Legião [EM REVISÃO]

By EricaSantossss

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Seis adolescentes com habilidades singulares são reunidos através do destino e são intimados a usar seus raro... More

Conhecendo a Equipe [REVISADO]
A Equipe a se Formar 1# [REVISADO]
A Equipe a se Formar #2 [REVISADO]
A Equipe a se Formar #3 [REVISADO]
Curiosidades A Equipe a Se Formar [REVISADO]
Intrigas do Passado 1# [REVISADO]
Intrigas do Passado 2# [REVISADO]
Intrigas do Passado 3# [REVISADO]
Intrigas do Passado 4# [REVISADO]
Intrigas do Passado 5# [REVISADO]
Intrigas do Passado 6#
Curiosidades Intrigas do Passado
Encontros Perdidos 1#
Encontros Perdidos 2#
Encontros Perdidos 3#
Encontros Perdidos 4#
Encontros Perdidos 5#
Encontros Perdidos 6#
Encontros Perdidos 7#
Encontros Perdidos 8#
Encontros Perdidos 9#
Encontros Perdidos 10#
Encontros Perdidos 11#
Entrelinhas Ano 1
Entrelinhas Ano 3
Entrelinhas Ano 5
Entrelinhas Ano 7
Último Fôlego 1#
Último Fôlego 2#
Último Fôlego 3#
Último Fôlego 4#
Último Fôlego 5#
Último Fôlego 6#
Último Fôlego 7#
Último Fôlego 8#
Último Fôlego 9#
Último Fôlego 10#
Último Fôlego 11#
Último Fôlego 12#
Nova Perspectiva 1#
Nova Perspectiva 2#
Nova Perspectiva 3#
Nova Perspectiva 4#
Nova Perspetiva 5#
Nova Pespectiva 7#
Nova Pespectiva 8#
Nova Perspectiva 9#
Nova Perspectiva #10
O GAROTO ME PERSEGUE.
EU ENCONTRO UMA VELHA INIMIGA
EU DESENCALHO.
EU CRIO UMA GIRAFA.
Agradecimentos.
10k = Supresas!
13 FATOS?!
5k
Especial Perguntando 10k
ESPECIAL DE 15K
ESPECIAL DE 17K!!!!!!!!
SUPER ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO
SUPER ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO PARTE 2 - A FESTA
A MAGNÍFICA SEGUNDA FUCKING TEMPORADA!

Nova Pespectiva 6#

93 18 67
By EricaSantossss

- Eu juro que não quero ser chata, mas se o calor vem do chão, não seria meio que obviamente o magma? - Allice tombou de lado a cabeça enquanto observava Olívia sentada no chão.

Seus braços estavam cruzados e também observava as pessoas em sua volta, procurava alguma pista neles. Não passavam de alguns adolescentes fumando alguma coisa ilícita. Allice não evitou pensar em sua irmã mais nova, Alice. Logo ela que estaria saindo com os amigos tarde da noite apenas para beber ou seja lá o que for. A mulher pensava em como a pequena garotinha loira cresceu tão rápido assim como Robin.

Olívia continuava sentada no chão procurando sabe-se lá o que. A cena seria cômica se não fosse absurdamente tarde da noite, o cheiro da maconha dos adolescentes perto das duas e o sumiço repentino de Kile e John.

O sumiço era o mais grave. Kile era praticamente um ninja bem treinado, enquanto John corria em velocidades inumanas, a ideia de alguém mais fortes que os dois, era no mínimo assustadora.

- Cala a boca. - Disse Olívia reprimindo sua vontade de bater em Allice. A mulher tentava ao máximo se concentrar em simplesmente sentir o calor que tanto lhe incomodava. Ela sabia que estava lá, sentia isso, só precisava achar o foco principal.

- Acho que só esteja achando diferente porque estamos em outra dimensão. - Sussurrou as últimas palavras, afinal, não queria ser taxada como louca para quem a ouvisse falando sobre dimensões paralelas.

