Helena

By lyrarocha

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Até onde o destino pode cooperar com a sua vida? Será que há meios de manipular o futuro para atingir o que q... More

Nota de Apresentação
Capítulo I - Origem
Capítulo II - O Salvador
Capítulo IV - A declaração
Capítulo V - O interessado
Capítulo VI - A Morte
Capítulo VII - A rainha
Capítulo VIII - A gravidez
Capítulo IX - Evelyn Kreigh
X - Nota Final

Capítulo III - A Noiva

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By lyrarocha


Uma semana. Esse foi o tempo em que precisei me preparar psicologicamente para aprender a atuar como a perfeita dama de companhia de Luyni Lebark. Todavia, nada era o suficiente. Um ódio descomunal pairava em meu ser toda vez que eu imaginava Miles e ela juntos como um casal feliz.

Deram-me roupas novas, um bom banho, com direito a usar alguns aromatizantes, e até meus longos cabelos negros foram escovados e arrumados, afinal, eu serviria a futura rainha de Ílac.

Nem eu me reconhecia no meio daquela pompa. Ao olhar o meu reflexo, percebi uma nova Helena ali e, acima de tudo, eu havia gostado daquela imagem. Poderia me acostumar com aquele luxo, apesar de que, se comparado à rainha e à futura princesa, eu estava ainda bastante simples.

Agora estava ali, na porta do palácio, ao lado de outros serviçais, esperando a tão "querida" Luyni Lebark, filho do famoso Gregory Lebark, que neste momento estaria cedendo os seus homens ao Miles na batalha.

― Você deve estar se corroendo, plebeia. - uma voz fria surgiu ao meu lado, acompanhada de uma pequena risada cheia de desdém.

― Creio que não entendi, Majestade – respondi educadamente à Rainha.

― Você acha que eu não compreendo o seu jogo? Aproveitou-se do coração bondoso do príncipe fazendo-se de pobre órfã para abocanhar o coração dele. Mas saiba que o seu plano foi frustrado e eu mesma fiz questão de barganhar esse casamento. – A rainha Lynnete falava com fúria em seus olhos.

― Eu nunca joguei nada com o Miles – retruquei.

― Miles? É assim que a plebeia se reporta ao príncipe?

― Desculpe – corrigi-me, não queria criar contenda com ela, isso não seria bom para os meus planos.

Ela riu e fez uma careta diabólica para mim.

― Eu estarei feliz assistindo o seu fiasco na plateia. Eu irei sorrir ao te ver tendo que servir a futura esposa do príncipe e ainda por cima tendo que presenciar todos os beijos que eles derem. Ah, e o melhor de tudo, vou saborear ao ver a sua expressão devastada quando Luyni caminhar até o altar e selar o seu compromisso com Miles – Lynette destilou o seu veneno e me deixou lá, aguardando a chegada da garota.

As palavras delas ficaram martelando na minha mente. Imaginei cada situação que ela descreveu e uma dor profunda se alastrou em minhas entranhas. Era algo mortal, incontrolável e horripilante. Uma sensação ruim tão forte que não abalava só a minha mente, eu sentia a minha carne se comprimir e o meu pulmão sufocar.

Lágrimas profundas começaram a inundar os meus olhos, minha respiração ia ficando descompassada, enquanto eu tentava me acalmar, não podia me descontrolar.

Você é forte, você pode tudo e ninguém nesse castelo pode dizer que é maior que você. Eu sou maior que todos e eu traço meu próprio caminho.

Fiquei mentalizando isso até conseguir recuperar a normalidade. Esse seria o meu lema de agora em diante. Já havia passado por muita coisa para ser humilhada aqui. Ninguém me feriria mais e eu sabia que também teria Miles ao meu lado, ele não me desapontaria.

Logo, ouvi os sons das trombetas que anunciavam a chegada da visitante. Arrumei a minha postura e outros criados chegaram para fazer parte da recepção. A rainha voltou e abriu um sorriso em direção aos cavalos que apontavam na entrada do castelo.

A carruagem que a trazia era bonita, porém não tinha o luxo da realeza. Assim que a porta se abriu, pude reparar na garota que seria a tormenta da minha vida. Ela tinha a pele tão branca que as veias do seu braço magro apareciam. Ela parecia feliz, tinha um sorriso bonito e largo no rosto, os dentes bem cuidados mostrando que era proveniente de uma família rica. Ela era apresentável, mas diferente. Tinha os cabelos alaranjados e encaracolados, bem diferentes dos meus que eram longos, lisos e negros. A pele do seu rosto era pintada assim como parte dos seus ombros e mãos.

Abri um sorriso verdadeiro em sua direção, o que ela não sabia era a intenção encoberta por trás dele.

                                                            ***

― Ai!

