O Lenhador.

By adriana_arebas

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Romance More

Recado Importante!
Capítulo 1
Capitulo 2
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
sigam-me

Capitulo 3

469 48 4
By adriana_arebas

Capítulo três

Recadinho pra vcs!
Texto não revisado, então, ignorem os erros. Livro sujeito a algumas alterações logo após revisão profissional. Espero que gostem e compartilhem.

O
dia amanheceu. Os raios de sol são fracos essa época do ano e mistura-se a uma fina neblina por entre as árvores fazendo as cores ficarem mais vivas com a garoa nas folhagens. É lindo de se vê.
O aroma de café fresco desperta-me e como Pétala já não estava na cama, sei que prepara o nosso café da manhã. O dia será chuvoso pelo que vejo da minha janela e isso me dará tempo suficiente para aproveitar cada minuto com minha filha. E falando nela, ouço os seus passos apressados pelo corredor e isso me faz sorrir.
Ela abriu a porta do quarto com o sorriso estampado nos lábios e sem se importar em como eu estava vestido. Quando ela está em casa sempre uso pijamas. Seria constrangedor que minha filha me pegasse nu em meu próprio quarto. Pétala entrou logo atrás dela com toda a sua graça e beleza. Meu Deus, como eu amo essa mulher.
— Acho que estamos mimando muito seu pai. — Disse ela.
— Acho que você ama mimá-lo, já que faz isso por quase dezenove anos. — Disse Cattleya.
— Acho que mereço ser mimado, obrigado. — Falei olhando para as duas paradas no meio do quarto.
— Acho que isso, nós só vamos saber se você continuar a ler o diário papai, eu darei o veredito no final da história.
— Mas o final você já sabe há anos, Cattleya. — Falei.
— Eu já me esqueci, por isso você está lendo, lembra-se? — Ela sorriu para mim. É o sorriso idêntico ao de sua mãe. Sentei-me na cama enquanto Pétala abriu mais as cortinas da janela deixando-me ver que o sol quase não está aparecendo e a chuva fina e acolhedora cai lá fora. Com o dia assim com certeza essas duas não irão me deixar sair até eu ler uma boa parte do diário. Cattleya deixou a bandeja de café da manhã em cima da cama e foi até o closet. — que Pétala me obrigou a fazer. — e pegou mais quatro travesseiros e os jogou na cama. Ela sentou e se acomodou para tomarmos café. Pétala andou pelo quarto pegando as coisas que queria perto dela, ela sorri ao andar. Ela sabe que meus olhos não a deixaram um segundo. Sempre foi assim, eu a sinto observando-me quando estou longe, e ela sente quando eu a observo mesmo de longe. Somos muito ligados um ao outro e se existe amor no mundo, indestrutível, esse é o nosso.
— Sente-se amor. — Pedi. Ela está de costas para mim e aproveito para olhar o seu corpo com curvas perfeitas para serem tocadas por minhas mãos.
— Está com saudades? — Perguntou divertindo-se com o timbre de voz que só eu sei para que ela o faz.
— Em demasia. — Pétala olhou-me por cima do ombro e os cabelos negros até a cintura se movimentaram lentamente. Não posso descrever o que sinto em respeito à minha filha curiosa que nos observa. Mas eu a deixo saber o quão quente estão os meus olhos. Ela é tão provocadora, que mordeu lentamente os lábios para enlouquecer-me de vez. E por um lapso de segundos eu esqueço que Cattleya olha-me atentamente e puxo forte a respiração.
— Por que você não toma o seu suco de frutas, amor? — disse ela suavemente. — Eu já vou me juntar a vocês. — Abaixei meus olhos para a bandeja em cima da cama. Ela está certa, preciso me controlar. Só que é um pouco difícil quando se tem Pétala como esposa. Peguei o copo com suco e temei uma bela golada sem respirar, mas perdi o jeito ao ouvir minha filha e quase engasguei com o suco.
— É impressionante como isso ainda acontece com vocês, mesmo depois de tanto tempo. — Disse ela. Coloquei minha vergonha de lado porque eu estava grudado a ela desde o breve momento de minha falta de controle, e o copo de suco no outro, e olhei para ela fingindo não entender.
— Do que está falando minha filha?
— De como vocês se desejam. — Engoli em seco.
— Isso não é coisa que se fale para os pais, Cattleya. — Falei quase sussurrando de vergonha.
— Eu não sei por que vocês não tiveram mais filhos. — Disse a atrevida.
— Eu também não sei filha. — falou Pétala sentando-se ao meu lado. — Eu gostaria muito de te dar um irmão, mas até esse momento isso não aconteceu, vamos esperar, eu sou saudável e não me importo em ser mãe a essa altura da vida.
— Eu vou amar se caso acontecer. — disse nossa filha. — Vamos comer porque eu estou faminta e louca para ouvir a continuação da história.
Comemos as panquecas que Cattleya fez e o café estava realmente saboroso. Pétala aprendeu perfeitamente a fazê-lo como minha mãe deixou nos cadernos de receitas. Terminamos e Cattleya pegou a bandeja e colocou no canto no chão ao pé da cama, se acomodou próximo aos nossos pés, cobriu-se com a coberta e olhou para mim.
— Pode continuar papai. — Disse ela.
— Você esqueceu que ele está lá embaixo? — Perguntei.
— Engano seu, já o trouxe e está ao seu lado no criado mudo. — Disse ela sorrindo. Olhei para o criado e meu diário estava lá.
— Você é uma garota que sabe o que quer, não é mesmo?
— Puxei você pai. — Disse. Pétala se aconchegou em meu ombro, abri o diário na página que parei e continuei a ler as minhas memórias escritas.