Bem, considerando que sua amiga estava sentada no chão de olhos fechados, com certeza já eram consideradas loucas.

- Por que eu escolhi trazer você? - Sua pergunta fez Allice sorrir consigo.

A morena tombou de lado a cabeça enquanto tentava reprimir seu sarcasmo, o que não conseguiu fazer com sucesso.
- Belle é certinha e Jack te ama demais pra deixar você se arriscar. - Disse. Seu tom com Olívia era exatamente igual ao da ruiva quando ela usava sua ironia.

Foi a vez de Olívia revirar os olhos para Allice. Olívia não resistiu e se levantou com sua melhor feição brava.

- Jack não me ama. - Sem querer Olívia gaguejou. Allice não deixou de exibir um sorriso maldoso.

- Sério vadia? - Disse exageradamente alto. Olívia corou brevemente. - Se ele não te amasse, ele já tinha matado seu pai, talvez te raptaria contra sua vontade quando ainda era Octávia. - Disse olhando somente para a ruiva que desviava o seu olhar.

Olívia odiava admitir, mas talvez Allice estivesse certa, ela amaria que Allice estivesse certa.

A ruiva recostou na cerca do cais quase que de bruços sobre a cerca. Observava as pequenas ondas do mar, as pequenas bolhas que se formavam cada vez mais. Porém algo lhe chamou atenção, não era comum que na água houvessem tantas bolhas, não naquele horário e naquelas condições. Poderia ser loucura, mas era incomum o bastante, coisas incomuns deveriam ser estudadas.

- Temos que pular. - Olívia retirou seus sapatos de uma vez e sem esperar resposta alguma de Allice, pulou.

A mãe de Marrie observava o mar boquiaberta. Havia sido rápido o bastante para extasiá-la. Não acreditava que Olívia havia sido louca o bastante para pular em uma água gelada e escura de outra dimensão no meio da madrugada.

Allice retirou seu all star e colocou em um ponto estratégico. Rezava para que ninguém roubasse seu amado converse e enfim pulou atrás de sua amiga.

Não sabia se Olívia era a louca por ter pulado sozinha, ou se ela era a louca por seguí-la.

Ainda que estivesse escuro, Allice poderia ver Olívia como um pequeno ponto alaranjado, naquele momento agradecia pelo cabelo ruivo de sua amiga.

Após braçadas e mais braçadas, Allice e Olívia entraram em um vão entre algumas rochas no fundo do mar. Seus pulmões já ardiam pedindo por ar. A água gelada com certeza traria um resfriado.

Era como uma caverna submersa, a medida em que entravam no lugar, a água desaparecia ficando para trás. Era o esconderijo perfeito.

- Eu juro pela minha filha - Allice fez uma pausa para recuperar o ar. - que nunca mais saio em missão com você. - Disse.

O lugar era rochoso porém úmido. Era completamente escuro, Olívia com sua mão fez uma chama que iluminou o lugar. Haviam alguns corais e rochas sem fim, entretanto, era um lugar grande, ainda que estivessem com medo, teriam que seguir o cominho.

Olívia grunhiu por um momento e suspirou.

- Vamos, sinto o calor mais forte. - Allice assentiu e seguiu Olívia por aquele lugar.

As mulheres andavam com cuidado pelo lugar. Estavam sem sapatos, o que tornava a caminhada um tanto dolorosa para seus pés.

Havia um grande eco e água salgada molhava o chão.

- Acho que estou ouvido passos. - Olívia sussurrou para Allice. A mulher de Kile assentiu e logo a ruiva recolheu seu fogo.

Allice se abaixou e tocou a água. Água é um bom condutor elétrico, segundo a física, e quando se controla a eletricidade, a água pode ser uma boa aliada.

Tocar a água pode não ser tão bom assim. Através dela, a mulher podia sentir tudo. Sentia os peixes, plantas marinhas, podia sentir a fricção da onda tocando a areia. Sentia também os passos lentos, estavam indo em sua direção, lentamente, como quem rastreia seu alvo.