― Desculpa, senhorita. São os nós dos seus cabelos – expliquei para Luyni, enquanto penteava os fios ruivos da sua cabeleira.

Todos os dias era a mesma coisa. Ajudava-a a se vestir e tomar banho, tinha que andar sempre ao seu lado, e muito mais. Como se uma pessoa normal não pudesse fazer sozinha nada disso.

A noiva de Miles era completamente abusada e chata. Era insuportável estar ao seu lado quase que vinte e quatro horas por dia. Cada vez que ela abria a boca e emitia o som da sua voz esganiçada, eu queria morrer. Imaginava o quanto que o meu amor sofreria tendo que ouvi-la falando durante o resto das suas vidas.

Outra coisa, apesar de mais velha do que eu – Luyni tinha dezessete anos –, seu corpo era completamente infantil. Eu possuía muito mais curvas e seios do que aquela garota. Miles jamais aproveitaria o seu matrimônio.

Quem sabe ele visse a decadência desse futuro casamento e resolvesse me querer também? Eu não me importaria de ser a sua amante, desde que eu pudesse cuidar dele pelo resto da minha vida.

― Você precisa ter mais cuidado! Meus fios são finos e delicados, não é como esse cabelo grosso que você tem que pode ser penteado de qualquer jeito – Luyni ralhou contra mim.

― Meus fios são lisos, senhorita, eu não preciso penteá-los – respondi-lhe, revirando os olhos escondido.

A garota virou-se de uma vez, os glóbulos verdes recheados de fúria. Acho que toquei no ego ferido dela, porém, não me arrependia, estava cansada de me fingir de boazinha e ser capacho. Ela puxou a escova da minha mão, tomando-a para si e levantou-se da cadeira com brusquidão.

― Eu não sei como Miles pôde mandar você para ser a minha dama de companhia. Você não tem modos! Graças aos céus eu logo serei a rainha de Ílac, esposa de um homem lindo e terei o poder de mudar o que eu quiser por aqui.

Quis dizer para ela que ela não tinha poder algum contra mim. Miles prometeu que me protegeria de tudo e de todos, e eu confiava nele o suficiente para saber que ela não poderia me tocar.

Fiz uma cara doce e angelical, fingindo uma inocência que eu não tinha, mas ela não precisava saber.

― Desculpe, senhorita. Com certeza você é uma mulher afortunada por isso – respondi e abaixei a minha cabeça.

Um ego ferido, porém, era necessário. Se eu quisesse manter o meu lugar no castelo e continuar ao lado de Miles, eu precisava lidar com o meu ciúme... e com Luyni.

― Eu sei! – disse, sentando-se novamente e me entregando a escova para que eu continuasse a pentear os seus cabelos.

                                                            ***

No decorrer das várias semanas, eu já estava próxima a ela. Nada que elogios mentirosos não funcionassem. Me tornei a doce Helena, ingênua e fiel. Suportei Luyni falar de Miles todos os dias, como se fosse um prêmio que havia conseguido. Era claro que ela não queria saber de amor, ela queria toda a ostentação e poder que vinha somado ao cargo de esposa do príncipe e futuro rei de Ílac.

Ela não o merecia. Não sei como eu conseguiria ver os dois juntos. Eu teria que abusar de todo o meu poder de imparcialidade, entretanto, eu não sabia se conseguiria fazer isso em frente ao meu amor. Estar diante de Miles mexia completamente comigo, era muito difícil ser indiferente.

Falando nele, meu coração apertava com a falta de notícias. Não queria nem imaginar o que ele estava passando por lá. Será que estava com frio? Com fome? Ferido? A dor da falta de informação me alastrava. Eu já estava ficando louca.

Os meus pesadelos haviam piorado. Agora eu não sonhava apenas com meus pais morrendo na minha frente. Na minha mente, eu via Miles também. A cada noite era uma morte diferente e dilacerante. Chegou um momento que eu já não queria dormir, as minhas olheiras estavam tão proeminentes que nem o pó conseguia tampá-las. Eu havia emagrecido alguns quilos e, com isso, perdi vários vestidos que havia ganhado para acompanhar Luyni.

― Eu acho que você está doente! – a minha rival disse quando me viu chegar abatida em seu quarto essa manhã.

― Estou bem! Não precisa se preocupar comigo, senhorita. – Não queria que ela tentasse descobrir o que eu tinha, não queria a sua preocupação comigo, eu só queria que Miles voltasse.

― Isso parece amor não correspondido – falou dando-me um sorriso arteiro, enquanto olhava os seus vestidos e tentava encontrar um para o chá de hoje.

― Talvez – dei de ombros. Mal sabia ela o que se passava dentro de mim.

Luyni virou o seu rosto em minha direção com os olhos brilhando, parecia animada com a ideia de que, talvez, meu coração batesse mais forte por alguém. O que ela acharia quando soubesse que o homem que tirava o meu fôlego era justamente o que ela iria se casar?

