O diário (internacional) de B...

By ChrisSalles

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A vida não continua nada fácil para Babi. Agora, como moradora conformada de Orlando, ela é obrigada a enfren... More

NOVO DIB2 (YAY!!!) - perguntas e mensagem da Chris
Relembrando DIB1 para entender o novo DIB2
4 de agosto (Quinta-feira) - Cela 2, um novo recomeço
Próximo capítulo em breve dia 31 de janeiro -sexta
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Sobre DIB, DIB2 e o vírus no meu pc
Onde está a Chris? E DIB 2?
Desabafo da Chris
I'm back! (estou de volta)

Em breve

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By ChrisSalles




23:12- O mistério continuava e, ao longo do dia, não consegui arrancar nada do Theo via mensagem.

Às cinco da tarde eu já tinha perdido as esperanças que algo fosse acontecer. Desanimada, segui para a igreja com Vini que veio nos buscar em casa.

Ao meu lado Vini logo amarrou a cara dizendo que iria contar tudo para minha mãe, porém Alice foi mais rápida.

"Fale alguma coisa sobre isso e eu falo pra tia Vivian sobre o bando de pornografia no seu tablet."

"Não sei do que você está falando."

"Ah, sabe sim..."

"Você não tem como provar nada.", nosso primo reagiu descrente.

"Tsc tsc tsc. Tão novo e ainda não sabe os milagres que a tecnologia pode fazer." Disse minha irmã balançando seu celular.

Vini hesitou um pouco e no final acabou entrando na igreja furioso.

"Você filmou ou tirou foto mesmo?"

"Eca! Claro que não. Mas aquele lá tem tanto rabo preso que fica com medo por qualquer coisa."

Naquela altura Theo já havia chegado até nós. Usava como sempre seus ray-bans escuros e de calça e tênis pretos parecia ainda mais alto do que antes.

"E aí? Pronta?"

Olhei dele para Alice sem entender nada.

"Seu namorado me subornou com ingressos da Disney então parece que hoje você vai ter uma folga das crianças." Disse minha irmã começando a ir em direção à igreja.

Em nenhum momento ele me disse para onde íamos. Apenas percebi que havíamos pego a I-4 (rodovia interestadual).

Mais alguns minutos e nós já estávamos entrando na Disney. Espera. Disney? Àquela hora? Quase no final do dia?

Eu estava certa no final das contas. Porque sim, nós havíamos ido para a Disney, mas nosso destino não era um dos parques.

Um longo calçadão com tacos de madeira circundava o maior lago que eu havia visto em Orlando até então. Grande parte das construções ao seu redor eram baixas, parecendo ser restaurantes e lojas. As outras, com suas dezenas de janelinhas e sacadas brancas, indicavam serem outros resorts da Disney. Para além da grade, quebrando o silêncio, um barco apitava enquanto cruzava as águas calmas do lago. Tudo aquilo me invadiu com uma paz que eu não esperava.

"Desde criança eu venho aqui." Disse Theo me guiando pelo calçadão. "Não é o lugar mais badalado da Disney. Na verdade, é bem escondido, sem aquele frenesi de compras e agitação que os turistas adoram. Para mim foi feito para a gente admirar a paisagem, curtir a noite, trazer alguém especial..."

Corei, mas não a ponto de guardar para mim o que começou a martelar na minha cabeça.

"Você já veio com a Zoey aqui?"

"Não. Quero dizer, ela com certeza já deve ter vindo, mas não comigo. Nunca tive vontade de a trazer aqui. Sei lá. Acho que ela só gostava de mim porque tinha curiosidade. Caras com herança latina tem a fama de serem mais carinhosos, ter pegada, essa bobajada toda. E eu... Bom, eu nunca tinha namorado ninguém e ela estava sempre por perto, então eu me perguntei 'Por que não?', mas nosso namoro era bem morno. Por isso durou pouco."

"É tão diferente assim do nosso?"

