- Kile, eu não sei se... não sei como falar. - Allice andava de um lado pro outro enquanto Kile a olhava sorrindo de lado.
- Malig, pode falar. - Virou a cabeça de lado com um olhar dócil. Allice respirou fundo e tapou o rosto com as mãos. Kile não entendia seu comportamento nos últimos dias, Allice parecia distante, diferente.
- Eu estou completamente apaixonada por outra pessoa. - Falou rapidamente ainda com o rosto tapado. Kile desviou seu olhar de Allice e rapidamente a cor de seu rosto desapareceu junto com seu sorriso.
- O que? - Balbuciou um tanto confuso.
- Tem pouco tempo, mas, esse tempo me fez ver que eu amo tanto. - Allice sorriu encarando a parede a sua frente. - Mais do que a mim mesma, mais do que qualquer coisa. - Sussurrou sentando-se ao lado de Kile.
- Allice. - Kile apenas tentava entender o que Allice dizia. Seria o fim de seu longo namoro?
- Desculpa. - Apoiou a mão em sua coxa e apertou levemente. Kile maneava a cabeça e tinha o cenho franzido enquanto encarava a parede do quarto de Allice. - Eu sinto muito.
- Eu... - Respirou fundo com tristeza.
- Kile, eu só quero dizer que eu amo completamente essa pessoinha aqui. - Allice buscou as mãos de Kile e as apoiou em cima de sua barriga com um amplo sorriso nos lábios.
- Você quer me matar? - Gritou exasperado com uma das mãos no peito e respirando excessivamente rápido. Allice ergueu suas sobrancelhas e Kile processou o que Allice queria noticiar. - Espera! - Sussurrou voltando a processar as informações dadas por ela. - Você ta... - Falou sugestivamente e Allice assentiu. - Eu te amo! - Beijou delicadamente enquanto sua mão fazia um pequeno carinho em sua barriga por cima de sua regata.
- Você precisava ver sua cara. - Falou com o rosto ainda próximo ao dele. Kile sorriu e trilhou um caminho de beijos começando por seu pescoço até chegar em seu ventre. - Seu papai é um babão, amor. - Allice acarinhou os cabelos curtos de Kile.
- Sou mesmo. - Admitiu com seu melhor sorriso. - Eu vou ser pai. Deus, eu vou ser pai. - Sua fixa começava a cair e seu amor por aquele bebê já era maior do que tudo. - Vamos ser pais
- Te amo. - Falou com pura felicidade.
- Amo vocês dois. - Comprimiu os lábios tentando parar de sorrir, mas sua tentativa foi em vão. - Você e nosso filho.
Allice sorriu e o puxou para um beijo intenso e cheio de paixão. Já acalorados e sem fôlego os dois separaram-se buscando ar.
- Kile, temos que aproveitar agora pra... - Puxou-o para outro beijo tentador. Suas línguas buscavam uma a outra sedentas pelas suas carícias. Allice já havia se livrado da camisa que Kile vestia e acariciava seu membro já pulsante por ela.
- Quero brincar. - Falou malicioso antes de colocá-la abruptamente em seu colo. Ela sorriu e movimentou-se o fazendo arfar de desejo.
Kile retirou a regata de Allice e a jogou pra longe antes de chupar seu pescoço com precisão.
- Amanhã terá que usar cachecol. - Brincou fazendo o pescoço de Allice ficar quase que totalmente avermelhado. Allice gemeu com sua insinuação e mordeu o lóbulo de sua orelha.
- Quero vê-los. - Falou olhando seus seios ainda cobertos pelo sutiã.
- O que está esperando, Mahhid? - Sussurrou em seu ouvido.
Kile retirou seu sutiã e abocanhou um de seus seios enquanto sua mão estava direcionada em massagear sua intimidade.
Allice gemia descontroladamente agradecendo mentalmente por sua família estar em uma viajem.
- Quero sentir você dentro de mim. - Pediu em meio a gemidos de prazer.
Bastou essas palavras pra que Kile retirasse sua calça e juntamente sua cueca, consequentemente Allice umideceu seus lábios com a visão contemplada por ela.
Kile retirou seu short e rasgou sua calcinha. Allice revirou os olhos com o gesto e abriu suas pernas pra que ele a penetrasse. Kile introduziu a camisinha em seu membro rapidamente pra enfim tomar Allice.
