Refúgio - Um Amor À Prova De...

By crysthellem

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Desde pequena, o maior sonho de Bonnie era se mudar para a gigante Los Angeles junto com sua melhor amiga Val... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Capítulo 17

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By crysthellem

Bonnie

Alek segurou minha mão e me levou para o corredor. Num certo ponto subimos as escadas e antes de atravessarmos a porta de vidro, ele tapou meus olhos com as mãos.

- Alek, pra onde estamos indo? - perguntei, procurando algo seguro com as mãos.

- Calma Caipira, confia em mim.

Abaixei minha mão e continuei caminhando até parar perto de uma estrutura de concreto que ia até um pouco acima do meu cotovelo. Claro que eu confiava nele, como ele ainda não tinha visto isso?

- Espero que você goste.

Então ele tirou as mãos e me deparei com uma vista que me fez perder o fôlego.

- Meu Deus, Alek. Isso... isso é... lindo.

A lua a nossa frente estava maior que o natural e refletia lindamente sobre o mar, fazendo a noite ficar mais brilhante, contando com a ajuda de milhões de estrelas que pareciam diamantes no céu negro.

- Você gostou? - ele perguntou ficando ao meu lado encostado na sacada.

- Muito, minha nossa, Alek. Isso é lindo demais. Eu... eu nunca tinha visto algo assim.

- Toda vez que vínhamos em Malibu eu sempre vinha pra cá olhar a lua. Gostava de ficar aqui e pensar nas coisas, e eu penso em várias. Só que de uns tempos pra cá, uma certa garota vem o ocupando meus pensamentos.

Sorri timidamente, me virando pra ele.

- E quem seria essa sortuda? - perguntei, inocentemente.

- Quem mais seria?

Alek se aproximou de mim, segurou minha mão e com a outra alisou meu rosto delicadamente. Fechei meus olhos por um instante, desfrutando de seu toque, mas rapidamente os abri, pra ver cada detalhe de sua ação.

Sua boca ficou a centímetros da minha, o perfume incrível que exalava de seu corpo encheu meus pulmões e eu adorei aquilo. A mão dele deslizou para minha nuca e suas íris castanhas brilhavam mais que as estrelas acima de nós. Seu toque quente fez minha pele arrepiar, me causando um choque enlouquecedor.

- Alek - sussurrei.

- O que foi? - ele disse em meio a voz falha e segurou em minha cintura me trazendo pra mais perto dele.

Algo dentro de mim me atraía para ele, e ali, presa em seus braços, me ouvi dizendo.

- Me beija.

E sem esperar, Alek colou nossos lábios, me fazendo sentir algo que nunca tinha sentido antes, somente com ele.

Um beijo calmo, doce, que me fez suspirar em seus lábios. Minha mão deslizou pelo seu ombro até a nuca, querendo juntar mais nossos corpos. Não estava mais aguentando toda essa energia entre nós. O ar começava a faltar, mas não separamos nossos lábios, pelo contrário, o beijo ficou mais envolvente e rápido, e eu o queria mais, o queria... agora.

Alek se afastou por um instante encontrando meus olhos.

- Eu queria te beijar desde a primeira vez em que te vi. Não aguentava mais olhar pra você e não poder sentir seu lábios.

- Mas - eu disse com a voz ofegante - Você me xingou na primeira que nos encontramos. - sorri.

- É verdade, mas eu te achei tão linda, que mesmo eu estando em um péssimo dia não pude deixar de notar em você e depois daquilo fiquei pensando se seus lábios seriam tão macios como eu imaginava. E me enganei, eles são muito melhores.

Lendo meus pensamentos, ele me beijou novamente, com mais intensidade, fazendo minhas pernas ficarem bambas.

Tentei demonstrar no beijo o quanto eu era grata por ter ele, por tudo aquilo ter acontecido com nós dois, por cada segundo que passei ao seu lado, e cada segundo que ainda irei passar.

Eu queria que aquele beijo durasse mais, que durasse a noite toda, melhor, durasse por toda minha vida, mas, infelizmente, ouvimos uma voz e nos afastamos, me fazendo ficar sem ar e Alek estava igual a mim.

