*Nathan POV*
Eu não conseguia parar de pensar em uma solução pra conseguir realmente ficar sozinho com a Amie. Na casa dela não ia rolar, na minha menos, a não ser que minha mãe resolvesse sair por umas horas, mas isso nunca acontecia. No motel não temos idade pra ir... É! Estávamos sem opções... Até eu ter a brilhante idéia de falar com o John!
- e ai? - falei pra ele
- ooooi príncipe da rapunzel...
Revirei os olhos e olhei para os lados pra ver se ninguém escutava, afinal, estávamos na escola.
- preciso da sua ajuda John!
- e no que eu posso ajudar?
- eu preciso ter privacidade com a Amie e na casa dela e na minha sem chance, então eu...
- vocês querem transar é isso!?
Eu não pude evitar o riso.
- é John, é isso... - respondi ainda rindo
- hum, eu acho que já sei de um lugar que vocês podem ir... - ele disse pensativo
- onde!? - perguntei curioso
- na minha casa!! - respondeu empolgado
- na sua casa? Ficou maluco?
- Meus pais mais viajam do que ficam lá! Só fica eu e a empregada...
- mas quando poderemos ir?
- eu preciso ver a agenda dos meus pais antes... Eu aviso você!
- valeu John!
- ah! Eu posso fazer um ambiente romântico se quiser! - ele disse empolgado
- hum, pode ser... Eu quero mesmo que seja especial...
- aaaaaiiiinnnnnn meu Deus que fofo! - ele disse batendo as pestanas
- ai John! Não exagera vai!
(...)
Até John não me confirmar a agenda dos pais dele eu não quis contar para a Amie que tínhamos uma chance de ficarmos sozinhos. Eu estava ansioso e animado! Ficar com ela em paz era o que eu mais queria, porque ter que me controlar todas as vezes era muito FODA!
Eu visitava a Amie todos os dias a noite, mas prometemos que não íamos passar dos beijos, porque o sofrimento para nós dois era grande.
Em uma dessas visitas a janela dela estava aberta. Eu achei estranho, mas naquele dia estava tão quente que deixar a janela aberta fazia todo sentido.
- Amie!? - sussurrei
O quarto estava vazio, mas a luz estava acesa. Entrei rapidamente e ouvi o barulho do chuveiro. Amie estava no banho e pra eu não ser pego de surpresa pelos pais dela eu tranquei a porta. Sentei na cama dela e fiquei esperando ela sair.
- ai que susto Nathan!!!! - ela disse colocando a mão no coração
- desculpa!! Eu vi que a janela estava aberta, chamei, mas você não escutou...
- tudo bem, eu só me assustei... - ela disse rindo
- eu vou sair pra você se trocar... - falei levantando
- Nate! - ela me chamou e eu virei para olha-la por completo
Ela estava apenas de toalha, para o meu desespero.
- meus pais não estão em casa...
Nossa mãe! Meu coração disparou e eu olhei para os lados sem saber o que fazer.
- ahm... - balbuciei
- pode fechar a janela por favor? - ela pediu
Engoli seco e obedeci. Ainda bem que eu tinha tomado banho, mas mesmo assim! e tudo o que eu pensei em fazer para o grande dia!? Nem camisinha eu tinha!
- Amie, eu não vim preparado... Quer dizer...
- vamos só brincar... - ela disse tirando completamente a toalha
Puta que pariu!!! Era a primeira vez que eu a via completamente pelada e eu tinha certeza que jamais esqueceria da cena. E o que ela quis dizer com brincar hein? Bom, eu já não tinha mais força para os amassos fortes, mas também não tinha força pra ver minha namorada pelada e não fazer nada.
Eu não quis nem saber se íamos brincar ou não. Eu a peguei forte pela cintura e a beijei com muita vontade. Enquanto nos beijávamos minhas mãos passeavam pelo seu corpo nú e eu sentia que ela estava toda arrepiada. E entre os beijos e as pegadas eu a levei para a cama.
- apaga a luz Nate, por favor... - ela pediu
- no escuro? - perguntei porque eu queria vê-la
- eu acendo o abajour... - ela disse esticando o braço para acender a pequena luz ao lado da cama
Fiz o que ela pediu e voltei rápido para a cama, já me livrando do meu tênis e da minha camiseta.
Eu não sabia pra onde olhar! Ela estava completamente pelada e abriu as pernas quando eu comecei a desabotoar a calça.
