Dançando sobre o fogo

By tasalmeidap

2.8K 392 223

Jason Whittemore era o mais novo de três irmãos, e segundo seus pais o mais rebelde desde a infância, com uma... More

AVISO
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS

CAPÍTULO UM

380 33 65
By tasalmeidap

Jason:

Ser um Whittemore ao invés de uma honra como era para o meu pai, era um carma. Em todos os jornais havia alguma notícia sobre algum de nós, seja verdadeira, seja falsa, quando eu era adolescente não havia um dia em que eu não estampasse os jornais e no texto sempre havia alguma comparação entre a conduta de meus irmãos e eu. Enquanto meus irmãos recebiam elogios, eu era xingado por todos, alguns costumavam dizer que eu era adotado.

Diferentemente dos meus irmãos, não escolhi o ramo empresarial como meu pai desejava tanto, sempre tive vontade de ser investigador e após anos de dedicação cheguei a ser finalmente um investigador bem-sucedido. Paul é o filho do meio, que se casou cedo e tem uma filha de quatro anos, é dedicado a agência imobiliária de meu pai, porém nunca manejou a presidência que acabou sendo concedida a Nathaniel, o filho mais velho e também o mais querido. Já eu nunca fui orgulho de meus pais, às vezes minha mãe docilmente falava que gostava do meu atual emprego, mas que não desejava isso para mim. O meu pai abominava e deixava claro, chamava-me sempre de desaforado e rebelde! Isso era como música para os meus ouvidos, eu jamais quis seguir os meus irmãos.

A noite foi longa para mim, eu e meu amigo Morgan trouxemos algumas garotas e fizemos uma festinha, costumávamos fazer isso sempre! Pra nós dois não havia dificuldade, as garotas vinham como água e matavam nossa sede, eu sempre exigia delas sigilo e elas obedeciam como os olhos brilhantes de quem queria outras e outras vezes. Dificilmente eu ficava com alguma mulher mais que duas vezes, isso poderia gerar alguma esperança de algo a mais e jamais eu aceitaria. Enquanto olhava para o teto do meu quarto, ainda deitado, esperava que a loura da noite passada fosse embora, ela se vestia a me olhar e nos admirávamos, antes que ela saísse ainda transamos loucamente, e logo após ela foi embora.

Após tomar um banho, deixo o quarto e vou para a cozinha, eram quase 11 horas da manhã, sobre o balcão da cozinha encontro o meu celular, em meio a várias garrafas de uísque. Ao olhar para trás do balcão, vejo Ellie. Ellie é quem eu contratei para cuidar do apartamento, tinha por volta de cinqüenta anos:

- Aí que susto patrão! - Diz Ellie encostando-se na parede.

- Eu não pensei que fosse tão feio assim! - Retruco, enquanto ela massageia seu peito esquerdo.

- Quase que eu vou dessa pra melhor. Seu Jason, como sabia que você havia bebido, tratei de fazer um café bem quente e amargo. - Ellie já havia se acostumado com os meus costumes.

- Oh, muito bom. Quero um pouco. - Enquanto Ellie vai até a cafeteira, eu verifico se alguém me ligou e encontro algumas chamadas perdidas de Nathaniel.

- Aí senhor. - Ela coloca sobre o balcão e eu tomo um pouco - Ah, e antes que eu me esqueça, o seu irmão ligou e deixou um recado. - Ela olhava para cima, tentando lembrar-se do recado, as vezes Ellie tinha esquecimentos. - Ah sim! É que hoje terá um jantar especial lá na casa deles e eles precisam de você.

- Jantar? E por que diabos seria especial? - Pergunto a olhando.

- Apenas me disse isso seu Jason. O senhor vai não é? - Ellie conhecia a minha família, pois já havia trabalhado com meus pais.

- Estas reuniões familiares são mais entediantes que palhaços de rua.

O meu desinteresse era claro, porém eu iria. A tarde fui a delegacia para resolver algumas tarefas, geralmente eu investigava casos jurídicos, mas quando comecei a única coisa a qual eu era direcionado era a crimes físicos, vou contar-lhes um pouco mais sobre como cheguei aqui.

Aos vinte anos adentrei para a equipe de investigadores, estava concluindo a faculdade de direito. Não contava com o apoio de ninguém, fiz porque de fato eu queria, sempre arrisquei todas as fichas e consegui resolver casos indecifráveis, como o de um juiz que há muitos meses roubava mínimas verbas do exercito americano.

