Resident Evil: Primeira Ação

Par DanYukari

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[ HISTÓRIA COMPLETA - BOA LEITURA ] Nova York. 2015. A Corporação Umbrella é uma das maiores empresas nos cam... Plus

Cena 01 - O início do pesadelo
Cena 02 - Os mortos caminham
Cena 03 - Conspirações
Cena 04 - Reféns
Cena 05 - Presas e Caçadores
Cena 06 - Sobreviventes
Cena 07 - Traições
Cena 08 - Obstáculos
Cena 09 - Selva de monstros
Cena 10 - Asas da morte
Cena 11 - Contra tudo e contra todos
Cena 12 - O início do terror
Cena 14 - Extra 02: Efeitos Colaterais

Cena 13 - Extra 01: Epílogos

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Par DanYukari


Chris Redfield

Uma hora após a fuga de Brad, Chris e Kevin do prédio do Banco Central de Manhatan.

As duas meninas estavam juntas dentro da pequena cabine do barco de pesca. Usavam capas de chuva amarelas e estavam com frio. Assim como lhes fora aconselhado, esperavam a mãe que falava com o amigo do pai antes de partirem para longe. Do lado de fora a água ainda caía dos céus impiedosamente. A mulher estava em pé no cais falando com o sujeito. O homem usava uma blusa verde musgo e estava encharcado, assim como ela.

—Não sei como dizer isso de outra forma – explicava ele – mas ele sabia de algo que eu não sabia, sabia de coisas que acredito nunca ter contado para ninguém. Pelo que entendi da última vez que nos falamos ele estava pensando em fazer a coisa certa, fazer o que precisasse para que se orgulhassem dele, para que não precisasse carregar nenhum peso na consciência.

—Mas nós sempre nos orgulhamos – respondeu a mulher, as lágrimas se misturando com a água da chuva que escorria por seu rosto – Eu sempre soube dos sacrifícios que meu marido precisou fazer pela saúde de nossa filha. Mas sempre o apoiei, quem seria eu para lhe dizer não quando nós dois só queríamos ver nossa menininha bem?

—Eu realmente não sei o que estava acontecendo, mas sei que ele era um bom amigo. E fez o que achava certo até o último momento. Creio que devemos muito a ele e nunca irei me esquecer disso. Prometo que os responsáveis por isso irão pagar, mas no momento vocês tem que sair daqui, ir para o mais longe possível. Já falei com Justin e ele irá deixá-las fora da ilha em segurança, depois disso tem que se afastar o quanto puder sem olhar para trás e sem voltar por qualquer razão. As coisas estão ficando complicadas e logo uma verdadeira guerra vai estourar nesse lugar. Acredito que se Barry tivesse escapado do prédio era isso que ele estaria fazendo agora, estaria levando você e suas filhas para longe.

A mulher ia fazer menção de perder novamente o controle e começar a chorar quando Chris a segurou com força pelos ombros. Amélia fitou o sujeito de olhos azuis a encarando com frieza, a expressão severa de quem não pretendia perder tempo em uma conversa mais longa que o necessário. O soldado esperou alguns segundos até que ela se acalmasse.

—Eu iria com vocês se pudesse, mas precisam de mim aqui. Tenho trabalho a fazer, minha missão, a missão que Barry também estava ainda não acabou. Você precisa ser forte nesse momento, precisa fazer isso pelas suas filhas. Vá e não olhe pra trás, não volte.

Não havia o que dizer. Chris ficou em pé no mesmo lugar vendo a mulher se afastar e seguir para o barco. Quando a mesma adentrou a cabine o sujeito acenou para o amigo que viera buscá-las assim que recebera a ligação. Uma de suas responsabilidades estava resolvida e agora era hora de retomar o plano.

—Alô, Jill? Sei que você vai ouvir essa ligação cedo ou tarde. Passei pela sua casa, mas vi que as coisas não haviam sido mexidas. Sei que você escapou, sei que está viva e que vai sair dessa. Não pude voltar para a área do prédio, o que vimos lá dentro acredito que ninguém deveria ver. Acredito que logo tentarão nos encontrar para nos fazer ficarmos quietos quanto àquilo assim que descobrirem que sobrevivemos. Vou agora procurar por Claire, Kevin está me esperando. Entre em contato assim que puder para que possamos nos encontrar, precisamos ficar juntos nessa, dessa vez mais do que nunca. Eu te amo. Se cuide.