Kile sorriu ao ouvir o gemido e começou com simples movimentos e aumentando-os gradativamente.
Muitos movimentos delirantes depois, Kile chegou em seu ápice. Ele sorriu malicioso e passou a beijar e acariciar a intimidade de Allice fazendo-a chegar também em seu momento de prazer.
[...]
No meio da noite, Nowghan ouviu pequenos gritos vindos do quarto ao lado do seu. Octávia.
Levantou-se apressadamente e foi em direção ao quarto de sua filha.
Lá ela se remexia na cama e transpirava descomunalmente.
- Tassie! - Gritou ao vê-la em tão estado. Norman correu até seu lado e a sacudiu com delicadeza.
Nowghan realmente se preocupava com Octávia. Ele havia se apegado fortemente a garota e se sentia mal por ter tirado-a de sua vida há anos atrás.
- Pai. - Franziu o cenho ao vê-lo. Octávia apenas o abraçou e deixou as lágrimas rolarem.
- O que houve? - Perguntou depois de minutos abraçados. Octávia fungou e separou-se dos braços de seu pai.
- Um pesadelo horrível, pai. - Limpou as lágrimas. - Eu estava sufocando. - Nowghan sentiu seu sangue gelar. Será possível que depois de tantos anos. Será que Nowghan perderia a única coisa que lhe trazia sua humanidade de volta.
- No mar? - Maneou a cabeça saindo de seus devaneios.
- Não, eu não sei. - Falou com lágrimas voltando ao seus olhos. - Era escuro e...
- Está tudo bem, Octávia. - Franziu o cenho e abraçou sua filha. Octávia pôs-se de pé e pegou seu celular. Rapidamente mandou mensagens chamando seus amigos pra uma noite de farra em alguma boate.
- Acho melhor eu... - Falou sem jeito dirigindo-se para seu closet. Nowghan assentiu e deixou Octávia sozinha em seu quarto.
- Srta. Nowghan. - Octávia revirou os olhos ao ouvir o som de seu sistema. J.A.C.K se tornou um sucesso e até mesmo a própria Octaviana aderiu ao sistema. - Devo alertá-la sobre o alto índice de álcool em seu sangue. - A ruiva bufou. Ultimamente esse tem sido o principal alerta que o sistema pronuncia.
- Me deixa J.A.C.K. - Pegou um vestido preto e curto em uma das várias repartições do seu closet. - Aliás, liga pra Regina, o Edgar, Mary e Maggie, diga que Tassie Nowghan precisa de álcool. - Sorriu olhando para seu reflexo no espelho.
- Sim, srta. - Assentiu formalmente enquanto J.A.C.K já seguia sua ordem.
Octávia trancou-se em seu banheiro e fez sua higiêne. Ao sair colocou a roupa escolhida e dirigiu-se até a porta de seu apartamento.
- Pai. - Sorriu ao ver seu pai com a tradicional xícara de café e livro sobre física quântica.
- Está linda. - Analisou a roupa de Octávia com orgulho de sua filha se parecer com sua mãe. - Tenha juízo.
- Nunca terei. - Debochou piscando um de seus olhos com o sorriso mais travesso em seu rosto.
[...]
- Isso aqui é lindo, Kile. - Olhou em volta o local que estava com total admiração.
Meses se foram e agora Allice já completava seus seis meses. Cada mês uma surpresa, como ouvir o coraçãozinho de seu bebê, desejos peculiares e muitos enjoos matinais, fora o mimo que havia sido constante. Isabelle e Lucy não desgrudavam de Allice, Lucy fez questão de encher seu sobrinho de brinquedos e roupinhas neutras pra felicidade de Allice. Sua barriga já estava avantajada dando o sinal do que tanto a alegrava.
Seu pequeno bebê, já amado por todos, principalmente seus pais.
O sexo ainda era um mistério, já que Allice decidiu não saber antes do parto. Kile e Lucy tentaram fazer Allice mudar de ideia, mas a aflição dos Mahhid's a divertia.
Desde o anúncio da vinda do bebê, Kile se prontificou em deixar tudo em perfeito estado pra vinda de seu filho.
Passou a trabalhar em um escritório financeiro como estrategista. Kile graduou-se na área e era um ótimo profissional.