Dexter passou o dia cuidando da jovem, ora olhando a temperatura, ora cobrindo-a com a manta de lã por se mexer muito e se descobrir sem ver. A chuva caia lá fora e ele aproveitou para organizar o que estava fora do lugar, colocou mais lenha na lareira e fechou todas as cortinas para deixar a casa agradável. Limpou seu quarto e o que talvez ela ficaria quando acordasse. — e não ficasse desesperada para ir embora. — Trocou os lençóis de cama, colocou toalhas limpas no banheiro, deixou tudo pronto para a moça. Já passava das onze da manhã quando ele começou a preparar uma sopa. Descascou todos os vegetais, temperos e tudo para dar sabor e a casa ficou com delicioso cheiro de comida fresca feita no fogão a lenha. Depois de pronta, ele colocou em prato fundo e reservou para esfriar um pouco. Colocou também em uma grande caneca e acomodou-se encostado no balcão da cozinha que dividia a sala. Ele ficou tomando a sopa e olhando para a linda mulher dormir em seu sofá tentando imaginar o que ela estaria fazendo sozinha no meio da mata. Quando ele terminou de tomar a sopa, pegou mais um advil na caixa de medicamentos e colocou amassado no chá que tinha sobrado e ainda estava aquecido por ficar próximo ao fogão. Ele andou calmamente até ela e sentou-se na mesa de centro para acordá-la novamente.
— Moça, acorde. — ele a tocou para saber se estava com febre. — Moça. — Chamou outra vez e não teve resposta. Ele a levantou deixando-a sentada e encostada no sofá e por poucos segundos, ela abriu os olhos e olhou para Dexter. Ele parou de respirar. — Oi. — Disse ele. Mas ela não ouviu e fechou os olhos para o sono.
— Hum. — Gemeu tentando abri-los novamente e quando conseguiu, Dexter engasgou pela emoção. Ele ainda não estava respirando pelo impacto de vê-la de olhos abertos. Então ela os fechou novamente.
"Meu Deus, a mais perfeita das criaturas." — Pensou. Ele puxou uma longa respiração. Ver seus lindos olhos verdes o fez perder os sentidos e se questionar de que era a beleza, se não fosse definida somente na mulher que estava em seus braços. Dexter pegou o chá é a fez beber, passou trinta minutos lutando para conseguir fazê-la engolir tudo até que teve sucesso. Ele a deixou sentada no sofá encostada no encosto e foi até a cozinha e pegou a sopa que tinha deixado esfriando. — Agora você precisa comer. — disse ele sentando-se ao seu lado novamente. Ela abriu os olhos mais uma vez e gemeu. — Eu ajudo você. — Ela estava acordando devagar, fraca e sonolenta ainda para manter seu corpo sob suas próprias forças. Ele não sabia quanto tempo ela estava sem comer e então, pegou um pouco de sopa com a colher e levou até a sua linda boca. Um pouco mais desperta ele a fez comer tudo. A linda moça tomou toda a sopa com os olhos entreabertos e ele não se surpreendeu em nada quando ela dormiu assim que terminou de alimentá-la. Deixou-a deitada confortavelmente no sofá cobrindo-a com a manta para aquecê-la enquanto descansava.