Chris desligou o telefone e o colocou no bolso. Na avenida ao lado de onde estava um comboio de caminhões militares passava em alta velocidade. Assim como pensara, a infecção estava se espalhando além do prédio. A contaminação em grande escala era impossível de ser contida agora. Em breve, tudo estaria tomado pelo caos.

Jill Valentine

Dois minutos após as mãos de Chris e Jill escorregarem e se soltarem.

A mulher estirada no chão sentia diversas dores pelo corpo todo. Pontos onde ela nunca imaginara que poderia sentir dores latejavam. Jill abriu os olhos e virou a cabeça para um lado, depois para o outro. Mesmo com o barulho da chuva a algazarra de pessoas correndo e conversando por toda parte era marcante. Como não a tinham notado ali ainda? Sentia muitas dores, mas ao menos estava viva, o que era um bom sinal. O que teria acontecido com Chris? Teria escapado com Brad e Kevin? E Barry, oh, pobre Barry, sacrificara a própria vida para que ela pudesse se salvar.

Com algum esforço a mulher endireitou o corpo e sentou-se se encostando a um carro próximo. Era uma rádio patrulha, tinha ainda o giroflex ligado. A mulher sentia dificuldades para respirar, mas sentia também que seu corpo ainda era capaz de se mover. Por sorte parecia não ter quebrado nada durante a queda, aparentemente caíra esfolando-se pelos galhos, assim perdendo velocidade na queda e fora recebida pelo teto de um automóvel no chão. Não sabia dizer se aquilo era sorte ou azar demais. Levantando-se e ficando em pé com algum esforço a mulher entendera o porquê ninguém a notara descendo dos céus. Todo o comando policial, além de diversos outros militares estavam próximos às portas do prédio do banco central contendo as centenas de pessoas que tentavam entrar e sair ao mesmo tempo. Teriam já feito contato com a horda de zumbis do interior do prédio?

Caminhando devagar, mais mancando que andando a mulher dera a volta na viatura. No banco do motorista havia uma jaqueta de couro e um celular sobre ela. Assim como era de se esperar a porta estava destrancada, quem pensaria que uma viatura seria roubada naquele lugar e naquela hora? Com o celular em mãos a mulher voltou a caminhar, agora se afastando daquela multidão. Assim como pensara, fora do prédio o aparelho tinha sinal de torre.

—Alô – respondeu a voz do outro lado da linha – Quem é você? Se quer saber algo sobre o ataque terrorista ao banco central é melhor ligar para outra pessoa, só os figurões foram escalados para cobrir o caso, então não tenho informações para passar.

—Alyssa, sou eu, Jill – disse a mulher – Eu preciso de ajuda e você vai adorar ouvir o que tenho para lhe dizer, talvez você ganhe aquele prêmio que tanto quer, onde está?

—Jill? Garota, onde você está? Eu vi seu nome na lista de desaparecidos no atentado terrorista essa manhã, estava desesperada por notícias, mas não me deixaram nem chegar perto do prédio. Odeio aqueles machistas que querem os holofotes apenas neles.

—Estou subindo pela 17ª em direção à High Street. Não posso ir pro meu apart, acredito que se ainda não estiver comprometido, logo vai estar. Precisa me encontrar, tenho que ir até o seu apartamento, preciso de roupas limpas e das coisas naquela mochila que deixei lá – disse Jill referindo-se à bolsa com armas e outros equipamentos que deixara com a amiga tempos atrás para caso surgisse uma emergência algum dia. Aquele dia podia ser chamado de emergência – Diga que já está vindo.

—Dando partida no carro, amor, não saia daí, te encontro em cinco minutos – respondeu a repórter desligando o telefone.