Em segredo, Kile comprou seu próprio apartamento usando o final do dinheiro herdado de Dennôriann.
Kile e Allice estavam no apartamento que Kile comprou pra sua pequena família
Era um lugar pequeno, apenas dois quartos, sala, cozinha, banheiro e uma pequena área.
Allice olhou em volta e por conta de seus hormônios agitados, chorou ao ver os detalhes, a mobília e todo o cantinho aconchegante que seu Mahhid preparou com todo carinho.
Na sala havia um quadro, um quadro que conseguiu a emocionar mais ainda. Uma foto do primeiro dia da Legião. O dia em que seis jovens adolescentes se reuniram com uma pizza e cervejas. O dia em que cada um dos seis se achou um no outro.
- Essa foto me marcou. - Kile prontificou-se a falar. Allice ainda não expressava-se em palavras, apenas a emoção presente em seu rosto demonstrava seus sentimentos. - Esse dia eu encontrei minha família.
- Eu amo você. - Sussurrou chegando pra perto. Os dois deram as mãos e beijaram-se levemente.
- Vamos ver os outros cômodos. - Puxou-a com delicadeza saindo da sala e indo até a porta perto da cozinha. Allice franziu o cenho ao ver pequenas miniaturas de galinhas enfeitando sua mesa.
- Comprou isso? - Falou num suspiro. Kile deu de ombros com seu jeito fofo e assentiu. - Awn.
Kile apressou-se em explicar detalhadamente cada canto de sua casa. Mostrou o banheiro que curiosamente era detalhado em rosa, o quarto do casal, onde Allice sem querer visualizou as aventuras que viveria naquela cama, e então chegou no local onde mais estava curiosa pra ver.
O quarto de seu filho.
- Pronta? - Kile tapava seus olhos com as mãos. Parados em frente a porta, Kile abriu devagar e puxou Allice pra dentro.
Allice ficou boquiaberta com o quartinho lindo que seu bebê ia ter. O medo a atingiu quando Kile mencionou que ele mesmo decorou o quarto do bebê, mas após ter aquela visão, tudo que Allice sentia era surpresa e a fome descomunal de uma grávida.
As paredes eram pintadas de amarelo, um sol estava desenhado com pequenas nuvens azuis por todas as paredes. Equanto o berço era branco com detalhes coloridos, dando uma ideia de verão. O quarto tinha vida, muitos bichinhos de pelúcia enfeitavam as prateleiras e assim como o quarto, eles todos eram coloridos.
- Eu amei tudo. - Passou as mãos pela sua barriga num gesto que Kile guardaria pra sempre.
- Nosso pequeno Tyler vai gostar do quarto. - Debochou. Kile sismara que seu filho seria um menino, e decidiu nomeá-lo Tyler, em homenagem ao garotinho que não pôde salvar anos atrás.
- Como conseguiu esse apartamento? - Deixou sua curiosidade falar mais alto. Allice sentou-se na poltrona de amamentação que havia ali enquanto Kile se sentou no chão.
- Usei o restante do meu dinheiro. - Estalou a língua. - Daqui pra frente vamos depender do meu trabalho. - Passou a olhar ao seu redor orgulhoso por impressionar sua Malig.
- O sr. Portman foi muito gentil em contratar você como estrategista financeiro. - Allice falou enquanto passeava a mão por sua barriga. Kile sorriu com o gesto e chegou para perto pra fazer o mesmo. Consequentemente ao toque de seu pai, o pequeno Mahhid passou a chutar levemente a barriga de sua mãe.
- Malig, fazer o que quando se é um dos melhores? - Sorriu zombeteiro.
- Bebê, por que tão agitado com o papai? - Conversou com seu neném. Kile continuava suas carícias com um enorme sorriso. - Nosso anjinho só faz essa festa com você. - Allice acariciou os cabelos curtos de Kile.
- Ele sabe que é o papai, não é amor, você sabe que é seu papai. - Kile afinou a voz de forma melosa pra falar com o bebê.
[...]
- Vamos sair daqui, Tassie. - O jovem falou antes de puxar Octávia pra outro beijo sedento.
No banco traseiro do carro, Octávia fazia as preliminares com um homem que nem sabia o nome. Apenas queria sexo.