Dexter ficou a tarde inteira ao lado da bela adormecida escrevendo em seu diário. Colocou em palavras todo sentimento de cuidado que teve ao vê-la. Toda a emoção ao sentir sua pele quente e desejoso que ela não fosse embora quando acordasse. Já estava um pouco escuro quando ele parou de escrever e deixou o diário em cima da mesa ao lado do sofá e foi providenciar as lamparinas e todas as tochas de fogo para deixar a casa iluminada. Ele espalhou-as deixando tudo harmoniosamente organizadas e com incrível charme fazendo assim uma perfeita decoração romântica e logo depois colocou mais lenha na lareira para aquecer a casa ainda mais, pois ainda chovia muito lá fora. Distraído e mexendo com o ferro na brasa, não percebeu o movimento atrás dele. Levantou e virou-se tranquilamente para voltar a sentar-se e escrever, mas ficou estático ao vê-la. Ela, completamente desperta e sentada no sofá olhando para ele fazendo-o perceber quanto estava assustada.
— Quem é você? — Perguntou sussurrando e deixando-o tonto com a rouquidão de sua voz.
— Não fique com medo, não vou lhe fazer mal. Chamo-me Dexter e te encontrei desmaiada na floresta.
— Onde estou? — Perguntou ela.
— Na minha casa, não muito distante de onde a encontrei.
— Há quanto tempo estou aqui?
— Desde hoje pela manhã. Seu pé está machucado. — Disse ele.
— Eu estou com dor. — ela moveu a perna com dificuldade e retirou a manta de lã para o lado, colocou os pés no chão e sentiu mais dor. Ele viu pela expressão que fez. Ela viu o quão inchado seu pé estava e a faixa que ele colocou. — Está quebrado? — Perguntou ela.
— Acredito que não, já quebrei o braço uma vez e não consegui deixar meu pai me tocar. Você não se moveu quando eu coloquei isso ai. — Ela olhou para ele desconfiada e ele se manteve distante para deixá-la confortável, ou tentar ao menos.
— Onde está seu pai? — Perguntou.
— Morto. — Respondeu Dexter.
— Desculpe.
— Faz muito tempo não se preocupe.
— E sua mãe?
— Morta. — Ela fechou os olhos e respirou profundamente.
— Sinto muito. — Falou.
— Não tem problema. — disse Dexter. — Você está com fome?
— Eu preciso ir embora. — disse ela rapidamente. Olharam-se e ficaram por alguns segundos em silêncio e então ela perguntou. — Você pode me emprestar o seu telefone? — ela olhou para os lados procurando alguma coisa. — Onde está minha mochila?
— Ao seu lado direito, no chão. — Ela a viu e pegou com um pouco de dificuldade. Abriu a mochila e verificou os seus pertences. Ela tirou de dentro uma carteira, um caderno com capa branca e letras douradas escrito Pétala Mackay. Verificou se o equipamento para camping estava todo lá, tudo o que tinha de alimento também olhando cada parte da grande bolsa enquanto ele só a observava em silêncio. Ela abriu a carteira e olhou os documentos, alguns cartões, carteira de motorista, organizou tudo dentro da mochila outra vez e falou.
— É, não está faltando nada.
— Que bom que você não encontrou nenhum assaltante pela mata, não é mesmo? — Ele pareceu ofendido. Ela o olhou envergonhada.
— Desculpe-me, não quis ofendê-lo.
— Não ofendeu. — Eles se encaram mais uma vez.
— Eu agradeço por ter me ajudado, mas eu preciso ir. Você pode me emprestar o seu telefone? — Perguntou novamente.