- Alek, o Bastian me disse que... oh... me perdoem, eu pensei que... eu não queria... - Robert disse com o semblante envergonhado, nos encarando.

- Ah... tudo bem pai, o que o senhor queria me dizer? - Alek falou, mas sem soltar minha cintura.

- É que Bastian disse que você queria o Bugatti Veyron. Vim perguntar se você não quer passar um tempo com ele.

- É pai, quero... quero sim - ele estava com a voz ofegante e eu tentava alisar o vestido amassado. Falhando piedosamente.

- Está bem, quando vocês forem eu vou pedir para fazerem a troca. O Michael disse que seu quarto está pronto e sua mãe está chamando todos pra sala para mais uma sessão de cinema. E eu queria conversar com você sobre os negócios que ficaram penden...

- Agora não, pai. - Alek disse, cortando a fala de Robert - Outro dia. Diga a mamãe que estamos indo.

- Tudo bem - ele acenou com a cabeça e desceu as escadas.

Alek se virou pra mim e beijou minha testa, me olhando em seguida.

- Quer conhecer meu antigo quarto?

- Com toda certeza - sorri animada.

- Então vamos, mas antes, precisamos ver o filme com a minha mãe, senão ela vem buscar a gente pelas orelhas.

Imaginei a cena e não consegui visualizar a senhora Carla fazendo aquilo, mas não quis contrariar Alek e concordei.

Ele segurou minha mão e caminhamos até a sala. Quando chegamos no cômodo, reparei que as luzes estavam apagadas e no sofá, Carla estava abraçada com Mariah e Bastian, e o senhor Robert, um pouco mais afastado, mas apesar disso, era uma cena linda. Na TV passava um filme que eu tive a leve certeza que já tinha visto.

Nos aproximamos do sofá, fazendo todos nos notarem.

- Meus queridos, juntem-se a nós, estamos assistindo Curtindo A Vida Adoidado, e estou morrendo de saudade de ficar com a família assim toda reunida.

Olhei para Alek, que deu de ombros e fomos até eles. Nos sentamos em algumas almofadas no chão, e me aconcheguei no peito do Alek. Eu adorava aquele filme e rimos bastante juntos. Antes do final, notei que Mariah e Bastian não estavam mais na sala e os pais de Alek já estavam dormindo, um colado no outro. Achei aquilo tão fofo e parecia que era tão raro.

Alek me beliscou e indicou a escada. Entendi rapidamente o recado e na ponta dos pés, subimos os degraus, bem devagar, e ao chegarmos no segundo andar, me deparei com um corredor ainda maior, com paredes em branco, decoradas em dourado. Vários quadros de pintores famosos nos rodeavam, e algumas fotos da família em mesinhas.

Andamos por mais algumas portas e paramos em frente a terceira à direita.

- Pronta pra conhecer mais algumas coisas sobre mim? - ele perguntou sorrindo.

- Com toda certeza. - respondi ansiosa.

Alek abriu a grande porta de madeira clara e entramos. O cômodo estava escuro, somente com a luz do luar entrando do que parecia ser a janela. Alek andou junto comigo até encontrar o interruptor e finalmente pude ver seu antigo quarto.

Era lindo, as paredes pintadas de azul-marinho, com detalhes brancos nas extremidades e vários pôsteres de filmes e astros do futebol americano. No centro, uma cama de casal com lençóis da mesma cor da parede, acompanhada de duas mesinhas lotadas de fotos e dois abajures. Em frente a cama, uma grande estante, com vários dinossauros de brinquedos e também bonecos de animes, eram incríveis, uma coleção linda. Na parede direita, uma mesa branca com uma luminária, acompanhada de um notebook, uma câmera e alguns livros. Ao lado dela, uma porta de madeira, que eu tinha uma leve certeza que era o closet. No lado esquerdo, a mesma janela que vi banhada pela lua, mas dessa vez, pude ver que era uma porta dupla de vidro que dava acesso para varanda, coberta por uma cortina que se movimentava no ritmo do vento.