Seus cabelos desgrenhados juntamente com a maquiagem borrada demonstrava seu prefeito estado pré-foda.
Octávia sequer sabia exatamente como era o rosto do homem que a acompanhava.
- Estamos bêbados, seu imbecil. - Falou voltando a beijá-jo.
- Relaxa. - Bastou essas palavras pra que ele arrancasse em direção a um motel.
No meio do percurso tudo aconteceu rápido. Em um flash o homem que a acompanhava foi lançado a metros de distância por conta de uma batida a uma velocidade considerável.
Octávia somente bateu a cabeça e só não sofreu algo pior pelo uso do cinto de segurança.
[...]
- O que houve J.A.C.K? - Falou com dificuldade observando o local que estava. Seu corpo extremamente dolorido fazia com que Octávia fizesse uma careta de dor ao se mexer. Um hospital.
Seu holograma apareceu sorridente como sempre enquanto Octaviana piscava seus olhos tentando se acostumar com o excesso de branco em seu quarto hospitalar.
- Um momento. Irei contatar o sr. Nowghan. - Formalmente o holograma desapareceu. - A srta. sofreu um pequeno coma após uma batida severa de carro. Sinto muito, mas seu acompanhante não sobreviveu. - Flashes daquela noite invadiram a memória de Octávia.
- Filha! - Nowghan exclamou extremamente preocupado com sua pequena ruiva.
- Oi pai. - Ajeitou-se na cama com certa dificuldade.
- Dessa vez tomei um susto. - Beijou sua testa.
- Foi muito tempo? - Franziu o cenho preocupada com o tempo de seu coma.
- Três longos meses. - Nowghan sentou-se ao pé da cama e alisou a perna de sua filha por cima do cobertor. Octávia sorriu sem graça e fechou os olhos. - Lembra do nosso laboratório de NY? - Perguntou hesitante. Ainda de olhos fechados, Octávia assentiu. - Quero que você o dirija.
- Tem certeza? - Ergueu as sobrancelhas. - Pai, acha que sou capaz?
- Você é uma Nowghan, você é brilhante, filha. - Apertou sua mão. Octávia apenas sorriu em resposta ao carinho do pai.
- Então, rumo a NY. - Falou empolgada. Nowghan sorriu peça reação de sua filha e assentiu.
[...]
No meio da noite, Allice se remexia desconfortavelmente buscando alguma posição viável pra conseguir dormir.
Sua barriga já de nove meses dava trabalho na hora de seu sono.
- Allice. - Chamou Kile acendendo o abajur ao seu lado da cama.
- O bebê não dá descanço, não consigo dormir. - Choramingou sentando-se enquanto coçava os olhos.
- Eu li algo uma vez sobre... - Sorriu abertamente antes de puxar Allice pra seu colo e a posicionar quase que completamente por cima dele. - Ser um travesseiro.
- Você é um travesseiro fofinho. - Aninhou-se mais ainda ao seu colo.
- Então bebê, você vai deixar a mamãe dormir? - Acariciou sua barriga.
- Kile, como será que vai ser quando nosso bebê nascer? - Deixou sua aflição transparecer em sua voz.
- Pela primeira vez na minha vida, eu não tenho uma estratégia quanto a isso. - Kile fazia carinho nos cabelos de Allice. - Apenas sei que vai ser... perfeito.
- Com fraldas sujas e choro de madrugada? - Kile soltou uma leve gargalhada. - Lembrarei disso, Mahhid.
- Lucy vai babar tanto esse bebê. - Kile passou a imaginar sua pequena família, pensou que se fosse um menino, seria um lutador como ele, e iria proteger Allice. Mas de fosse menina, aí seria um verdadeiro problema. Kile deixou escapar uma careta c a visão de sua possível garotinha com um namorado.
- Ela comprou um cercado pra um bebê que nem nasceu ainda. - Allice o despertou de seus devaneios quando elevou sua voz mas fez uma careta junto com um gemido, resultado de uma leve pontada na barriga.
- Tudo bem, amor? - Perguntou preocupado.
- Tá, foi só um chute bem... Ah... - Novamente a dor voltou, só que mais forte.
- Vamos ao médico. - Levantou-se já buscando suas roupas. Allice curvou-se em dor que a consumia a cada segundo.
- Kile, o bebê... - Falou com dificuldade quando um sorriso surgiu em seu rosto. Seu bebê estava nascendo.