Allice olhou para Olívia. A mulher estava escondida nas sombras. Allice podia até mesmo sentir Olívia, pois ao tocar o chão com seus pés, a energia de Allice também estava lá.

Olívia sabia o que Allice estava fazendo, por isso vaporizou a água de seus pés, tornando um único círculo seco. Suas roupas também já estavam secas.

Allice mandou um breve sinal eletrico

Uma pantera familiar cruzou seus olhares. Jack se colocou como humano e abraçou Olívia.

- O que estão fazendo aqui? - Sussurrou. - Achei que estavam em suas casas, eu tentei chamá-las, mas vocês não atendiam e... - Jack foi interrompido por Olívia que havia selado seus lábios.

- Eu menti, não íamos para casa e sim atrás dos meninos, eu senti algo diferente e cheguei até aqui. - Falou num fôlego só. - Também beijei a Allice.

A morena deu um tapa no ombro de Olívia. Já Jack tinha os olhos arregalados por causa da última informação.

- Beijou a Allice? - Disse ele dando ênfase a única informação que havia lhe tocado. - Como teve coragem de beijar a mulher do Kile?

- Foi uma emergência, Jack. - Sussurrou Allice abraçando seu corpo. - Como chegou aqui?

- Restaurei as configurações das nossas pulseiras. - Estendeu o braço mostrando para as meninas. - Eu consegui as localizações e... - Jack foi interrompido pelo som de um disparo que ecoou pela caverna mal iluminada.

Segundos depois, mais um disparo ecoou na imensidão escura do lugar.

Allice somente correu na direção do som sem se importar com o que poderia vir.

Havia uma iluminação baixa. Allice corria aos tropeços, porém a cena que viria a seguir valia todo o esforço. Kile e John estavam lá, sangrando, desacordados, abandonados para morrer. As tochas acesas na parede eram o sinal de que haviam saído de lá às pressas.

- Não não não não não! - Dizia ela. A mulher segurou o rosto de Kile. Chamava por seu nome tentando obter um dos sorrisos que alegrava seu coração.

- Estão vivos. - Jack segurava os pulsos dos dois medindo os batimentos cardíacos.

Olívia procurava no restante da caverna. Certamente o atirador não poderia ter fugido, pois havia uma saída apenas.

Certamente era o que achava.

- Albert! - Jack gritou chamando-o pelo comunicador.

Segundos se passaram e logo o homem negro estava em sua frente.

Jack suspendeu Kile com certa dificuldade, enquanto Albert socorria John. As duas mulheres sabiam o que iria acontecer. Somente tocaram em Albert e novamente em poucos segundos estavam na base.

- Acorde o sósia do Kile, ele perdeu muito sangue. - Allice somente assentiu à ordem de Jack e correu para o fazer. - A bala está alojada no abdômen, o que você tem aqui que dê pra fazer uma cirurgia? - Jack direcionou um olhar para Albert que logo saiu dali para pegar tudo o que o homem fosse precisar.

- A bala passou direto pela perna de John. - Olívia o examinava com cuidado. Tinha uma careta no rosto e segurava-se para não sair do lugar para vomitar.

No passado, Olívia tinha sangue frio o bastante para mexer em ferimentos sem se importar. No entanto, a nova Olívia não era como antes.

- O que é que tá...? - O sósia de Kile perdeu a fala ao ver os dois homens sangrando. Estava sonolento e esfregava os olhos. Certamente achava que aquilo era mais um dos seus pesadelos.

- Preciso de um pouco de seu sangue. - Disse Jack de forma amigável já puxando-o para se sentar.

- A noite vai ser longa. - Allice suspirou cansada indo para perto de Olívia.

[...]

Kile estava deitado em uma das camas. Sua respiração era fraca e em seu abdômen havia um curativo.

Certamente era manhã, porém a falta de janelas e relógios não poderiam confirmar o fato. Também não haviam cantos de pássaros que Marrie tanto gostava.