"Vamos conversar sobre outra coisa? Em algum livro de psicologia essa situação deve estar descrita como nem um pouco saudável." Ele riu.

"Você não respondeu à minha pergunta." Eu disse enquanto parávamos em frente a um restaurante chamado Flying Fish.

Theo conversou algo em inglês com a hostess que estava do lado de fora e, após ela olhar um papel em sua mesa, logo nos indicou a entrada do restaurante.

"Você é a única que faz eu perder o juízo." ele sussurrou afinal em meu ouvido.

Eu sorri com todos os músculos possíveis do meu rosto.

O jantar acabou sendo excelente tanto pelo lugar incrível que era o Flying Fish quanto pela comida. Theo, pelo visto, já decorou que eu amo frutos do mar.

No final, não pedimos sobremesa, mas fui prometida que não ficaria sem ela.

Ao sairmos do restaurante o sol já havia ido embora dando espaço para que o extenso varal de lâmpadas ao redor do lago refletisse seus pontos amarelos sobre ele. Do outro lado do calçadão, devido à distância, as luzes lembravam cordões de pérolas e se duplicavam pelo reflexo na água.

Depois de olhar no relógio Theo me puxou para um local perto da entrada do Boardwalk onde uma tela de cinema feita de plástico havia sido inflada.

Ele disse para que me sentasse no gramado e saiu logo depois para comprar algo para mim, o que eu deduzi ser a sobremesa.

O filme acabou começando sem que ele tivesse voltado e eu e mais as outras pessoas que estavam por ali começamos a prestar atenção nele. Era "Universidade Monstros".

Quando Theo apareceu afinal, trouxe junto dois cupcakes bonitinhos de cobertura branca com um par de biscoitos Oreos colocados em cada de uma forma que lembravam as orelhinhas do Mickey.

Com um selinho demorado em minha boca, Theo se sentou de pernas cruzadas e me deixou deitar com a cabeça em seu colo enquanto eu saboreava o bolinho e quase me engasgava de tanto rir por causa do filme.

Meu único problema ali foi uma formiga desaforada que, provavelmente atraída pelas migalhas do cupcake, insistia num triângulo amoroso ao subir pela minha perna.

Assim que o filme acabou houve uma rodada de aplausos, mas não para ele. Meia dúzia de pessoas batia palmas por causa dos malabarismos de um artista de rua que se apresentava ali perto.

Os quiosques já haviam fechado e o lugar, que já era calmo, foi começando a ficar ainda mais silencioso.

Theo me viu olhar o relógio apreensiva e tratou de me acalmar.

"Relaxa. Alice vai ligar daqui a cinco minutos para sua mãe e dizer que você e mais um pessoal da igreja vão comer uma pizza depois do culto."

"Uau! Isso tudo por alguns ingressos pra Disney?"

"Em Orlando não existe melhor moeda de troca." Theo sorriu.

Me dando a mão novamente começamos a andar pelo calçadão e chegamos ao que ele chamou de gazebo. Uma construção branca apenas com telhado e colunas de madeira que sustentavam tudo aquilo. Parecia um longo corredor e se estendia por uma boa parte na lateral do lago.

Nenhum som parecia perturbar aquele lugar, a não ser o cricrilar dos grilos.

"Certo. A gente ainda tem vinte minutos" Theo disse olhando para o seu relógio "O que você quer fazer enquanto isso?"

"Vinte minutos pra que?" perguntei me apoiando de costas no gradil do gazebo.

"Você vai ver. Mas por enquanto a gente pode se divertir um pouco."

"Tipo?"

"Tá louco? E se flagrarem a gente?"

"Não vão." ele disse apoiando as mãos no peitoral e me prendendo com seus braços. "Já fiz isso algumas vezes."

"Mas e se acontecer?"

"Ah, aí a gente sai correndo, rouba o barco no farol e grita 'Vocês nunca nos pegarão vivos'!"

Eu ri.

"Que foi? Eu sei que você sempre quis dizer isso."

"Acho que eu prefiro ficar beijando um certo garoto meio impulsivo e desmiolado."

