A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUIS

By MiBatista

9M 647K 247K

O amor que Jace Connor sente por Alison Reak é tão grande que ele escreveu um livro sobre ela: A Garota Que E... More

Aviso
NOTA DA AUTORA
Jace Connor
PRIMEIRA PARTE: A GAROTA QUE EU NUNCA VOU TER
Primeiro Capítulo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17- MAIS SUPER NOVIDADE!!!
Capítulo 18- #VEDANOWATTPAD
Capítulo 19 - #VEDANOWATTPAD2
Capítulo 20 - #VEDANOWATTPAD3
Capítulo 21- #VEDANOWATTPAD4
Capítulo 22 - #VEDANOWATTPAD5
Capítulo 23- #VEDANOWATTPAD6
Capítulo 24 - #VEDANOWATTPAD7
Capítulo 25- #VEDANOWATTPAD8
Capítulo 26 - #VEDANOWATTPAD9
Capítulo 27 - #VEDANOWATTPAD10
SEGUNDA PARTE: A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUIS
Capítulo 28 - #VEDANOWATTPAD11
Capítulo 29- #VEDANOWATTPAD12
Capítulo 30 -#VEDANOWATTPAD13
Capítulo 31 - #VEDANOWATTPAD14
Capítulo 32 - #VEDANOWATTPAD15
Capítulo 33 - #VEDANOWATTPAD16
Capítulo 35- VEDANOWATTPAD18
Capítulo 36 - #VEDANOWATTPAD19
Capítulo 37- #VEDANOWATTPAD20
Extra QeA para o Jace
Capítulo 38 - #VEDANOWATTPAD21
Capítulo 39- #VEDANOWATTPAD22
Capítulo 40 - #VEDANOWATTPAD23
Capítulo 41 - #VEDANOWATTPAD24
Capítulo 42 - #VEDANOWATTPAD25
Capítulo 43 - #VEDANOWATTPAD26
Aviso importante!!!
Capítulo 44 - Parte 1
Capítulo 44 - Parte 2
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Último Capítulo Completo
Epílogo
Agradecimentos
Precisamos conversar sobre plágio
Aviso !
Epílogo do Epílogo
Setembro Amarelo
Pré-venda do conto Kaio
Conto grátis na Amazon ♥
Esse livro mudou a sua vida?
Cantinho da Mi♥

Capítulo 34 - #VEDANOWATTPAD17

118K 10.2K 3.1K
By MiBatista

Oi incríveis, hoje a minha internet está péssima, mas graças a Deus consegui postar <3


Jace

Alison estava diante de mim novamente. O seu rosto estava inchado e ela demonstrava certa vergonha em sua fase. Ela estava descalça e usava uma camisola branca de seda quase transparente, eu tive que ordenar os meus olhos a desviarem do corpo dela.

Alison abaixou a cabeça e abraçou o seu corpo, envergonhada.

— Jace... — Ela tropeçou e cambaleou para trás.

Eu a segurei e a puxei para dentro do apartamento, ela olhou para mim e tocou o meu rosto enquanto eu a segurava em meus braços. Seus dedos tocando o meu rosto suavemente, as minhas mãos presas em seu corpo tão exposto naquela camisola de seda. Ela entrou e correu para a sala onde deitou no meu sofá. Alison estava totalmente bêbada. Ela cheirava a uísque puro. Eu sabia que ela bebia, não era novidade para mim, mas doía demais vê-la nesse estado. Ela parecia frágil e indefesa, deitou de bruços no sofá e balançou as pernas no ar enquanto murmurava algo que eu não compreendi, acho que nem ela mesma sabia o que estava falando.

