AS CRIATURAS DA NOITE

By MaryCast1

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CALAFRIOS O que você faria se fosse uma caçadora de vampiros e se apaixonasse pelo vampiro que tinha que mat... More

Prólogo
1 Caçadores
2 Jogo das Sombras
3 Presas
4 Diversão macabra
6 A casa do Inimigo
7 Dias Ruins
8 Olhos de Vampiro
9 Amigos e Inimigos
10 Perseguição
11 União do Mal
12 Rastros de Sangue
13 Passos do Inimigo
14 Rosas Negras
15 De Frente com o Inimigo
17 Desejos Perigosos
18 Na Escuridão
19 Faces do Mal
20 Filhos da Escuridão
Minhas Criaturinhas da Noite
21 Transformados
22 Xeque Mate
23 Filhos das trevas
24 O Preço da Vitória
26 Razões
27 Memorias Mortas
28 Planos Perdidos
29 Passado
30 Segredos
31 Onde as Sombras Dormem
32 Laços de União
33 Queimados
34 Anjos que Matam
35 Sangue Negro
36 Reencontro
37 Verdades do Passado
33 Família
34 Irmãs e irmãos
35 Lágrimas de Sangue
36 Um novo começo.
Epílogo
Aviso

5 Caça e Caçadores

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By MaryCast1

Tudo o que Nina não queria que acontecesse, havia acontecido, observando o corpo de sua amiga ser jogado no chão como um objeto qualquer ela gritou e se atirou com toda sua força sobre o vampiro que mordera sarah, e em um único piscar de olhos ele atacou atingindo-a com um chute fazendo com que caísse próximo ao corpo da garota que encontrará no banheiro.

__ Olha só o que temos aqui?

Ouviu o vampiro dizer e engoliu um seco, tentou se erguer mas sentiu suas pernas ficarem bambas e caiu, estava enjoada, sentia algo queimando em seu corpo, rasgando suas veias, chegara tarde demais, Sarah estava morta, e se não conseguisse lutar ela e Liz também seriam mortas.

__ Uma caçadora. As coisas estão ficando interessantes.

Rastejando até o corpo de Sarah, Nina a encarou e tocou seu rosto, uma poça de sangue havia se formado ao seu redor, enquanto os olhos azuis fitavam o vazio.

Os longos cabelos loiros estavam grudados ao rosto e pescoço ensanguentado, sentindo as lágrimas queimarem seu rosto nina se ergueu e atacou novamente, acertou o vampiro com um soco e pegou a estaca que deixará cair, conhecia aquele vampiro, era Sidney Aleksander, já o viram antes em Nova York, e quase o pegara.

__ Alec. O que faz aqui?__ Disse ela antes de acertar o rosto de alec que recuou e sorriu.__ Achei que o departamento tivesse acabado com você em Nova York?

Em resposta Alec apenas sorriu e se afastou para o lado rapidamente quando um vampiro saltou sabre uma garota e a derrubou, e quando ela caiu ele enfiou as presas em seu pescoço enquanto ela gritava e se debatia. Soltando uma risada gutural e assustadora, alec estalou os dedos e três vampiros surgiram rapidamente ao seu lado, exibindo suas presas.

__ Fantástico...__ Disse Alec e deu um passo a frente.

Erguendo-se meio cambaleante nina sentiu algo quente subindo por sua garganta e caiu vomitando logo em seguida, tudo a sua volta girava como um carrossel.

Um borrão de cores se formara diante de seus olhos, as vozes das pessoas gritando fez com que um arrepio percorresse todo seu corpo.

Afastando-se assustada  ela esbarrou em algo e pegou, era uma garrafa de bebida quebrada ao meio, sua visão estava turva e embaralhadas, mas podia ver o formato de pequenos frascos de bebidas no chão, eram iguais ao que a garota dos saltos irritantes lhe dera no banheiro.

Era algum tipo de droga fabricada por vampiros para derrubarem suas presas facilitando a caça, uma vez imobilizado não tinha como fugir.

Agora Nina entendia porque se sentiu tão leve e relaxada, a droga levava um tempo para surte o efeito desejado, e agora ela estava alí exausta e nocauteada.

__ Uma caçadora, e muito indefesa, as coisas estão ficando interessantes Alec.

Disse um vampiro e sorriu, os gritos haviam aumentado, e a multidão de corpos agora era menor, e algumas pessoas tentavam fazer buracos nas grades de aço das paredes com o que quer que encontrassem pela frente, outros se defendiam atirando garrafas nos vampiros que saltavam sobre elas, aquilo tudo não passava de uma maldita brincadeira para os sanguessugas desgraçados.

__ Peguem o que restou, a caçadora é minha.__ disse Alec.

__ Então foi você?__ Perguntou nina enquanto encarava o vampiro.__ Foi você quem persuadiu aquela garota?

Ela disse e atirou a garrafa quebrada nele, que recuou e sorriu dando de ombros, erguendo-se ofegante nina pegou sua estaca e atacou, tentou acertar alec no peito mas ele recuou rapidamente e exibiu suas presas furioso.

__ Foi. E você caiu direto na armadilha, reconhece você, seu cheiro, fiquei com ele depois de caça-lá em toda Nova York, eu tinha planos pra você sabia, mas você me entregou para o Departamento, e eu fiquei muito, muito irritado, você partiu meu coração.__ Disse Alec e sorriu, um riso frio e sádico, agarrou o braço de um garoto que passou correndo por ele e o atirou para uma multidão de vampiros que o cobriram quando ele tocou o chão.__ Agora pagará pela morte de Misty e de tantos outros que matou.