"Boa escolha." Theo revidou e, pegando meu rosto entre suas mãos, me deu um selinho. Depois seus lábios foram parar em minha bochecha e pescoço arrepiando meus pelos.

Ao longe, a sineta de um barco tocou.

Quando parou de me beijar, Theo me olhou nos olhos e se perdeu durante algum segundos me admirando. Fiquei um pouco incomodada.

"Que foi que você está olhando?"

"Nada."

E ficamos mais uma era ou um século assim, só olhando nos olhos do outro, nos sentindo sortudos por por tudo aquilo que estava acontecendo. Será que daqui a um ano nós sentiríamos o mesmo? Na mesma intensidade? Tudo igualzinho?

"Posso te fazer uma pergunta?"

Ele fez que sim com a cabeça.

"Por que você gosta de mim?"

Acho que Theo não achava que alguma coisa desse tipo viesse porque sua boca se abriu várias vezes e nenhum som saiu dela.

Quando conseguiu dizer algo afinal não foi bem o que eu esperava.

"Não sei. Quer dizer... Você... hummm..."

Meu sorriso murchou e ele percebeu.

"Acho que eu sou melhor me declarando através de músicas." Theo parecia sem graça.

Perguntei a ele se estava com o celular e com a confirmação pedi para ele tocar uma música que tivesse a ver com a gente.

Ele pensou um pouco, tirou o celular do bolso, mas parou de repente.

"Só se você dançar comigo."

"Aqui?"

"Não tem ninguém olhando", ele disse e passou alguns segundos examinando a playlist de seu celular. Depois acrescentou: "Eu gosto de ouvir essa música quando estou sozinho pensando em você."

E então, com apenas um toque, o som de um violão acompanhado de uma voz masculina começou a ecoar pelo gazebo.

Eu a conhecia também. Era Give me love do Ed Sheeran. Mesmo amando a música tentei alertar o Theo para o fato de que eu nem posso dizer que tenho dois pés esquerdos, porque isso ainda configura algum equilíbrio, mas ele ignorou minhas palavras.

Ao som da balada envolvi seu pescoço enquanto Theo enlaçava minha cintura e começava a me conduzir para lá e para cá sem tirar os olhos dos meus.

No refrão, nossos corpos se afastaram para que ele me girasse. Fiquei um pouco tonta e isso me fez rir-igual a uma idiota, devo acrescentar.

Na sequência, Theo me jogou para trás, me deitando no ar de uma forma que achei que fosse cair. O que foi apenas um exagero meu mesmo. Apenas meus cabelos varreram o chão enquanto ele me segurava com suas mãos no meio de minhas costas.

Ao me erguer de volta Theo me prendeu ao seu corpo e não soltou mais. Seus lábios pousaram em minha bochecha e foram até meu ouvido.

"Acho que eu já sei como responder à sua pergunta." Ele sussurrou.

"É?" murmurei fechando meus olhos.

Seu rosto roçou minha têmpora mostrando que ele estava fazendo um sim.

"Eu gosto de você porque cada parte do seu corpo tem um ritmo escondido e eu me perco nesse jogo tentando desvendar cada um, hipnotizado pelas suas melodias viciantes."

Eu sorri e ele deu uma pausa.

"Gosto de ser levado pelo compasso louco do jeito que você pisca ou pela cadência doce da respiração em seu peito subindo e descendo. E logo depois você sorri, como agora, e apenas com as notas da sua risada tudo se acelera de novo fazendo meu coração se desviar das batidas normais e imitar uma sinfonia só de baterias."

Eu o apertei ainda mais forte naquele momento.

"Você é essa música complexa que me fascina, que me faz, que me faz... Querer dedilhar cada parte do seu corpo. E quando eu estou longe de você tudo é silêncio."

Agora era eu que estava fascinada. Aquelas palavras mexeram tanto comigo que abri os olhos e o encarei sorrindo.

"Você é encantador, sabia?"

