Gabriel - Trilogia Saints (li...

By KatheLaccomt

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*Proibida para menores de 18 anos. **Série Erótica. A Trilogia Saints narra a história de três homens que for... More

Sinopse
Prólogo - Gabriel
Capítulo 01 - Gabriel
Capítulo 02 - Micaylah
Capítulo 04 - Gabriel
Capítulo 05 - Micaylah
Capítulo 06 - Gabriel
Capítulo 07 - Micaylah

Capítulo 03 - Micaylah

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By KatheLaccomt

Eu, Katherine Laccom't e a escritora Jas Silva, convidamos à todos para um Encontro Literário, no dia 12/11, no Espaço Multifoco da Lapa - RJ.  Ansiedade me define! Compareçam pelo menos para me dar tchauzinho de longe.

Leiam e Apreciem sem moderação!

Kath

**********

 — Como a senhora pode ver, o lugar é impecável – aponto para o ambiente a nossa frente. Estou impressionada com a casa de Gabriel, luxo não define o lugar. Volto minha atenção a senhora ao meu lado: — Vamos caminhar lá fora para que a senhora tenha noção da grandiosidade do complexo.

Alessia Carmone é uma senhora de sessenta e poucos anos, esposa de um dos homens que se juntou a família Saints há décadas. Sua família possui um pequeno restaurante nos subúrbios da cidade. Não havia ninguém melhor para vir trabalhar com aquele depravado. Além dela conhecê-lo desde que nasceu, também cozinha muito bem. Sou frequentadora assídua de seu bistrô, eles tratam-me com muito carinho e a comida é a melhor!

Caminhamos pelas áreas sociais, cumprimentando alguns seguranças para que Alessia se acostume a eles, e eles a ela. A conheço e sei que depois de criar cinco filhos homens, poucas coisas que Gabriel fizer, a assustará. Ela saberá como lidar com as eventuais aventureiras que frequentam esse ostentoso antro. Tia Gio ficou eufórica quando sugeri a senhora Carmone, disse que era para pagar-lhe em ouro se fosse necessário.

Andamos por todo o complexo e conversamos um bom tempo com um dos seguranças que é seu sobrinho. Em meio a conversa, percebo que ambos, tia e sobrinho, sentem-se agraciados por serem escolhidos para trabalharem com a tríade. Sou a primeira a dizer o quanto os Saints são especiais com o seu clã, mas o Chefe, esse não agrada-me em nada!

Quando voltamos para a casa de Gabriel... casa é o eufemismo do ano. Quando voltamos para o castelo do "Porrangelo" Saints, caímos na besteira de entrarmos pela porta da sala ao invés da cozinha. Nada preparou-me para aquela cena. Gabriel nu segurando sua arma diretamente para minha cabeça enquanto uma loira, também nua, percorre com a boca o corpo viril dele. Excito-me ao vê-la masturbá-lo. Dio Santo! O homem é enorme.

— Por que caralho você está invadindo minha casa, Micaylah? – em nenhum momento sua mão vacila. Seu aperto é tão firme na arma quanto no cabelo da mulher aos seus pés.

Caio na realidade e percebo a gravidade da coisa. Por muito pouco, ele não atirou em minha cabeça. Volto-me para a senhora ao meu lado, esperando vê-la desmaiada e choco-me ao perceber que ela apenas sorri achando tudo engraçado. Reviro os olhos e volto-me para Gabriel.

— Você poderia... hum... – aponto para a mulher que o chupa com entusiasmo. — Poderia parar com isso?

A loira parece se dar conta do que se passa e tenta parar, mas Gabriel segura sua cabeça no lugar.

— Continue seu trabalho, querida – um gemido gutural escapa de sua boca e minha pele arrepia. Sua voz volta a me puxar para a realidade: — Agora responda-me, Micaylah.

Respiro fundo e encaro-o.

— Sou sua assistente pessoal, encarregada de colocar sua vida em ordem. Trouxe a senhora Carmone para olhar o ambiente em que trabalhará. Ela será sua governanta, Gabriel.