Quando a noite chegou, Nathaniel ligou para dizer que o jantar começaria as 20h e que por motivo algum eu poderia não estar. Nathaniel era perfeccionista! Um charlatão de mão cheia. Ao terminar de me vestir, percebo que faltam apenas vinte minutos. Deixo meu apartamento e em poucos minutos já estou na casa de meus pais, percebo que Paul e sua filha estão próximos a piscina e me direciono para cumprimentá-lo:

- Onde está a minha princesinha? - Pergunto olhando para Rachel, que sorri e corre de braços abertos até mim, a abraço a colocando em meus braços.

- Oi titio. - Diz ela sorrindo.

- Tudo bem Paul? - Pergunto o olhando.

- Sim, estou muito bem. Achei que você não ia vir. - Diz ele. Sorrio cinicamente.

- Não tinha nada melhor pra fazer, e se me convidaram, por que diabos eu faltaria? - Paul sorri.

- Porque você não gosta nem um pouco de Ana. - Ana? De que Ana ele está falando?

- Ana?

- É que... - Neste momento Ashley, esposa de Paul o interrompe.

- Boa noite Jason. Queridos, vamos adentrar! O jantar já vai começar, Ana já está na sala. - Quem diabos era Ana? Lembro-me de uma Ana que na infância morava na casa ao lado, mas ela havia ido embora e... que bom, porque ela era insuportável.

- Titio, quando vamos a Vegas de novo? - Pergunta Rachel enquanto caminhávamos para dentro da casa.

- Quando Paul e eu formos não pensaremos duas vezes, você vai conosco princesa linda. - Retruco sorrindo.

Adentramos a sala e percebo que meu pai conversava com uma bela moça, os dois estavam sentados, eu não conhecia a moça, mas seus traços e olhos eram idênticos aos da menina chata que conheci quando criança. Não restavam dúvidas de que era Ana Lowrence, a pirralha dos vizinhos, que realmente não é mais uma pirralha e sim uma bela mulher. Paul senta-se para conversar e eu me aproximo lentamente de todos, mas meu pai levanta-se para me apresentar:

- Este é Jason. Lembra-se? - Pergunta ele apontando para mim, coloco Rachel no chão e olho para Ana.

- Claro que ela lembra, como ela poderia esquecer? Jason e ela só não brigavam mais porque eram apenas dois... - Comenta Paul rindo. Ana levanta-se a me olha, seus olhos esverdeados eram belíssimos. Sem dúvidas, aquela moça combinava perfeitamente com os lençóis de minha cama. Ana sorri dando um beijo em minha bochecha, toco sua cintura levemente.

- Como vai Jason? - Pergunta me olhando nos olhos. Eu não queria lembrar-me da última vez que nos vimos, porque fora o maior desastre, brigamos e a pirralha melou meu rosto com lama. Agora eu a encaro.

- Estou bem, mas com um pouco de fome. Por que não vamos jantar? - Pergunto desviando meu olhar para meu pai e Paul.

Meus pais tinham um apreço por Ana, pois os pais dela eram amigos de velhas datas, enquanto jantávamos minha mãe relembrava nossos atritos:

- Lembra-se no dia em que você melou o rosto de Jason com lama? - Pergunta minha mãe sorrindo, Ana olha para mim e começa a rir, era uma risada provocativa, como se dissesse "chupa Jason".

- Lembro de tantas coisas Jenny. Inclusive do quanto vocês brigavam com Jason. - Neste momento eu a olho enraivecido. Esse assunto vai ficar ainda mais chato. A infeliz olhava para mim e sorria, como se fosse o assunto mais divertido do mundo.

- Este menino veio de encomenda. - Retruca minha mãe rindo.

- Fico triste que você tenha vindo com o intuito de vender a casa. Isto significa que nunca mais teremos Allan e Hayley por aqui. - Diz meu pai, Allan e Hayley eram os pais de Ana.

- Não pense assim Albert, meus pais gostam muito de vocês e qualquer dia eles virão para vê-los e vocês poderão conversar. - Diz Ana docilmente. "Docilmente". - Sua filha é uma princesa, Paul. - Paul e Ashley abrem um sorriso de agradecimento.

- Obrigado. E você, quando pretende ter filhos? - Ana fecha o seu sorriso.

- Quero ter muitos filhos, muitos. - Todos começam a rir, menos eu. Então ela me olha estranhando a reação. - Porém, neste momento não encontrei alguém para isso. Quero ter um bom casamento, entendem? - Meu pai assenti, e Nathaniel sorri.

- Sem dúvidas, com tanta beleza dificilmente não encontrará um bom casamento senhorita. - Diz Nathaniel e ela sorri.

- Digo o mesmo para você Nathaniel. E você, Jason! - Neste momento meus olhos esbugalham - Você está com alguém? - Olho pros lados e Nathaniel dá uma risadinha.

- Jason todos os dias namora com uma. - Diz Nathaniel rindo, filho de uma mãe. Neste momento Ana olha para baixo.

