AS CRIATURAS DA NOITE

By MaryCast1

4.9K 640 4.2K

CALAFRIOS O que você faria se fosse uma caçadora de vampiros e se apaixonasse pelo vampiro que tinha que mat... More

Prólogo
1 Caçadores
2 Jogo das Sombras
3 Presas
4 Diversão macabra
5 Caça e Caçadores
6 A casa do Inimigo
7 Dias Ruins
8 Olhos de Vampiro
9 Amigos e Inimigos
10 Perseguição
11 União do Mal
12 Rastros de Sangue
13 Passos do Inimigo
14 Rosas Negras
15 De Frente com o Inimigo
17 Desejos Perigosos
18 Na Escuridão
19 Faces do Mal
20 Filhos da Escuridão
Minhas Criaturinhas da Noite
21 Transformados
22 Xeque Mate
23 Filhos das trevas
24 O Preço da Vitória
26 Razões
28 Planos Perdidos
29 Passado
30 Segredos
31 Onde as Sombras Dormem
32 Laços de União
33 Queimados
34 Anjos que Matam
35 Sangue Negro
36 Reencontro
37 Verdades do Passado
33 Família
34 Irmãs e irmãos
35 Lágrimas de Sangue
36 Um novo começo.
Epílogo
Aviso

27 Memorias Mortas

52 7 20
By MaryCast1

No sonho Nina estava petrificada enquanto observava o rastro de sangue que escorria dos corpos até tocarem os dedos de seus pés, o líquido  era frio como gelo e quando tocou em sua pele ela sentiu um calafrio, ergueu o olhar assustada ao ouvir um berro alto, e sentiu o coração acelerar quando reconheceu o corpo de sua mãe, Harry estava ajoelhado segurando Sonya em seus braços, estava arrassado e chorando, as mãos vermelhas de sangue, as roupas rasgadas e imundas, uma cena deplorável e assustadora, como as que assistia no teatro em Nova York com Jerry,  mas está que via agora era horripilante, e fora real, tinha acontecido em sua vida, era sua família bem alí, na sua frente, diante de seus olhos, piscou uma, duas... Não... Ela piscou várias vezes ao notar que Harry não podia nota-la alí, parada a uma curta distância dele observando-o e chorando, estava assustada, aquilo era uma de suas memórias, Adam dissera que elas voltariam, que com o tempo ela se acostumaria e se conformaría com tudo, que conseguiria seguir em frente com ou sem elas.

Mas agora depois de ver com seus próprios olhos o que Harry sentira, não sabia mais se ainda queria lembrar, embora fosse impossível,  com o tempo elas voltariam, era tudo tão difícil de suportar, que ela se deixou cair de joelhos, tentou gritar ou dizer algo,  mas sua voz não saiu, Harry não podia ve-la, ele parecia está cada vez mais distante, e não podia ouvi-la, estava concentrado demais no corpo de Sonya, tentou reconhecer os outros corpos a sua volta mas não sabia quem eram, deviam ser os empregados, também havia o corpo de um caçador e uma fada junto com os mortos.

Não reconhecia a casa onde estava, mas ao perceber as fotografias com fotos dela e de sua família, ela percebeu que aquela deveria ter sido a casa de Harry e Sonya em Nova York, deveria ter sido um lar feliz e bonito se não estivesse tão destruído, os moveis revirados, as janelas quebradas, as paredes e o chão sujos de sangue, a porta da frente estava escancarada enquanto um vento frio entrava levantando os pelos de seu corpo em um arrepio.

Era pra ter sido diferente, era pra ela está ali ao lado de sua mãe, sangrando e morta, queria ter sido enterrada junto com sua família, mas deus tinha deixado-a viva, para que sofresse cada vez que se lembrasse de tudo que tinha acontecido.

__ Harota idiota...

A voz de Adam soando fria e dura fez com que olhasse para trás e gritasse ao percebê-lo irritado e olhando-a furioso. O que ele estava fazendo em seu sonho?  Quando olhou para a cena em que estivera olhando segundos antes não havia mais nada lá, os corpos, o sangue, os moveis revirados e destruídos, havia somente uma sala vazia e fria, tão vazia quanto o mar verde que havia nos olhos de adam, não estava mais em uma de suas lembranças, ele tinha feito com que elas sumissem.

Desgraçado, ele estava sempre fazendo isso nos últimos dias, invadindo sua mente e apagando suas lembranças, fazendo com que se esquecesse de cada uma delas, isso a deixara furiosa e triste, respirando ofegante ela ouviu-o rosnar e deu um passo para trás, mas não estava com medo, ah não, o que sentia era raiva e dor, o tipo de dor que a cortava por dentro como uma faca afiada corta um pedaço de carne, e estava com frio,  muito frio.

__ Harota estúpida e idiota. Não consegue seguir regras? Eu falei para não tentar lembrar...

__ Como você fez isso? Porque está aqui? Não tem esse direito Adam...__ Esbravejou ela interrompendo-o.

__ Faço o que quero Preston, eu avisei para não tentar mexer com o passado.__ Disse ele friamente, caminhou até ela e a encarou.__ Não percebe que isso fará com que sofra ainda mais. Deixe as coisas como estão Miranda.

