Love Me Right

By NatashiaKitamura

270K 23.5K 8K

Bailey Wright era uma garota doce e alegre. Aos 12 anos, viveu seu primeiro amor com Maximus King. Achou que... More

Introdução
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 - Parte I
Capítulo 16 - Parte II
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 11

7.7K 723 160
By NatashiaKitamura

A notícia, obviamente, repercutiu por todo o campus. Mesmo no dia seguinte, um domingo ensolarado, típico de outono, o humor de muitos alunos era de ressaca, como se ainda estivessem vendo três pessoas, ao invés de uma. Encontrei com Isla, que se uniu a mim e Nicole no almoço. Ela não parecia mais a garota sensível do dia anterior (ou de poucas horas atrás) e já abria um sorriso enorme.

- Já que você está de bom humor, sabe-se lá porquê – Nikki apoiou os braços na mesa e inclinou-se para frente. –, me conta, o que aconteceu lá dentro?

Pude ver o sorriso de Isla falhar um pouco. Talvez ela seja esse tipo de garota que decide que o dia será lindo e, por mais que o passado tenha sido péssimo, acaba lidando com todas as situações com um belo sorriso no rosto. Admirável, mas certamente cansativo – para ela e para nós. Me perguntei se ela realmente estava de bom humor ou se algo, ou até alguém, fez com que seu disse fosse melhor.

Como sempre, pensar traz dores de cabeça. A ideia de vê-la com Maximus e ser acolhida por ele me fez fazer uma careta, como se eu fosse as demais pessoas que participaram da festa e ainda estavam sob o efeito da ressaca.

- Bem...

- Você não precisa falar se não quiser, Isla. – toquei em seu ombro e mandei um olhar feio para Nikki. – Ela é mesmo bastante insensível.

- Não há pessoa mais insensível do que eu. – Nicole sorriu, como se tivesse orgulho de receber uma crítica daquelas. – É por isso que você não pode levar nada do que eu disser para o pessoal, ou nossa relação não dará certo.

Aquilo pareceu tocar Isla. Acho que ela nos considera suas únicas amigas, por isso, pensar que nossa amizade não daria certo era um ponto fora de sua linha.

- Quando eu entrei no quarto, Max estava deitado na cama. Eu achei que ele estivesse cansado ou até passando mal, então decidi não acordá-lo. – ela disse, encarando as mãos que segurava o copo com força. Eu não a interrompi, é claro, também queria saber o que havia acontecido. Apenas sabia que Scott havia dado um jeito, mas como... essa era uma incógnita que ele mesmo não me contaria, e eu não queria ter de falar com ele para saber. – Havia ouvido por aí que os quartos da mansão, nas festas, servem para as estrelas fazerem o que quiserem. Como Max claramente era uma dessas pessoas, achei que tivesse aquele quarto para ele, vocês sabem, para fazer o que quiser...

- Você entrou com a mente toda poluída, né, sua safadinha? – Nicole a cutucou, vendo um sorriso sair dos lábios de Isla. Eu não havia achado aquilo nada engraçado, mas resolvi não comentar.

- Eu não havia visto que aquele cara estava no quarto, escondido. Jessica entrou e tomou um susto por me ver lá dentro. Antes mesmo de qualquer uma de nós reagirmos, ele saiu das sombras e trancou a porta atrás dela.

- Então ela era o alvo? – perguntei, parecendo chocada.

De fato, eu estava. Mesmo com Isla lá dentro, Leon focou em Jessica?

- Era o que parecia. Ela tentou conversar com ele, mas ele estava maluco; sabe, os olhos fora de órbita...

- Drogado. – eu e Nikki dissemos juntas, querendo passar essa descrição rapidamente, para sabermos o que aconteceria em seguida.

- Sim. Foi quando tentei acordar Max, mas ele deveria estar cansado demais, pois nem se mexeu. – ela disse. – E então foi tudo ainda mais rápido; lembro-me que quando vi, o homem segurava meu pulso e então seu namorado aparecia e dava-lhe um belo chute. Ele literalmente voou em cima do cara.

- Scott? – perguntei, talvez demonstrando mais interesse do que deveria. Do que tenho.Ele enfrentou o Leon?

- Leon? – Nikki abriu a boca e me encarou. – Leon Buffeit?

- O próprio. – disse e ouvimos um palavrão. – Scott chutou Leon?

Isla, que até então olhava de mim para Nicole tentando entender o que nós duas dizíamos – afinal, ela, assim como eu, não devia saber quem é Leon e sua fama aqui em Salt Lake.

- Foi. Acho que era somente para ele me soltar, já que havia dado um belo soco na cabeça de Jessica; ela realmente tem um bom crânio.

- Então ninguém foi estuprado? – Nikki perguntou, boquiaberta.