Ele olhou para baixo corando, algo inusitado quando se trata do Theo.

"Quer saber um segredo?"

"Fala."

"Eu me esforço bastante." disse voltando a olhar em meus olhos.

Segundos depois ele já estava segurando meu pescoço com seus dedos, imprimindo digitais de fogo em minha pele.

Com cuidado tomou apenas meu lábio inferior entre os seus e o puxou de leve me fazendo querer mais. Nem ao menos precisei reclamar porque logo em seguida Theo se inclinou sobre mim pressionando seus lábios com força sobre os meus e explorou cada parte de minha boca em um beijo intenso.

Eu não queria soltá-lo, não queria perder o gosto de baunilha e chocolate que ainda havia em sua boca, e só fiz isso depois que a música já havia acabado ha muito tempo.

"Acho que nós temos que ir" ele disse ainda soltando sua respiração em meu rosto. Agora suas mãos faziam um cafuné em meus cabelos.

"Pra onde?"

Theo continuou misterioso. Pegou seu celular e me puxou na direção do farol. Após olhar o relógio ele disse que íamos nos atrasar e então começamos a correr. Obviamente minha asma atacou o que fez a gente perder pelo menos uns cinco minutos até eu me acalmar e a bombinha fazer efeito.

No final, como solução, Theo me levou em sua garupa até o lugar onde deveríamos estar. Não vi nada demais ali para ser sincera. Era apenas o outro lado do calçadão do Boardwalk, mas dez em ponto descobri o motivo do segredo.

Ao longe, um pouco acima de uma das construções daquele lugar, vários pontos coloridos começaram a explodir no horizonte.

"São os fogos de encerramento do parque Epcot." Theo revelou e me abraçou por trás enquanto eu me debruçava sobre a grade que circunda o lago para assistir.

"E aí? Valeu a pena a noite?" ele sussurrou em meu ouvido.

Fiz que sim com a cabeça e virando meu rosto o beijei de lado, logo depois voltando a atenção para os fogos.

Se as semanas até aquele dia foram infernais, em poucas horas Theo fez eu me esquecer delas completamente.

Tudo tinha sido mágico... pelo menos até o momento em que fomos pegar a Alice numa pizzaria onde ela havia ido depois do culto.

Não. Minha mãe não descobriu nada. Foi o pedido do Theo que me deixou atônita. Ele disse que queria marcar um jantar comigo e a família dele para tornar tudo oficial.

COMO ASSIM OFICIAL?! Nós já somos namorados e o pai dele sabe. O quanto mais oficial o que gente tem pode se tornar?

E foi assim que a noite perfeita se tornou o momento Babi-vai-vomitar-a-qualquer-momento-de-tanto-nervoso. Até porque esse jantar tem todos os indícios que vai ser um desastre.


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Oi, gente

Eu tenho andando meio sumida daqui, eu sei, e por vários motivos. O primeiro dele é a faculdade que está acabando com a minha paz.


Para vocês terem uma ideia, esse ano estou tendo várias matérias de Literatura inglesa, o que significa ler vários livros mega complicados e ainda ter que fazer vários trabalho igualmente complicados... Tudo, claro, em inglês, que tem que ser perfeito. Não aquele inglês meia boca "the book is on the table" da Babi.

Então se apiedem da minha alma porque o meu couro está sendo arrancado nesse semestre e nem sei se vai sobrar alguma coisa até o final do ano.

O segundo motivo é que estou fazendo revisão de DIB e isso tem tomado muito do meu tempo.

Aliás, esse é um assunto que eu gostaria de conversar com vocês. Algumas pessoas vieram falar comigo pedindo para que eu não cortasse algumas cenas de DIB 1.

Meus amores, eu até gostaria de deixar o livro como está, mas não posso. Sério. Primeiro porque o livro está absurdo de grande. Nem o livro mais grosso da J.K. Rowlling teve o tamanho de DIB. Foram 190 mil palavras, sendo que livros como o da Kiera Cass (A seleção) tem no máximo 50 mil. Ou seja, era muita coisa.

