Gabriel - Trilogia Saints (li...

By KatheLaccomt

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*Proibida para menores de 18 anos. **Série Erótica. A Trilogia Saints narra a história de três homens que for... More

Sinopse
Prólogo - Gabriel
Capítulo 01 - Gabriel
Capítulo 02 - Micaylah
Capítulo 03 - Micaylah
Capítulo 04 - Gabriel
Capítulo 05 - Micaylah
Capítulo 06 - Gabriel

Capítulo 07 - Micaylah

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By KatheLaccomt

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******

"Deus, eu prometo ser uma boa pessoa pelas próximas semanas, não discutirei com o meu chefe, prometo terminar com Colin e não mais usá-lo como bote salva-vidas. Só, por favor, não permita que Gabriel descubra que a mulher do clube era eu. Porra, Micaylah..." Bato na minha boca, apesar da minha conversa ser em pensamento. "Rezar e xingar logo em seguida não nos ajudará, Micaylah Victoria Arigliato!"

Paro na cafeteria e pego meu café preferido antes de ir para o trabalho. Assim que dou um passo para fora, lembro-me de ter prometido ser uma boa pessoa, então, que tal começar agora? Volto e peço um café para Gabriel, de quebra e para fazer uns pontinhos com o Altíssimo, pego também para Raze e Elemiah.

Peço três cafés fortes, doces e com creme duplo. Parecem crianças! Eles contrataram uma pessoa somente para fazer café. Acredite! E pagam uma fortuna para a mocinha só fazer café. No começo achei que fosse a transa de um deles, mas depois entendi que a menina que não é tão menina assim, é casada e seu marido trabalha para eles. O negócio é: Quando estão em casa ou no escritório, eles tomam litros de café puro e muito doce. Cafés de fora, eles gostam que coloquem creme para quebrar um pouco o café expresso.

Façam como eu, não tentem entender! Também percebi que eles gostam muito do café da senhora Carmone... e da comida... e da presença da pequena senhora. Ela foi minha melhor jogada. Graças a Deus! Imagina ter que ficar caçando governanta para os prostitutos toda semana? Eles não perceberam ainda, mas desenvolveram uma rotina. Sempre que estão no complexo, comem na casa de Gabriel. Então, a senhora Carmone e eu, decidimos que pelo menos uma vez por semana, a equipe de limpeza que limpa a casa do Chefe, também fará limpeza na casa dos outros dois.

Isso já faz duas semanas. Se eles perceberam? Acho que não. Homens! Dão um tiro na cabeça de alguém, de olhos fechados, mas não são capazes de enxergar quando a casa aparece limpa do nada. Tolos! Será que acreditam que tudo acontece em um passe de mágica?

Saio da cafeteria e esbarro em alguém. Desculpo-me tentando equilibrar-me com os cafés e, ao levantar os olhos, um calafrio de terror percorre meu corpo, deixando-me paralisada no lugar. Eu não conheço, mas seu rosto não me é estranho. É aterrorizante!

— Está tudo bem, moça? – seu sorriso é distorcido e seu olhar anuncia a morte.

Dou um passo para trás e balanço a cabeça, só que nenhuma palavra sai da minha boca.

— E-eu...

O estranho dá um passo para trás, vira-se e vai sem dizer uma palavra. O medo forma um nó em minha garganta. Então um pensamento vem: Essa sensação de ser observada não é um sentimento, é instinto. Há algo, há alguém lá. Mas quem? Onde? E o principal, por quê? Deus do céu! Apresso meu passo e entro quase correndo na empresa. Corro para o elevador, que está cheio, e, no meio do caminho, assim que as portas abrem, eu salto para fora desesperada e subo as escadas, frenética.

Meu desespero é tão grande, que subo dez lances de escadas sem perceber. Quando me deparo com a mesa de recepção da presidência, solto um suspiro de alívio. A vontade de chorar sufoca-me e meus olhos ardem. Sinto uma mão tocar-me e grito, ainda mais desesperada.

— Micah?

Viro-me e vejo Raziel.

— Raze... – engulo todo o pânico que está em minha garganta e entrego-lhe os cafés que, a essa altura, estão frios. — O-o c-café...

Vou para o banheiro da sala privada, entre a minha e a de Gabriel. Assim que tranco a porta, desabo no chão, tentando recuperar meu fôlego. Quando me acalmo, levanto e lavo meu rosto, removendo toda a maquiagem que passei. Raramente uso maquiagem, mas hoje senti essa vontade. Encaro o espelho enquanto me recomponho e refaço meu coque.