- Não! – Isla exclamou, cruzando seus braços em frente ao peito, como se tentasse se proteger. – Quero dizer, podia ser que ele quisesse fazer algo com Jessica, mas eu...

Apertei os lábios até sentir minha arcada dentária doer. Então a turma de Augusto que havia espalhado a mentira de que alguém havia sido estuprada lá dentro. E então a mensagem seria vinculada a Maximus, que teria problemas em lidar com o comitê, e possivelmente perderia a chance de continuar sendo alvo dos olheiros.

- Seu namorado foi o herói de todo mundo, Bailey. – Isla colocou a mão sobre a minha. Senti minha pele ferver.

- Eu quem a mandei para lá. – disse o óbvio, mas ela pareceu não ligar.

- O que importa é que ele apareceu e foi esperto o suficiente para colocar bastante força no primeiro golpe que deu nesse tal de Leon; ele ficou um pouco atordoado com o chute e não conseguiu perceber que estava para virar um saco de pancadas. Estou devendo uma para Scott.

- Você não, querida. – Nikki abriu um sorriso malicioso para mim e dei-lhe um chute em seu tornozelo por debaixo da mesa.

- O que me instiga é... – olhei para Isla com medo, como se ela soubesse que eu havia feito parte do plano, e que se Leon não tivesse seu próprio interesse em Jessica, ela quem teria recebido a pancada na cabeça. – Como foi que Scott soube que aquelas coisas aconteceriam lá? Porque a polícia chegou extremamente rápido e logo o liberou, por ter sido a pessoa que os chamou.

Engoli seco. Eu não poderia falar que eu quem pedi para Scott salvá-la. Ela iria questionar como eu estava sabendo, e simplesmente dizer que eu ouvi barulhos estranhos vindo do quarto não era uma boa desculpa. Acarretaria outras perguntas que poderiam me trazer mais problemas.

- O que importa é que ele salvou todos. – abri um pequeno sorriso.

Nicole me ajudou a despistá-la, mudando de assunto. Olhei no relógio de meu celular, apenas por estar curiosa em saber quanto o horário do almoço acabaria e eu pudesse me dirigir à próxima aula, uma maneira de não me comunicar com Isla.

- Você não se arrepende? – Nikki me perguntou mais tarde, naquele dia.

Nós havíamos saído da última aula juntas e estávamos caminhando pelo campus, depois de passar na biblioteca para pegar um livro que era importante para nosso trabalho. Nicole começou a falar sobre como Augusto era imune a seus charmes, mesmo eles sendo reais em querer pegá-lo. Disse que havia a possibilidade dele ser gay, mas nós duas sabíamos que não era verdade.

- Do quê? – perguntei de volta.

- Do que mais? De ter participado desse plano.

- É claro que sim. – mordi o lábio, sentindo meu estômago embrulhar. – Quero dizer, se tivesse sido como inicialmente deveria ser, estaria tudo bem e nós só estaríamos ao lado da Isla, a consolando. Mas estupro? Violência? Quem é que concorda com isso?

- Você concordou, Bay. – Nikki disse, séria. – Seus pais...

- Nem os mencione! – ergui uma mão. Meu pai e todo seu papo de 'vamos proteger nossas garotinhas' me irritava, enquanto minha mãe com a educação oriental que ela recebeu da vovó só me fazia, às vezes, querer ser ainda mais rebelde. – Eu concordei para que não perdesse a confiança de Jessica. Era ela ou Isla. Tinha que dar o meu jeito de conseguir resolver aquilo e não fazer nenhuma das duas se fod*rem.

- Literalmente. – Nicole apontou para mim e lhe dei um tapa. – Mas agora parece que Isla está ainda mais apegada a você.

Não respondi. Jessica não parou de mandar mensagens no dia anterior, querendo se vingar de todas as maneiras possíveis de Augusto. Eu concordava que ele merecia receber uma lição.

- Sabe o que eu acho? – ouvi minha amiga dizer, sentando-se no banco que havia no caminho para o ponto do ônibus que levava os alunos do dormitório para o campus e vice-versa. Olhei para ela, dando-lhe a devida atenção. – Eu acho que você não quer mais fazer isso. Na verdade, nunca quis.

- Como é que é?

- Bay, você foi traída. Ok. Não estou diminuindo sua dor nem nada, mas milhares de mulheres são traídas. A diferença entre elas, é quem se prende na vingança, e quem segue em frente. Você quer fazer Max sofrer, mas o efeito teria sido muito maior se você tivesse feito isso lá atrás, na época do rolo. Agora as coisas são diferentes: primeiro que para machucar o outro, o nível de baixaria deve ser muito grande; é por isso que você não conseguiu lidar com a situação no final de semana. A segunda coisa é que você não nasceu para ser uma vadia.