O livro custaria muito caro para ser impresso e o preço final dele seria impraticável, lá pelos 100 reais ou mais. Nenhuma editora brasileira aceitaria publicá-lo. Nenhuma mesmo, ainda mais nesse ano de crise.

Por isso a editora que quer publicar DIB me pediu para fazer algumas alterações. Então, não depende só de mim.

E, para ser sincera, algumas coisas que eles me pediram para cortar foram coisas que eu mesma concordei porque eram repetitivas ou não acrescentavam em nada na história. Todo livro tem um ritmo e, às vezes, você precisa tirar algumas partes lentas para que esse ritmo não fique lento demais. (#Dica de escrita da Chris)

A maioria dos livros que vocês leem, antes de chegarem nas suas mãos já passou por uma mega revisão e milhares de coisas foram cortadas. A própria Paula Pimenta falou uma vez que sempre tem que cortar várias coisas dos livros dela à pedido da editora. E ela diz que parece ter que estar cortando um dedinho dela, mas mesmo assim faz o que a Guttenberg pede. Porque a Paula sabe que eles estão certos. Sabe que é preciso cortar.

No meu caso, eu também sei o que é preciso cortar (minha editora disse que eu tinha um talento enorme por causa disso, pois nem todo mundo sabe avaliar seu próprio texto e dizer o que está demais, o que está exagerado. Nem fiquei toda boba com o elogio. hahaha)

Claro que não faço esses cortes sorrindo. Eu passei tempo escrevendo aquilo. Parece que é trabalho meu jogado fora, mas se tem algo que me deixa feliz é que, no final, a história fica boa. Muito boa. Como um livro de um autor de verdade deve ser.

Acho que na história da humanidade o único livro que não passou por revisão alguma e nem teve que cortar nada foi a Bíblia. Rs (* existem fatos históricos que dizem o contrário, mas isso é papo pra outra conversa).

O mercado editorial é mega difícil de entrar. Se eu me negar a editar algumas cenas de DIB eu posso perder essa chance. Além do mais eu já assinei um contrato com a minha editora. Então, por lei, eu tenho que colaborar. Para vcs terem uma noção do quanto é difícil um autor conseguir ser publicado, teve o caso e uma autora que tinha uma agente literária incrível (acho que a Luciana Villas Boas), e nem mesmo essa mulher que era fodona no mercado literário conseguiu fazer com que as editoras brasileiras publicassem o livro dessa autora. Mas um milagre aconteceu e só quando editoras internacionais começaram a se interessar pelo livro é que essa autora conseguiu um contrato para ser publicada no Brasil. Olha que louco!

Fico feliz que vcs, minhas leitoras, digam que comprariam o livro não importando o valor que ele fosse, mas na prática não funciona assim. Um leitor desconhecido que passasse em frente ao meu livro em uma livraria não compraria DIB se valesse 100 reais. É um preço muito caro para um livro. Eu mesma já acho livros a partir de 40,00 um absurdo!

E vocês teriam que economizar o dinheiro do lanche e ainda pedir para a mãe de vocês completarem. E elas obviamente iriam perguntar se tem cara de banco. rs

O que eu estou querendo dizer é: a edição de algumas cenas em DIB1 vai ser inevitável. Tanto por mim, que acho que a história tem que ter algumas mudanças para ficar melhor, quanto pela editora, que viu alguns problemas no desenvolvimento do livro.

E eu tenho que acatar alguns pedidos da editora se eu quiser publicar meu livro e talvez seguir a carreira literária.

Eu realmente amo postar aqui no Wattpad, mas o lado bom de se ter uma editora é que, talvez, no futuro, eu possa trabalhar apenas escrevendo histórias, fazendo disso o meu sustento. O que significa que vou, obviamente, ter mais tempo para escrevê-las e fazê-las ainda melhor.