Allice olhava para Kile com certa tristeza no olhar. Nada lhe doía mais do que ver as pessoas que amava sofrer. Por um momento lembrou-se de meses atrás quando causou maior parte de seus sofrimentos. Logo maneou a cabeça para tentar esquecer aquilo.

Haviam olheiras em seus olhos, resultado da noite mal dormida. Também espirrava algumas vezes por ter seguido Olívia no mar.

Allice acariciava a mão de Kile. Era áspera, porém ainda assim delicada. Kile era áspero, era um homem grande, cheio de cicatrizes e mortes em sua conta, porém por dentro era delicado, carinhoso, tinha um grande cotação, por esse motivo abandonou sua vida como herdeiro de uma máfia e se tornou Arsenal, o líder de uma equipe de heróis.

Kile suspirou ao sentir o toque tão conhecido. Enfim, abriu os olhos e sorriu ao ver a figura feminina que tanto amava.

A mãe de sua filha, a mulher por quem era completamente apaixonado.

Ao sorrir, sua expressão se contorceu em dor.

- Quieto, Mahhid. - Falou num tom divertido colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

- Mais uma cicatriz de tiro. - Disse Kile em um falso tom cansado. - Estou ficando sem espaço para cicatrizes.

- Você teve sorte, centímetros e isso aceitaria seu pulmão. - Kile novamente fez uma careta ao ser repreendido. - Amor, o que eles eram? Como conseguiram...?

- O sósia de John não está morto. - Sua voz tornou-se mais grave. - Ele é mais forte, haviam outros também. - Disse buscando em sua memória. Somente se lembrava do sorriso de escárnio do sósia de John. Também haviam as sombras, aquelas pessoas o intrigavam.

Allice estalou a língua e apoiou o rosto entre as mãos.

- Não sei se tenho o direito, mas, eu estou cansada. - Sua voz saiu abafada por suas mãos. - Eu quero ter uma vida normal, levar minha filha para a escola, depois buscá-la e levar ela para o parque com minha irmãzinha e Robin. Quero ir até a praia com vocês, ou sair com você apenas, para sermos um casal. - Confessou ainda sem ter coragem de olhar nos olhos de Kile.

Eram sentimentos de anos que colocava para fora. Kile somente assentia, lá no fundo sabia que sentia as mesmas coisas.

- Quero voltar para casa, talvez cortar o cabelo, fazer uma tatuagem estúpida, sem me importar se alguém me reconhecerá. - Continuou. - Quero ser Allice Mahhid.

Kile inicialmente franziu o cenho. Pensou novamente no que sua namorada havia dito. Após isso corou levemente, e enfim sorriu.

- Quer ser o que? - Gaguejou sorrindo. Somente arqueou o corpo colocando a mão sobre o ferimento recém tratado.

- Todos esses anos eu fui sua mulher, nunca me incomodei em ser Allice Dubvouyer, até gostava. - Allice acariciava as mãos de Kile. - Agora, olhando por essa nova perspectiva, eu odeio não ser oficialmente sua.

- Eu amo você. - Allice se inclinou para beijá-lo, o que causou dor por um momento. Porém Kile pouco se importava com a dor, apenas queria beijá-la, queria amá-la, queria fazê-la sua naquele momento.

- Não. - Um sorriso escapou dos seus lábios ao notar aonde Kile queria chegar. - Você teve uma bala retirada da sua linda barriguinha há poucas horas, não podemos, bem, você sabe.

- Isso é injusto. - Numa atitude infantil, Kile cruzou os braços, desviou o olhar de Allice e fez um pequeno biquinho.

- Injusto é roubarem meu all star branco por sua causa. - Revidou deixando Kile sem palavras.

- Prometo comprar outro. - Disse ele. - Se eu ainda tiver um emprego. - Acrescentou baixinho.

