Para mim, nunca estivemos vivos, apenas existimos em um estado de coma, até acordamos e nos soltarmos das correntes que pesaram nossos pulsos e gargantas por tanto tempo.
Nasci no dia 18 de novembro de 1999.
Minha mãe falava que eu tinha os olhos de meu pai, e ele falava que eu tinha os olhos dela, sempre me pegava olhando para o espelho tentando ver qualquer semelhança, e a cada vez que eu procurava, tinha a certeza de que eu não parecia com nenhum dos dois, parecia comigo mesma, Mariana.
Quando nasci, meus pais decidiram me registrar como Mariana, juntando o nome da minha avó paterna e materna, Maria e Ana, que sempre foram grandes influenciadores na vida de meus pais, mas essa história não é sobre eles, ao menos não agora.
É engraçado como essa coisa de final funciona não é mesmo? Geralmente a morte fica no desfecho, indicando o fim, mas nem todo ponto é o epílogo de uma história, pode ser apenas, o começo de um novo parágrafo.
Destemidos aqueles que pegam a minha mão para seguir nessa jornada, pois esse ponto final não é o fim da história, apenas meramente o começo de minha trajetória.
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Oi! Bem vindo a história de Mariana e muito obrigado por ler! Qualquer duvida, elogio ou criticas deixe nos comentários, ficarei muito feliz por ler :)