Kevin Ryman

O policial ainda usava o uniforme desde o plantão da noite anterior. Havia saído do plantão pela manhã, no momento em que ficara sabendo sobre complicações no Banco Central de Manhattan envolvendo terroristas e os S.T.A.R.S. Desde então correra para lá e para cá a fim de ajudar a resgatar os membros que tinham ficado presos no prédio, salvando Chris da morte certa. Agora esperava o amigo para pensarem no próximo passo que tomariam com as informações que tinham sobre o desastre que iria se alastrar pela cidade em breve.

Apanhou a pequena garrafa de Budweiser e virou em um único gole. Discou o número do amigo no celular e apertou o botão para ligar. A mesma mensagem de secretária eletrônica foi ouvida novamente, duas vozes, de um homem e uma mulher. Você ligou para Leon (voz do amigo) e Natália (voz da mulher), não estamos no momento, mas retornaremos assim que pudermos, deixe seu recado após o bip (voz dos dois).

—Leon, atenda a droga do telefone se estiver aí, cara. Estou no J's, você precisa vir logo pra cá. Aquela merda toda essa manhã no Banco Central, é muito mais do que estão falando na TV, logo as coisas vão ficar tensas por aqui, essa ilha vai desmoronar. Me retorne assim que puder, estou esperando um amigo aqui. É melhor estarmos juntos quando a coisa explodir, bons atiradores e bons amigos vão fazer falta.

O sujeito desligou o telefone quando as pessoas do bar começaram a se juntar nas duas grandes janelas de vidro olhando algo do lado de fora. Mark, um ex-militar que trabalhava atualmente no setor privado de segurança deixara a cerveja que tomava no balcão para ir checar também. Kevin foi até junto dos outros. Cindy estava ali observando, aquela linda mulher loira que trabalhava como garçonete no bar e por quem ele nutria certo desejo há tempos. O policial pediu que a mulher se afastasse do tumulto. Aproximando-se entendeu o motivo do alvoroço, do lado de fora diversas pessoas se aglomeravam nas janelas, empurrando o vidro. Era impressão ou as manchas no vidro onde as pessoas de fora passavam as mãos eram sangue? Imediatamente o sujeito lembrou-se de pouco tempo atrás e de tudo que Chris lhe contara ter visto naquela manhã dentro do prédio. Maldição! Pelo jeito essa praga já chegou até aqui. E nem bebi o suficiente pra encarar isso! – pensou o policial sacando a arma do coldre na cintura.

—Hey, grandão – disse Kevin para Mark, o vigilante negro e careca, mais alto e mais forte que ele fisicamente – pegue sua arma, as coisas vão ficar feias. Precisamos tirar essas pessoas daqui. Não deixe que abram a por...

Antes que pudesse terminar a frase a porta do bar fora aberta e meia dúzia de zumbis invadiram o local. De onde vinham outra centena se amontoava para entrar. As primeiras pessoas próximas da porta caíram vítimas dos monstros que atacavam e mordiam com fúria. Mark sacara a arma e atirara, mas haviam mais inimigos do que ele era capaz de mirar.

—Não vamos poder parar todos! Não temos nem munição pra isso! Vamos dar o fora daqui pelos fundos. Cindy! Venha comigo! – berrou o sujeito enquanto o caos tomava conta do interior do estabelecimento. A garçonete não esboçara reação quando o policial a segurara pelo pulso e praticamente a arrastara com ele. Chutando uma porta a passagem para o pequeno beco atrás do bar ficara aberta. Haviam dois zumbis no local, mas o policial os alvejou com precisão. Mark surgiu logo atrás dele e da mulher. A partir daquele momento uma verdadeira corrida pela sobrevivência estava começando.

Albert Wesker

No momento em que Brad conseguira fazer contato por rádio com Chris.

Wesker vira no chiado do rádio do ex-subordinado a chance que precisava para escapar daquela situação imprevista e daquele caos. Enquanto Chris falava com o piloto o soldado loiro esgueirou-se pelo chão entrando em uma porta próxima. Nenhum dos três que deixara para trás havia notado sua fuga. Agora bastava ir até o ponto de extração. Quase milagrosamente o ferimento no abdômen feito por Tyrant não lhe causava tanta dor e parecia que o tecido estava se regenerando rapidamente. A pesquisa com divisão celular acelerada aparentemente havia sido um sucesso, nesse ritmo em pouco tempo estaria completamente curado.