A meia luz do apartamento deixava os olhos dela com um tom avermelhado enquanto a sua pele reluzia. Eu observei as curvas dela, meus olhos não conseguiam ignorar, Alison havia perdido muito peso, acabei sentindo falta do corpo antigo dela que era mais volumoso, mas de qualquer jeito ela era linda. Havia algo nos olhos dela que me hipnotizavam, era como se ela tivesse um segredo ou um mistério em volta de si. Além disso, a pele dela era esplêndida parecia seda de tão macia que era. A pele clara quase translúcida a deixava com ar de boneca, daquelas de porcelana que vendiam antigamente. O sorriso dela era a melhor parte do seu rosto, os dentes eram todos alinhados e tão brancos que toda vez que ela sorria iluminava a sua volta. Alison era perfeita, ela sempre foi perfeita, ela era perfeita para mim. Nós tínhamos uma conexão só nossa, uma química inexplicável, éramos atraídos um para o outro como cargas positivas e negativas, éramos como Bonnie e Clyde, tínhamos que ficar juntos.

Ela mordeu os lábios e deitou de lado com os olhos fixos em mim. Notei que ela observava cada detalhe do meu corpo, a sensação de ter aqueles olhos percorrendo o meu abdômen me fez arder, deslizei as minhas mãos pelo meu quadril e foi então que notei que estava sem camisa, apenas com uma cueca boxer branca, era por isso que ela me olhava daquele jeito tão tentador e malicioso.

— Me desculpa, vou me vestir — falei um pouco tímido, eu não queria que ela pensasse algo errado sobre mim.

—Tudo bem — ela sussurrou. — Fique.

A voz dela estava abafada. Percebi que ela estava um pouco zonza.

—Você quer um copo d'água? Não importa eu vou pegar pra você.

Fui até a cozinha e peguei um copo d'água para ela. Minha filha dormia no quarto e por isso eu evitava qualquer barulho. Voltei para a sala e ela se sentou no sofá e bebeu toda a água rapidamente.

— Você está bem? — perguntei enquanto ela me devolveu o copo e limpava a boca com as costas da mão.

— Me desculpe — ela falou com uma voz entrecortada. Ela balançou as mãos no ar e chacoalhou a cabeça, pelo jeito o efeito do álcool no seu sangue iria demorar a passar.

—Ei — sussurrei baixinho, ajoelhando e me inclinando para perto dela. — Você quer comer algo? Talvez isso ajude.

Ela me olhou como se estivesse com dificuldade de me olhar e balançou a cabeça negativamente.

— Não consigo comer — ela falou baixinho.

—Tudo bem. — Passei a mão em seu rosto úmido de suor. Eu estava muito próximo dela, nossos lábios estavam perto demais.

— Me desculpa — ela falou parecendo um pouco mais sóbria. — Eu não sei no que estou pensando...

Ela cobriu o rosto com vergonha.

—Está tudo bem — falei com uma das minhas mãos acariciando os seus cabelos negros. — Me conte o que aconteceu.

Ela ergueu a cabeça e me olhou novamente com os olhos molhados, ela estava quase chorando.

— Pode chorar se quiser, não tem problema.

Alison me obedeceu e chorou. Ela me abraçou e eu a apertei em meus braços sentindo as lágrimas dela ensoparem o meu ombro. Ela fungava e chorava cada vez mais, eu a segurei firme e a consolei. Nossos corpos quase nus estavam próximos de mais, o calor da pele dela queimava o meu corpo e me fazia sentir um desejo imenso dentro de mim, porém vendo o estado dela, senti um aperto no coração, me doía ver aquilo.

Ela me abraçou ainda mais forte e colocou seus braços em volta do meu pescoço. O toque dela era a melhor coisa nesse mundo, suas mãos macias acariciando a minha pele, seu rosto roçando no meu. Até quando eu suportaria tê-la assim tão perto e não poder tocá-la do jeito que eu queria?

— Minha vida é horrível, Jace. — Ela chorou ainda mais apoiada em mim. — Me sinto tão sozinha.

— Você não está sozinha, você tem a mim. — A apertei ainda mais.