Nesse momento, assisto de camarote a mandíbula do homem tencionar assim como o resto de seu corpo. Ele olha para a mulher a seus pés e fode sua boca sem compaixão. Sem perder-me da mira, volta a olhar-me justamente a hora em que goza na boca da loira. PORRAAA! Acho que gozei.

O movimento da senhora chama minha atenção. Ela logo fala:

— Perdoe-me, senhor, mas posso ir até o banheiro?

Olho para a vovozinha saindo e balanço a cabeça. Será que ela vai se masturbar? Nãããooo... Antes de meus pensamentos afundarem ainda mais na lama, a senhora Alessia volta com uma toalha em mãos e a entrega a Gabriel que agradece. Ele baixa a arma sobre a mesa ao seu lado e afasta-se da mulher a seus pés, enrolando a toalha em torno de sua cintura. Ele ajuda a mulher ficar em pé e a beija sem tirar os olhos dos meus. Lança um olhar sombrio que faz-me tremer.

— Vá para o quarto e espere-me de quatro, gostosa. Só colocarei Micaylah em seu lugar.

Idiota!

Fico ainda mais chocada ao ver quem era a figura loira. Nada mais, nada menos que uma das maiores atrizes hollywoodianas do momento. Eu já vi os caras da tríade acompanhados de modelos e atrizes, mas nunca os vi fazendo sexo em público. Isso é surreal. Sua irritação traz-me de volta ao momento:

— Quer dizer que agora você é uma empata-foda, Micaylah? Quem diabos deu autorização para invadir minha casa e passear pelo meu complexo? Eu ainda mando nessa porra e não lembro de termos falado sobre isso.

— Gabriel...

Ele levanta a mão cortando-me:

— Senhor Saints. Não sou seu amigo, Micaylah. Sou o CHEFE!

Agora é minha vez de ficar tensa. Eu não quero engolir isso, na verdade quero pular em seu pescoço e arranhar esse rosto perfeito. Mas como ele acabou de dizer: Ele é o chefe! Apenas engulo a mistura de raiva e orgulho ferido e respondo:

— Perdoe-me, senhor Saints. Achei melhor trazer a senhora para conhecer o lugar e errei ao não lhe pedir permissão – limpo a garganta. A mistura ficou entalada. — Alessia e eu pensamos em tê-la em tempo integral com uma ajudante e dois dias da semana uma equipe de limpeza completa. Assim não correrás o risco de ser incomodado com a limpeza, uma vez que será feita em poucas horas. Espero que esse arranjo lhe agrade.

— Gosto da senhora Alessia e será um refresco ter ao meu redor pessoas que não surtarão a cada manhã. Seja bem-vinda, senhora Carmone. Diga ao seu marido que espero seus polpetones pelo menos uma vez por semana.

Gabriel vira-se e sai sem nem ao menos se despedir. Sorrio sem graça para a senhora e falo que a levarei para a Worldwide afim de encaminhá-la para efetivação de seu contrato. No caminho, a imagem de Gabriel volta a minha cabeça e minha respiração acelera. Ele é absurdamente lindo e aquelas tatuagens o deixaram ainda mais gostoso. Balanço a cabeça para desanuviar a loucura que pretende instalar-se em meu ser. Preciso ver Colin. Estar em sua presença vai ajudar-me a ficar sóbria.

Após terminar meu expediente, arrumo e saio do edifício da Worldwide para ir para casa. Não moro muito longe e a caminhada permite-me espairecer. No meio do caminho, minha pele arrepia e aquela sensação de ser seguida e observada que venho sentindo nos últimos dias, volta com força total. Olho para trás procurando algo estranho, mas não encontro nada.

Acho que estou ficando louca...

Compro um chocolate e volto caminhar com tranquilidade. Novamente sinto-me perseguida e acelero meus passos. Olhei para cima e vi que o semáforo estava vermelho e comecei a atravessar a rua. Quando estou prestes a pisar na calçada, um alto rugido chama minha atenção e levanto meu olhar. Um carro preto vem em minha direção em alta velocidade e eu fico completamente paralisada assistindo minha morte chegando. Como em um filme de ação, outro carro bate na lateral desse o desviando da minha direção. No baque de ambos, estilhaços voaram e alguns acertaram meu braço que usei para proteger meu rosto.