O som de metralhadoras disparando continuava. O barulho de móveis sendo destruídos, de gritos e luta também indicava que a equipe de limpeza provavelmente já havia feito contato com a horda de zumbis que tomara conta do prédio. Havia duas formas de escapar dali e nenhuma era fácil. Saltar por uma das janelas poderia ser viável, tinha certeza que não morreria com a queda, mas era arriscado que fosse visto e seria difícil explicar como sobreviveria a um salto daquela altura. A outra forma era pelo subsolo, se havia alguém que conhecia as rotas subterrâneas daquele lugar com perfeição essa pessoa era Wesker. A segunda opção era a mais viável. Sem perder tempo com preocupações irrelevantes o soldado seguira chutando portas e passando furtivamente por corredores enquanto descia os andares que faltavam. Ele sobreviveria, não importava como.

Quando faltavam poucos metros para alcançar umas das inúmeras passagens que levavam para o subsolo Wesker deparara-se com três soldados vestidos de preto. Usavam máscaras contra contaminação biológica e portavam metralhadoras. Assim que o viram os homens apontaram para ele, dedos nos gatilhos prontos para atirar. Quase que de forma sobrenatural o soldado loiro movera-se mais rápido que os inimigos eram capazes de enxergar. Posicionando-se no meio da formação padrão usada pelos militares, Albert sacara a Magnum e encostando a ponta do cano no queixo de um dos inimigos lhe explodira a cabeça com um disparo de baixo para cima. O segundo tentara mirar novamente, mas seria impossível reagir contra Wesker na distância em que o soldado estava. Segurando o "executor" da Umbrella pela cabeça Wesker ergueu-o e o arremessou contra o terceiro. De forma impiedosa o sujeito empunhou a Magnum e atirou contra os adversários caídos diversas vezes.

Alguns minutos depois o sujeito seguia por um longo corredor com luzes fracas piscando no teto. Havia bolor pelas paredes e água pingando do alto, certamente minando das falhas de encanamento no subsolo daquele prédio. Ao longe o eco de gritos desesperados e urros assustadores podiam ser ouvidos. Haviam sobreviventes que tinham descoberto aquelas rotas? Não, não eram sobreviventes. Daquele momento em diante tudo que havia naquele lugar, monstros ou pessoas, eram apenas vítimas.

O final

O sujeito estava em pé observando as luzes na cidade trinta andares abaixo pela gigantesca parede de vidro onde se encontrava seu escritório no edifício. Tinha as mãos dadas nas costas na altura da cintura, o peito estufado para frente como um pombo e o nariz empinado. Já não tinha tantos fios de cabelo na cabeça como em sua juventude, mas alguns poucos fios prateados dos lados estavam penteados para trás por cima das orelhas. As manchas em sua careca eram efeito do cansaço da pele ao longo dos anos. Tinha um metro e noventa e noventa e dois quilos. O queixo quadrado e o corpo musculoso de um ex-militar ativo, agora enfiado em um caro terno cor de chumbo com gravata vermelha. Os olhos cinzentos focavam o horizonte, onde mais de uma centena de helicópteros já haviam sobrevoado naquela manhã. A sala do escritório era uma mistura de europeu clássico e o que mais havia de moderno em tecnologia. Uma dúzia de telas de led enormes nas paredes mostravam reportagens de vários canais relatando suas teorias de conspiração e suposições sobre o atentado terrorista contra o Banco Central de Manhattan naquela manhã.

A luz no escritório era limitada apenas onde deveria estar iluminando mesas e cantos. Após alguns instantes o homem virou-se olhando de volta para dentro do aposento. Levando apenas a mão direita para frente, enquanto mantinha a outra como estava, arrumou a gravata devagar. Aquele homem frio e sério, de poucos amigos e muito poder levava consigo o nome em destaque nas enormes letras prateadas no alto do prédio, Spencer Tower. Além dele uma única outra pessoa estava presente, uma bela asiática sentada em um sofá próximo de uma mesa de centro onde havia chá quente e torradas.

—Senhor Spencer – disse ela quebrando o silêncio na sala – tenho comigo o relatório que o senhor solicitou. Creio que achará... interessante.