Miranda. Ele a chamara por seu nome, e de uma forma fria e sombria, fazendo com que seu coração saltasse. O quão irritado ele estava? E por deus... por que estava tão irritado? As lembranças eram  suas não dele,  tinha todo o direito de lembrar. Mas ainda assim mesmo irritada se sentiu amolecendo perto dele, se sentindo frágil ela engoliu um seco e inspirou profundamente, antes de continuar.

__ Você... Não entende Adam... Eu só queria poder lembrar de tudo.__ Disse Nina as lágrimas queimando sua face novamente.__ A dor que sinto por me lembrar... Não é nada se comparada a que sinto por não saber. Precisamos nos acostumar com a dor da perda. Perdi coisas demais Lawrence, minha família e o que ela representava pra mim. E perder as lembranças que estão aqui...

Ela interrompeu e apontou para a própria cabeça, enxugou as lágrimas, e continuou tristemente enquanto ele a encarava inexpresivel.

__ Sería demais se perdesse tudo o que ainda me resta. Você entende?

__ Eu entendo meu amor. Tenha certeza de que entendo e não a culpo por tentar lembrar. É só que, tudo isso pode desrrui-la se não tomar cuidado.__ Disse Adam depois de um longo suspiro, cerrando os punhos Nina baixou a cabeça e olhou para o lado.__ Olhe para mim, baby. Por favor. Não desvie o olhar, não consigo ficar sem ver a cor dos seus olhos quando estou perto de você.

Completamente sem forças para lutar, ela suspirou quando os braços fortes dele a envolveram em um abraço apertado e forte, beijou o topo de sua cabeça, depois ergueu sua face segurando em seu queixo, a olhou nos olhos e a beijou demoradamente.

__ Droga... Eu deveria está irritado com você.__ Mumurrou ele enquanto suas mãos apertavam a cintura de Nina.__ Mas não consigo.

__ Para... Por favor...__ Sussurrou mais para sí mesma do que pra ele que sorriu.

Em outro momento teria se rendido completamente a ele, deixado que fizesse o que quisesse com ela, teria se perdido naquele beijo tão doce e inocente, no gosto dele, no frio gélido de seu corpo, em cada pequeno detalhe dele. Mas quando pensou nas lembranças, sentiu um gosto amargo na boca, ficou rígida e se afastou ofegante, o amava e odiava tanto que já não sabia mais o que fazer.

E naquele momento a única opção era tentar se manter afastada dele.

__ Meu amor... Eu...

Amava quando ele dizia " Meu amor " mas não iria ceder. Talvez depois.

__ Vai embora Adam... Não quero ver você nunca mais... Vai embora...

__ Não sabe o que está fazendo Preston.__ Disse Adam a voz baixa e seca, como se sentisse dor.

__ Sim, eu sei...

Disse ela, a voz enbargada e seca, enxugou as lágrimas e desviou o olhar, olhando exatamente para onde vira sua família, mas agora só havia o vazio, o cenário tinha mudado, e agora estava em uma clareira na floresta, embaixo de uma árvore, a lua cheia no céu, a luz do luar entrando forçadamente entre os galhos das árvores, iluminando o chão coberto por folhas secas e pequenos galhos de árvores quebrados, um pássaro cantou acima das árvores e ela tremeu. Não havia mas nada alí, somente ela e adam, vestido em seu longo sobretodo preto, os olhos verdes e frios que a fitavam tristes e pensativos.

Como se quizesse lhe dizer algo e o tempo estivesse acabando para ele, a voz carregada pelo cansaso e a fadiga, a camisa branca que usava por baixo do casaco estava manchada de sangue, os cabelos bagunçados e ensopados de suor e poeira, ele parecia ter saído de uma luta.

Então ela finalmente entendeu porque ele estava alí, era porque estava cansado, tinha se metido em algum confronto e agora estava dormindo exausto, e havia sonhado com ela que o arrastará até alí. Mas mesmo assim não o queria por perto, muito menos ouvir o que ele tinha pra dizer, estava furiosa e irritada demais, precisava pensar.

__ Por favor, meu amor, me deixe falar...

__ Não... Vai embora, eu não quero ouvir você...__ Disse ela interrompendo-o, então ele ficou em silêncio e inspirou profundamente.__ Eu preciso de um tempo. Ok?

Acrescentou cabisbaixa e ficou em silêncio, permitiu que ele tocasse seu rosto carinhosamente e suspirou quando ele a abraçou novamente. Tentar manter a distância dele era impossível, ainda mais quando seus olhos imploravam por atenção, ele era a luz forte e persistente, e ela uma borboleta fraca e frágil, parecia ser engraçado, mais era assim que se sentia quando ele estava por perto.

__ Preston...

Uma voz feminina soando distante fez com que ela saltasse e olhasse para Adam, que a encarava inexpresivel, alguém estava tentando acorda-la, e estava quase conseguindo. Não queria mais ficar alí com Adam, com o vazio de onde sua família estivera, só queria acordar e chorar, sem que ninguém a visse.