Todo mundo sabe o quanto é difícil para mim postar aqui. Eu trabalho, faço estágio, faço faculdade e acabo sacrificando uma boa parte da minha vida social por isso, para que vocês fiquem felizes com as minhas histórias.

Se eu não amasse tanto escrever e vocês não me apoiassem tanto acho que eu já teria abandonado o Wattpad e o sonho de ser escritora, porque viver a "vida real" e continuar criando esse mundo de sonho para vocês está ficando cada vez mais difícil.

Para vocês terem noção, eu não moro com meus pais. Moro em uma república de estudantes e minha mãe não me ajuda em nada. Na verdade, eu pago uma parte da casa de repouso em que minha avó está internada. Então não posso abandonar meu emprego de professora para passar o dia inteiro escrevendo.

Publicar meus livros através de uma editora pode, no futuro, me dar a chance de trabalhar apenas com literatura.

Pode até parecer fácil, mas escrever um livro é um processo muito trabalhoso e até mesmo doloroso. Não é só criar uma historinha e botar palavras no papel. Os autores ficam mega nervosos, tentando resolver os problemas da narrativa. A própria Paula Pimenta achou que não fosse conseguir terminar o Minha Vida Fora de Série 3 porque estava bem complicado, e olha que agora ela é escritora em tempo integral e já escreveu vários livros.

Imagina o quanto eu (escritora que trabalha e estuda) fico surtando para terminar um livro!

Então a todos que queriam DIB do Wattpad igualizinho na versão impressa, isso infelizmente não vai acontecer. Não dá mesmo. O bom é que vocês já leram tudo, já passaram pela experiência. Foram as privilegiadas diferentonas que viveram isso comigo. Se apaixonaram por cada palavra do Theo e riram de cada bobeira da Babi. Quem vai perder a oportunidade de ler tudo aquilo são os leitores novos e não vocês.

Fiquei pensando também sobre DIB2 e esse lance de edição. Como eu já disse, estou muito atrapalhada com as coisas da faculdade e isso tem me tomado tempo. Não estou conseguindo escrever DIB2 e levei quase um mês para escrever esse capítulo do Theo e da Babi.

Não queria escrever de qualquer jeito porque vocês merecem uma boa história, merecem um bom capítulo. E eu estou pensando seriamente em só voltar a postar DIB2 quando ele estiver terminado e revisado.

Assim vocês não vão reclamar comigo se eu tiver cortado ou alterado coisas na história. Rs Ainda não estou certa dessa decisão, mas o pedido de vocês sobre não cortar DIB1 ( o que infelizmente não dá) me fez pensar sobre DIB2. Então acho que esse talvez seja o melhor caminho.

Eu quero muito conseguir realizar meu sonho de ser escritora, mas também não quero decepcionar vocês, meus leitores queridos e fiéis. Por isso estou dando o meu melhor na edição de DIB1 e tentando dar o meu melhor em DIB2.

Conto com o apoio de vocês nisso. Acho que todo mundo sai ganhando assim. Eu conseguindo realizar meu sonho de virar escritora profissional e vocês tendo boas histórias para se emocionarem, rirem e chorarem.

E enquanto DIB 1 não sai na versão impressa e DIB2 ainda está sendo escrito vou fazer alguns sorteios com vocês. Vou encomendar uns bottons de DIB1 e de Mens@gens também para que vocês possam ostentar nas suas mochilas e bolsas antes mesmo dos livros serem lançados. Hahaha Olha que diferentonas barrocas vocês são!

E para quem tem me perguntado, DIB1 deve sair em Maio ou Junho. Pelo menos, essa é a previsão da editora. E talvez a gente se veja na Bienal de SP. Olha que máximo!

Enfim, era isso. Queria ter escrito um texto mais bem humorado, porém tô tão cansada que vocês nem imaginam! Sabe aquele momento "preguiça de pensar"? Estou quase nesse nível. Mas era só isso (tudo) que eu tinha a dizer.

E mesmo que amanhã seja meu aniversário esse capítulo é o meu presente para vocês. Espero que tenham gostado.



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