Andei pelo quarto, admirando mais. Meus dedos deslizaram pelos lençóis macios da cama e percorreram até a mesinha com as fotos. Em várias delas, Alek estava com a família, algumas sozinho, na adolescência e até na infância. Fiquei admirando aquele garotinho de cabelos negros e sorriso alegre no topo de um escorregador, e também em um balanço de brinquedo. Ele era lindo desde sempre, e tive que lutar comigo mesma pra parar de admirá-lo.

Andei até a grande estante, ela estava repleta de miniaturas de dinossauros, outros animais e personagens. Pelas minhas contas, devia ter uns trezentos brinquedos ali, ou mais. Era incrível e o admirei ainda mais por isso, ele conservou e guardou até hoje. Ele deve ter uma história com cada um desses brinquedos, e estava ansiosa pra descobrir sobre elas.

- E então? - ele parou do meu lado, aparentemente ansioso - Não vai me dizer o que achou?

Me virei pra ele, sem conseguir esconder o sorriso.

- Eu adorei, Alek. Seu quarto... é lindo. Eu vejo você aqui, vejo sua infância, sua adolescência. Eu simplesmente amei. É tão incrível ver esse seu lado e olha essa estante de trezentos brinquedos! É extraordinário.

- Quatrocentos - ele sorriu timidamente. Quase lá - Deixei a maioria das minhas coisas aqui porque sabia que íamos nos mudar bastante e essa é como se fosse nossa casa fixa, sempre voltamos pra cá. Você gostou mesmo?

Me aproximei, descansando meus braços em seus ombros largos.

- Eu amei. De verdade.

Seu sorriso alargou, me deixando sem ar. Ele ficava mais lindo ainda sorrindo. E esse era o motivo do meu.

De repente, olhei pro lado, vendo a mesma vista da cobertura. Me soltei dele e automaticamente andei até a porta de vidro. Alek me acompanhou e nos encostamos na barra de concreto da varanda. Daqui, a vista parecia mais linda ainda. Era de tirar o fôlego, a lua em seu topo do mundo, mostrando toda sua beleza, raiando no mar seus raios exuberantes.

Olhei de relance para Alek, que estava sorrindo lindamente. Me virei pra ele, apoiando o cotovelo na beirada da varanda.

- Qual é a graça, Playboy?

- Eu nunca trouxe uma namorada no meu quarto, sempre fiquei com vergonha do que elas poderiam falar da minha coleção, das minhas coisas... de mim. E - ele finalmente me olhou - e com você não tive medo, e sim ansiedade. E adorei você ter gostado de tudo, sem me julgar, sem me dizer que não devo ser o que eu sou.

Me aproximei dele, e acariciei seu rosto. Ele se inclinou, sentindo meu toque. Envolvi meu braço livre em seu pescoço, olhando bem fundo dos seus olhos.

- Alek, eu nunca iria julgar você pelo que você é. Eu... eu amo cada detalhe seu, até mesmo suas brincadeiras bobas e a sua linda coleção. Amo a sua gargalhadas e seu sorriso cínico, amo sua voz e o modo como você mexe no cabelo. Suas caras e bocas e seu jeito tímido em certos momentos. O modo como quer cuidar de todos, ajudar as pessoas, o modo que você cuida de mim. Amo tudo em você, Alek. Sem exceção.

Sua expressão mudou, e ele parecia sério. Suas pupilas estavam dilatadas, sua boca levemente aberta, mas seu semblante ainda estava sério. Sério demais.

O que foi que eu disse de errado?

E antes que eu pudesse perguntar, ele se aproximou ainda mais, segurou firme em minha cintura e deixou nossos rostos à alguns centímetros de distância, fazendo eu me perder naquelas íris escuras. Seu olhar estava transbordando sinceridade, eu só não conseguia identificar de quê.

- Eu te amo, Bonnie.

No mesmo instante, tudo em volta de mim parou, foi como se o mundo tivesse parado pra eu poder assimilar as palavras que acabei de escutar.

Ele me ama.