É claro que senti meu orgulho me dar um belo aperto no estômago, para me lembrar que eu devia ficar ofendida pela minha melhor amiga me dizer coisas que não queria ouvir. Temos liberdade, mas dizer exatamente aquilo que você não quer, neste momento, não é o melhor ato amigável que ela pode demonstrar.

Respirei fundo, porque é isso o que amigos devem fazer quando estão para dar uma bela resposta que pode ser o estopim de uma briga. Pensei bem antes de respondê-la:

- Nicole... você sabe muito bem...

- Não, Bailey. – ela me cortou, como se soubesse o que eu diria. Eu sabia que ela sabia. Amigas sempre sabem. – Você sabe muito bem que o que eu estou dizendo é a pura verdade. Eu sou sua amiga, se lembra? A melhor que você teve e terá. Conheço você mais do que minha própria fisiologia. Além do mais, duas vadias não andam juntas. – ela apontou para si e para mim, me fazendo rir. – O que você deve fazer, é ouvir o que Maximus tem para dizer, se é que aquele idiota tem alguma coisa pra falar senão 'desculpa'.

Olhei para a grama. Ela ainda estava para amarelar, como se soubesse que o inverno estava quase chegando e a neve tomaria conta de tudo. Estávamos em outubro, mas aqui em Salt Lake sabemos que veremos os flocos de neve cair, muito antes do que vários lugares do mundo. Eu me sentia como aquela grama: aparentemente vivaz, mas derrotada por dentro, apenas esperando a tempestade chegar para acabar comigo.

- Pare de querer ser uma pessoa que você não é. Além do mais, eu preciso da minha amiga consciente de volta. É muito difícil querer me vingar das pessoas e não ter alguém para dizer o que é absurdo e o que não é. – ela cruzou os braços, emburrada.

- É bem difícil ser uma vadia. – concordei e ela riu.

- Isso é porque você nunca precisou bolar os planos, apenas incrementá-las e deixa-las tinindo. Se você me ouvisse, Maximus estaria no limbo agora.

Coloquei as mãos na minha cintura e ergui uma sobrancelha, um ato "vadia" que Nikki disse uma vez que aprovava muito.

- E desde quando você quis que Maximus estivesse no limbo?

- Desde que ele tirou minha amiga de mim. – ela me abraçou, tornando impossível minha atuação em olhá-la feio. – Confie em mim, amiga.

- Tudo bem, vamos fazer do seu jeito agora. – me virei para ela, apoiando o livro em meu colo. – Qual é o plano?

Nicole respirou fundo e cruzou as pernas torneadas que eram mantidas a muito custo todas as manhãs. Cruzou também os braços e olhou para frente, como se estivesse visualizando os fatos que aconteceram até então. Eu podia ver sua cabeça trabalhando como nunca trabalhou antes, ou como deveria trabalhar nas aulas, por exemplo. Aquilo era ser uma vadia de verdade. Era parar para pensar em fazer as pessoas pagarem pelo que achamos que elas devem pagar, e não se preocupar se elas se machucarão ou passarão o resto do ano escondidas pela vergonha que passaram. Nicole, assim como Jessica fez, jamais pensaria se Isla se machucaria - porque ela nunca iria deixar a situação chegar àquele extremo.

Foi exatamente por isso que ela tomou a primeira decisão correta de seu plano:

- Vamos começar pelos casos urgentes: acabar com Augusto.

----

Novembro, toda a universidade entra em um pandemônio por conta das apresentações finais do semestre. Com as férias de natal e ano novo, ninguém quer ter de lidar com entrega de novos trabalhos em janeiro, quando as provas finais do semestre acontecerão.

Eu não havia mais comparecido às reuniões de Augusto; ele também não entrou mais em contato comigo ou com Jessica, mas nós duas conseguíamos ver que seus colegas, de vez em quando, apareciam por perto, como se estivessem nos vigiando.

- Talvez ele esteja com medo de nossa revanche. – Jessica disse quando nos encontramos em uma cafeteria. Ela não se dava bem com a turma de sua sala, por isso, depois que conheceu Nicole e se identificou com ela, passou a fazer parte do nosso grupo.

As duas quem conversavam mais sobre o que fazer com Augusto. Jessica conhecia sobre a família dele, e admitiu um dia desses que Nikki realmente tem uma mente muito mais maligna do que ela, por isso, ficou ainda mais animada por poder lidar com um plano mais genial do que ela pensou.

Isla, por outro lado, não se metia em nada. Concordava com o que elas fizessem, mas jamais opinava. Quando as duas estavam juntas, dedicava seu tempo falando comigo e, por incrível que pareça, ela não parecia tão irritante quanto no começo de nossa "relação".