E percebendo sua curta vitória Adam sentiu um solavanco no peito e rangeu os dentes irritado ao perceber o que ela faria, não podia deixa-la ir, não agora, se desvencilhou de seus braços empurrando-o.

__ Onde você está meu amor? Me diga e eu vou até você. __ Disse Adam e tocou o rosto dela gentilmente, a puxou pela cintura para um abraço mas ela espalmou as mãos em seu peito e o empurrou, chorando.__ Miranda por favor, não acorde... Tem algo que você precisa saber...

__ Eu não quero ouvir Adam... Não posso conversar com você agora... Estou chatiada.

__ Miranda por favor me escute...

Disse ele mas sua voz esfava fraca e desesperada, desaparecendo, como se estivesse distante, as mãos dele segurando seu rosto estavam translúcidas e transparentes como se fossem as mãos de um fantasma, estava acordando, precisava acordar.

__ Preston...

A voz a fez se desvencilhar dele e fechou os olhos quando sentiu um solavanco em seu corpo, as mãos dele também a alcasaram e quando tocaram seus ombros ela o ignorou completamente e tentou se concentrar na voz que a chamava...

__ Preston....

                        ***************

__ Preston... Acorde...

As duas palavras ditas por uma voz dura e fria fizeram com que nina abrisse os olhos e gemesse quando tentou mover seu braço, fechou os olhos novamente com força devido a claridade da luz fluorescente e piscou três vezes antes de finalmente perceber onde estava, no QG, sendo encarada friamente por Lilian e Ana que à olhavam com desprezo, Ana estava com os braços cruzados e Líliam cortando as unhas com uma faca, Julies e Josh estavam do outro lado da sala, tomando café quente, estavam conversando com outro homem, alguém que ela não reconhecia, mas a julgar pelas roupas o sujeito pertencia ao Departamento.

__ Hun... Ainda bem que você me acordou.

Murmurrou ainda meio grogue e apertou as têmporas com força quando uma dor de cabeça insuportável invadiu seu crânio, era como se um maldito e pesado martelo batesse a cada segundo em seu cérebro, estava sonhando com alguma coisa relacionada a adam e sua família, mas não lembrava sobre o que era, tentou lembrar enquanto massageava as têmporas mais não conseguiu, sua mente estava em branco e confusa, a forte dor de cabeça fazendo com que desejasse um analgésico forte e que a fizesse dormir. Mas retirou a idéia da mente rapidamente ao perceber que se dormisse adam invadiria sua cabeça e não queria que isso acontecesse, o sanguessuga desgraçado poderia descobrir sua localização e dificultar as coisas.

Não estava surpresa por Ana encara-la com tanta raiva e decepção, todos no submundo já sabiam sobre seu envolvimento com Adam, e se não sabiam concerteza especulavam sobre algo, as coisas estavam cada vez mais complicadas, não sabia a qual lado escolher, de um lado estava o homem que havia roubado sua sanidade e seu coração, feito com que se apaixonasse perdidamente a ponto de lutar contra qualquer inimigo que a ameaçasse, e do outro lado estavam todos os motivos que a levaram até alí, tinha seus amigos e aliados todos lutando por paz e equilíbrio, por todos os que morreram e morriam na luta contra os vampiros e as criaturas do submundo.

Entendia perfeitamente a resignação de Ana e não a culpava por a odiarem agora, seus amigos se sentiam como ela já havia se sentido antes, se sentiam traídos e decepcionados, e agora perderia o apoio e a confiança de todos, ficaria sozinha novamente.

Mas reverteria a situação, faria com que tanto Adam quanto o Qg se unissem na luta contra Erick e a sociedade, afinal todos lutavam pela mesma causa. Sabia que seria difícil e perigoso para os dois lados e ela, mas precisava arriscar antes que perdesse a todos.

__ Vamos Preston acorde. Vai dormir o dia inteiro?

A voz de Ana a arrancou de seu torpor, buscou em sua memória sobre como tinha ido parar alí no Qg e suspirou quando as lembranças do falso funeral de Liz vinheram com tudo em sua mente, primeiro estava com os Woolen's, depois estava vagando no cemitério e foi atacada por Thatyana Miller e Gracie, que tinha surtado e apontado uma arma em sua direção, lembrava do instante em que ela atirou e a bala se alojara em seu braço esquerdo, então antes que desmaiasse, viu Julies que disse seu nome e então apagou.

A confusão tinha sido uma armação, criada e arquitetada perfeitamente por Thatyana que havia declarado guerra a ela, achava que ela era um pouco perturbada, mas agora sinceramente, a garota precisava de um bom psiquiatra, ser internada em um manicômio bem distante dela e de qualquer ser humano normal, ela tinha feito com que gracie acreditasse em suas mentiras, que pensasse que nina era uma vadia hipócrita e mentirosa que estava tendo um caso com daniel o namorado de gracie.

