem com o meu peso e lanço-me no colo de James, que envolve-me com seu braços calorosos.

- Hoje e sempre. - Com sua resposta eu encaixo o anel em seu dedo, beijando-o em seguida. Ele faz o mesmo com o meu.

Olhando para o céu vejo o aparecer dá lua, mesmo com o céu claro e penso, hipoteticamente, nos meus pais nos abençoando.

- Emma, você esta aqui? - James me acorda do transe encaixando sua mão na curva do meu pescoço.

Sua mãe está parada no corredor, me encarando com curiosidade, nos avisando que já podemos visitar Heather e Beatrice.

- Estou. - Sorrio. - Estava apenas lembrando do dia em que nos pedimos em casamento.

- Eu amo essa lembrança que carrega você como representante para o resto dos dias. Agora vamos conhecer Beatrice.

E, com o coração derretido, vamos conhecer o mais novo membro dá família. Uma família grande que em breve estarei incluída.

Após um surpreso pedido de casamento, alguns dias depois paramos para falar sobre o assunto. Ainda iria fazer um mês que havia me mudado para San Diego e começado meu novo trabalho. Alguns achariam precipitado, nós não. E alegrei-me ao receber a benção dos meus amigos e irmã.

O casamento foi marcado para dois meses depois. James achou melhor e eu não discordei, minha barriga cresceria cada vez mais e não gostaria que o meu dia fosse próximo do casamento de Pacco e Stephan ou com uma barriga com a aparência que explodiria a qualquer momento.

E, agora que já estamos em abril, o casamento ocorrerá em uma semana. Meus nervos começam a aflorar cada vez mais, mas tudo se vai quando vejo o pequeno bebê rosado enrolado a um cobertor cor de rosa. 

- Hey, Beatrice, conheça seus padrinhos. - Heather sussurra. Apesar do cabelo desgrenhado e pele corada pelos esforços feitos a pouco tempo a irmã de James está maravilhosa, uma aureola brilhante paira sobre sua cabeça, lhe dando mais luz, que só alguém que acaba de trazer uma vida ao mundo consegue ter. Benjamin, seu marido, parece ter o sorriso engessado no rosto.

- Oi, pequena, como você está? - A bebê, ainda de olhos fechados, e usando um lindo gorro cor de rosa mexe-se em seus braços. 

James sorri largamente e sorrio ainda mais por ele.

- Ela parece um anjo. - Comento.

Próximo ao meu ouvido, James sussurra:

- Nós precisamos fazer mais desses. - Eu sorrio. Espero apenas que chegue a parte de troca de fraldas para que mude de ideia. 

- Um dia. - beijo-lhe o rosto e os dedos da sua afilhada. - Eu amo você, James.

- Amo você, Emmi.

(Todos os comentários e estrelinhas são muito importantes para a construção da obra. Me ajudem! Xoxo)    

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