A Guarda-Costas

By amanda-fontenele

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Danielle tem 19 anos e vive com a irmã, trabalha como segurança e odeia seu emprego. Ela tem que aguentar cad... More

Nova Fanfic
(capítulo 1) A PROPOSTA
(capítulo 2) Vigiado!
(Capítulo 3) A MENTIRA.
Trailer Novo
(Capítulo 4) Você não bate?
(Capítulo 5) UMA ESTRANHA
(Capítulo 6/p-1) A volta de Elena.
Trailer do capítulo 6
(Capítulo 6/p-2) BÊBADOS + SEGREDOS = ?
(Capítulo 7) A apresentação.
(Capítulo 8) SIMPLESMENTE ACONTECE.
(Capítulo 9) O Baile. Parte 1.
(Capítulo 10) O BAILE. PARTE 2.
(Capítulo 11) A vaca mirim.
(Capítulo 12) DIAS NA PRIVADA.
AVISO!!!
(Capítulo 13) Mulher Maravilha.
TRAILER.
(Capítulo 14) GRÁVIDO!
MÚSICA!
(Capítulo 15) Apenas uma Humana.
(Capítulo 16) PRIVADOS DA PRIVADA.
AVISO!
AVISO!
(Capítulo 17) A Carta. Parte/1.
(Capítulo 18) A CARTA. PARTE/2.
Trailer!
MÚSICA!
AVISO!
MÚSICA!
AVISO !!!
AVISO!!!
Aviso!!!
Novidades!!!
ILUSÃO PERFEITA (Capítulo 20)
(Capítulo 21) A garota do corpo
TEASER DO TRAILER!!!
(Capítulo 22) AS PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA
(Capítulo 23) Jogue com minhas regras, não o meu jogo.
(Capítulo 24 + Bônus) PECADOS DO PASSADO
TRAILER ESTENDIDO ( NOVA FANFIC).
BÔNUS ESPECIAL 10K
(Capítulo 25) Temporada de revelações.
Parabéns!!!
(Capítulo 26/ parte 1) FRIENDZONE
(Capítulo 26/parte 2) Friendzone
(Capítulo 27) PASSADO DE MENTIRAS
(Capítulo 28) Em Nome Do Amor
(Capítulo 29) REPENTINAS MUDANÇAS
(Capítulo 30) Última Chance
(Capítulo 31) SEM CONTRATO
(Capítulo 32) Misericórdia
(Capítulo 33/p-1) MUNDO INSENSÍVEL
(Capítulo 33/p-2) Humanos Insanos
(Capítulo 34/p-1) APENAS MAIS UM SUSPIRO
(Capítulo 34/p-2) Fogo contra fogo

(Capítulo 19) Fria como pedra.

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By amanda-fontenele

No antepenúltimo capítulo será publicado o trailer. Vocês estão tão perto de descobrir... PRONTO CALEI A BOCA. 


POV: MAKINA FRAY.

DIA 191. (sábado continuação).

 Já se passaram 131 dias desde que a Molly ficou grávida. Já se passaram mais de três meses e nada das contrações. A barriga está enorme devo admitir. Estou com medo dela não aguentar. Não me sinto preocupada assim desde meus 8 anos. Aos oito anos eu já sabia o que era sentir medo. Ver praticamente todos dias essa pessoa e não poder contar para ninguém o que fez é horrível. Mas, sustentável. 

 São 2h da manhã e eu ainda estou acordada. Não durmo direito desde meus 8 anos. Tenho medo. 

_Au...au.au.au.au.au.au...

Molly? 

Levanto da cama e corro até o banheiro que fica dentro do meu quarto. 

Levo as mãos a boca. Uma lágrima desce. Ela está sangrando e com olhinhos cheios de água. Posso ouvi-lá me pedir para ajudá-la. Posso ouvi-la me pedindo para fazer a dor cessar. Posso ouvir um "eu te amo, Makina." Em suas latidas. Posso ouvir o coraçãozinho dela batendo mais rápido. 

_Tinha que ser agora, Molly?_Pergunto com os olhos marejados._Aonde eu vou levar você? 

As clínicas veterinárias estão fechadas a essa hora. O que eu vou fazer? Quem eu vou chamar? Não posso perder minha melhor amiga. 

_Calma, Molly. Vou chamar seu pai._Digo. Saiu correndo de camisola até a casa do Travis. Não me importa o que vão achar os pais dele se me virem desse jeito, correndo na rua, essa hora. Pela minha cadela eu faço até o impossível. Ela está do meu lado desde que me conheço por gente. Ela sempre esteve ao meu lado nos meus piores momentos. Agora é minha vez. 

Toco a campainha, desesperada. Toco novamente, novamente e novamente...

A porta se abre. 

_Gabby?_Pergunta o Estranho.

_Os filhotes...os...fi-filhotes._Digo sem ar.

_O que aconteceu com os filhotes?_Pergunta.

_Sangrando. Chorando..._Respondo chorando.