Gracie tinha apontado  uma arma em sua direção e atirarado,  pensou que fosse uma brincadeira,  mas quando ouviu o disparo da arma e sentiu a bala se alojar em seu braço, percebeu que gracie não estava blefando, que não era uma brincadeira de mal gosto, era algo sério e armado por Thatyana Miller, que à aquela altura estava feliz e satisfeita, tinha feito com que gracie acreditasse em tudo, e ela agora à via como uma inimiga.

A garota tinha surtado e a atacado como uma fera, poderia ter reagido e impedido que gracie atirasse, que Thatyana a humilhasse, mas estaría revelando suas habilidades e seus segredos, por isso apenas optou pela humilhação. Mas Thatyana iria pagar por tudo, pela armação, por ter feito com Gracie se voltasse contra ela, pelas mentiras e pelas rosas negras, se era guerra que a garota queria, iria guerrear e não pegaria leve, ah não, Thatyana iria se arrepender por tudo, e sabia exatamente o que fazer.

Mas no momento Thatyana e Gracie não eram sua única preocupação, tinha que se livrar da subta desconfiança de Ana, fazer com que todos acreditassem que ela e adam eram apenas aliados,  que era uma jogada, como tinha planejado no início, antes de se envolver com adam, e antes de ter seus sonhos invadidos por Erick, sua meta era apenas se aproximar de adam e descobrir o máximo de informações que podesse, depois iria mata-lo como o departamento lhe ordenara, e teria conseguido se não estivesse tão vulnerável a ele.

__ A quanto tempo estou dormindo?__ Perguntou ela controladamente e respirou profundamente.

__ Duas horas. Julies a encontrou caída no cemitério, foi atacada por umas garotas e desmaiou.__ Disse Ana sem se importar com a frieza nas palavras.__ Depois a trouxe para cá e cuidou do ferimento.

__ Obrigado. Eu não sei o que aconteceu e nem por que me atacaram.

__ Então comece a se explicar. É verdade que você e Adam Lawrence estão transando?__ Perguntou Ana e Nina engoliu um seco, então o boato realmente havia se espalhado.__ E que estão armando um plano juntos para derrubarem o departamento?

Se bem que aquele era seu plano, mas de longe o departamento era o alvo, tinha se unido a Adam na tentativa de descobrir onde a sociedade estava e levar o departamento até eles, esse era o plano, e ana não tinha nenhum direito de acusa-la de traição, não tinha traído ninguém, só estava jogando conforme suas regras.

__ Não exatamente. Não queremos derrubar o departamento,  meu alvo é a sociedade.__ Disse ela tentando controlar seu coração, estava nervosa e suando.__ E não estou transando com ninguém, minha missão era me aproximar de Adam e descobrir informações sobre a sociedade, e estou seguindo minhas regras, quando tudo isso terminar terei que matar Adam Lawrence e farei isso.

__ Tem certeza de que vai conseguir?__ Perguntou Líliam friamente, e a encarou.

__ Vou. Essa é a minha missão e vou cumpri-la.__ Continuou Nina no mesmo tom de voz que Líliam, se ergueu um pouco sonsa e gemeu quando tocou seu braço.__ Mas porque essas caras? Estão achando que sou uma traidora?

__ Me digas com quem andas?__ Indagou Ana e sorriu, estendeu uma caneca com chocolate quente a Nina e suspirou.__ Olha eu não me importo se está ou não transando com Adam Lawrence, peço apenas que tome cuidado, ele é um vampiro e pode está mentindo, mas de uma coisa eu tenho certeza, ele nós levará até a sociedade.

__ Mas que isso, Ana, Adam Lawrence também luta por justiça e vingança e pode nós ajudar muito se estiver ao nosso favor.

Disse o agente, e quando o olhou de perto Nina o reconheceu, era o agente Barton, o desgraçado que estava em sua cola desde Nova York, sabia tudo sobre o filho da mãe e que se estava alí concerteza era porque o departamento sabia que ela estava seguindo com o plano ordenado por Jerry, significava que o departamento e a Casa Noturna estavam se preparando para a guerra.

Mas o que Barton sugeria com suas palavras era que deveria haver uma aliança entre o qg e Adam, o que deixara nina perplexa e surpresa, desconfiada, não acreditava que os outros fossem concordar, todos ali odiavam vampiros, principalmente Julies pelo fato de ser um lobisomem, e os dois juntos seriam como cães e gatos, incontroláveis, Adam dificilmente aceitaria, se achava bom e perfeito demais para trabalhar em uma equipe, principalmente uma formada por caçadores. Mas por outro lado, não seria tão ruin assim se os dois lados se unissem, afinal, como Bart havia sugerido, adam poderia ser útil, e ele também lutava por uma causa justa, e por mais que fosse por vingança ela não descartaria a possibilidade.

__ O que você quer, uma aliança com um vampiro? Ficou louco Bart?__ Indagou Julies quebrando o silêncio,  a sugestão de Barton não deixará a apenas Julies surpreso, os outros pareciam não acreditar.__ Lawrence é um vampiro.

__ Onde quer chegar com isso Flint? O concelho trocou seu cérebro?__ Indagou Ana friamente e o encarou como se encarasse um inimigo.__ Sabe o que está dizendo Bart? isso é loucura.