Estou pensando seriamente em procurar um psiquiatra, eu estou ficando louca. Primeiro a sensação de ser observada e perseguida, depois ceder a Gabriel na Hell's. Por que ele estava lá? E por que foi até mim? Minha mão desce pelo meu corpo, exatamente como ele fez na noite de sábado. Assim que o corpo quente se aproximou do meu, senti seu perfume. Na hora pensei que era impossível ser ele. Mas quando falou em meu ouvido, tive certeza e quase surtei.

Então seu corpo se moldou tão perfeitamente ao meu e suas palavras percorreram minha pele, despertando um louco desejo. Quando ele virou-me de frente, sorri, pensando que ele me reconheceria e ficaria em choque. Só que isso não aconteceu e eu aproveitei cada minuto. Jamais pensei que Gabriel soubesse dançar, mas ele sabe e me levou no seu compasso... e quase me possuiu ali, no meio da pista de dança. Onde eu estava com a cabeça? Inferno!

Detestamos um ao outro. Ele é frio, odioso, sarcástico, não se importa com ninguém. Lembro-me de sentir sua ereção entre minhas pernas e ambas retesam imediatamente na tentativa de suprimir o desejo que se constrói outra vez. Gabriel exalava sexo e poder, entreguei-me sem pensar duas vezes. Deixe-me envolver em uma batida sexy e ele fez-me gozar em meio à multidão.

Quello che ho fatto, ​​Dio santo?

Tenho que esquecer! Bem... será impossível esquecer, se ele descobrir que era eu. Caso isso não aconteça, prometi coisas demais a Deus e terei que cumprir cada uma delas. Respiro fundo e termino de arrumar-me para trabalhar. Vou para minha sala, onde El e Raze me esperam. Tento dar-lhes meu melhor sorriso, mas sinto o rosto repuxar. Isso não é bom.

— Bom dia, senhores Saints. Em que posso ajudá-los?

— Corte a gracinha e nos conte o que aconteceu – Raziel cospe.

Jesus Cristo!

— N-não aconteceu...

El levanta-se e caminha em minha direção. Seu olhar tem um misto de preocupação e irritabilidade. Isso também não é bom.

— Raze nos disse que você chegou pelas escadas, branca como se tivesse visto um fantasma e desesperada como se estivesse fugindo de alguém. Você não perde sua compostura por nada, Micaylah. Algo sério teve que acontecer para isso.

— E parece que você está tendo um ataque e não sorrindo – Raze aponta para mim. — Seu olho direito não para de piscar.

Penso rápido para tirar a dupla do meu pé.

— Entrei em pânico no elevador – falo enquanto sento em minha cadeira. — Estava cheio e deu um solavanco inesperado. Senti como se as paredes se movessem. O pensamento de que iria cair deixou-me em pânico. Desci e subi as escadas, dez lances de escadas.

Ambos assentem e Gabriel escolhe esse momento para entrar, conversando com Gregory.

— Como assim não sabe quem é? Descubra de uma vez! Temos a porra de toda tecnologia do mundo à nossa disposição, impossível que não descubra a identidade daquela mulher.

Fico tensa e tento disfarçar. Repito em minha cabeça: armadura de solteirona mal comida, ativar! Ativa. Ativa. Respiro fundo e foco na conversa à minha frente. Raziel pergunta:

— Ainda está atrás da mulher do clube?

Gabriel aproxima-se da minha mesa.

— Sim.

Limpo minha garganta:

— Não querendo ser intrometida, mas já sendo: que mulher procuram?

Prendo a respiração enquanto Gabriel encara-me. Ah, meu Deus! Ele descobriu.

— Tudo bem, Micaylah? – ele aponta para o meu olho. — Seu olho direito está estranho.

— Isso acontece quando ela se esforça para guardar suas tensões – Raze responde como se fosse graduado em mim.

Bufo e eles continuam a encarar-me.

— Está tudo bem. Acredito que o café que eu trouxe para os senhores estava frio. Vou até a copa pedir que tragam um quente para cada um de vocês. Gostariam de um acompanhamento?

Eles negam e ficam em minha sala como se fosse o ponto de encontro da turma. Reviro os olhos e saio para providenciar os cafés. Enquanto os sirvo, percebo que sou o assunto da tríade da fofoca.

— Aposto mil dólares que a tensão de Micah é falta de sexo – El fala.

Fico chocada com o que ouço e abro a boca para falar, mas Gabriel adianta-se:

— Aposto três mil que o problema dela é aquele namorado virgem que não a fode direito.