― Ahh! – soltou um gritinho empolgado com a sua voz aguda e puxou-me com a mão para sentarmos em sua cama. ― Me conte tudo! Eu era uma ótima casamenteira na minha cidade. Não é a toa que o meu prometido é o melhor partido de todos!

Queria sair correndo dali, ou mandar-lhe calar aquela maldita voz irritante, porém, tudo o que eu fiz foi dar um pequeno sorriso contido e respirar fundo, ponderando o que poderia dizer. Luyni era teimosa, ela não esqueceria disso tão facilmente.

― É meio que um amor impossível – murmurei, sem entrar em detalhes.

― Querida, eu sou a futura rainha de Ílac! Não há nada impossível que eu não possa resolver! – falou com firmeza e eu quis rir dela.

Mordi meu lábio inferior, tentando disfarçar a ironia que aquela situação me trazia.

Eu sabia que se eu gostasse de qualquer outra pessoa, Luyni daria mesmo um jeito de conseguir tal casamento para mim. Apesar de detestável e de muitas vezes me esnobar... do jeito peculiar dela, acabou se apegando. Talvez por ser a pessoa mais próxima a ela nesse castelo.

Ela havia sido arrancada da sua família para casar com alguém que ela nem conhecia pessoalmente. Estava longe de todos para obter um casamento contratual. Mesmo que ela estivesse vislumbrada com Miles, eu podia perceber que ela se sentia sozinha e acuada muitas vezes. A Rainha Lynette era uma pessoa distante e não se importava em dar muita atenção à garota, apenas quando lhe convinha, sobrando para mim tal serviço.

― Não é necessário, senhorita. Melhor deixar o curso da vida correr, quem sabe o destino reserve um futuro melhor do que o esperado para mim...

― O seu destino sou eu, queridinha! – Levantou-se e colocou as mãos em sua cintura. ― Me diga o nome. É uma ordem! Eu quero te ajudar, Helena, então, eu estou mandando que me diga quem é o homem que está deixando a minha dama de companhia definhar por aí.

Meu coração acelerou e eu engoli em seco. Não poderia apenas fugir do seu questionamento. Precisava inventar qualquer coisa que a ludibriasse.

― Frankli, o soldado da guarda. - falei rapidamente o primeiro nome que me veio à mente.

Era um homem bonito e sempre estava perto da realeza, além do mais, não foram poucas as vezes que eu via os olhares furtivos dele para cima de mim.

― Hum... - ela colocou a mão no queixo, tentando se lembrar de quem eu estava dizendo. ― Ele não é muito velho para você? Quantos anos ele tem? 30? – perguntou, arqueando a sobrancelha.

― Muitas moças no meu vilarejo casavam-se com homens bem mais velhos do que isso, não vejo problema algum – defendi-me. A fala dela acabava me lembrando da forma que eu achava que Miles me via, apenas uma garotinha.

― Eu sei. Isso é comum – ponderou. —Só que a maioria desses casamentos são arranjados. Pensei que se fosse de fato gostar de alguém, iria querer alguém mais novo ou da sua idade – ela explicou.

Fazia sentido o que ela dizia. As meninas casavam-se cedo ou com homens com o dobro da sua idade, porém, na maioria das vezes não era por opção. Talvez se pudesse escolher, seria diferente. Contudo, eu era muito mais madura e vivida do que poderiam achar. Eu não cresci em uma vida fútil como Luyni. Jamais olharia para algum garotinho de quatorze anos.

― Talvez a minha mente seja muito mais madura do que a minha idade...

― Que seja! Não importa – cortou-me. ― Farei isso! Assim que Miles voltar, arrumaremos o seu casamento com Frankli. – Bateu palmas animadas e eu senti o meu estômago afundar.

Esperava que até lá eu pudesse arrumar essa confusão. Odiaria que Miles soubesse disso e eu não queria esse homem, eu mal sabia quem ele era. O que o príncipe pensaria de mim? Será que minhas chances estariam todas perdidas?

Não. Eu não poderia deixar isso acontecer!

                                                                  ***

Estava entediada, tendo que assistir a rainha e Luyni conversarem sobre coisas fúteis. Lynette fazia questão de me desprezar. Seu olhar dócil não me enganava. Um diabo travestido de rainha. Uma verdadeira cobra. Só que ela não sabia que eu poderia ser muito mais venenosa que ela.

As duas se achavam muito pelo poder que tinham em mãos, todavia, eram meras mulheres sem nada. O rei Horald não dava nada para a sua esposa. Ela fingia que comandava esse lugar na ausência do marido, mas era uma mera prisioneira a seu dispor. Uma amante que deu sorte de engravidar do rei e, para não ter um filho bastardo, o mesmo havia a tomado como esposa.