- Eu tenho que ir. - Kile segurou forte na mão de Allice, afinal, queria apenas ficar com ela o dia inteiro. - Kile, já amanheceu, eu não posso deixar minha sósia divorciada.

- Tome cuidado, qualquer sinal de perigo, chame a Legião. - Impôs seriamente. Allice somente assentiu e depositou mais um beijo nos lábios de Kile.

[...]

- Sim amor, eu estou mesmo bem Theo. - Dizia o sósia de Kile ao telefone.

Após o repentino sumiço de Kile, Lucy havia ligado para seu namorado, Theo, a fim de saber se eles estavam juntos. Ao receber uma resposta negativa, Theo e Lucy passaram a noite em claro tentando receber notícias de Kile.

O homem explicava que havia recebido uma proposta de trabalho e que rapidamente teve que sair em uma viagem para uma cidade longe.

- Eu também amo você. - Suspirou ruborizado. - Diga a Lucy que farei de tudo para fechar o contrato, e desculpe pelo susto. - Disse assumindo sua postura de empresário sério. - Também diga que não quero ela perto de Deren, isso é uma ordem do irmão mais velho dela. - Impôs rígido.

Diferente da terra da Legião, ali Kile era o mais velho dos irmãos, por isso toda a responsabilidade sobre sua irmã era sua, pois havia praticamente criado-a após a trágica morte de seus pais em um acidente de trânsito quando eram adolescentes.

Lucy era apenas uma criança assustada enquanto Kile era um garoto que havia completado seus dezoito anos recentemente. Logo assumiu a empresa da família e no ato conheceu seu namorado, o filho de um dos acionistas. Kile também assumiu a responsabilidade sobre a irmã e juntos se reergueram em meio ao caos.

O sósia de Kile havia praticamente obrigado Olívia a contar o que estava havendo enquanto seu sangue era doado para o seu sósia ferido. Sabia de todos os detalhes, incluindo o sósia de John, juntamente à sua má índole com Lucy e os dois membros da equipe.

- Logo estaremos juntos. - Kile umedeceu os lábios. Seu cabelo estava bagunçando tendo em vista a forma como mexia nele. Kile mexia de tal forma nos cabelos somente quando algo lhe afligia. Deixar sua irmã e seu namorado o afligia.

Enfim Kile desligou e apoiou o celular sobre a cama.

Em sua frente estava a sósia de Olívia. Ela somente o abraçou.

Diferente dos outros, Olívia não tinha uma família. Poderia parecer solitário ou triste, mas era a única que não sofria em estar ali. Olívia era a única que não imaginava a dor que os outros sentiam.

- Logo vai passar, grandão. - Olívia sorria acariciando a nuca do homem forte que a envolvia em seus braços.

Olívia sentia-se abraçando um enorme urso de pelúcia. Ao menos havia feito amigos no meio tempo em que esteve ali.

[...]

- Ei, será que podemos conversar? - Perguntou Albert entrando no quarto onde o ninja da Legião descansava.

Por mais que dissessem para descansar, Kile já estava agoniado, queria sair daquela cama o mais rápido possível para achar seu atirador. Queria fazê-lo pagar das piores formas possíveis.

Kile somente deu de ombros, Albert tomou aquilo como um sim e enfim recostou na parede de seu bunker.

O homem não conseguia deixar de admirar seu trabalho. O esconderijo original havia sido um acampamento militar subterrâneo. Só não conseguia dizer ao certo de qual país era.

- Eu quero me desculpar por... - Suspirou cansado.

- Não se culpe, amigo. - Disse ainda com a mão apoiada sobre seu curativo.

- Eu não deveria ter trago vocês. - Disse Albert encarando somente seus pés. - Eu nasci para guardar as dimensões, diferente de vocês, nada causou meus poderes, eu nasci assim. - Dizia cabisbaixo. Kile somente mantia seu cenho franzido. - Eu deveria ter salvo a dimensão sozinho.