_Você veio correndo até aqui?

_Somos praticamente vizinhos, Travis._Respondo._Me ajuda. Ela vai morrer. 

Desabo no choro. Puxo Travis pelo cabelo.

_Ela vai morrer. Vamos...corre...salva ela. Por favor._Peço chorando._Se quiser eu me ajoelho. Me desculpa por tudo. Mas, por favor salva ela. 

_Gabby, eu ajudaria de qualquer forma._Diz.

Começamos a correr. Em menos de um minuto, chagamos. 

_Onde ela está?_Pergunto.

_Dentro do banheiro._Digo soluçando.

_Qual?_Pergunta.

_O que fica no meu quarto._Começo a chorar.

Entramos no quarto. Ela continua uivando de dor. Chorando assim como eu.

_Calma, Gabby._Diz Travis.

Calma? Tudo bem. Porque não é seu cachorro que pode morrer.

_Vou precisar de um pedaço de tecido para Molly morder. Água morna e luvas. 

Em questão de minutos já consegui tudo. (Flash versão Makina).

Vejo tudo em câmera lenta. Os filhotinhos nas mãos de Travis, o chão do banheiro alagado de sangue, minha cadela baixando a cabeça e fechando os olhos. As patinhas perdendo os movimentos. O pano caindo no chão. Assim como eu. 


POV: DANIELLE SNOW.

Já são quase três horas da manhã. Levando da cama e vou até a cozinha. 

_Nãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo._Grito.

Caiu no chão. 

_Dani, o que aconteceu?_Pergunta Dayse.

_Não foi minha culpa. Não foi._Seguro a lágrima._DIZ QUE NÃO FOI!

A lágrima desce, e várias outras aproveitam para cair também. A dor é tão grande. Lembrar dói tanto. Viver com a culpa é ainda pior.

_DAYSE, por que você deixou esse chinelo jogado no meio da casa?_Pergunto._POR QUE, DAYSE?_Grito.


LEMBRANÇAS DO PESADELO (UM DIA ANTES DO "REAL" OCORRIDO).

_Mamãe, chegamos._Digo entrando em casa com Dayse.

_Quem é que está com fome?_Pergunta Mamãe. 

Eu amo minha mãe. Amo minha família. Eles me completam e eu não consigo imaginar minha vida sem eles. Devo confessar sou uma menina de sorte.

_EU!_Respondo.

_E EU!_Responde, Dayse.

Minha maninha. O que dizer sobre minha irmã valentona? Apenas uma coisa: Ela é a melhor. Todo mundo tem medo dela, mas eu não. Sei que ela séria capaz de dar sua própria vida por mim. E eu faria o mesmo.

_Dani e Dayse, vão banhar, lavar as mãozinhas e venham comer._Diz, Mamãe.

_Mãe, eu tenho que estudar._Digo.

_Dani, primeiro você tem que comer!

_Mãe, tente me compreender. Como você dizia: "Estudo em primeiro lugar".

Ela franze a testa. Provavelmente chateada por cair na própria lábia. 

_Dani, como um garotinha consegui ser tão organizada nos estudos e tão desorganizada com os sapatos?_Pergunta._Um dia você ainda vai me matar, por conta disto.

_"Estudo em primeiro lugar" Lembra?_Pergunto.

_Sapatos em primeiro lugar!_Ela responde.

_Ahh, mas se eu me importasse com os sapatos, jamais ganharia isto._Digo e mostro uma medalha de honra. 

_MEU DEUS! Parabéns minha filha. Abraço de urso?

Eu amo os abraços de urso da minha mãe. Me sinto segura. É um lugar só meu. Isso é reconfortante.

_Será que eu posso me juntar a esse abraço?_Pergunta Dayse, entrando no Quarto.

_Não. Você deve._Diz, Mamãe.

_Eu te amo, mãe._Diz, Dayse.

_Nós te amamos, mamãe._Digo.

_Amo vocês mais._Diz e começa a nos fazer cócegas._Agora, vão já banhar. Temos uma surpresa para vocês.

_E boa?_Pergunto.

_De acordo com seu pai é ótima.

Saiu correndo até ver meu pai no quintal. 

_Papai!_Lhe dou um abraço._A mamãe disse que o senhor tinha uma surpresa.

_Olhe para trás.

Me viro e vejo uma piscina enorme. 

_Eu sempre quis ter um piscina._Tiro os sapatos e pulo de farde e tudo.

Depois de aproximadamente 30 minutos saiu da água. Caminho descalça até o banheiro. Após o banho vou estudar. Pego meus livros, cadernos...

_Dani, vamos para piscina._Dayse me chama.

_Tenho que estudar._Ela compreende que eu sou muito preocupada com meus estudos.

_Eu sei, mas hoje é domingo e papai até ligou o som perto da piscina.

_Amanhã é segunda-feira e tem aula. Preciso estudar.