Faço um som de nojo.

— Aposto toda a minha fortuna que o problema de Micah é Gabriel – Raze pisca para mim e eu mostro língua. — Muito maduro, senhorita Arigliato.

— Agora que já temos três probabilidades que podem ser a causa da tensão da Micaylah, podemos trabalhar? – pergunto. — Passo alguns papéis para Raze e El, dizendo-lhes o que são, e repasso parte da agenda de Gabriel.

Trabalhamos todo o dia próximos, mas em nenhum momento ele tocou no assunto de que poderia ser eu a mulher que ele quase fodeu no clube do Nikolov. No final da tarde, meu celular toca e Tina fala, preocupada:

— Você esteve em casa em algum momento do dia, Micah?

Pergunta estranha.

— Não. Por quê?

— Hum... Acho que fomos assaltadas.

— Oi? – minha cabeça fica em branco e meu coração acelera. — M-Martina... – ótimo! Agora comecei a gaguejar. — O que aconteceu?

— Cheguei em casa agora há pouco e tudo estava fora do lugar – ela faz uma pausa e isso faz-me ficar com medo. — Mas o seu quarto é o mais detonado.

Fico em silêncio até entender o que ela não disse.

— Você acha que eu fiz isso?

— NÃO! Só que é estranho – Tina começa a narrar: — Você saiu para se divertir e voltou quase de manhã. Não quis ir à missa, não queria conversar, ficou trancada em seu quarto todo tempo. Você estava esquisita... não sei. Pensei que estava com problemas e resolveu descontar no apartamento. Só isso. Enfim, desculpe preocupá-la. O nosso apartamento está quase arrumado e Colin lhe enviou flores lindas.

Colin... gemo com a ideia de que tenho que terminar com ele.

— Até daqui a pouco – despeço-me e desligo.

Quando minha vida começou a ser complicada?

Arrumo minhas coisas para ir embora e vou à sala de Gabriel, organizar sua mesa. Como tenho que pegar alguns arquivos para deixar ali, entro pela porta secundária que liga nossas salas. Encontro Gabriel de braços cruzados em frente à janela, mandíbula tensa, e, nessa posição, seus músculos ficam evidentes. Seu corpo é um espetáculo e seu...

— Diga, Micaylah?

Gabriel fala sem mesmo voltar-se para mim. Mas excita-me o modo com que ele pronuncia meu nome. Sempre foi assim.

— Tudo bem, senhor? Parece preocupado.

Ele vira-se e seu olhar intenso segura-me a ponto de meu corpo acordar e pedir por ele. Desvio meus olhos dos seus e coloco as pastas sobre sua mesa.

— Está tudo bem. E você? – sua pergunta pega-me de surpresa.

— E-eu estou bem – tento sorrir.

— Não parece – seu sorriso é maquiavélico. — Eu acho que o seu problema, Micah... – ele cospe meu apelido. — É falta de foda!

Minha raiva começa a intensificar.

— Pois saiba que tenho uma vida sexual satisfatória, senhor Saints. E realmente não vejo necessidade desse tipo de conversa entre chefe e subordinado. Isso é assédio.

Ele ri e senta-se em sua cadeira.

— Você tem uma vida sexual satisfatória. Essa expressão pertence a pessoas que nunca foderam de verdade, Micaylah – seu olhar aprisiona-me. — Estou falando de sexo cru e duro, com palavras sujas, puxões de cabelo. Estou falando de transar, ter inúmeros orgasmos, gritar de prazer e acordar no outro dia dolorida, mas satisfeita.

Ok. Acho que gozei! Minha boca fica seca e passo a língua para umedecer meus lábios. De repente, ficou calor aqui, não? Não estou passando bem... E esse sorriso mau em seus lábios faz coisas em mim.

— Eu sei o que você está pensando, querida. Mas eu não como minhas assistentes. Elas devem se contentar somente em ver meu pau – ele dá de ombros. — No seu caso, ver alguém me chupar.

Um som de nojo sai da minha boca. Mas não se enganem, não sinto nojo desse monstro. Sinto nojo de mim mesma por desejá-lo ainda mais depois dessa asquerosa descrição. Tento recompor-me da melhor maneira e dou meu pior sorriso.

— Você se gaba de seu pau como se ele fosse o maior do mundo. Meu querido, já vi coisas maiores nos banheiros da Worldwide. E mais funcionais também! – pisco e viro-me, indo em direção à porta. Antes de sair, volto-me para ele: — Boa noite, chefinho.

Saio correndo antes que ele venha e me estrangule.

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