Ela se afastou e me olhou com olhos molhados, meus joelhos doíam por causa do atrito com o chão, mesmo assim eu continuava a olhando.

— Eu vou fazer um chá pra você — falei. — Assim você fica mais calma, ok?

Ela assentiu e eu a levei até a cozinha. Ela apoiou o seu corpo pequeno no balcão de mármore e eu notei os seus olhos fixos em mim enquanto eu preparava um chá.

— Estou me sentindo inglesa bebendo chá — Alison disse enquanto tomava pouco a pouco o chá de camomila.

— Eu amo chá — falei me encostando também no balcão ao lado dela. — Está melhor?

— Você quer dizer sóbria? — Ela sorriu e voltou a sua atenção a xicara de porcelana.

Eu não respondi e a olhei por uns instantes, vi que a mão que segurava o pires estava machucada.

— O que houve? — inquiri apontando para o curativo próximo do seu pulso.

Ela suspirou e me ignorou. Pelo jeito que olhou para o corte percebi que ela mesma havia o provocado.

— Você fez isso? — perguntei perplexo porque talvez a sua situação seja pior do que eu imaginava.

— Não. — Ela se defendeu levando a xicara a sua boca e dando mais um gole. — Acho que vou embora.

Alison abandonou o chá na pia e tentou esconder o seu machucado. Ela estava aflita, e eu um pouco tonto com a situação. Eu tinha quase certeza de que ela estava se automutilando.

— Fique, por favor — pedi, segurando delicadamente o seu braço. — Vamos conversar um pouco.

— O que você quer conversar? — Ela me olhou e ergueu uma sobrancelha.

Eu a levei até a sala entrelaçando os meus dedos nos dela e a fiz sentar novamente no sofá e me acomodei ao seu lado.

— Você está de cueca e eu de camisola, não sei se isso vai dar certo. — Ela olhou para o meu corpo me fazendo enrijecer.

— Quando um não quer dois não fazem besteira. — Sorri e peguei a manta da minha filha que estava abandonada no outro sofá e cobri a parte de baixo do meu corpo.

Alison sorriu de um jeito mais tímido e perguntou:

— O que você quer saber?

— Tudo — falei. — Eu sei que o seu livro favorito é o meu, você mesma me disse lembra?

Alison franziu a testa e me encarou pensativa.

— Como? — indagou.

— Quando eu mandei aqueles bilhetes, eu perguntei qual era o seu livro favorito e aí você escreveu que era sobre um babaca que se apaixona por uma garota incrível, lembra?

— Ah, aquele livro. — Ela riu de uma forma um pouco séria. — Agatha? Ela está dormindo? Espero não ter acordado ela.

— Ela está bem. Agatha tem o sono pesado, quando ela nasceu não me deu nenhum trabalho durante a noite.

— Como foi o nascimento dela? — Alison perguntou.

— Não vou falar. — Sorri. — Está no meu livro você tem que ler! Não vou te dar spoiler.

Ela me olhou e depois fechou a cara, tudo uma encenação.

— Eu não queria saber mesmo. — Deu de ombros.

Eu ri um pouco alto e ela me cutucou me fazendo me lembrar que a Agatha dormia no outro cômodo. Eu deitei no sofá e ela também, Alison cruzou suas pernas e as apoiou em cima das minhas, ficamos de frente um para o outro rindo sem parar enquanto apenas o tecido da manta e o da sua camisola separava os nossos corpos.

— Meu livro favorito é Harry Potter — ela falou.

— Eu sei. — Eu ri.

— Bobo! — reclamou.

— Por que Harry Potter? A maioria das pessoas iriam dizer algum livro cult, do século passado, você é primeira que diz que gosta de um livro extremamente comercial — falei.

— Eu li Harry Potter quando eu era criança, foi o primeiro livro que eu li depois daqueles livros infantis de dez páginas. Harry Potter salvou a minha infância. Eu era muito sozinha e não tinha amigos, antes de me mudar para Jersey eu morei na Flórida e lá eu não tinha amigos, não que em Jersey eu tivesse também. Então, o Harry acabou virando o meu melhor amigo, graças a esse livro eu comecei a ler outros livros.