Não sei quanto tempo fiquei abaixada com o braço em meu rosto, apenas estava ali inerte e dormente pelo medo. Ouvi sirenes, mas não pude medir a que distância estavam, não sabia de mais nada. Sinto alguém me tocar, mas meu corpo não obedece meu cérebro que grita desesperadamente. Meu corpo é levado por alguém e como se fosse uma experiência fora do corpo, assimilo a cena de caos ao meu redor.

Crianças chorando eram tiradas do carro e entregues a seus pais ensanguentados que gritavam desesperados. Pessoas se aproximavam para ver o que aconteceu. Paramédicos, bombeiros, policiais... tudo rodando como em um carrossel... tudo roda... roda...

* * *

Acordo em um quarto desconhecido, mas imediatamente reconheço ser o hospital. Passo a mão pela minha cabeça que lateja e tento virar-me, mas não consigo. O que houve? Por que estou aqui? Em um piscar de olhos, toda a cena horrenda da minha quase morte retorna e um soluço escapa da minha boca acompanhando de gordas lágrimas caindo dos meus olhos.

Sinto mãos quentes acariciar meu braço e uma voz doce pedindo-me para acalmar. Abro os olhos novamente e vejo Martina olhando para mim com olhos vermelho e preocupados.

— Shhhh... estou aqui, Micah. Por favor não chore, querida... – sua voz morre quando ela sente suas próprias lágrimas.

Sento-me da melhor maneira que posso e ela toma-me em seus braços. Martina acaricia minhas costas transmitindo o conforto que tanto preciso. Logo sinto fortes braços envolver-nos e sinto o cheiro conhecido de Brandon. Ele nos segurou até que meus soluços pararam e eu consegui recompor-me.

Ambos continuam sentados na beira da cama olhando-me com preocupação, até Brandon quebrar o silêncio.

— Lembra-se do que aconteceu, Micah?

— E-eu acho que senti a-alguém me seguindo e atravessei a rua. E-então... – engulo em seco e minha garganta arde. — O ca-carro preto vinha... depois outro... o barulho foi ensurdecedor e... e...

Lágrimas caiam dos meus olhos novamente. Tentei falar, mas nada saia. Uma enfermeira entra e faz todo o procedimento e anota em uma prancheta. Em seguida o médico aparece e fala que trouxeram-me porque eu estava com o braço sangrando e em estado de choque encolhida no chão.

Duas horas mais tarde, entramos no nosso apartamento e vou direto ao banheiro tomar um banho para tirar o cheiro de hospital. Minha mente está em branco, talvez seja por causa dos medicamentos injetados em mim antes de sair do hospital. Com cuidado, lavo-me tomando cuidado para não abaixar e nem molhar a atadura do braço.

Já deitada em minha cama, Martina entra com uma bandeja com um prato de sopa, seguida por Brandon. Eles sentam-se e esperam até que eu coma tudo para conversarmos. Ele passou-me o relatório da polícia que dizia que um dos motoristas desapareceu sem deixar rastros. Estranho. Ele deveria estar ferido, não?

— Você disse que vem sentindo que a seguem, não é? – Brandon insiste nisso como o bom advogado que é. Assinto e ele continua: — Talvez o que aconteceu seja um acaso, mas talvez não. Acredito que seja hora de ter um fantasma, querida. Agora você é assistente de Gabriel, uma posição de risco.

— O que você quis dizer com talvez não tenha sido o acaso? – Martina dirige-se ao seu noivo. — Você acha que Micah está correndo risco de vida?

Brandon pensa antes de falar.

— Não. Pelo menos não ainda. Vou conversar com Gabe sobre sua segurança, Micah.

— Não, Brand. Eu não quero seguranças atrás de mim. Já basta os de Martina que temos que carregar – falo exasperada.

Recosto-me para trás e mergulho em um sono profundo com as palavras de Brand rolando em minha mente.

* * *

— Minha cabeça dói! Meu corpo dói! Minha vida dói! – ainda bem que a função de ser assistente do idiota tem suas vantagens, o carro com motorista é uma delas.