Quando o mundo voltou a girar, Alek me encarava com um olhar ansioso e parecia estar com medo, apreensivo.

Ele me ama. Meu Deus, ele me ama.

Só conseguia pensar nisso e de imediato não tive nenhuma reação. Mas, finalmente, meu corpo respondeu aos comandos do meu cérebro e puxei Alek pra mais perto, encontrando seus lábios. Beijei ele como se não houvesse amanhã, como se fosse nosso último beijo. Queria demonstrar o quanto estava feliz, o quanto ele me fazia sentir viva, melhor a cada momento que passávamos juntos. O quanto eu amava cada beijo, cada toque, cada olhar. Queria que ele visse o quanto... o quanto eu o amava.

Sim, eu também o amo. É claro que eu amo ele.

Separei nossos lábios e procurei seus olhos. Eu precisava dizer, porque não tinha mais o que esperar. E eu sabia, tinha certeza absoluta disso, tinha certeza de tudo nesse exato momento.

- Eu te amo muito mais, Alek. Muito mais mesmo.

Alek me olhou surpreso, perplexo. Ele ainda estava ofegante por causa do beijo e seu peito subia e descia rapidamente. Sua boca estava aberta de leve e de repente, o mais lindo dos sorrisos apareceu, seus olhos brilhavam e seu semblante era um misto de alegria e realização.

- Repete - ele pediu, me puxando ainda mais para si, como se nossos corpos não estivessem colados o suficiente, e sinceramente, pra mim, eles ainda não estavam.

Sorri como uma adolescente e acariciei seu rosto, sentindo a pele lisa por causa da barba feita.

- Eu te amo, Alek Midas. Te amo demais.

Abrindo ainda mais o sorriso, ele me beijou, apaixonadamente, me deixando de perna bamba. Um beijo diferente, calmo, sincero, puro, como se ele quisesse transmitir tudo o que sente por mim através dele. E eu correspondi da mesma forma, por que eu queria que ele soubesse, que ele acreditasse.

E eu o beijei. O meu Alek. O homem que eu amo.

Alek

Eu não conseguia descrever a alegria que estava sentindo. Ela me ama, e porra eu também amo ela. Como não amar alguém como ela? Como não me apaixonar por uma pessoa tão... tão incrível? E ela me ama também. Sou correspondido, pela única garota que roubou meu coração.

Sentir seus lábios nos meus era como estar no paraíso, a boca macia e rosada, o perfume doce e inebriante, a forma como seu corpo encaixa no meu, tudo, completamente tudo era uma junção e uma sensação perfeita.

Ouvir ela dizer que ama cada detalhe em mim, ver seus olhos brilhando ao entrar em meu antigo quarto, seu nervosismo ao saber que ia conhecer minha família, o jeito que se arrumou e ansiedade pra isso acontecer, tudo isso e tudo o que já passamos foi o suficiente pra eu enxergar o que meu coração queria me dizer assim que pus os olhos nela.

Eu a amo. Sim, eu amo pra caralho e queria gritar pra todos os quatro cantos esse sentimento enlouquecedor e novo que estava me sufocando.

Assim que ela disse que me amava eu não aguentei e a beijei, tentando mostrar tudo o que tava guardado dentro do meu peito. Um beijo calmo que foi se elevando, me deixando louco. Ainda mais louco por ela.

Apertei Bonnie contra meu corpo, querendo sentir ela mais perto de mim, querendo que ela nunca mais saísse dos meus braços. Suas mãos, deslizavam pela minha nuca, minhas costas e gemi quando sua língua encontrou a minha. Sua pele quente ia de encontro com a minha, e mesmo por cima da roupa, podia sentir seu calor. Minhas mãos apertavam cada vez mais ela em mim, mas não era o suficiente. Nunca seria o suficiente.

Nossas respirações estavam falhando, mas nem por um momento sequer eu separei nossos lábios. Eu precisava dela, precisava mais do que nunca.