[...]
Já na sala de parto, Allice contorcia-se de dor. A dor que anunciava a chegada de seu filho ou filha.
Kile já devidamente pronto pra acompanhar o nascimento do bebê, segurava fortemente a mão dela.
Um sentimento de emoção e preocupação preenchia os pais de primeira viajem com fervor.
O nervosismo era quase palpável. Embora Allice e Kile fossem dois adultos com experiências mais do que normais, nada havia os preparado para o que viria a seguir.
- Allice, você consegue. - Murmurou ao seu ouvido enquanto Allice gritava com a dor sentida por ela.
[...]
- Lucy, você tá bem? - Perguntou John ao ver Lucy roendo as unhas enquanto andava de um lado para o outro aguardando notícias sobre seu sobrinho na sala de espera do hospital.
- Eu to bem. - Sorriu nervosa. - Eu to bem, Allice deve estar bem, Kay deve estar bem... - Falou ficando cada vez mais nervosa e com a cor vermelha tomando conta de seu rosto. - Será que eles estão bem? - Sua voz saiu tão fina que John não aguentou e riu dela.
- Pessoal! - Chamou Isabelle chegando na sala de visitas junto com Lana.
- Certo, meu neto está nascendo. - Sorriu emocionada.
- Nossa fixa ainda não caiu, tia Lana. - Falou Isabelle. - Nossos amigos vão ser pais.
- Belle, você é mãe. - Pegou suas mãos. A verdade era que Lucy estava mais nervosa do que até mesmo Kile e Allice. - Eles estão bem, né?
- Lucy, levando em conta que é uma bola de basquete tentando passar por um buraco de golf. - Lucy ergueu as sobrancelhas arregalou os olhos assustada com a cena bizarra que imaginou. - Vai dar tudo certo. - Assentiu tentando passar um mínimo de tranquilidade pra Lucy.
[...]
- O bebê está vindo. - Anunciou o doutor com certa empolgação. Kile estava feliz, animado, mas também enjoado com a cena que assistia.
Allice olhou Kile e sorriu afirmando com o olhar que tudo daria certo.
- Precisamos que faça toda sua força, Allice. - A outra doutora presente no parto falou com certa seriedade. Allice assentiu controlando sua respiração pra então começar a empurrar com toda sua força.
Allice apertava a mão de Kile com força, fazendo-o arfar de dor junto com ela.
- Tá quase. - Sorriu o doutor pra então poucos minutos depois um choro agudo preencher o local.
Pra Allice foi como se de repente o mundo parasse ali. Naquele momento já não existia dor, ou qualquer outro sentimento a não ser o amor incondicional que sentiu ao ouvir o chorinho de seu pequeno bebê.
A doutora cortou o cordão umbilical. Originalmente Kile o faria, mas a emoção de ver seu bebê o paralisou como nunca, e também o fato dele estar quase desmaiando. Kile somente sorria e encarava com curiosidade o pequeno ser avermelhado no colo da médica.
Sorrindo, a doutora depositou com cuidado o bebê no colo de Allice. Lágrimas de emoção molhavam seu rosto enquanto buscava ver o rostinho de seu filho.
- É uma bela menina. - O médico pôs-se a falar. - Parabéns.
Allice buscou o olhar de Kile e encontrou somente uma coisa. Emoção.
Assim como seu Mahhid disse. Deu tudo certo.
[...]
- Kile! - Lucy exclamou ao ver seu irmão chegando até eles desnorteado com o sorriso mais bobo possível.
- É menina. Uma linda e vermelha menina. - Anunciou orgulhoso lembrando dos momentos anteriores que viveu.
Lucy sorriu enquanto Isabelle comemorava por ser menina.
Em segredo, Lucy, John, Jack e Isabelle apostaram uma quantia considerável em dinheiro no sexo do bebê.
- Cheguei a tempo? - Um Jack risonho apareceu coçando os cabelos. Jack estava em missão, ele estava procurando por Mark, mas infelizmente não teve hesito em achar seu irmão.
- Na hora, Jack. - Falou John.
Lucy abraçou Kile fortemente. Os dois compartilhavam um sentimento comum. O sentimento de ter sua família de volta. Kile e Lucy se perderam ainda pequenos quando não entendiam a maldade que os rodeava, mas agora, agora eles estavam juntos e estavam dando continuidade a família Mahhid.
