Hey Darling

By DaniFilan

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Amy é uma típica garota inteligente e determinada, ela é rodeada por pessoas que a adoram, e tem sua vida nor... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
BÔNUS: MESSAGES.
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
• aviso •

Capítulo 36

117 12 44
By DaniFilan

Capítulo dedicado: MzinhaLol Amadoro seus comentários kdjajd ♡

PS: Preparem os corações.

                     •••

[Three Weeks Later]

Nenhuma notícia em três semanas.

Nenhuma palavra em três semanas.  

Era um dia chuvoso em Manhattan que molhava toda a neve a derretendo em seguida. O trânsito estava fechado e não tinha como as pessoas passarem direto para a cidade, estavam fechando quase todos os locais abertos. Mas sabiam que aquilo ia passar logo porque era suposto de um grande cercamento de neve em alguns dias.

No hospital, Mel, Josh, Tommy e Sarah praticamente estavam morando no mesmo, dormiam nos bancos, comiam as comidas das máquinas e pesquisavam sobre a peça e observavam o caso da Ashley. Eles apenas foram para suas casas tomar banho e voltavam repetidamente para o hospital. Estava sendo uma semana cansativa desta vez. Carter estava em casa ajudando a Eve melhorar. Eve acordou uma semana atrás, esperaram uma reação melhor, mas ela apenas acordou e ficou estática dizendo que queria ir para casa, ela não falava nada, não queria nada e Carter não deu notícia para eles caso ela fizesse algo.

Josh havia brigado com metade dos enfermeiros de lá, diziam que deveriam fazer algo para fazer a Amy acordar. Mas todos eles sabiam o que estava acontecendo. Ela não conseguiria acordar. Ryan tentava de tudo, ele não dormia direito há semanas e estava sendo tão horrível viver naquele momento. Nada funcionava.

Não era de se esperar um avanço. Ela mal respirava.

Ninguém tinha esperanças. Só não queriam aceitar. Mas no fundo esperavam por algo.

Os médicos falaram que ela estava sendo monitorada pela máquina e era apenas a única coisa que ajudava ela a pelo menos se manter viva, mesmo que apenas fisicamente. Os Preston, estavam atordoados e muito entristecidos, eles não conseguiam fazer nada a respeito. Alguns parentes da Amy estavam chegando de Londres pegaram o primeiro vôo quando souberam do estado dela. E agora devem estar presos no trânsito.

Eles tratavam da situação como se fosse algo normal, para que não pensassem em tudo e surtassem, poderia dar algo muito errado. Não podíamos culpa-los, ninguém consegue suportar tanta dor assim normalmente. Faltava uma semana e meia para dezembro chegar, todos pareciam ansiosos mas não conseguiam pensar muito nisso.

Quando Ryan disse que Amy já poderia receber visitas, uma Melory em estado crítico levantou-se aos prantos e pediu para o mesmo leva-la até lá. Precisava ver a sua melhor amiga. Mas estava com tanto medo do que poderia ver.

– É por aqui. – Sua voz saiu fraca e Mel assentiu repetidamente colocando impulso na maçaneta para abrir a porta. – Você tem 15 minutos.

Ela não estava ligando muito para o tempo mínimo naquele momento, ela só queria ver a amiga. Adentrou o quarto, deixando Ryan para trás e antes olhou ao redor, o quarto parecia bem iluminado sendo que chovia muito lá fora. Ela se aproximava e cada passo era uma pontada no coração, seus olhos pesavam e doíam e ela não aguentava chorar mais. Respirou fundo e quando menos percebeu já estava em frente a maca enorme. Ela estava coberta por vários lençóis finos, seus braços tinham uma agulha em cada um deles, a sua cabeça tinha alguns equipamentos que ela não conseguia entender mas que estavam ligados à cinco máquinas atrás dela. Sua perna estava engessada – porque a mesma estava no banco de trás e como ela saiu do carro sua perna bateu entre o carro e a árvore – e seu rosto cortado também. Ela estava destruída.

Amy. – Mel murmurou. – Precisamos de você. Precisamos que você acorde. Falaram sobre algo de que você precisa lutar, mas você é muito forte, o que está acontecendo? Eu não aguento mais eu estou com tanto medo, lembra quando ficamos presas no Suthey e a água subia e pensamos que iríamos morrer afogadas? Eu estou com o triplo de medo de que tive nesse dia. Se eu pudesse voltar no tempo eu diria para irmos andando. Porque eu preferia morrer do que ao ver você nesse estado.

Mel se virou e não aguentou se segurar, acabou por deslizar e ir pro chão e se encolheu começando a chorar escandalosamente. Seus soluços ficavam presos na garganta. Ela não chorava por tristeza ou agonia. Mas sim de medo. Os médicos falavam que ela não conseguiria sobreviver. Mas os seus amigos negavam. Não queriam aceitar aquilo. Ela vai ficar bem. Ela vai ficar bem. Ela vai ficar bem.

Depois de quase uma hora naquela posição, enquanto Mel enxugava sua lágrimas acabou por ver uma brecha de luz vindo da janela, ela se afastou da maca e logo levantou-se indo em direção à janela, que era enorme. E um sorriso pequeno se apoderou do rosto da garota, quando viu que a chuva havia passado e o sol estava aparecendo. Ela se virou e apenas enxugava as lágrimas enquanto sorria minimamente.