_Dani, você não pode perder a cena inédita dos nossos pais banhando na piscina. Eles acham que estão arrasando, mas estão apenas me fazendo rir. 

Não. Eu,estou me sentido tentada a ir?

_Você já mergulhou?_Pergunto.

_Tenho medo de me afogar. 

_Essa é minha valentona?_Provoco.

_Dar uns socos é uma coisa. Morrer afogada é outra.

_Eu vou se você der pelo menos um mergulho, Dayse.

_Mas...Dani...

_Eles vão estar lá. Não vão deixar você se afogar.

_Tudo bem. Por você,Dani. 

Levanto da cadeira e seguro sua mão. Caminhamos até o quintal. 

_Vai, Dayse. Você consegue. Eu acredito em você._Solto sua mão. Vejo ela caminhar. Cada paço é uma vitória. A ponta dos dedos de seus pés tocam o chão de cimento molhado do quintal. Ela continua andando. Papai e mamãe dentro da piscina brincando e incentivando-a. A música tocando e meus pais dentro da piscina apreciando-a. Viro-me e encaro a felicidade dos meus pais na piscina. 

A musica para. Meus pais tremem na piscina. Olho para Dayse e a vejo caída no chão chorando. A caixa de som dentro da piscina. Meus pais sendo eletrocutados. A razão da minha irmã ter caído e derrubado a caixa de som na piscina: Meus chinelos. Os chinelos que mais cedo eu deixei perto da piscina. Perto da caixa de som. 

Volto a olhar meus pais. Tremendo e olhando para mim. Tremendo e afundando. Tremendo e fechando os olhos. Meu chão caiu. Minha vida não  tem mais sentido. Eu matei as pessoas que eu mais amava. MEUS PAIS. Minha mamãe tentou me avisar sobre minha desorganização com os sapatos. Eu não dei ouvidos e só estudava. 

Sinto minha pele perder a cor. Minhas forças falharem. Minha respiração sumir. 

_NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO._De repente a água da piscina se tornou tão pouca comparada com minhas lágrimas. 

_Mamãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee._Grito._Papaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii._Grito.

_DANI!_Grita minha irmã._Da-ni. O-o que eu fi-fiz?_Pergunta gaguejando.

Eu não sentia mais as pernas. Não sentia mais a vida. Não existia esperança ou luz no fim. Era só escuridão.

_Eu matei as pessoas que me deram a vida. Eu matei as pessoas que eu amava. Eu matei minha razão de viver. Dayse, ela tinha câncer!_Grito.

_Ela ia morrer?_Pergunta chorando._RESPONDE._Grita.

_Sim. Mas, eu estava estudando para conseguir passar na universidade de medicina. Eu ia curar ela. Eu dediquei minha vida a ela, desde que soube._Paro para respirar._Eu não me dei conta que de tanto estudar acabei por perder momentos com minha mãe.

Procuro lembranças dela na minha memória e não encontro. Eu fiquei tão obcecada por achar uma cura que deixava de ficar com ela para estudar. Eu pensava que se encontrasse uma cura, iria curá-la e vivermos todos felizes para sempre. Eu não tive tempo com minha mãe. E agora eu fui a culpada pela morte de quem eu queria salvar.

_EU SOU UM MONSTROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!_Grito._Eu quero MORRERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR.

E então o chão tremeu. As estrelas o sol e a lua choram. Meu fôlego parou e na escuridão fiquei. As guerras poderiam começar e o mundo acabar. Mas, meu coração despedaçado está. Pés, não me falhem agora. Todo meu coração se rompe a cada passo que dou. E eu lhe peço, não me falhem agora.

A dor é tão forte. O baque é tão grande. A culpa que sinto agora é como facadas a cada segundo no meu coração. Olho para Dayse. A culpa aumenta em saber que sou culpada por minha irmã se culpar. E por mais que eu tente, nunca vou esquecer.

_O que vamos fazer agora, Dani?_Pergunta, com as mãos na cabeça.

_Nós vamos fugir._Digo. Tenho que ser forte. Tenho que me mostrar forte. Tenho que parecer forte, mesmo não sendo. Tenha que ser fria como pedra.

_Por que?_Ela desaba no choro._Você não senti nada? Não vai ao menos olhá-los uma última vez?

_Um monstro com eu não merece pisar nesta casa. Não mereço olhar para eles. Não mereço respirar o meus ar que eles respiraram._Seguro o choro. Engulo em seco. Para Dayse posso parecer fria, mas por dentro estou acabada. Nada poderá curar ou cicatrizar minhas feridas internas. Tudo vai me lembrar o monstro horrível que sou.


FIM DO PESADELO.

_Não sabia que você iria acordar a essa hora_Diz, assustada.

Ninguém nunca gritou com ela. 

_Tá assustada? Isso deveria ser um milagre. A valentona assuntada. Quem diria._Começo a gritar._Deveria ser valentona no dia que eu precisei chorar, gritar...mas estava ocupada demais consolando você. 