- Diferente de Nathaniel que vive para provar pros outros o seu potencial. - Não medi as palavras, simplesmente saíram em defesa do que ele disse. Neste momento todos centram suas atenções em mim. Naquele momento eu percebi que o clima havia ficado pesado e não queria que começássemos a lavar roupa suja, muito menos na frente de Ana, não que eu me importasse com o que ela ia pensar, mas não era ocasião para aquilo. Levanto-me devagar e deixo a mesa.

- Desculpem se com a minha pergunta causei algum incomodo. - Retruca Ana.

Caminhei até chegar perto da piscina, ainda de pé fiquei pensando e lembrando-me de Ana quando era criança, eu a odiava, mesmo que fossemos apenas duas crianças tínhamos uma rivalidade como a de adultos. Meu pai sempre me dava sermões por brigar com Ana, eu nunca dava ouvidos, até o dia em que os pais de Ana decidiram mudar-se e foram em poucos dias. Mas, por que eu estou falando disso?

Percebo que alguém está vindo em minha direção e era Ana, a olhei dos pés a cabeça rapidamente. Era bela demais, sinceramente!

- Desculpe se pra você foi constrangedor Jason. Não foi a intenção. - Diz Ana me olhando.

- Ambos falamos a verdade. - Ela me olha indignada.

- Então você é um mulherengo? Que transa com vinte na mesma noite? - Pergunta ela, a olho nos olhos. Sabia que se eu dissesse que era quase isso, ela iria me odiar, e eu provavelmente não tivesse chance de tê-la como eu queria.

- Faça as suas apostas do que Nathaniel disse. Só te digo uma coisa, eu jamais conquisto algo passando em cima de ninguém. - Neste momento me afasto um pouco dela. Aquela aproximação me deixava tentado. O vestido preto que ela vestia, era justo e se acentuava perfeitamente as curvas do corpo dela que eram visíveis. Isso era tentador!

- Ana, por que não me deixa te levar para conhecer a casa? Na verdade, você conhecia, mas muitas coisas mudaram. - Diz Nathaniel se aproximando com um sorriso de orelha à orelha.

- Realmente, leve-a pra conhecer a casa. Você é um ótimo guia turístico. - Digo ironizando e ele me olha.

- Descobrirei agora Jason. Vamos Ana! - Ana e ele saem.

Ana:

Por muita gentileza da parte dos Whittemore, eles fizeram um jantar especial para me receber na cidade. Já que faziam quase quinze anos que eu havia ido embora com os meus pais que eram melhores amigos de Albert e Jenny, sabia que reencontraria Nathaniel, Paul e o mais temido por mim, o tal Jason! Jason era uma peste, desculpem! Mas, de fato ele era! Não tinha um dia em que nós dois não brigássemos e levássemos broncas de nossos pais por isso.

Me formei em publicidade há um ano! Recentemente trabalho em uma agência de eventos culturais na cidade em que passei a morar. De início, quando eu e meus pais nos mudamos, eu sentia muita falta de meus amiguinhos da escola e até dos irmãos Whittemore. Com Paul e Nathaniel eu nunca tive nenhum problema, era somente com o macabro do Jason, um pivete metido a durão! Mas, sabe quando as lembranças ruins viram apenas motivos para boas gargalhadas? Isso aconteceu com as que eu tenho de Jason e nossas arengas, tornaram-se apenas lembranças engraçadas.

Acabei tendo uma verdadeira surpresa ao ver Jason, como ele é bonito e como está diferente de quando era menino. Tão mais belo e tão mais homem, a voz rouca e um sorriso cínico que era sua marca registrada! Sabia que a conversa entre nós no jantar havia incomodado Jason, porém como sempre, ele com a pose de durão não admitiria nada. Senti uma troca de farpas entre ele e Nathaniel, mas o clima pesaria mais pra Jason que nunca foi o anjo da adoração de seus pais.

Enquanto Nathaniel mostrava-me a casa, adentramos vários quartos de hospedes e ele me contou várias novidades sobre a família. A simpatia de Nathaniel era uma coisa absurda, ele era naturalmente simpático e queria por que queria ser o corretor da casa de meus pais. Eu tinha curiosidade em saber sobre a relação entre ele e Jason, já que na mesa, os dois trocaram farpas e próximo a piscina também:

- Você e Jason, quero dizer, vocês dois tem problemas? Desculpe a pergunta, eu senti isso quando estávamos jantando. - Nathaniel me olha.

- Quem não tem problema com Jason? Não quero que se assuste, mas é algo normal. Jason e nós não somos inimigos, mas não somos melhores amigos. A verdade é que Jason é um inconsequente. - Eu não poderia me deixar curiosa, queria entender o que tanto eles detestavam em Jason.