- Albert, nós somos heróis. - A voz de Kile estava arrastada, talvez pelos medicamentos que havia tomado minutos antes. - É o que fazemos, tomamos tiros pelos outros, vamos para uma dimensão paralela. Pode parecer estupidez, mas isso é o que somos. Somos heróis estúpidos. - Não evitou sorrir.

- Talvez devesse descansar. - Novamente suspirou. - Eu irei até o centro da cidade, tenho que comprar um combo de fraldas, acho que trarei algum chocolate pra você. - Disse olhando Kile que ainda sorria consigo mesmo.

[...]

- Eu sei o que quer saber. - Allice carregava um sorriso sem graça no rosto ao encontrar George sentado no sofá com as pernas cruzadas enquanto uma de suas sobrancelhas estava erguida.

Por um momento pensou em como nunca conseguiu erguer somente uma sobrancelha como George fazia.

- Certamente você está se perguntando aonde eu estive durante a noite e madrugada. - George se levantou lentamente e seguiu até a mulher. - Eu quero que saiba que eu...

- Você foi para a casa da sua mãe. - Allice foi interrompida. Estava boquiaberta. - Era o que estava na mensagem que me mandou hoje cedo. - Sorriu deixando suas covinhas aparecem brevemente.

- É. - Sorriu juntamente a ele. Allice fazia uma nota mental no momento, abraçar fortemente a sua sósia.

George sorriu mais uma vez olhando diretamente para os olhos acinzentados de quem achava ser sua mulher.

O homem somente avançou em seus passos e juntou seus lábios. Segurava a cintura de Allice e também escorregava os dedos entre os cabelos macios da mulher.

Não era como beijar Kile, pois amava Kile, ele sempre seria único em sua vida. Porém mentiria se negasse que não era uma boa sensação.

- Amor, as crianças. - Interrompeu quando George ameaçou levantar sua blusa.

- Já está na hora de encomendar nosso terceiro, não acha? - Sorriu divertido beijando o pescoço de Allice.

A mãe de Marrie somente pensou no único homem com quem teria dezenas de filhos se ele quisesse.

- Faça-me essa mesma pergunta daqui a umas semanas. - Enfim a morena se afastou enquanto ele tinha o cenho franzido pela resposta de Allice.

[...]

- Olívia! - O sósia de Jack sussurrou após bater algumas vezes na porta de seu dormitório.

- Para de ser gay e entra, Jack! - O homem franziu o cenho ao ouvir a voz masculina sair do quarto de Olívia.

Finalmente entrou sem cerimônias no lugar para encontrar Kile e Olívia deitados na cama da ruiva.

A luz estava apagada, somente conseguia vê-la aninhada a ele.

Seu único pensamento seria o questionamento se Kile era mesmo gay.

- Bem, eu odeio ser inconveniente, mas o Daniel... - Indagou e logo viu a mulher se levantar bocejando.

- Claro, claro. - Disse ela esfregando os olhos.

Depois de minutos consolando seu novo melhor amigo, os dois já estavam quase dormindo se não fosse Jack.

- Sério? Se conhecem a poucos dias e já está dormindo com ele? - Disse num tom completamente irônico após os dois saírem do quarto.

Olívia bufou em resposta.

- Primeiro, não fale que estamos dormindo juntos como se ele estivesse entre as minhas pernas. - Jack revirou os olhos já entrando em seu quarto aonde seu filho chorava.

Olívia somente seguiu até o berço de Daniel e ergueu o pequeno bebê em seu colo, aonde ele instantaneamente parou de chorar.

- Segundo, também conheço Daniel a poucos dias e já até amamento ele. - Sorriu ao ver o homem cerrar a mandíbula.

Olívia se sentou na cama e enfim ofereceu seu seio para a criança.

- E bem, eu não te devo satisfações, mas, Kile é só um homem que está com saudades da irmã e do namorado. - Suavizou seu tom.