Ela era tão pequena, tão perfeita, tão mulher... Me encaixei entre as suas pernas e tentei me livrar da cueca.
- não tenho camisinha... - avisei antes para quebrar qualquer expectativa
Nem sei se ela ouviu. Ela ansiava pelo meu contato e quando nossos corpos se tocaram eu senti um calor que jamais senti na vida! Nem com a Katy! Nosso beijo intenso fazia nossos dentes se baterem de desespero por aquele momento único de intimidade.
Ela gemia baixo e senti-la molhada me fez gemer também.
*Amelie POV*
Ao deixar minha toalha cair eu tive certeza de que teríamos a nossa noite. Nada foi planejado, mas acho que as melhores coisas acontecem assim.
Eu não tinha vergonha. Ele me olhava por inteiro e eu estava mais do que exposta. Quando ele tirou a cueca eu não sei como não dei um grito de vitória. Era grande e de espessura normal e a única coisa que passava pela minha cabeça era: tô ferrada! Mas como dizia o John: "onde passa boi passa boiada". E no meu caso não tinha passado nem vento ainda...
Ele se encaixou entre as minhas pernas e me beijou enlouquecidamente. Foi aí que eu senti o membro dele roçando na minha parte mais molhada. Naquele momento eu resolvi ser ousada e eu estava disposta a conhecer cada parte do corpo dele e deixar ele conhecer o meu.
Comecei a massagear o que ele mais tinha de precioso e delicadamente passava na minha parte íntima. Aquilo era enlouquecedor. E naquele momento eu percebi que não precisava de penetração para ter um orgasmo.
Quando eu estava quase lá ele tirou a minha mão e disse:
- espera, senão eu não vou aguentar!
Eu sabia o que ele queria dizer e mesmo sem querer eu esperei.
Acho que ele percebeu minha cara de frustração e voluntariamente recomeçou os movimentos com a própria mão. Ele realmente sabia o que estava fazendo.
- Nate... - gemi seu nome alto
E ele sussurrou em meu ouvido:
- você está tão pronta...
Ouvir aquilo me deixou ainda mais excitada e então eu lembrei das camisinhas que a médica tinha me dado.
- Nate, eu tenho camisinha! Está na minha bolsa!
- sério!? Onde?
- Aquela ali!! - apontei
Ele saiu de cima de mim e rapidamente pegou um pacotinho prateado. Ele rasgou o papel com a boca e já foi se posicionando entre as minhas pernas de novo.
Vê-lo colocar a camisinha foi ainda mais excitante e eu comecei a ficar bem nervosa com o que viria pela frente.
Recomeçamos os beijos e sentir aquela borrachinha fez eu ter certeza de que era a hora. Ele colocou delicadamente seu membro em minha entrada e eu já me esquivei prevendo a dor.
Ele beijava meu pescoço e meus seios e ao mesmo tempo o empurrava para dentro de mim.
- aaaaaai... - gritei baixo
- eu não coloquei ainda... - ele disse
Puta merda! Eu ainda era virgem, mas já estava sentindo dor!?
Ele empurrou de novo e eu me contorci.
- o que foi? - ele perguntou
- doeu um pouco... - respondi
De repente, ele me toca com as mãos de novo e me faz contorcer de prazer.
- você está lubrificada, não vai doer muito... - ele dizia para tentar me acalmar com certeza
Quando ele empurrou mais uma vez e eu senti uma pontada de dor um pouco mais forte nós ouvimos:
- Amie!! Está dormindo filha!?
Nathan me olhou com dois olhos gigantescos e a única coisa que fiz naquele momento foi levantar e começar a me vestir.
- já estou indo dormir mãe... - tentei fingir voz de sono
- tá! Boa noite... - ela respondeu
Nathan se livrou da camisinha no banheiro e voltou desesperado para se vestir.
- não acredito nisso! - bufei com muita raiva
Ele se vestiu e se aproximou dizendo:
- tudo bem, vamos ter outra oportunidade tá!?
Meus olhos encheram de água de tanta raiva que eu sentia.
- ainda sou virgem? - perguntei olhando o lençol em busca de alguma mancha suspeita
- você ainda é Amie, isso eu posso garantir... - ele disse rindo, mas com um tom frustrado
Ele se aproximou mais e me beijou. Quando terminamos o beijo ele disse:
- nosso momento vai chegar tá? Fica tranquila...
Acenti com a cabeça e o observei sair do quarto.