Eu queria ser diferente. Queria o coração de Miles. Algo que nem Luyni tinha ainda. Havia uma chance para mim. Eu já tinha o seu carinho e afeto. Só precisava mostrar a ele que não era uma simples menina. Precisava que ele tivesse coragem de enfrentar as suas barreiras honrosas e me possuísse de uma vez. Porém, para isso, eu precisava me livrar da garota prometida. A ruiva maldita que havia entrado em meu caminho.

Olhei com ódio para Luyni, que sorria de algo que a rainha dizia. Duas pessoas vazias e sem sentimentos, que queriam apenas o status dos seus maridos e exalar um poder ao qual não mereciam.

No momento em que me virei para tentar disfarçar o meu olhar mortal para elas, ouvi o som das trombetas tocarem. Eu sabia muito bem o que aquilo significava. Meu coração saltou na mesma velocidade que eu corri em direção a porta, a tempo de ver o príncipe entrar pelo salão principal.

Seu semblante era cansado, mas, ao mesmo tempo, parecia aliviado por estar em casa. Quando nossos olhos se encontraram, não consegui me conter, sorri para ele, que correspondeu ao meu afeto. Corri em sua direção e Miles abriu os seus braços para me receber. Não me importei com quem estava ao seu lado ou o que poderiam pensar, eu estava no meu local novamente, junto a ele, sentindo o seu carinho e calor.

Seu abraço era apertado e eu não queria me separar dele nunca. Poderia me perder eternamente ali, sem lembrar de ninguém e nem de quem éramos.

― Eu senti tanta a sua falta – Ele sussurrou para mim, enquanto afagava as minhas costas com suas mãos ásperas, marcada pela guerra.

― Nunca mais me deixe sem notícias assim – falei, passando os meus braços em seu pescoço e grudando o meu rosto em seu peito.

Eu travava uma batalha árdua para não chorar. Depois de tanto tempo longe, era bom sentir seu cheiro novamente e saber que ele estava bem. Ficamos perdidos nos braços um do outro, até ouvirmos um pigarro. Miles me soltou lentamente e olhamos para o lado, notando a Rainha Lynette, que assistia a cena petrificada ao lado de Luyni.

Por um momento eu não soube decifrar o olhar da garota sobre mim. Ela parecia intrigada e incomodada com a situação. Parecia até mesmo constrangida. A rainha tinha fúria em seus olhos, porém, suavizou a sua expressão quando o rei Harold foi cumprimentá-la. Ele não se importou muito com a cena, afinal, para quem tinha todas as amantes a vista das pessoas, já era de se esperar.

Miles parecia envergonhado, ainda mais quando viu Luyni ao lado da sua madrasta. Ele era cavalheiro demais e devia estar se culpando por deixar a garota em uma situação constrangedora, mesmo que nós não tivéssemos nada.

― Miles, gostaria de lhe apresentar a senhorita Luyni Lebark, sua noiva – A rainha Lynnete apontou para a garota, apresentando-os formalmente pela primeira vez.

O príncipe curvou-se diante dela e estendeu a sua mão, depositando um beijo na dela em seguida.

Eu queria vomitar ao assistir essa cena, meus olhos pinicavam só de ver os dois frente a frente.

Miles cumprimentou-a e o rei e a rainha engataram em uma conversa, puxando o casal para longe do aposento e deixando-me para trás. Precisei assistir a família "perfeita" se afastar.

Eu não suportaria isso. Estava enganada quando pensei que conseguiria me sujeitar em ser apenas amante do Miles um dia. Eu precisava dele por inteiro. Eu não poderia dividi-lo com ninguém, ainda mais com uma garota patética como Luyni.

Naquele momento, Miles deu uma breve olhada para trás, a fim de certificar que eu estava bem, dando um pequeno sorriso triste em minha direção, como se pedisse desculpas. Acenei para ele e sorri, a fim de tranquilizá-lo. Ele não tinha culpa.

Eu sabia que precisava fazer alguma coisa, só não sabia o que ainda. Mas Luyni Lebarck não colocaria as mãos em meu homem.


______________

Nota da Autora

Conhecemos a noiva de Miles? O que acharam  dela?
Quem não gostou nada disso foi Helena, o que acham que ela vai tramar daqui em diante?

Vocês conheceram também a Rainha Lynnet, segunda esposa de Miles, que também não é flor que se cheire! Difícil essa vida no castelo heim hahaha

Próximo capítulo vocês terão uma baita cena envolvendo o nosso casal!!! 

Até a próxima...

Ps.: Esse conto é de uma personagem de Trono de Sangue, mas que pode ser lido independente! Se você nao é leitor de Trono de Sangue, sugiro que comecem a ler, é bem legal ♡

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