E sem esperar por mais algum ato de lucidez, segurei suas pernas e a coloquei em meu colo, mas sem parar de lhe beijar. Ela sorriu contra minha boca, surpresa pelo meu rápido ato. Caminhei com ela de volta ao quarto, que estava banhado pela luz da lua.

Com delicadeza, coloquei Bonnie em cima da minha cama e agradeci por minha mãe ter trocado os lençóis. Me afastei por um momento pra ver a mulher que eu amo. Meu Deus, como ela é linda. Seus olhos estavam brilhando, me deixando completamente perdido naquele mar esverdeado. Toquei levemente em seu rosto, acariciando suas bochechas com o polegar, deslizando para aquela boca carnuda que agora estava inchada.

Não resisti e me inclinei, puxando com o dente seu lábio inferior. Ela fechou os olhos e suspirou, apertando meus braços devagar. Quando ela novamente me olhou, seus olhos estavam em chamas, refletindo os meus.

Eu quero ela, agora... sempre.

Alcancei sua boca novamente, a beijando. Mas dessa vez, o beijo era feroz, exigente, quente, excitante. Bonnie apertou ainda mais meus braços e nós dois gememos juntos quando nossas línguas se encontraram numa dança enlouquecedora.

Ela deslizou a mão até a parte de trás da minha camiseta jeans e a levantou, acariciando com dedos e unhas nas minhas costas. Um arrepio percorreu meu corpo, fazendo eu a beijar com mais vontade.

Com certa dificuldade, ela tentava tirar minha camisa, e hesitante, sentei na cama e arranquei ela por cima, voltando rapidamente para seus lábios. Desci minhas mãos até sua barriga e apertei sua cintura antes de continuar meu caminho até a ponta do vestido que caia perfeitamente nela.

Alcancei meu alvo e fiz o percurso de volta, agora com as mãos por dentro do vestido, trazendo ele junto comigo.

Bonnie estremeceu quando eu toquei suas lindas curvas, e de propósito, subi o vestido lentamente, tão devagar que até eu estava sendo torturado, mas era bom demais sentir o quanto ela estava louca... por mim.

Tirei o vestido do seu corpo, mostrando o sutiã e a calcinha de renda azul. Ela estava mais linda ainda e interrompi minha visão, voltando aos lábios dela, mas dessa vez, deixando um caminho de beijos desde seu queixo, até a alça do sutiã no ombro direito. Tirei a alça com a mesma lentidão do vestido, e fiz o mesmo com a alça do lado esquerdo. Bonnie estava ofegante quando tirei seu sutiã que graças aos céus, estava com o fecho na frente.

Quando seus peitos vieram à tona, parei para admirá-los. Eram mais lindos e gostosos do que imaginei. Perfeitamente redondos e fartos e com uma pequena pintinha acima do mamilo esquerdo. Passei automaticamente a amar aquela pinta.

Sem esperar mais, deixei meus lábios desfrutarem daquela perfeição, e Bonnie gemeu assim que coloquei minha boca no seio esquerdo. Ela tinha um gosto maravilhoso, doce e viciante. Seu mamilo ficou duro assim que minha língua o tocou, e comecei a circular ela em volta dele. Matando minha louca vontade, lambi a pinta e Bonnie gemeu ainda mais e segurou meu cabelo com força quando minha mão alcançou o seio direito.

Olhei pra ela por cima dos cílios e vi o quanto ela estava sexy daquele jeito, ofegante, de olhos fechados, com a boca levemente aberta. Rapidamente, abocanhei o seio direito, o chupando, sentindo mais uma vez seu doce gosto. Eu estava delirando só por ter ela assim, só pra mim.

Liberei seu seio e beijei, mordisquei e chupei sua barriga, parando um pouco acima da sua calcinha. A renda azul da calcinha era transparente, mas não via a hora de tirá-la dali, de ver a minha Bonnie por inteira.

Alcancei o elástico e puxei a pequena calcinha pra baixo, até os seus pés, e Bonnie chutou ela pra longe. Fiquei de joelhos na cama, olhando. Ela estava linda, completamente nua em minha cama.

Toda. Só. Pra. Mim.