_Você fantasia coisa que não aconteceram, Dani. 

_E esses pesadelos são o que, senão lembranças?

_Não posso dizer mais nada, sinto muito.

_Você não pode ou não quer?

_Só posso dizer que você não é culpada de nada. Saiba apenas disso, a verdade logo você saberá.

Ela me abraça.

_A CULPA NÃO FOI MINHA?._Começo a chorar._EU SOU UM MONSTROOOOOOOOOOOOOOO.

_Não, você não é._Diz me apertando mais._Eu nunca vou deixar você, Dani. Enquanto você não quebrar a promessa eu nunca vou deixar você.

_Sempre juntas._Começo.

_Sempre unidas

_De todas as formas._Termino._Eu prometo.

_Eu prometo._Diz, Dayse._Ei, eu sempre vou proteger você.

_É normal se sentir pior que lixo? Pois é assim que eu me sinto. 


POV: MAKINA FRAY.

Abro os olhos. Não vejo mais sangue. Não vejo mais Molly. 

MOLLY.

_Molly?_Ela não aparece. Não late. Não vem correndo lamber meu rosto. A lágrima que insistia em cair, desce._Vem aqui minha garota.

Por favor venha até onde eu estou. Faça xixi na minha cama, rasgue minhas almofadas e travesseiros. Por favor, Molly. 

_Gabby, a Molly...

_Ela morreu, não foi Travis? Minha garota morreu. Eu nunca mais vou ouvir meu pai brigar comigo por causa da Molly. Nunca mais vou ouvir suas latidas. Nunca mais vou sentir seu coraçãozinho quando encostar minha cabeça em seu peito, porque nunca mais vou vê-la novamente e eu acho que não vou aguentar porque...

_Ela conseguiu.

_...Porque eu a amo. Eu a amo tanto e...O que você disse?

_Ela conseguiu e está bem. Porém, está de repouso e de observação. 

_Preciso pedir desculpas por abandoná-la._Digo.

_Provavelmente sim. Mas, no momento ela está descansando. Acho que ela vai compreender que sua dona, não é muito fã de sangue.

_Obrigada, Travis._É difícil agradecê-lo. 

_Nunca pensei que ouviria essas palavras, vindo de você, na minha vida.

Sorrio.

_Eu nunca pensei que diria.

_Bom...já deve ser bem tarde e você precisa descansar._Diz.

_Sei que o que vou pedir pode parecer loucura. Mas, como hoje foi um dia anormal, vou pedir. Você poderia ficar comigo até que eu pegue no sono.

_Pegar no sono?_Lá vem o estranho me corrigir.

_Você intendeu. 

_É...pos-so.

_Vem deita aqui do meu lado._Digo.

_Na-na mesma ca-cama?_Pergunta nervoso.

_Não vamos fazer nada, nunca iremos fazer nada, além de dormir.

_Eu-eu se-sei.

_Você tem problema na garganta?

_Na-não._Como vou fazê-lo parar de gaguejar? Hummm...já sei.

_É incrível como a cada dia os cientistas criam teorias novas.

_Sim, e muitas vezes estão corretas. Porém, há algumas que não são consideradas ou pouco aproveitadas...

Aposto que vou conseguir dormir só escutando ele. 


DIA 192 (Domingo).

POV: ADAM RYDER CLARKSON.

_ Senhor Clarkson, gostaria de falar com o senhor._Diz Danielle.

_Algo sobre o Grant?_Pergunto.

_Sim, em parte.

_Vamos até meu escritório._Digo já caminhando até o mesmo.

Abro a  porta, Danielle entra e se senta. Caminho até minha poltrona e sento-me. 

_O que aconteceu?_Pergunto.

_Vou parecer um pouco invasiva. Mas, lhe pergunto o mesmo: O que aconteceu?

_Especifique-se.

_O que aconteceu com a mãe do Grant? Kara Marley, certo?_Essa pergunta me pegou de surpresa.

_Ela morreu no parto. E sim o nome dela era Kara Marley.

_O senhor conta isso para todos? Que ela era uma ótima esposa, carinhosa e foi uma pena sua morte?_Que insolência. 

_Aonde quer chegar com isso?_Pergunto.

_O senhor batia e traía ela?

_O que pensa que eu sou? Um monstro?_Ela para e olha para baixo. Fica calada por alguns segundos. Talvez o que eu disse a tenha afetado.

_Não eu não acho que o senhor é um monstro. Não acho porque sei o que é ser um._O que ela quis dizer com isso?

_Eu a amava. Eu ainda amo._Confesso.

_O Grant foi um acidente? Vocês nunca o quiseram?

_Não lhe dou o direito de perguntar isso. Meu filho é tudo que me segura para não deixar essa vida.

_Eu pergunto tudo isso porque sei o porquê do Grant lhe odiar e tratar-lhe tão mal._Diz e me entrega uma carta._Leia.

Abro a carta, respiro, e afundo meus olhos nas letras escritas em um papel. Quando termino de ler entrego a carta para Danielle. 