Essa noite foi conturbada. Além de dormir muito mal, cada vez que fechava os olhos, tinha um pesadelo. Martina insistiu que eu ficasse em casa, mas eu prefiro trabalhar, preencher minha cabeça para não pensar demais. Admito que coloquei minha pior roupa para vir a empresa, só que eu preciso estar confortável para suportar o humor de Gabriel.

Passo a mão pela minha testa tentando aliviar a dorzinha chata que se instalou. Deus! Eu nem sei se tenho sala para exercer minha função. Do jeito que ele é estúpido, deve ter montado uma jaula para colocar-me aos seus pés. Rio sozinha até chegar a mesa da secretária da presidência. Os medicamentos estão deixando-me atordoada.

— O que aconteceu, senhorita Arigliato?

— Tive um pequeno acidente. Você sabe se eu tenho uma sala?

Ela sorri.

— Sim! Acompanhe-me, por favor – a senhorita sorriso-fácil caminha a minha frente. — Essa sala está desocupada há algum tempo, mas o senhor Raziel pediu para que deixassem tudo impecável para o seu uso. Espero que goste das flores.

Ela abre a porta que fica ao lado das portas duplas da sala do Chefe. Christine abre a porta e dá um passo para o lado para que eu possa entrar em minha nova sala, que por sinal é deslumbrante. Ao contrário das salas confinadas e sem janelas que os assistentes são acostumados a trabalharem, essa é ampla, arejada e da janela pode-se contemplar a área social que tem um grande jardim e cafeterias para os funcionários da WorldWide. Olho todo o lugar feliz da vida que não há portas de ligação para a caverna do ogro ao lado.

Christine dá alguns passos à frente abrindo uma porta até então despercebida.

— Essa sala é para descanso... – oi? Tudo bem que a empresa preza pela satisfação do funcionário, mas sala privada para assistente?

Caminho para ver o que essa sala tem de especial e deparo-me com um sofá de três lugares preto, duas poltronas também preta, um tapete felpudo marfim, uma televisão enorme e um barzinho localizado no canto. As cortinas pesadas não permitem a claridade entrar, deixando o ambiente ainda mais minimalista.

— Quero morar aqui... – falo.

A secretária ri.

— O presidente costuma refugiar-se aqui. Esse ambiente é a ligação de ambas as salas, sua e dele – eu sabia que a minha cruz estava leve demais! Ela aponta para uma porta. — Ali é uma suíte e a porta ao lado é o acesso para a sala da presidência.

Christine sai e eu sento em minha nova cadeira desfrutando o silêncio, até o telefone sobre a minha mesa tocar insistentemente. Alcanço o fone e atendo:

— Micaylah, falando.

— Minha sala – o infeliz desliga sem ao menos dar bom dia ou um oi.

Caminho para sua sala e assim que abro a porta, Gabriel começa a latir. Onde esconderam a focinheira desse homem? Ele parou de falar quando enxergou meu braço com curativo.

— O que aconteceu com o seu braço? – sua expressão preocupada deu lugar a debochada. — Não me diga que veio trabalhar pulando de galho em galho e acabou caindo.

Minha vontade é de estapear o rosto desse maldito presunçoso!

— Oh, não – respondo. — Eu tenho o fetiche de masturbar Colin para vê-lo gozar em minha mão ou seios. E ontem acho que exagerei...

Assisto a névoa gélida descer sobre seus olhos e sei que não devia ter reagido dessa maneira. Sento-me a sua frente e tento mexer no tablet da melhor maneira possível. O sistema que implantaram para a agenda da tríade, facilita a vida de um assistente e é de fácil manuseio, fazendo meu trabalho menos complicado.

Depois de um dia em torno de sua agenda e de sua partida para a Ásia, dou adeus ao meu chefe e digo olá a televisão de várias polegadas da sala privada. Vida difícil. O sorriso de coringa toma conta do meu rosto enquanto tiro a pipoca do micro-ondas. Sento-me no sofá, abro meu refrigerante e brindo:

— Quero agradecer o senhor Gabriel "Porrangelo" Saints por colocar seus funcionários sempre em primeiro lugar! – caio na risada e me engasgo com a bebida. — Maldito Saints!

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