__ Sim eu sei. É só que estamos sem planos, e pensem bem, ele sabe coisas sobre a sociedade.__ Continuou Barton friamente e cruzou os braços, encarou Ana que o fitava com frieza.__  E nós, o que sabemos?

Indagou e  todos ficaram calados, pelo menos Bart estava ao seu favor, ele tornaria as coisas mais fáceis se conseguisse convencer a todos de que aquela idéia não assim tão ruim. Como ninguém se pronunciou Bart continuou.

__Nada. A não ser a informação de que um dos membros da sociedade está na cidade.

__ Serguey. Adam me falou sobre ele, disse que a sociedade o enviou por minha causa.__ Disse Nina e abraçou a sí mesma quando um calafrio a atingiu.__ Eles não vão parar até terem a minha cabeça.

__ Vêem o que estou tentando dizer? Estamos em guerra, quanto mais aliados tivermos melhor.

Disse Bart indignado, não era apenas uma aliança que ele queria, o departamento había mudado as regras, não queriam que os irmãos Lawrence fossem exterminados, assim como Samuel Hartford, pelo o que entenderá, os três de alguma forma eram importantes, peças fundamentais de um jogo do qual somente os seus superiores sabiam, por isso a ordem era a mesma se aproximar e conseguir o máximo de informações possíveis, mas que os três ficassem vivos.

__ Isso é loucura. Eu concordo com Kulies.__ Disse Líliam e tocou o ombro de Julies que a olhou de relance e segurou em sua mão.__ Não podemos simplesmente aceitar um vampiro entre nós...

__ Vocês tem um lobisomem porque não aceitar um sanguessuga?

Disse Nina e todos a encararam friamente como se estivessem ofendidos com suas palavras, Barton estava certo, estavam em guerra, portanto, quanto mais aliados tivessem melhor, seria tudo mas fácil para todos, se houvesse uma aliança entre os clãs, além disso, nem todos os vampiros eram ruins, haviam aqueles que eram contra as regras da sociedade, muitos trabalhavam para o departamento, outros para a casa noturna, assim como os lobisomens, as fadas e os feiticeiros e bruxas, nem todos as criaturas noturnas queriam a guerra, e ela precisava que todos percebessem aquilo.

__ Eu não quero ser rude com você Preston, mas vejo que realmente está pasando dos limites com essa idéia.__ disse Julies se sentindo visivelmente ofendido.__ Não sou um lobisomem por escolha própria...

__ Lawrence também não. Vampiros, lobos, leviatãs, nenhum deles é o que é por conta própria. __ Bart disse interrompendo Julies que bufou irritado e o encarou.__ Não temos escolhas Julies.

__ E porque tem tanta certeza disso Barton? Por que está com medo, é isso?__ Perguntou Ana e deu um passo a frente assim como Julies e Líliam.__ Ou porque quer vingança? A morte de Bethy não foi o suficiente?

__ Olhe para sí mesma Ana. O que acha que tem feito nos últimos tempos?__ Disse Flint e deu um passo a frente, seu olhar tinha um ódio ardente e incontrolável.__ Acha que encontrara o vampiro que matou seus pais? A resposta é não. Não, você tem que parar de matar todo sanguessuga que cruza o seu caminho.

__ Você não tem o direito de falar assim comigo Barton.__ Disse Ana, e pela primeira vez desde que a conheceu Nina viu lágrimas em seus olhos.__ Eu não posso acreditar nisso Barton. Você está se tornando um traidor.

__ Eu não sou um traidor Storm. Sou alguém realista e disposto a tudo por vingança.__ Disse Bart indignado, caminhou até a poltrona onde estivera sentado e pegou seu casaco preto com a insígnia do departamento.__ Até mesmo uma aliança com um vampiro.

__ Bart está certo.

As palavras de Julies pegaram a todos de surpresa, fazendo com que Bart parasse a algums passos da porta de saída, Ana e Líliam ficaram imóveis e o encarando fixamente, aliviada Nina soltou a respiração e o encarou sorridente, pelo menos ele tinha concordado, tinha percebido, assim como Bart e ela de que uma aliança não seria o fim do mundo para eles, que Lawrence não era o inimigo e sim a sociedade.

__ Até você Julies? Mas você... Como... Por que?__ Indagou Ana e seus lábios tremeram.

__ Julies, por que está mudando de idéia? O que acha que está fazendo?__ Disse Lilian a voz baixa e triste, como se estivesse sendo ferida por algo afiado.

__ Estou fazendo o certo. Não tinha pensado nisso até ouvir a razão na voz de Bart.__ Disse Julies e se afastou da fada que o encarava confusa, em silêncio ele se sentou em uma das poltronas e sorriu para Nina.__ o inimigo do meu inimigo, é meu aliado.