_Eu sinceramente não tenho palavras para usar neste momento. Isso é uma mentira tão mal inventada que eu não quero lembrar que ofendi a memória do amor da minha vida lendo isto.

_O que exatamente é mentira?_Pergunta.

_Tudo. Nós, nos amávamos. Ela era a pessoa mais gentil e doce. Ela sempre colocava sentimento em tudo o que fazia. Quando fiquei sabendo que iria ser pai, nossa! foi a melhor notícia que um homem apaixonado poderia receber, fiquei até sem reação. Eu iria ter um filho da mulher que amava. Nosso amor já era grande, com a gravidez da Kara, esse amor de triplicou. Eu a amava em dobro em triplo...mil vezes mais...

_Até o senhor começar a beber e traí-la. Depois começou a agredi-la fisicamente e verbalmente. Deixou-a sozinha no parto e...

_Nunca mais volte a dizer tal coisa._Grito._Já haviam se passado nove messes e fui chamado para uma reunião de emergência naquela noite. A olhei nos olhos e prometi que voltaria. Ela estava tão bem, era uma mulher tão forte..._Paro de falar para tomar ar. _Desculpe-me mas, falar sobre ela novamente é muito comovente. Mexe com meu psicológico.

_E depois que o senhor chegou, ela estava morta?_Pergunta.

_Eu nunca cheguei. Nunca a vi novamente. Eu estava voltando para casa, algo me dizia para nunca ter saído de casa, quando recebo um telefonema...

_De quem?

_De Evangeline. Ela estava desesperada, não parava de chorar. Disse que Kara teve contrações assim que saí. Ela...

_Ela foi levada para algum hospital?

_Evangeline é parteira. Ela trabalha conosco a anos. Ela é de minha confiança.

_Ela é uma boa mulher. Me ajudou bastante nos primeiros dias aqui.

_Kara...morreu por Grant...morreu por eu não estar lá para levá-la em um hospital. Ela poderia estar viva se não fosse pelo maldito telefonema do trabalho. 

_E como o senhor explicaria a carta?

_Ela é tão falsa quanto uma nota real de números quebrados. Essa letra nunca foi e nunca será da Kara Marley...pelo menos, não da minha Kara Marley.

_Então...Grant acreditou em uma mentira todo esse tempo?

_Ele me odiou por uma mentira todo esse tempo?_Pergunto.

_Se a verdade for a que o senhor falou...sim, ele lhe odiou por uma mentira.

Como ela pode duvidar da minha palavra? Se existiu algo de verdadeiro na minha vida foi meu amor por Kara e Grant. 

_Essa, você tem minha palavra, é a verdade. 

Ela sai da sala e fecha porta. Pego a primeira garrafa que vejo. 


POV: DANIELLE SNOW.

 Saiu da sala do Sr: Clarkson. Primeiro o pai, agora o filho. Caminho até chegar em frente a porta do quarto do Grant. Entro.

_Bom dia, dorminhoco._Digo. 

_É domingo!_Reclama cobrindo a cara com travesseiro.

_Eu sei que hoje é domingo.

_Então, por que está aqui?_Pergunta ainda com a cara enfiada no travesseiro._Eu te libero. Hoje vai ser seu dia de folga. Tchau, Danielle. Até amanhã.

Dorminhoco atrevido, esse. Como se ele fosse me pagar.  Como se eu trabalhasse para ele.

_Tudo bem, então eu já vou...

Mentira.

_Vai...vai indo...poder ir.

_Se levanta já dessa cama, Grant._Digo e lhe dou um pequeno tapa na bunda.

_Ei, que intimidade é essa?_Ele praticamente pula da cama.

_Ah, agora você levanta?

_Como quer que eu consiga dormir com você me alisando?

_Você só faz o que eu peço na base da safadeza...então tive que apelar. 

_Molestadora._Murmura.

_Olha a língua._Assim como eu, ele também sorrir.

_Você é chata, mas é engraçada._Diz. Oi? Grant, me elogiou?

_E você é engraçado, mas é chato._Digo.

Lembro do menino que até hoje ainda se culpa. Esse escudo de proteção que ele usa é apenas para parecer o forte. Caminho até ele e o abraço. 

Grant pode ser o pior pirralho do mundo. Mas, me faz bem. Acho que me sinto tão tentada com a ideia de perturbá-lo, que esqueço que sou perturbada. Me sinto assim com a cambada toda. Mas, particularmente com ele.

_Danielle, o que você está fazendo?_Pergunta.

_Me desculpa._Digo.

_Por quê?_Ele pergunta.

_Pelo que vou fazer agora.

Aproximo o rosto do meu garoto e beijo sua bochecha. 

_Eu nunca vou deixar nada de mal acontecer com você, eu prometo._Sussurro em seu ouvido.

Fico tão surpresa quando ele me abraça forte. 

_Obrigado, Danielle._Diz.