- Está chorando, maninha? - Perguntou ao ouvir um soluço baixinho em seu ombro.
- Só to feliz por vocês. - Sorriu limpando algumas lágrimas.
- Por nós. Nós quatro somos uma família agora.
- Kile! - John imediatamente fechou o rosto ao ouvir a voz do que chamava ser o "mauricinho desgraçado". Max Terrys, o então namorado de Lucy. Max era loiro com os olhos castanhos. Um bom garoto com um enorme coração.
John e Lucy terminaram misteriosamente após a ida de seus amigos até Clinton. Allice e Isabelle pressionaram Lucy pra que ela contasse, mas nada adiantava. Todos queriam saber por que eles terminaram e como os dois agiam como se fossem melhores amigos. Era um assunto morto.
- Meus parabéns, Kile. - Sorriu Max apertando a mão de Kile. Ele apenas apertou a mão de Max com a força maior do que necessária e forçou um sorriso. Kile não gostava de Max ou qualquer namorado de Lucy.
- Senhor Mahhid. - Chamou uma enfermeira simpática. - Já pode ver sua mulher. - Kile assentiu com um sorriso. Allice e Kile não eram casados, mas se havia uma coisa que o deixava mais do que feliz era alguém falar que Allice e Kile eram casados.
- A bebê, podemos vê-la? - Lucy fez a pergunta que todos queriam fazer.
- Ela está com a mãe. - Informou.
- Bom, minhas meninas me esperam. - Sorriu para seu grupo de amigos. - Não gosto desse Max. - Sussurrou chegando perto de sua irmã. Lucy revirou os olhos pra insinuação de ciúmes de seu irmão e o instigou a ir ver Allice com o olhar.
Kile seguiu a enfermeira que o aguardava e parou em frente ao quarto onde Allice estava.
O dia começava a raiar, tudo parecia ter um novo sentido, era diferente agora. Kile sentia que tudo havia mudado a partir do momento que ouviu aquele choro nada calmo.
Kile respirou fundo e entrou no quarto após duas pequenas batidas.
- Oi. - Allice sorriu abertamente. Sua filha dormia tranquilamente em seu colo. Allice continha um brilho diferente em seu olhar.
- Hey. - Aproximou-se hesitante. Kile se sentou na cama após Allice dar espaço pra que ele sentasse. - Ela é linda. - Sussurrou admirado olhando o pequeno embrulho envolto de mantas amarelinhas.
- Ela é sim. - Fez voz de bebê. Allice e Kile ficaram um bom tempo em silêncio, apenas observando sua pequena filhinha. Os cabelinhos quase ralos e escuros, a cor da pele parecida com a de seu pai. Três, quatro, cinco dedinhos em cada mãozinha e pézinho. Perfeita.
- Ainda lembra um joelho. - Kile soltou com humor. - Andou transando com algum joelho, Allice? - Kile e Allice soltaram uma leve gargalhada.
- Tá vendo, filha. Seu pai é um palhaço. - Falou ainda entre risos. - Amor, pegue-a. - Sorriu já oferecendo a bebê pra ele. Kile assustou-se com medo de pegar sua filha.
- E se...
- Não vem com essa, 'e se...' - Imitou a voz de Kile com uma careta. - Ainda lembro da parte das fraldas. - Sorriu da forma que dizia "Você tá ferrado".
Ainda sem jeito, Kile pegou com todo cuidado do mundo sua filha e a encaixou em seu colo.
Kile não aguentou e chorou. Suas emoções estavam mega agitadas, e todas elas explodiram ao pegar sua filha.
- Qual será o nome? - Allice perguntou ainda admirando a cena adorável que presenciava.
- Você tem que responder, se fosse um menino, eu já escolhido Tyler, mas já que é uma princesinha, você escolhe. - Olhou Allice que ainda os observava com um grande sorriso.
- Então... - Pensou num nome que traria significado, um nome que lembraria coisas boas tanto pra ela quanto pra sua pequena. - Marrie. - Kile a observou e assentiu. Marrie era o nome de sua mãe, depois que ela se lembrou de Allice, seu nome consolidou-se como Lama, então o que significaria mais do que o nome Marrie?. - Marrie Mahhid.