Disse e Lilian suspirou antes de baixar a cabeça e erguer as mãos em desistência, se sentiu na poltrona ao lado da dele e sorriu, Barton totalmente surpreso se aproximou de Ana e a encarou enquanto enxugava suas lágrimas, Nina não a culpava por se sentir assim, pensara da mesma forma que ela, e também odiava os vampiros, queria vingança, no início tinha matado qualquer vampiro que cruzasse seu caminho, tinha se questionado como Julies, se perguntado se o que estava fazendo era certo, se Adam era realmente confiável,  até começar a enxergar que não era melhor que nenhum sanguessuga, ela estava se tornando uma assassina e estava cada vez mais parecida com um deles.

Por isso tinha parado e encontrado outra forma, queria destruir somente os verdadeiros culpados que lhe tiraram sua família, pouparia aqueles que não tiveram escolha, por isso não podia deixar que ana se tornasse ainda mais fria e destruída por dentro como era.

__ Eu sei que parece loucura, e é loucura, mas Barton, e Julies estão certos Ana. É melhor termos Adam como amigo do que como inimigo.__ Disse Nina solenemente enquanto Ana encarava Bart fixamente, engoliu um seco e inspirou antes de continuar.__ Também me questionei como você, matava qualquer um que cruzasse o meu caminho por vingança e satisfação. Mais parei ao perceber que estava completamente errada e me tornando cada vez mais parecida com eles.

__ Você tem que parar com essa vingança Ana, e olhar a sua volta... Não pode ser como eles e sim melhor que eles.__ Disse Bart e a abraçou.__ Tem que encontrar outra forma de se vingar. Fazer justiça com as próprias mãos nem sempre é a melhor forma de resolver as coisas. Pense nisso.

Finalizou Bart e a beijou antes de sair. E enquanto o observava sair, Nina pensou em suas palavras e percebeu que também pensava assim e estava grata por ele ouvi-la, assim como Julies, e agora poderia respirar aliviada, não teria mais que se preocupar com as suspeitas de adam, muito menos com a desconfiança de ana e Julies. E pensando bem, Nina chegara a conclusão de que Thatyana Miller precisava que alguém lhe dizesse palavras como aquelas, tocou seu braço machucado e cerrou os dentes ao se lembrar de sua humilhação.

__ Bart está certo. As vezes vingança nem sempre é o melhor caminho para vencermos.

Disse Nina caminhou até a velha estante de armas e pegou algumas pistolas e munições e as colocou dentro de uma mochila que havia próxima a estante, também pegou facas, crucifixos e explosivos,  alguns frascos com água benta e fechou a mochila antes de joga-la sobre o ombro, direito, encarou ana e sorriu.

__ Então você concorda comigo e os outros ou não? Josh também concorda não é mesmo Josh?__ Disse e fez alguns sinais com as mãos para o garoto que sorriu nervoso e acenou que sim com a cabeça.__ Viu, estamos em maior número. E então vai se unir a cláusula ou não?

__ Droga. Você está manipulando Josh, sabe que ele adora você.__ Disse Ana e enxugou as lágrimas, sorriu e olhou para Julies e Líliam que se beijaram e depois a olharam sorridentes.__ Estou em menor número, ok, eu desisto. Tudo bem seu namorado vampiro faz parte do QG.

__ Obrigado, muito obrigado mesmo. Mais gostaria de dizer que ele não é meu namorado.__ Disse Nina e sorriu quando ela ergueu uma sobrancelha.__ Quer dizer, nos dois bem... Você me entende... O importante é que isso tudo faz parte dos meus planos.

__ E quão loucos eles são.__ Disse Líliam e riu, uma risada humorada e divertida, quando Julies apertou seu joelho.__ Mais aí o cara é bom? Tem pegada?

__ Lili? Deixe a garota em paz, a vida privada dela não é de nossa conta.__ Disse Julies irritado, o rosto vermelho de raiva.

__ Ok. Desculpe Nina, Julies tem razão.__ Disse a fada e sorriu novamente, assim como Ana e Julies, Josh apenas os olhava em silêncio e triste.

__ Mais tenho que admitir que o cara é um gato.__ Disse Ana e sorriu enquanto caminhava até a mesa onde Josh estava.__ Você gosta dele? Sente algo? Se sim, aproveite bastante.

__ Obrigado pelo concelho, mas as coisas não vão bem entre nós dois.__ Disse Nina e suspirou quando se lembrou do sonho, tinha sido rude e cruel com Adam e concerteza ele estava chatiado.__ Eu fiz besteira, e ele deve está puto da vida neste momento.

__ Encontre uma forma de concertar isso. Deixe as coisas rolarem e aproveite.__ Lilian disse e se ergueu, caminhou até ela e sorriu.__ Você gosta dele, está claro em seus olhos. Não é todo dia que encontramos alguém que balance nosso coração.

__ Ok.. Ok... Já chega docinho, você vai fazer a garota chorar.__ Julies e antes que Líliam podesse dizer mas alguma coisa ele cobriu a boca dela com uma mão e a puchou em sua direção.__ Bem desculpe Líliam, ela é muito sensível às vezes. Mais ela está certa, se Lawrence a faz se sentir bem, vá em frente.