- Você não se preocupa com o que elas possam fazer? – me perguntou ao ver que as duas gargalhavam com a ideia de ver Augusto ser expulso da universidade. Inicialmente, achei que a ideia era idiota, já que ele não tira notas boas e nem faz questão de melhorá-las; inclusive, chegamos à conclusão de que ele repete o semestre dezenas de vezes para que não precise se formar e trabalhar tão cedo. Mas Jessica disse que era importante para a família dele, que ele se formasse na U. Se não com créditos, pelo menos receber o diploma. Ser expulso era garantir que sua vida de adulto finalmente começasse e ele tivesse, além disso, enfrentar problema com sua família.

- Elas só querem fazer o cara pagar pelo que fez. – ergui os ombros. – Você não está se sentindo mal, não é? Você foi uma das vítimas.

- Não é que eu ache que ele deva ficar impune... – ela coçou a nunca. – Mas fazê-lo ser expulso...

- Isla. – me virei para ela, séria. – Se Scott não tivesse entrado lá, Jessica teria sido estuprada e talvez até você. Isso não é uma brincadeira de mau gosto. É um crime.

- O verdadeiro criminoso está na cadeia. – ela me retrucou.

- Você acha mesmo que Augusto não pode fazer de novo? – abri um pequeno sorriso. – Uma pessoa que contrata um cara para violentar uma mulher não vai simplesmente ficar arrependido do nada e não fazer de novo. Não dá para confiar nisso.

- Mas se a família deles dois se conhecem, Jessica não pode contar para o pai dela?

- Nós já descartamos essa possibilidade, lembra? – Jessica mesma respondeu, os braços e as pernas cruzadas. – Mesmo que meu pai fique furioso e decida acabar com o pai de Augusto, os negócios de nossas famílias são relacionadas, o que quer dizer que prejudicar o outro só traria problemas para nós mesmos. Um tiro no próprio pé. Querendo ou não, esses negócios sustentam nossas vidas.

- E nós não temos como provar que foi Augusto que contratou Leon. – Nicole lembrou.

- Seu rolo não pode ajudar? – Isla olhou para Nikki.

Nós havíamos dito que Nicole descobriu que o causador do problema havia sido Augusto, porque viu os dois conversarem sobre algo que parecia suspeito.

- Rolos nunca ajudam, Isla. – Nikki disse. – Além do mais, se ele for amigo de Augusto, pode muito bem sobrar para nós.

- Ela tem razão. – olhei para Isla. – Se Augusto souber que estamos tentando incriminá-lo, ele dará um jeito de querer se vingar, antes mesmo de nós nos vingarmos dele.

- Se tem uma coisa que aquele idiota sabe fazer, é jogar sujo. – ouvi Jessica dizer o mesmo que Scott me falou no dia da festa.

Ele, inclusive, tem sido uma pessoa mais ausente. Nós dois nos encontramos durante a semana, não propositalmente, mas porque estávamos fazendo o caminho de uma sala a outra. Veio me provocar sobre qual seria o próximo favor que eu iria pedir a ele, mas eu lhe disse que não haveria mais razão para pedir favores.

- Quer dizer que você cedeu? – ele riu. – Decidiu voltar a ser a menininha inocente que acredita nas pessoas?

- Por que você não cala a boca?

- Por que você não vem calar? De preferência, como você fez no final de semana. – abriu um sorriso malicioso e quase lhe dei um tapa, se não estivesse com as mãos ocupadas segurando o material. – É uma pena que tenha desistido da sua vingança. Parece que a primeira tentativa frustrante foi o suficiente para fazê-la recuar. Eu estava me preparando para me aproveitar mais das situações.

- Ta, ta, pense o que quiser. – balancei minha mão. – Pense logo nos favores que você irá querer. Não vou fazer nada absurdo e nem comprar coisas absurdas. E também não esperarei demais.

- Não faz parte do combinado ter um prazo de validade.

- Agora faz. – finalizei a conversa, me afastando dele antes que decidisse esquecer do soco e dar-lhe um belo chute no meio das pernas.

Ouvi a risada de Scott atrás de mim. Aquele tipo de risada de quem avisa que a conversa não acabou e que sabe que seu plano de me deixar nervosa deu certo. E sempre dá. Griffin me dá nos nervos.

Continue Reading

You'll Also Like

2M 167K 105
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
Αt Least By Juh

Teen Fiction

519K 25.8K 100
"Ρειο Μεηοs..." "O esforço nem sempre é recompensado como queremos ou esperamos" Copyright © 2015 All Rights Reserved by nothingmatterss
405K 33K 49
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...
764K 48.2K 134
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele. Ele acha que eles têm que apanhar se acaso algo estiver errado...