Não podia esperar mais e a beijei novamente, levando meus dedos até sua parte sensível. Ela gemeu contra minha boca, apertando meu cabelo. Ela estava molhada e delirei novamente só por isso. Ela me queria, porra, essa linda garota me queria e eu não aguentava mais prolongar a espera.

Lendo meus pensamentos, Bonnie alcançou o botão da minha calça jeans e desabotoou, abrindo o zíper em seguida. E num momento de lucidez, lembrei de algo.

- A camisinha - falei com a voz rouca - puta merda, esqueci a camisinha.

Minha cabeça girou. Como eu pude esquecer disso? Mas não tinha jeito, teria que pedir pra Bastian. Porém, antes que eu pudesse levantar, Bonnie sorriu e me segurou, fazendo eu deitar ao lado dela na cama.

- Onde o Michael deixou minha mochila? - ela perguntou com a voz rouca também.

Sem entender, indiquei a cadeira ao lado da mesa de estudos.

Então ela levantou, indo em direção a mesa, me proporcionado a visão de seu corpo nú, desfilando pelo meu quarto.

Caralho! Ela é gostosa demais.

Então, me tirando o privilégio de a admirar mais, ela voltou pra cama, se sentando em cima de mim, com os joelhos de cada lado da minha cintura, segurando um envelope de camisinha na mão.

- Mas, como? - perguntei desnorteado por ela trazer camisinha pra casa dos meus pais e por ela estar nua em cima de mim.

- Depois eu conto. Agora não temos tempo.

Ela ficou de joelhos entre minhas pernas e tirou minha calça, revelando meu volume na cueca box branca. Os olhos de Bonnie não desviavam de mim, e rapidamente, se livrou da cueca, deixando à mostra o quanto eu a desejava.

Sim, Bonnie, eu também quero você, muito.

Os olhos dela brilharam ainda mais ao verem a minha ereção, sua boca aberta em admiração e, mordendo o lábio, ela rasgou a embalagem e segurou levemente meu pênis, deslizando o preservativo por ele. Gemi ao sentir sua pequena mão me tocando. E estremeci quando ela começou a movimentar, acariciando, me deixando louco.

Não aguentei mais um segundo, e pulei ela, a agarrando, deixando ela embaixo de mim. Nossas respirações se cruzaram quando meus lábios beijavam os seus com firmeza, tesão, amor.

Apoiei o cotovelo na cama, ao lado de sua cabeça e finalmente deslizei para dentro dela. Devagar, senti Bonnie em volta de mim e meu Deus, que sensação era aquela? Eu não conseguia descrever naquele momento.

Gememos juntos novamente, mas dessa vez foram gemidos mais fortes. Bonnie gritou, agarrando meu braço, me apertando, arranhando delicadamente. Sua cabeça estava inclinada para trás, desfrutando, assim como eu, desse momento enlouquecedor. Comecei a me mexer dentro dela, sentindo cada centímetro da mulher que vem me tirando o sono. Tão apertada, tão sexy, tão linda. A cada movimento, sentia uma sensação diferente. Era como se finalmente eu estivesse completo, como se eu e ela tivéssemos nos tornando um só.

Bonnie me olhou com aquela chama no olhar. Ela estava me deixando louco, e queria me perder nela.

Aumentei a velocidade dos movimentos cada vez mais. Ela estremecia embaixo de mim, delirando, assim como eu. Ela começou a movimentar junto comigo, subindo e descendo, acompanhando meu ritmo. Busquei seus lábios, a beijando enlouquecidamente, sentindo o delicioso sabor da sua boca.

Ela levantou mais ainda a virilha, me pedindo silenciosamente para ir mais fundo. Atendendo seu pedido, me afundei ainda mais dentro dela, fazendo eu perder completamente a noção de tudo. Ela gritou ainda mais, apertando minhas costas. Nesse momento agradeci aos céus pelos meus pais terem feito a casa inteira a prova de som, senão minha mãe vinha bater aqui e nada poderia interromper esse momento. Delirei mais uma vez com seus gritos, entrei e saí dela tão rápido, que minha ereção não parava de pulsar.