Ouvir a sinceridade na voz de seus amigos fez com que o coração de nina disparasse, ninguém nunca havia lhe dito aquilo,  nem mesmo lola, ela estava sempre dizendo o contrário,  é não queria que ela se envolvesse com adam. E ouvir aquilo de alguma forma havia deixado-a emocionada, e agradecida,  nunca tivera amigos como os que tinha agora, antes de ana e os outros, a única pessoa que ainda a entendia era liz, e agora talvez ela não fosse mais como era no passado, talvez não tivesse mais tantos sentimentos como tinha quando era humana.

__ Obrigado pelas palavras Lilian... Elas são sinceras.__ disse Nina e enxugou as lágrimas abraçou lilian e depois Julies então sorriu.__ Além de que,  ninguém me disse isso antes. Mas gostaria de deixar bem claro, que não sinto nada em relação a Adam, é apenas um jogo.

__ vai por mim, sendo uma missão ou não você parece apaixonada.__ disse ana e nina sorriu de sua própria mentira.

__ Que bom que minhas palavras tem efeito.__ Disse Lilian e sorriu.

__ Obrigado, amigos. ah, e você também tem que tocar o coração de ana e bart.__ Disse Nina em um sussurro abafado para que ana não a ouvisse.

__ Pode acreditar que já tentamos de tudo e não conseguimos, os dois se entendem a própria maneira.__ Disse Julies e soltou uma risada chamando a atenção de Josh e Ana.

__ Sendo assim não há nada que possamos fazer.__ Disse Nina e sorriu.

__hey miss vampire, aonde vai?__ indagou ana de de onde estava, largou a arma que estava polindo e caminhou até nina.

__ Vou enfrentar meu carma.

Disse Nina e foi impossível não rir das caretas feitas por seus amigos, então se virou para sair sorridente, tinha conseguido fazer com que ana e os outros concordassem com a idéia de barton, e agora teria que enfrentar adam e tentar convence-lo.

__ Boa sorte então.

__ Obrigado.

__ De nada. Tenha cuidado preston.

Ouviu Ana dizer e suspirou, tinha sido rude e cruel com Adam, e concerteza ele estava furioso, e chatiado, e agora teria que conquista-lo novamente, mas precisava ser forte e enfrenta-lo, talvez pedir desculpas, beija-lo como ele a beijara em seu sonho, dizer alguma coisa bonita em seu ouvido como ele fazia. Não sabia bem o que faria quando o encontrasse, muito menos o que diria, só queria encontra-lo e resolver as coisas, encontrar liz, se vingar de Thathyana Miller, mesmo que isso não fosse bom.

                          **************

Mesmo sem ver, mesmo estando do lado de fora da mansão Woolen Liz sabia que seus pais estavam em casa, podia ouvir suas respirações, o som de seus corações batendo calmamente, também ouvia os passos dos empregados, de Sasha o poodle branco latindo com Wend sua gata de estimação, que concerteza estava ronronando tranquilamente encima do piano enquanto o cão tentava assusta-la.

Sentia falta de está ali dentro daquela casa, tomado chocolate quente em frente a TV, assistindo ou as vezes conversando por telefone com suas amigas, sentia saudade do aconchego de seu quarto, de margarita seu urso de pelúcia, e principalmente de seus pais, os dois não faziam a mínima idéia de que ela estava do lado de fora, ouvindo-os rir de alguma coisa,  talvez das lembranças que tinham dela, da Elisabeth engraçada e mimada.

Estava travando uma guerra dentro de sí mesma, o corpo rígido e tenso, os pés plantados no chão como uma árvore, os olhos vermelhos e marejados, os punhos fechados e tremendo, enquanto tentava tomar coragem para tocar a campainha e mostrar que não era um monstro, que estava viva apesar de não respirar, que ainda tinha um coração batendo desenfreado dentro de seu peito.

Pedir perdão a sua família por ter sido tão fraca e resentida, perdoa-los por nunca contarem sobre o que realmente eram e os perigos que haviam no mundo, da fantasia invisível do submundo, dos andarilhos da noite, e sobre o fardo que carregavam nos ombros, sobre tudo.

No início se sentira traida, indignada e triste, mas agora que sabia e compreendia o compromisso tinham com o mundo, agora os admirava e estava feliz por saber que na verdade, marcie Woolen e Franklin Preston não eram pessoas frias e insensíveis como pensara, seus pais eram pessoas que se importavam com os inocentes indefesos lá fora e estava feliz por serem seus pais. Mais ainda assim seu coração exitava diante da porta.

Tinha prometido a Dean que voltaria para casa, que não sentiria medo de enfrentar seus pais e a dura realidade a qual pertencia agora, o vampiro a fez prometer que seria forte e controlada. E agora estava alí, com o coração acelerado, nervosa e com um pouco de medo, indecisa, pensou em dar meia volta e ir embora, nunca mais voltar, era uma vampira e podia ir aonde quizesse, mas ainda assim sua mente fora mais forte, seu desejo de ver seus pais fora mais forte e quando deu por sí estava erguendo a mão, os dedos apertaram o pequeno botão da campainha e ela fechou os olhos.