Você amava a sensação da chuva indo embora e trazendo o sol iluminando o cenário chuvoso. Você sempre amou isso. – Mel falou. – E eu sempre dizia que preferia a chuva mas você insistia e acabávamos por jogar coisas uma nas outras. Como no dia que você foi aceita na universidade, eu cheguei jogando um travesseiro em você. Porque você insistia que não iria conseguir. Mas você conseguiu. Amy você precisa acordar. Você precisa lutar. Por favor me um sinal de que você está .

Ouviu o barulho da porta sendo aberta e virou a cara rapidamente. Era o médico.

– Iremos fazer alguns exames nela. Precisamos checar o sistema da saúde física e mental dela. – O médico falou soando gentil.

– Poque você vai fazer isso já que ela não vai acordar? – Mel falou com frieza e ironia o deixando sem palavras e a mesma passou pelo seu lado antes de sair do quarto.

Quando chegou perto do Tommy e da Sarah (que estavam quase dormindo), se jogou neles e os abraçaram fazendo os mesmos se assustarem. Eles passaram um bom momento daquele jeito, até Mel se afastar e receber olhares confusos mas apreensivos. Sarah tomava um remédio para dor de garganta, e Tommy parecia exausto.

– O que foi isso? Você está bem? – Tommy questionou.

– Eu estou com tanto medo. Não quero perder vocês também. – Mel falou.

– Ei, ei, você não vai perder a gente. – Sarah falou com medo do estado da amiga.

– É que... Olhando para a Amy daquele jeito. Eu não consegui... Não consegui aceitar que isso tudo está acontecendo. Aliás, porque estamos agindo que está tudo normal sendo que não está? Não estamos bem e precisamos demonstrar isso. Os médicos não colocam esperança porque eles viram que a gente não tem esperança! – Mel falou e foi como um choque de realidade.

– Eu... Precisamos ser fortes, Mel. Não podemos desistir agora. – Sarah falou.

– Eu estou cansada de ser forte. Já se passaram três semanas! Três malditas semanas! E nada mudou! – Ela aumentou o tom de voz.

– A gente está com tanto medo quando você, mas esse é o certo. – Tommy falou.

– Você está dizendo isso para mim ou pra si mesmo? – Mel falou e o mesmo engoliu em seco sem saber o que falar. Mas aquela era a verdade. Estavam cansados de tentar ser fortes, não podiam ignorar o que estava acontecendo. Já havia se passado muito tempo. E tudo só piorava. Máquinas não ajudariam ela a sobreviver. Tinha que acontecer um milagre. 

– Eu não aguento mais também. Mas não quero desistir. – Sarah queria chorar, mas sua garganta doía tanto que ela mal falava.

– O médico disse que ela está em coma, né? Então quer dizer que ela não pode falar ou escutar nada, mas ela pode sentir. – Mel falou e os dois a encararam.

– Você está dizendo que...? – Tommy perguntou.

– Deveríamos passar mais tempo com ela. Fazer com que ela se sinta bem, de algum modo. Eu sei que isso pode funcionar. – Ela respondeu.

– Mas já fizemos isso, lembra? Todo dia. – Sarah disse desanimada.

– Mas temos que tentar outra vez. Só mais uma. – Mel falou.

Ela tinha esperança.

– Tudo bem. – Sarah falou e Tommy assentiu.

– Precisamos do Josh e da Eve.

– O Josh até vai, mas você viu o estado da Eve? Ela mal come. – Tommy parecia triste.

– O Carter ligou para dar notícias? – Mel perguntou.

– Não. Eu liguei mais de vinte vezes para ele. Eu não sei o que pode estar acontecendo com a Eve. – Sarah comentou. – Ela mal comia. Ela mal falava. O que significa isso?

– Não sei. Mas precisamos ligar logo para ele. – Tommy falou.

– Ok. – Elas assentiram.

– Mudando totalmente de assunto, vocês souberam que a Ashley desapareceu da universidade? – Sarah suspirou. – Tem dedo da Tryna nisso aí. E eu sei que não foi apenas uma confissão que foi espalhada de quando ela dormia.

– Você acha que tem algo a mais nisso? – Tommy questionou.

– Está na cara. Eu nem gosto da Ashley mas estou preocupada. – Mel sussurrou para que ninguém ali ouvisse, mesmo eles não entendendo nada.

– E então o que deveríamos fazer? – Josh acabou por aparecer ali mesmo.

– Boa tarde, idiota. – Mel socou a perna dele. Ele grunhiu baixinho enquanto se sentava ao lado dela no chão.

– Boa tarde pra você também. – Ele fez um barulho estranho. – A Tryna deve ter pegado ela.

– A Ashley não cederia assim. – Mel franziu o cenho. –

– Então a questão é: para aonde a Tryna levaria a Ashley? – Sarah fez uma cara de dúvida.

– Acho melhor nós ligarm-

Código vermelho.

Código vermelho.

Código vermelho.

Código vermelho no quarto 43, paciente Amy Grace, repito, código vermelho no quarto 43.

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