Ele só precisa de carinho. Eu só precisa ser amado. Eu sou a pessoa mais errada para falar de amor. Eu nunca mais quero sentir isso. Isso enfraquece o ser humano. E eu não posso enfraquecer. Separo meu corpo do seu.

_Por que nos tratamos tão mal?_Pergunto.

_Se você me perguntasse a três meses atrás diria que é porque odeio você. Mas, hoje eu realmente não sei. Talvez seja apenas o hábito.

_Que tal um acordo de paz?_Pergunto.

_Se eu aceitar, não vou deixar de zoar você.

_Não pare. Não quero que mude em nada. Apenas peço que não me odeie.

_Há muito tempo deixei de te odiar, Danielle. Eu só nunca falei.

EU TENHO QUE SER:

FRIA COMO PEDRA. FRIA COMO PEDRA. FRIA COMO PEDRA.


POV: ELENA POTTER.

HORAS DEPOIS.

 _Oi, Lena. Tudo bem com você?_Pergunta, Caroline.

_Não. Mas, estaria se seu irmão não ficasse o dia inteiro no meu pé._Ela rir.

É entranho fazer alguém rir de novo depois de ter causado tantos choros. 

_Não vou mentir, meu irmão era um galinha._Tudo bem, loirinha, disso eu já sabia.

_Era? Então não é mais?

_Ele mudou bastante depois que conheceu você. Tudo que ele faz é para te agradar e por você. Ele é bem determinado quando quer.

_Ele se parece com meu irmão._Digo lentamente.

_Sério? Por que nunca nos apresentou a ele?_Pergunta, Caroline.

_Porque ele está morto._Sinto uma dor ao falar isso.

_Eu sinto muito._Diz, triste.

_Não fique assim. Já faz muito tempo. Damon me lembra ele de uma forma boa. Ele sempre está sorrindo ou brincando...ou enchendo meu saco._Digo.

_Meu irmão pode ser tudo, menos uma má companhia em um dia de depressão ou tristeza. 

_Eu odiava seu irmão, Caroline._Confesso.

_Odiava? Não odeia mais?_Pergunta.

Claro que eu odeio. Eu o odeio. Ele é estúpido e alegre. Forte e bonito. Idiota e anormal. Galinha e...

_Me acostumei com as loucuras do Damon. Só isso. Mas, vamos falar de você.

_Não tem muito o que falar sobre mim. _Ela começa a sorrir._ Olha pra mim, sou apenas a garota loira que está cursando o último ano do ensino médio.

_Estou olhando._Digo e caímos na risada. 

HORAS DEPOIS.

  _ Obrigada, Damon._Digo, com raiva.

_Agora me diga por quê?_Pergunta.

_Por que o quê?_Pergunto. Eu em...

_Se é para agradecer, agradeça direito. Vamos lá, repita "Querido, Damon. Muito obrigada por ter me dado essa carona até minha casa. Se você quiser entrar e tomar alguma coisa ou dormir comigo hoje tudo bem. Você aceita?". Vamos lá, Elena. Agora repete para eu poder dizer que aceito. 

_Querido, Damon. Vá se ferrar por favor._GALINHA!

_Se eu for, você vai comigo?_GALINHA!

_Eu te odeio._Digo sorrindo. 

_Sério?_Pergunta, sem ânimo. 

_A probabilidade disso acontecer é cada dia menor.

_Então, você não me odeia?

_Agora, não mais._Digo.

_Pronto já ganhei meu dia. Agora posso morrer feliz. Tenha uma boa noite, Elena._Diz, pega minha mão e beija. 

Ele caminha até o carro e entra. O dia foi resumido em Elena e Caroline conversando, pois não tinha nada para fazer, o dia todo. 

_Ei, espera._Grito.

_Vai me dá um beijinho antes é?

_Não seja bobo. 

_Então diga.

_Obrigada, Damon._Digo e beijo seu rosto.

_Tem certeza que eu não estou no céu?_Ele liga o carro e sai. Caminho de volta à porta da minha casa. Pego as chaves...

_Olá, Elena._Não, não pode ser. Me viro.

_Você?_Pergunto.

_Eu._Sinto uma dor muito na cabeça, provavelmente fui acertada por algo, caiu no chão e não vejo nem escuto mais som ou imagem alguma. 


POV: DANIELLE SNOW.

Me sinto tão distante e tão perto de decifrar o silêncio.  Não acredito que tudo tenha sido apenas coisa da minha cabeça. Por que eu sempre tenho pesadelos com a morte dos meus pais? Cada pesadelo é diferente. E em cada um a morte deles é diferente...Mas, esse do chinelo sempre se repeti. Se a Dayse sabe a verdade, por que não me conta. Viver assim estar acabando comigo. 

_Algum problema, Danielle?_Pergunta, Grant.

_Não._ Digo.

_E que carinha é essa?

_A minha cara._Respondo._Eu sinto muito.