- Não. - Allice franziu o cenho ao ouvir um não de Kile. - Marrie Dubvouyer Mahhid.
- Obrigado por ter me dado ela. - Kile sorriu sem jeito e entregou sua filha para a mãe. Allice recebeu com carinho sua bebê em seu colo.
- Eu que te agradeço. - Beijou carinhosamente o topo de sua cabeça. - Eu te amo, desde a piada do sushi.
- Eu te amo desde o café. - Tombou a cabeça de lado fazendo um biquinho fofo. Foi então que Marrie passou a chorar. Allice olhou Kile com um tanto de medo, mas então os dois se tranquilizaram.
A bebê passou a fungar seu rostinho na altura do seio de Allice buscando pelo seu leite. Allice arregalou os olhos surpresa e imediatamente retirou pra fora seu seio, pela primeira vez amamentou sua filha.
- Bem vinda, Marrie. - Falou Kile acariciando a pequena mãozinha da nova integrante de sua família.
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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWNNNNNNNN
4241 das melhores palavras que já saíram de miiiiiiiim!!!!!!!!!!!!
O QUE TENHO A DIZER A NÃO SER AWWWWNNNNN!!!!!!!!!!!!!!!!
MARRIE FOFINHAAAAAA-!!!!!!!!!!
Eryca, sua louca, por que tá enorme desse jeito?
R: Iam ser dois capítulos... Mas quero que Entrelinhas termine logo... Então juntei os dois hehe...
AGORA VAMOS AOS COMENTS...
GENTE, TADINHA DA TASSIE! NÃO DÁ SORTE COM UM BOY!!!!!
NOWGHAN É MUITO PUTO... SE APEGOU A NOSSA LIVINHA </3
JACK DEU AS CARAS FINALMENTE!!!!!!
NÃO SEI VOCÊS, MAS NÃO GOSTO DO MAX... MEU CORAÇÃO SERÁ SEMPRE JUCY!
E GENTE... ELA... ELAZINHA CHEGOU... NOSSA DIVOSÍSSIMA MARRIE CHEGOU PRA DESTRUIR!!!!!!!!!!!!
TO MUITO EM LOVE COM ESSE CAPÍTULO... ACHO QUE TÁ NO TOPO DA MINHA LISTINHA!...
QUERO MORDER A MARRIEEE!!!!!!!!
PAREM TUDO!!!!!!!!
CÊS VIRAM QUE CAPA DIVOSAMENTE DIVÔNICA?????? LINDA DEMAAAAIS NÉ NON? EU SEEEEIII!!!!!!.
FOI A MARAVILHOSA IsaSkywalker QUE FEZZZZ!!!!!!!!
OU MELHOR... ELA QUE ME ATUROU HEUHEUEHEUEHEU...
ISA SUA LINDAAAA!!!!!!!.... MUITO OBRIGADA!... FICOU LINDAAA!!!!!
Eryca, quem é quem?
Por ordem da esquerda pra direita... John, Jack, Allice, Kile (dlç), Belle e Livi/Octávia...
AGORA VAMOS AOS AVISOS!
Daqui pra frente, o próximo título será Último Fôlego - Ui ui.
Ele vai se passar daqui a três anos.. Ou seja... Vão ser dez anos desde que a Livi virou prostitu... Octávia.
Acho que é isso.
Né isso non,,,
Cês lembram do especial curiosidades???? Eu irei fazê-lo!!!!!!
E mais uma coisa!
O especial dos especiais está vindo aí!!!!!!...
Quando?
Quando chegarmos a 10k
BOOoooOOoOOOommmMmMMMM
TUTZ TUTZ TUTZ TUTZ TUTZ!!!!!!
MAS JÁ CHEGAMOS AOS 10 FUNKINGS K DE VISUALIZAÇÕES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SOLTANDO FOGOS AQUIIIII HEUEHEEHEUEHURHEEU
VOCÊS IRÃO SABER MAIS EM BREVE!!!!!!!!!!
Agora voltei ao normal...
É isso pessoalzinho
V O T E M!!!!!!!!!!!!
Convide aquele best do Wattpad pra ler esta divosidade!!!!!!!
Comente!... Interaja com essa doida que vos fala..
Is that!!!
Fuiiiizzz!!!!!!!!!!!!