E quando ouviu os passos do lado de dentro, prendeu a respiração a porta fora aberta e ela congelou onde estava com o coração apertado.

__ Pois não senhorita, o que deseja?

A voz de Casie uma das empregadas a trouxe de volta para a realidade e ela engoliu um seco, pensou que fosse seu pai ou sua mãe que abriria a porta, mas fora a empregada e agora não sabia bem o que fazer, o que dizer, além disso o colar mágico que dean lhe dera escondia sua verdadeira face como uma máscara,  o que viam era outro rosto,  como um holograma, e ninguém além dela, dean,  nina, adam e seus pais poderiam ver seu rosto, quem ela realmente era.

__ Desculpe, me chamo Alice Woolen, e estou aqui para ver minha mãe Marcie Woolen.

Disse ela e não se surpreendeu ao ver  a cara de surpresa da empregada que a fitou de cima a baixo confusa, tinha treinado aquele discurso enquanto caminhava pela cidade, todos tinham que acreditar que ela era filha de Marcie com um italiano que ela conheçera antes de Franklin, e que havia decidido procurar pela mãe ao perder o pai, por isso tinha adotado uma postura gentil e mimada, mas uma garota fria e rebelde que queria reclamar o que era seu por direito, e pela cara de surpresa da mulher  que a encarava inexpresivel o plano estava funcionando.

Sentiu vontade de rir da mulher enquanto a encarav,  limpou a garanta e sorriu amavelmente enquanto aguardava que ela voltasse a realidade.

__ Então posso ver minha mãe ou não?__ Perguntou impaciente e antes que a empregada dizesse algo ela a olhou profundamente.__ Você vai chamar Marcie Woolem agora. Me convide para entrar.

__ Quer entrar senhorita, vou chamar a senhora Woolem.__ Disse a mulher gentilmente sem desgrudar os olhos dos seus.

__ Obrigado. Agora vá e diga que Alice Woolem está aqui, e que veio para reclamar aquilo que é seu por direito.

A mulher ficou imóvel na entrada da porta, o coração acelerado, os olhos arregalado, ela tinha uma mente sombria e distante por isso estaba sendo difícil invadi-la, então depois de alguns segundos ela sorriu normalmente e a encarou sorridente.

__ Sente-se por favor, vou chamar a senhora Woolem.__ Disse a mulher como se fosse um robô.__ Deseja tomar alguma coisa enquanto a espera?

Deveria ser alguma piada, " O que eu quero vocês não tem disponível sua desgraçada." Pensou enquanto encarava a mulher mais profundamente e rangeu os dentes.

__ Não quero nada. Quero ver Marcie Woolem agora. Vá chama-la agora.

Ordenou na mente da mulher que a olhava imóvel e em silêncio, os olhos vidrados, então em um piscar de olhos ela saiu como um robô em direção às escadas. Sorrindo ela entrou naquele que um dia fora seu lar, e olhou para os lados, estava tudo exatamente como se lembrava, um Picasso na parede, os vasos de porcelana chineses com rosas sobre os criados mudos, o jogo de sofá italiano, o tapete vermelho espalhado no chão, a estante com os troféus de Franklin, tudo estava como antes, até mesmo o cheiro da casa era o mesmo.

__ Liz...

A voz fraca e triste de Franklin arrancou Liz de seus pensamentos, fazendo com que ficasse imóvel e olhando para cada detalhe a sua frente enquanto tentava encontrar forças para virar e encarar seu pai, esteve tão absorta em pensamentos, na falta que sentia daquela casa, e de seu tudo aquilo que a tornava parte de sua antiga vida, que não o ouviu chegando, se ainda fosse humana provavelmente estaria chorando agora, mas como não tinha lágrimas o que sentia era gratidão e felicidade, uma carência infinita que a fez girar nos calcanhares e sorrir, o tipo de riso que ria quando seus pais estavam fora e voltavam para casa.

E foi com esse sorrisso que conseguiu depois de todo aquele tempo, depois das verdades e mentiras, abriu a boca para falar e com o coração acelerado, os olhos marejados, ela falou, em voz alta e desesperada.

__ Papai...

Então correu para os braços abertos de Franklin que a abraçaram apertado.

Continue Reading

You'll Also Like

270K 11.3K 85
ᵂᵉˡᶜᵒᵐᵉ ᵗᵒ ᵃ ᵐᵃᵍⁱᶜᵃˡ ʷᵒʳˡᵈ! →Pedidos FECHADOS! →Não atendo pedidos que envolvam pedófilia, assédio, estupro ou qualquer outro tipo de abuso. →+16 ano...
Kiss Me By bruv;

Fanfiction

60.8K 4.3K 44
{LIVRO 1} Lydia Martin é apaixonada por Stiles Stilinski , um rapaz inteligente e popular , e em um belo dia ela resolve declarar o seu grande amor...
9.6K 626 15
Louise Grawths, saberia como lidar com a obsessão de dois irmão gêmeos?
11.1K 1K 27
Onde um jogador de futebol em má fase e com uma péssima fama precisa repaginar sua imagem. Um namoro de mentira parece ser uma das soluções. "Fácil"...