Ela pausou, pela a sua expressão notei que ela estava longe.

— Os livros são incríveis, não são? — perguntei. — Eu penso o mesmo de "Não sobrou nenhum"

— Por que não escreve um romance policial? — ela inquiriu enquanto os seus pés se esfregavam nas minhas pernas.

— Não sei, acho que sou melhor escrevendo romances — falei pensando no meu fracasso ao tentar escrever um livro adulto quando eu era mais jovem.

— Então você é um tipo de Nicholas Sparks?

— Talvez, mas sem os finais tristes. — Sorri colocando a mão na nuca. — Eu gosto de finais felizes, quando eu leio quero ler algo feliz.

— Eu geralmente leio coisas tristes. Um dia desses li Madame Bovary, fiquei tão indignada com aquele final. — Ela desabafou inclinando as suas pernas e colocando os seus braços em volta delas.

— Madame Bovary é um clássico! Um livro sobre uma mulher adúltera — Me lembrei das aulas de literatura.

— Sim, impressionante como ela sofreu, como ela era incompreendida. Graças a Deus não nasci naquela época! As mulheres só serviam para serem esposas. Pior de tudo é que ela amava os seus amantes e nenhum quis ficar com ela, eles só queriam sexo. Esse livro é tão real!

— Acho que é isso que faz dele um clássico, mas nem todos os homens são assim ok? — Eu ri e ela piscou para mim. — O único romance que mexeu comigo foi Jane Eyre. O amor que ela sentiu pelo Rochester é tão puro e leal, mesmo depois que ele ficou cego ela não o abandonou. Fico pensando que se eu tivesse alguma deficiência, se alguma mulher iria me querer?

Alison ficou tão pensativa quanto eu.

— É uma história bonita — ela por fim falou.

— Todas as histórias de amor são bonitas.

— Nem todas. — Ela discordou. — Algumas são cruéis.

Alison me olhou como se estivesse se lembrando do passado, eu não queria que ela pensasse no passado, eu queria que olhasse para o futuro. Eu não suportava a ideia de que ela ainda me enxergava como o antigo Jace, eu não era mais assim, eu era um novo homem.

Alison conversou comigo sobre alguns filmes, porém ela logo dormiu. Ela não quis me contar sobre o que tanto lhe afligia, entretanto aquilo já era um começo, eu sentia que logo ela iria se abrir.

Peguei-a em meus braços e a levei até o meu quarto, o sono dela era tão profundo que ela nem perceberá. A coloquei gentilmente na minha imensa cama de casal e a cobri com o cobertor.

— Boa noite meu amor. — falei assim que beijei a maçã do seu rosto e me despedi.

Saí do quarto e fui dormir no sofá, mas a verdade era que eu mal conseguia fechar os olhos. Alison estava no meu quarto dormindo na minha cama, deixando o cheiro dos seus cabelos no meu travesseiro. É obvio que eu não consegui dormir.


Continue Reading

You'll Also Like

12.6M 215K 38
• Best-seller • Sucesso nacional e internacional • E-book e Físico. Amy Carter , morava com seu pai numa pequena cidade dos Estados Unidos chamada...
5.3M 412K 74
Ir para a faculdade não estava nos planos de Liza. Perder uma das pessoas mais importantes da sua vida também não. Arruinada pela dor do luto, Liza c...
243K 3.3K 45
Cansado (a) de passar horas e horas sem encontrar uma história boa para ler? Não perca mais tempo, aqui você vai encontrar livros de diversos gêneros...
24.6M 3.8K 1
Sinopse do livro: "O casamento é a única guerra em que você dorme com o inimigo. E, no caso, eu estava apaixonada pelo meu." Lisa Morris é uma secre...