_Danielle, eu não entendo você. As vezes você precisa de mim, mas depois me derruba.  Mas, espere você diz que sente muito? 

_Sim. Nossa relação é um pouco estranha. É como se fosse um fogo que não queima...

_Dessa vez não posso dizer que você está errada, Danielle. Mas, foi errado você matar aqueles bêbados.

_Quer saber eu me arriscaria outra vez, levaria a culpa, levaria um tiro por você...por todos vocês. 

_Éerrr...eu tenho que...avisar...é que...hoje...chegar..._Ele para e respira._Minha namorada chega hoje.

_Sua namorada?_Pergunto.

_Sim, ela estava viajando. 

_Isso é...ótimo, Grant. Espero que ela não seja chata como você.

_Ah, então quer dizer que eu sou chato?_Pergunta.

_Muito chato.

_Ah é? Eu sei o seu ponto fraco._Fico parada e com...medo. Ele sabe meu ponto fraco, meu passado?

_Meu ponto fraco?

_A Jamily me disse._Diz Grant.

_O que ela disse?_Ele se aproxima. 

_Ela disse que você sente...cócegas._Diz e começa a fazer a me cócegas.

_Pois ela mentiu._Digo imóvel._Por favor, não toque em nada além dos meus braços. 

Não posso amolecer agora. A Jamily tem razão, mas não vou deixar o Grant saber disso. Eu sinto cócegas. Mas, depois que se aprende a ter controle de si é quase impossível sentir novamente. 

_Tudo bem...É..._O celular dele toca._Pronto. Sim, é ele. Ah, sim. Já estou a caminho._Ligação encerrada._Eu tenho que ir.

_Tudo bem. Aonde vamos?_Pergunto.

_Eu vou buscar minha namorada.

_Nós vamos buscar seu namorada. Não esqueça que o fato de você ter uma namorada, não muda o meu trabalho. 

_Bem que eu queria esquecer, mas você não deixa._Diz.

_Provavelmente não deixarei. 

_Qual a probabilidade de você deixar isso acontecer?

_Razoavelmente baixa._Digo.


Horas depois.

POV: GRANT ALLEN. 

 Já estamos dentro do carro: Eu , Danielle e o motorista. Provavelmente ainda não estamos nem na metade do caminho e já é noite. O carro começa parar.

_O que aconteceu?_Pergunto.

_Senhor Grant, ao que parece o pneu furou. _Ótima hora para isso acontecer.

_Eu sei trocar pneu._Disse a macho fêmea.

_Danielle, me diga, o que você não sabe?_Pergunto.

_Como fazer você calar a boca, eu acho._Diz.

_Voltamos ao zero pelo visto.

_É voltamos, pirralho. 

_Vocês poderiam ajudar em vez de discutir?_Pergunta o motorista.

_Vou ver se consigo reforços._Digo.

_Eu tenho que acompanha-lo, infelizmente._Diz. O garota que me irrita. 

Começamos a caminhar e a chuva cai. Já estamos um pouco longe do carro. 

_UUUUUUURUUUUUUUUUUUUOOOOOOOOOO._A doida começa a rodar e abrir os braços no meio da avenida._Quanto tempo eu não sentia isso. 

_A chuva?_Pergunto.

_Sim, a chuva._Ela para e me encara._Eu sinto muito.

_Por que sente muito, Danielle?_Pergunto.

_Eu peguei sua carta e li._Diz. Ela leu minha carta? Ela invadiu meu espaço._Por que você fez isso? Pra rir da minha cara? Pra rir da minha cara porque eu fui um erro e rejeitado pela falecida mãe? Se eu nunca deixei você ler é porque não era para ninguém ler. 

_Eu sinto muito, mesmo._Diz.

_Sente? Imagina se você tivesse algo a esconder, algo que ninguém possa saber e de repente eu ou qualquer outra pessoa descobre. Séria ótimo, você não acha?

_Eu mostrei pro seu pai._Não acredito que ela fez isso.

_Eu cheguei a te considerar uma amiga. Eu cheguei a gostar de você a confiar em você._Eu estou ouvindo tudo, mas é como se não conseguisse emitir som algum._Você diz que sente muito, mas não imaginava que eu me viraria e diria que é tarde demais para se desculpar. TARDE DEMAIS. 

_Grant!

_Eu cheguei a esquecer que você trabalha para meu pai. Esse foi meu maior erro. Eu cheguei...eu precisava de você como um coração precisa de uma batida. Mas, não é novidade. Eu cheguei a pensar que amava você._Começo a rir._Cheguei a ser ridículo. E você vem agora e diz "Eu sinto muito" como um anjo. O céu me fez pensar que era você, mas eu não só receio como tenho certeza que é tarde demais. 

_Não se preocupe. Quando o contrato terminar você nunca mais me verá novamente._Diz.

_Eu assim espero. Agora, guarda-costas, é melhor nos apresarmos. O motorista está a nossa espera. 

Me sinto traído. Eu só não sabia que doía tanto. 