—Ada, minha querida – disse ele aproximando-se e sentando-se em uma poltrona não muito distante da mulher – me chame de Oswald. Vamos deixar os clichês de lado, não é a primeira vez que oferece seus trabalhos para minha empresa, nem a primeira vez que nos encontramos. Enfim, minhas suspeitas estavam corretas?

—Oswald, querido – respondeu a mulher retribuindo a gentileza de antes – como sempre o homem que faz as coisas acontecerem indo direto ao assunto. Sim, boa parte do que suspeitava estava certo. E felizmente, grande parte dos danos já foi minimizada. Receio que saiba que não é possível inverter as coisas agora. O terror já começou e isso, meu querido, é apenas o começo dessa história.

—Reporte.

—Nessa madrugada a TRICELL solicitou o trabalho de um grupo mercenário para roubar amostras do Vírus T armazenadas nos cofres de segurança máxima do BCM. Nada disso seria possível sem a ajuda de dentro de alguns técnicos da segurança. Os mesmos desativaram toda a segurança em uma janela de vinte minutos permitindo que os terroristas entrassem. Uma vez dentro, eles apanharam as amostras do vírus, mas os geradores secundários entraram em ação e a segurança foi reativada. Como protocolo contra terrorismo o prédio se lacrou, sendo que apenas as entradas e saídas de segurança para pessoal autorizado ficaram abertas. Os terroristas e os agentes de segurança interna entraram em conflito e no meio do caos um dos recipientes com amostras não testadas do Vírus T se rompeu. O vírus foi levado pelas correntes de ar e infectou 90% dos funcionários, além dos mercenários que estavam no local. Antes de serem infectados, os mercenários em um ato desesperado de desativar a segurança e conseguirem abrir as portas para escaparem dispararam um P.E.M. (Pulso Eletro Magnético) que desativou todas as defesas primárias e secundárias do prédio e mesmo assim as portas eletrônicas não se abriram. No entanto, durante a janela que esse pulso causou, diversas espécimes em teste nos andares de pesquisa financiados pela Umbrella se libertaram. Alguns desses espécimes morreram assim que perderam o contato com o suporte à vida, enquanto outros continuaram ativos e alguns "evoluíram". A equipe Bravo dos S.T.A.R.S. foi para o local sob a supervisão pessoal do próprio delegado Brian Irons e em seguida a equipe Alpha dos S.T.A.R.S. também foi para lá sob o comando de Albert Wesker. Não houve nenhum sobrevivente na equipe Bravo, Brian conseguiu escapar do tumulto e sobreviveu. Da equipe Alpha Chris, Jill e Wesker estão desaparecidos. Joseph e Barry foram confirmados como baixas. O prédio foi completamente "dedetizado", mas espécimes e também infectados pelo vírus escaparam do perímetro de isolamento, deslocando-se para outros locais da ilha.

—Quanto tempo até o controle da infecção? – perguntou o sujeito servindo chá em uma xícara – Chá? – completou.

—Estima-se que em quarenta e oito horas a ilha possa estar pacificada. No entanto, cogita-se que apenas dez por cento da população conseguirá se salvar do avanço da infecção. A Guarda Nacional já foi enviada por Derek Simmons, que também já apagou os registros de envolvimento da Umbrella no incidente. A Umbrella ofereceu-se de forma solidária para enviar médicos e especialistas para ajudarem os feridos e doentes. Isso é uma forma de manter os olhos em tudo e todos e saber o que acontece. A ilha já foi isolada e colocada em quarentena, todos os prédios estão sendo invadidos e dedetizados – com exceções, claro. Sobreviventes estão sendo levados para zonas de segurança. Aceito o chá, obrigada.

—Creio que é chegado o momento de deixar o palco. Agora preciso me concentrar em como será a resposta adequada para quem tenta roubar o que pertence à Umbrella. Se importaria em solicitar um helicóptero, querida? Acredito que possa lhe deixar em qualquer lugar que deseje no caminho.

—Tomei a liberdade de pedir ao piloto que me trouxe que não deixasse o prédio. Nossa carona já está nos esperando, Oswald. Podemos partir quando desejar.

—Terminemos o chá então.

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