— Mamãe? — Cattleya interrompeu a minha leitura. Ela é curiosa demais para deixar alguma coisa passar sem fazer uma observação breve.
— Sim filha. — Minha esposa sorriu.
— Acho que já perguntei isso, mas, qual foi a sua reação ao ver o papai pela primeira vez? O que você sentiu? — Sorri com a pergunta e olhei para Pétala.
— É amor, o que você pensou quando me viu a primeira vez? — Pisquei para ela.
— Você é bem palhaço, sabia disso? — ela sorriu olhando outra vez para nossa filha. — Foi a melhor e a pior sensação do mundo. Ao olhar nos lindos olhos verdes de Dexter, eu o amei. — ela olhou-me sorrindo. — Eu o amo ainda mais que aquele dia. Ele estava em pé e eu sentada, pareceu-me um gigante forte olhando-me como se eu fosse uma miragem. Mas também tive medo por não conhecê-lo e de não saber o que ele tinha feito comigo enquanto eu estava desacordada. — sorriu tímida olhando Cattleya novamente. — Me coração de certa forma avisou-me que ele nunca mais sairia da minha vida, mesmo se eu não o quisesse nela, seu pai já fazia parte do meu destino. — Cattleya sorriu com os olhos brilhando de emoção.
— Por que você não me deixa ler o seu diário mamãe?
— Porque o meu diário tem coisas íntimas demais para eu deixar a minha filha de dezessete anos ler. — Eu caí na gargalhada e Cattleya também.
— Então é no seu diário que estão os momentos mais quentes? — disse as gargalhadas a nossa filha. — Eu vou precisar dele para escrever o livro sobre vocês.
— Eu também escrevi algumas coisas impróprias para menores e filha curiosa, Cattleya. Eu só não leio para você. — Falei. Ela levantou-se da cama em um pulo falando.
— Isso não é junto pai.
— Sim é, como vou ler para minha filha, a primeira noite de amor que tive com sua mãe? E outras, e outras, e mais outras, isso é que não tem lógica no mundo. — Falei. Ela ficou séria pensando e então disse.
— É verdade, isso não seria nada saudável. Então vamos fazer assim, as partes quentes eu não coloco no livro. Fica somente nas lembranças de vocês.
— Isso soa no caminho certo menina atrevida, é assim que tem que ser e agora deite-se aqui para seu pai continuar. — Disse Pétala sorrindo com o atrevimento dela.
— Sim. — Ela pulou na cama e se cobriu, o silêncio se fez novamente e eu continuei a leitura.