DIA 200.

POV: DANIELLE SNOW.

 Elena, não aparece faz mais de uma semana. Ninguém tem notícias dela e isso está ficando estranho. Grant, anda me ignorando, mas a cambada continua falando comigo. Embora, eles estejam mais distantes agora. Minhas noite estão sendo mal dormidas e minha cabeça está doendo frequentemente. Em menos de 165 dias, estarei livre deste contrato. Estou dentro do carro, em direção a casa do Sr: Clarkson. O carro para.

_O pneu furou de novo?_Pergunto.

_Se-se-senhora de-dessa vez não é...o pro-pro-blema não é com o car-ro._Diz, gaguejando.

_E com o que é?_Pergunto.

_Olhe para trás._Me vire e vejo várias armas apontadas para minha cabeça.

_Quem são vocês e o que querem?_Pergunto. Confesso, estou com medo.

_Você não está em condição de impor ou perguntar nada, garota._Diz, um dos mascarados._Peguem ela e apaguem o velhote.

_Vocês não vão fazer nada com ele._Digo.

_Disseram que você diria isso.

_Também disseram que eu posso quebrar sua cara._Pergunto.

_Se eu estivesse sozinho, talvez. Agora, sei porque você está nessa situação. Seu ego é enorme, garota. E no seu caso isso só vai piorar as coisas._Diz.

_O que vocês querem?_Pergunto.

_Tenha bons sonhos, ou melhor pesadelos, bonitinha._Depois disso, não vejo nem escuto mais nada.


Horas depois.

 Abro os olhos devagar. O lugar é escuro, vazio e frio. 

_Danielle?_Alguém me chama.

_Quem é? _ Pergunto.

_Danielle é você?_Pergunta, essa voz...Elena?

_Elena?_Pergunto.

_Danielle, o que você está fazendo aqui?_Pergunta, Elena. Que também estava amarrada. Sentada no chão, em um canto escuro, com os pés e as mãos amarrados. Me pergunto se ela está assim a uma semana.

_Quem são essa pessoas?_Pergunto.

_Essas pessoas são a morte, eles são da máfia._Diz._Estamos mortas. Juro que se nós sairmos vivas, algo que eu acho extremamente difícil de acontecer, te deixaria viver. Mas, como isso é impossível...

_Não, não é. Eu conheço quem pode nos ajudar._Digo.

_Quem? Ou melhor,quem vai enfrentar a máfia russa, por nós?_Pergunta.

_Dayse._Digo. Ela começa a rir. 

_Você é louca ou algo de tipo?_Pergunta.

_Não, ela pode nos ajudar._Digo.

_Danielle, você está querendo brincar com a minha cara? 

É minha vez de sorrir.

_Olha o que você está dizendo, Elena. Eu falo com minha irmã todos os dias. Acho que você está ficando louca. 

"Dayse, me ajuda" Penso. Isso é ridículo, porque minha irmã vai muito me ouvir. 


POV: JAMILY FRAY.

 _A guarda-costas já chegou? Não quero me atrasar para escola._Diz o fofo do Grant. 

_Não, bombom. Acho que vou ligar para ela._Digo._que estranho ela não atende. Provavelmente deixou o celular em casa. 

_Vamos lá, conferir._Diz o chocolate com creme do Will.

_Não vamos demorar, Grant._Digo.

HORAS DEPOIS

  Chegamos na casa da Danielle. Bato na porta e ninguém abre. Ligo para o celular e escuto uma musiquinha irritante vindo de dentro da casa. 

_Acho que ela deixou o celular em casa, bombom._Digo._Ela deve está chegando, eu acho.

_Mily, essa casa é bem grande não é?

_Cala a boca e liga o carro. Temos que ir a um lugar. 

_Você mandou eu calar a boca?

_E ligar o carro, não tenho o dia todo, idiota.

_Mily, por que está me tratando desse jeito?

_Se você não calar a boca e ligar esse carro, vou pegar um taxi. 

_Tudo bem. 

_Depois que me deixar no local, quero que vá embora. Entendido?

O Idiota não responde. Adolescentes!


POV: ELENA POTTER.

A Danielle só pode está brincando com minha cara. A Dayse está queimando nos...lugares mais profundo muito tempo. 

_Ela pode nos ajudar._Diz Danielle.

_Meu irmão pode ajudar Danielle?_Pergunto.

_Não.

_Por quê?

_Porque ele está morto.

_O mesmo eu digo da sua irmã.

_O quê?

 A porta é aberta.

_Me chamou, maninha?_Pergunta, Jamily?

_Jamily?_Pergunto.

_Errou. Mas, te dou mais uma chance, sua vaca.

_Dayse?_Pergunta, Danielle. 

_Essa é a Jamily, Danielle._Digo.

_Não, essa é a Dayse. 

_Estava com saudades de tocar o terror. Mas, hoje eu vim salvar vocês. É uma longa história Danielle, depois explico. 




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