- Que seja. - Sentou-se ao lado da ruiva que já alimentava seu filho.
- Por que você não vai até a cozinha tomar uma água e quem sabe trazer um chá para mim? Estou amamentando e preciso de nutrientes. - Jack não deixou de revirar os olhos para o pedido de Olívia, porém não iria negá-lo.

Olívia já fazia o que mais precisava. Precisava de alguém que cuidasse de seu filho como ela cuidava.

Talvez, tudo o que precisasse era de uma Olívia em sua vida.

Com tal pensamento sorriu e os deixou sozinhos em seu quarto.

- Você vai ficar aí me encarando com esses grandes olhos castanhos? - Disse olhando para Daniel que lhe encarava como se a mulher fosse algo curioso. - Você acha que vou mimá-lo, não é mesmo, bebê? - Disse desafiando-o. No exato momento, o pequeno Daniel ergueu uma de suas mãos e passou a brincar com a boca de Olívia.

- Você acha realmente que irei mimá-lo. - Gargalhou beijando a mãozinha de Daniel. - Ah sim, você quer mesmo ser mimado. - Em tal momento, a mulher já desferia beijos pelo pescoço do bebê que gargalhava pelas cócegas.

Olívia o deitou de barriga para cima e ao ver aquela região branquela e fofinha, assoprou fazendo Daniel sorrir ainda mais.
Já Jack voltava para o quarto. Carregava consigo um copo com o chá que havia feito para a mulher mandona.

Ao ver aquela cena, seu filho sorrindo como nunca, um sorriso brotou em seu rosto. Também vê-la tão descontraída, causava-lhe algo diferente, algo que deixou de sentir no dia em que seu filho nasceu.

- Tá vendo como seu papai é panaca Danny. - Jack voltou a sua expressao séria.

Enfim o homem entrou e entregou o chá de Olívia.

Sua sósia achava incrivelmente louco a forma como ela não tomava café como ela. Enquanto Olívia Massey não vivia sem várias doses de seu amado café, a Olívia daquela terra preferia chá.
Jack franziu o cenho ao vê-la colocar um pouco de seu chá na mamadeira de Daniel.

- Ele tem menos de seis meses, não toma nada além de leite. - Advertiu antes que ela colocasse na boca do bebê.

- Por isso é tão esfomeado. - Olívia ignorou Jack e deu para Daniel a mamadeira com chá. - Eu tomei chá a vida inteira e sou saudável, não seja chato.

Foi a vez de Jack revirar os olhos para Olívia junto com um suspiro.

- Daqui a poucos minutos você terá um bebê dorminhoco e uma tarde livre.

[...]

- Ei querido. - Disse Olívia entrando no que seria o laboratório dos dois.

A ruiva franziu o cenho ao notá-lo sério demais. Estava sentado de frente ao computador estático.

Olívia se sentou em em seu colo claramente preocupada com seu namorado.

- Mark quer jantar comigo. - Sua voz estava embargada. Seus olhos lacrimejavam mostrando o quanto lhe abalava. - Não vou conseguir.

- Sim você vai, porque eu vou estar lá para te ajudar.

<><><><><><><><><><><><><><><>

ACABAAAAASTEEEEESSS

PODEM FESTEJAR... KILLICE VAI CASAAAAAAAAAARRRRRRRR

TO MT FELIIIZZ AHUSHSUEHSUHWUSHEUSHEUAHEUSHSUS

SOBRE A FOFURA JAVI

MAN

DANIEL SEU LINDO.. VO TE ROBAAAAAR

MANNNN... A GENTE TÁ TÃÃOO PERTO DO FIM... UM EXEMPLO É QUE O ÚLTIMO CAP É O NOVA PERSPECTIVA 10#

TO TRISTE.. NÃO TO FELIZ..

ENFIIIIM

ATÉ QUARTA MEUS AMOREEEES









ATÉ LOGO




SEUS












RISADINHAS DE RUMPLESTILTISKIN




(KHE)

é que o Rumplestiltiskin de once upon a time tem uma risada muito fofa... Adoron











É ISSO





FUIZZZZ

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