Alcancei suas mãos e apertei elas de encontro a cama. Bonnie levantou os seios, fazendo eles ficarem colados em mim. Gemi ainda mais sentindo seus mamilos mais duros. Ela era toda perfeita assim, entregue pra mim.

Soltei suas mãos e segurei fortemente sua cintura, fazendo ela vir de encontro ao meu corpo enquanto eu sentava na cama. Ela colocou os braços ao redor do meu pescoço e começou a se movimentar em cima de mim. Gemi alto quando senti ela se encaixar ainda mais em volta do meu pênis. Nossos movimentos estavam iguais, uma sintonia perfeitamente enlouquecedora, uma sensação inigualável, a qual eu nunca senti na vida. E eu estava amando cada vez mais.

- Alek!

Ela gemeu pronunciando meu nome e aquilo me enlouqueceu. Quando dei por mim, estava com a mão direita apoiada na cama, fazendo minha virilha levantar, e a esquerda em volta da cintura de Bonnie. Segurei ela fortemente, que pude sentir meus dedos afundando em sua pele e me movimentou rapidamente dentro dela, tão rápido que em alguns segundos eu já estava sem ar.

- Alek.

Dessa vez ela gritou e chegou ao orgasmo, inclinando a cabeça pra trás, me dando o privilégio de ver seus seios fartos e duros na minha frente.

- Bonnie!

E em seguida, foi a minha vez de me perder totalmente nela. Caímos na cama, ainda delirando com o orgasmo.

Puta que pariu, o que foi isso? Nunca me senti tão feliz, nunca me senti tão completo, eu não transei com uma garota, como nas outras vezes, eu fiz amor, pela primeira vez. E meu Deus, como é bom.

O sorriso não queria sair do meu rosto, um leve grito estava preso na minha garganta louco pra sair e dizer pro mundo inteiro que eu era o homem mais feliz que já existiu.

Meu peito subia e descia rapidamente e então olhei pro lado. Ela me olhou e suas íris verdes estavam brilhando. O cabelo lindamente bagunçado, o suor escorrendo pelo seu rosto, a boca rosada, a respiração forte como a minha e um sorriso que fez eu perder novamente a razão de tudo.

Deus, como ela é linda, e minha, só minha.

Segurei sua cintura e a puxei pra perto de mim, fazendo nós dois ficarmos frente a frente. Seu corpo nu em cima da minha cama, seu suor misturado com o meu, eu nunca ia querer estar em outro lugar senão aqui.

- Eu te amo - falei alisando seu rosto macio.

- Eu te amo muito mais, meu Alek - ela me beijou com amor, carinho. Sua perna deslizou pra cima da minha, trazendo ela pra mais perto de mim. Nossos corpos estavam colados, assim como nossos lábios.

Que sensação era essa dentro do meu peito?

- Namora comigo? - me ouvi perguntando e respirei fundo pra continuar - sei que já disse várias vezes que você é minha namorada, mas nunca pedi oficialmente. Então, Bonnie Evans, você aceita namorar com esse Playboy maluco que está completamente apaixonado por você?

Bonnie me olhou surpresa, mas aquele sorriso lindo apareceu novamente em seus lábios, e como resposta, ela subiu em cima de mim, deixando uma visão linda dela em contraste com o luar. Queria registrar aquele momento pra lembrar dele todos os dias.

- É claro que eu aceito namorar com você, Playboy. Eu preciso de você, eu quero você sempre e não importa mais se é cedo ou tarde, você é o meu maior desejo e eu quero estar ao seu lado em qualquer momento.

Pela primeira vez na vida eu soube o que era a expressão "sorriso de orelha a orelha" , mas tinha a sensação que o meu estava maior que isso.

Passei a mão lentamente pelas suas costas e a puxei ela de encontro ao meu corpo, querendo sentir ela de todas as formas possíveis, querendo mostrar mais uma vez o quanto eu a amava, o quanto eu a queria e me perdi novamente naquela mulher que agora, oficialmente, era minha.

A minha Caipira, a minha Bonnie.

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