- Por quê? - Pergunto.

- Jason sai com todas as mulheres que ele encontra, brinca e depois deixa de lado. Sempre fez o possível para provocar nosso pai, até a escolha da profissão dele foi para provocar-nos. Fugiu duas vezes quando criança, na adolescência dormia fora de casa várias semanas. - Uau!

- Não imaginei que fosse desta forma. - Retruco indignada.

- Nós também queríamos que fosse diferente. - Neste instante uma das empregadas da casa adentra o quarto com um telefone em mãos.

- Senhor Nathaniel, tem um homem ligando pro seu telefone. - Nathaniel pega das mãos da empregada o telefone e me olha.

- Ana, vou ao escritório, creio que seja para conversar sobre a venda da casa dos seus pais. - Nathaniel deixa o quarto e a empregada me acompanha até a sala.

Imaginei diversas coisas à respeito de Jason, menos que ele havia sido um carma para sua família, tudo bem que, ele apenas escolheu o que realmente queria fazer e seguiu, mas era polêmico, cafajeste e mulherengo. Tive a impressão de que a minha presença inibiu Jason de alguma forma, mas deve ter sido apenas impressão, aquele vadio jamais ficaria inibido com alguma coisa!

Deixo a sala de estar da casa e me direciono ao jardim, quando criança eu amava brincar naquele jardim grande e cheio de flores coloridas, na minha casa tinha um, mas não se comparava ao dos Whittemore. Logo noto que Jason e sua sobrinha Rachel conversam:

- Tio Jason, tio Jason! Papai e mamãe não me deixam brincar na piscina a noite. O que tem de mal? A gente fica doente? - Perguntava Rachel inocentemente a Jason. Ele sorria com doçura para ela.

- Não. Não há problemas, se for um pouco é claro. Só não brinco com você na piscina agora, porque seu pai é um charlatão. - Jason dá uma risada rápida.

- Ah que pena tio Jason. Olha, posso te perguntar uma coisa?

- Claro que sim princesa! - Ela sorri desconfiada.

- Aquela moça bonita, de olhos verdes, que jantou com a gente... é a namorada do tio Nathaniel? - Neste momento meus olhos ficam arregalados.

- Claro que não... Aquela bela moça, não é para Nathaniel, aquela é para o tio Jason. - Eu ouvi bem? Ou devo estar com os ouvidos sujos!

Sento-me rapidamente em um banco próximo a mim, suspiro várias vezes para acalmar os ânimos ou terminaria jogando Jason novamente na piscina.

Então quer dizer que o infeliz já me colocou como uma de suas vítimas fatais? Bem que Nathaniel disse que é um crápula! Após alguns minutos a pensar, decido ir para o hotel e adentro a casa para me despedir de todos, menos é claro, de Jason, que ficou com cara de bobo na sala. Ao deixar a casa vou para o estacionamento onde está o meu carro, ao abrir a porta, sinto um leve toque em meu braço:

- Boa noite para você também Ana, mesmo que seja mal educada. - Diz Jason com um sorriso cínico no rosto.

- Pense o que quiser. - Abro um leve sorriso, tento fazer com que esse sorriso seja tão cínico quando o dele.

- Continua tão irritante como sempre foi. - Dispara impedindo que eu feche a porta do carro.

- Irônico quando vem de você. - Sento-me no banco do carro, porém Jason ainda impede que eu feche a porta - Jason, o que você quer? - Saio do carro e nos olhamos, percebo que o olhar de Jason percorre o meu corpo, e alguns segundos após olha pros meus olhos.

- Somente acho que estamos perdendo tempo com esses atritos passados. - Os olhos de Jason estavam vidrados nos meus, mas hora ou outra ele olhava para o meu corpo, aquele era um caçador nato, tentando pegar mais uma presa. Nossa, que associação ridícula eu fiz! O empurrei levemente com uma das mãos.

- Finja que eu ainda sou a pirralha de antes, já que você continua sendo o mesmo. E me deixe em paz. - Aproveito-me do empurrão e adentro o carro fechando a porta.

Sem mais nem menos deixei a casa, havia sido o jantar mais perturbador da minha vida, apesar de gostar muito dos Whittemore! Jason era peçonhento e macabro, mas meu Deus! Que homem lindo! Tive que controlar-me para não apreciá-lo como uma boba e acabar deixando-o com o ego maior do que já tem.

Continue Reading

You'll Also Like

716K 54.3K 52
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...
807K 44.8K 59
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...
70K 3K 24
Sofia Oliveira começou a ter alguns sonhos eróticos após seu aniversário de 19 anos..
2.6M 232K 66
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a...