— Eu não tenho um telefone. — Respondeu Dexter. Ela o olhou franzindo a testa.
— Como? Não tem telefone?
— Não tenho telefone, não uso telefone. — Disse ele.
— E um computador para eu passar um e-mail, você tem? — Perguntou assustada.
— Não. Eu não tenho telefone, nem computador, televisão ou mesmo eletricidade em minha casa. — Ela engoliu em seco, ele viu.
— Eu estou presa aqui? — Perguntou com olhos marejados.
— Não, você pode ir quando quiser. Mas aconselho ficar até que seu pé fique melhor. — Ela abaixou os olhos para os pés, realmente não estava nada bom e a dor era forte.
— Está muito inchado. O que é isso que você colocou? — Ela tentou mostrar que estava bem e não tinha medo.
— Uma compressa de ervas. Eu também a fiz tomar um advil. Mas acho que precisa ir ao médico. — Ela o olhou nos olhos outra vez.
— Eu posso ir ao médico? — Perguntou e ele percebeu a sua voz trêmula.
— Como eu disse, você não está presa aqui. Eu moro na mata, mas a cidade não fica muito longe e se quiser posso levá-la amanhã pela manhã. — Disse ele.
— Obrigada.
— O que você estava fazendo nessa mata sozinha? — Ele perguntou.
— Só escalando algumas rochas. — Disse e ele percebeu que ela não queria dar detalhes. — Qual seu nome mesmo? — Perguntou ela mudando de assunto.
— Dexter Sawyer. — Respondeu sério.
— Pétala Mackay, muito prazer. — Sorriu tímida. E foi o sorriso mais lindo que Dexter já vira na vida. Dentes brancos, lábios carnudos e de contornos marcantes. Ele sentiu seu corpo tremer sabendo que nunca havia ficado assim antes, parecendo um adolescente enamorado pela primeira vez e então olhou para o chão, disfarçando erroneamente a sua reação a linda jovem, e perguntou.
— Você não me respondeu, está com fome?
— Um pouco.
— Vou preparar alguma coisa para o jantar, fique à vontade. — Disse ele e saiu em direção à cozinha. Ele abriu a porta e saiu na noite fria indo para a horta na parte de trás da casa, respirou fundo sentindo todo o ar frio entrar para seus pulmões acalmando-o da situação embaraçosa em que se colocou. "Ela é linda" — Pensou. Dexter foi até o cercado coberto para proteger os alimentos, pegou tudo o que precisava e também um pedaço de carne de veado seca e voltou para a cabana. Ele aprendeu a conservar carnes com o pai, salgava-a e deixava durante o dia ao ar livre e a noite dentro de casa. Sempre bem protegida e higienizada.
Ele colocou lenha no fogão, acendeu o fogo e começou a preparar o jantar. Ouviu Pétala arrastando o pé pela sala mas não a olhou em nenhum momento. "Pétala, nome lindo, talvez essa seja a razão para tão agradável perfume." — Pensou ele.
Dexter preparou um refogado de carne de veado seca com legumes, cobriu as batatas com a casca em papel alumínio e as colocou na brasa para assá-las. Preparou também uma salada de folhas verdes e enquanto isso ele a ouvia se arrastando de um lado para o outro, o que não era nada bom para seu pé. Ele estava quieto em seus pensamentos quando ela adentrou a cozinha e falou em sussurro dolorido.
— Eu não estou vestida em minhas roupas. — Dexter imediatamente olhou para ela e viu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Seus olhos estavam apavorados por não querer ouvir o pior vindo dele. Ele voltou à atenção para o que estava fazendo e falou calmamente.
— Não, não está. Eu as tirei e as coloquei penduradas perto da lareira para secar, e a vesti com minhas roupas. Mas não se preocupe, eu não vi um centímetro de sua pele nua. Eu a cobri primeiro com a manta para depois tirar suas roupas. — ele a olhou novamente. — Não sou esse tipo de homem, Srta. Mackay. — Ela secou as lágrimas com as mãos.
— Desculpa. — Falou.
— Foram quatro pedidos de desculpas em menos de uma hora. Você me faz ter lembranças de meu pai. — ele foi ríspido. — Não se preocupe eu a entendo, não me conhece, está em minha casa e se viu em outra roupa. — disse. — O jantar está quase pronto, no máximo mais dez minutos. — ele a olhou novamente. — E você vai se machucar se continuar andando de um lado para o outro. — Ela voltou para a sala devagar e abraçada ao próprio corpo enquanto ele a observava. Pétala sentou-se no sofá e ficou olhando para o fogo queimando na lareira e Dexter voltou para o que estava fazendo e quando terminou de preparar o jantar, serviu à mesa para dois.

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