__ É o que veremos idiota. E será você quem pagará pela morte da minha amiga.

Gritou Nina, estava se sentindo melhor agora que havia colocado para fora toda a bebida que havia bebido no banheiro, provocara vômito e sentia-se bem melhor para se defender.

Já havia enfrentado Alec antes, e poderia até vence-lo, porém haviam mais vampiros e sabia que não sairia facilmente dali, ainda mas porque estava preocupada com Liz que continuava inconsciente atrás do bar improvisado.

__ Parece que não está se sentindo bem preston? O que houve?__ Disse alec e atacou.

__ Estou ótima.__ Respondeu nina friamente.

__ É, mas não é o que parece.__ Alec disse friamente antes de se mover rapidamente e atingir Nina com um soco.

Sentindo o ar fugir de seus pulmões, Nina gemeu antes de seu corpo se chocar contra a pilha de corpos que havia próximo a escada, ainda estava um pouco desnorteada e sobre o efeito da droga dos vampiros, achara que se colocasse tudo para fora ficaria melhor, mas pelo estado em que estava, com o corpo quase imóvel, acabaria morta se não reagisse.

__ Está doendo agora, não é sua vadia?

Ouviu Alec dizer parando a alguns passos dela, tentou se erguer e sair de perto dela, mas suas pernas não se moviam, o sangue dos corpos a seu redor molhavam suas roupas, e seus cabelos, arrastando-se de costas no chão ela gemeu e soltou a respiração ofegante, estava apavorada, nunca havia estado em perigo antes como estava agora.

__ O que está acontecendo?

__ Sabe eu perdôo você pelo que fez, eu gosto desse seu jeito Preston, me faz lembrar de antes de quando era humano.__ Ouviu ele disser e sorrir sarcástico.__ Eu costumava torturar minhas vítimas quando era assassino, depois as matava e depois que fui transformado gostei mas ainda.

__ O que você vai fazer?

Perguntou,  continuava imóvel, Alec vinha lentamente em sua direção, segurando sua estaca, sentiu seu estômago revira e depois tudo a sua volta voltou a girar, sua mente estava vaga, e os gritos dos desesperados soavam como zumbidos em seus ouvidos, a náusea sufocante e insuportável havia voltado, prendendo a respiração ela soltou seu crucifixo, e sentiu algo mandando-a para longe.

__ O que foi, a garotinha não consegue se mover?__ Disse Alec enquanto chutava nina.

__ Eu vou matar você seu desgraçado...

Gritou Nina em um sussurro rouco e fraco, sabia que Alec estava adorando aquele jogo de caça e caçador, ele a detestava, e agora que sabia que ela estava a procura da sociedade e de adam, faria de tudo para mata-la, não só ele, mas todos que encontrassem pela frente.

__ Conhece sua ancestral Celeine, morreu por nada. Era tão linda...

Disse Alec e soltou uma risada malévola que ecoará por todo o lugar, e ela tremeu quando olhou a sua volta e percebeu que não haviam mas pessoas tentando fugir, o local estava vazio.

Alguém havia conseguido fugir, pego um carro e batido em uma das paredes pela lado de fora, alguns vampiros se alimentavam de suas vítimas, estava sozinha, desarmada e sem reação. Não era mas a caçadora, era a caça.

__ Fique longe de mim.__ Disse quando Alec a chutou.

__ Vou secar suas veias da mesma forma que Lucían secou as de sua mãe.

__ Não... É mentira...

Engolindo um seco Nina tentou se erguer mas não conseguiu, sentiu Alec segurar em seus cabelos e ergue-lá, podia sentir o frio emanando do corpo dele, que tocou seu pescoço com os dedos longos e frios e sorriu.

Do que ele estava falando? Sua mãe  morrerá de acidente? Jamais esqueceria aquele dia. Sentindo seu coração disparar acelerado ela fechou os olhos e tremeu.

*****************************

O que estava ouvindo era um completo absurdo, sua mãe tinha morrido em um acidente de carro, em um cruzamento em Nova York, quando ela era criança, e não morta por um vampiro, Alec estava mentindo e tentando enfraquecer sua mente para que ela parasse de gritar e se debater como uma garota assustada.

Só queria confundir sua mente e brincar com sua cabeça antes de mata-la, mas não podia deixar que ele conseguisse o que queria.

Mas existia a dúvida... E se ele estivesse certo? Se fosse verdade? Seu pai escondia segredos assustadores que não foram revelados. Ou poderia ser mentira, não iria cair naquela armadilha.

__ Você não pode se lembrar não é?__ Perguntou Alec e jogou nina contra a parede. Caindo nina sentiu o sangue escorrer em seu nariz e tentou se erguer.__ Deve ser angustiante. Todos esses anos acreditando em uma mentira.

__ Você não sabe de nada.

Gritou Nina e se ergueu rapidamente, havia caído próximo a uma arma que alguém deixará cair no meio da multidão, por sorte estava carregada, atirando contra alec ela correu até o balcão e pegou a estaca próxima a parede.

__ Está se sentindo melhor agora Preston.__ Disse Alec, e sorriu tirou uma pequena adaga prateada do bolso de sua jaqueta e a encarou.__ Porque eu ainda quero brincar com você.

__ Minha mãe morreu de acidente, idiota.__ Ela disse e atirou novamente mas Alec recuou, estava fraca mas precisava lutar.__ Você não sabe nada sobre mim. Só está tentando confundir minha mente.

__ Pobre garota assustada. Tola,,é você quem não sabe de nada.__ Disse Alec e sorriu friamente.

__ Você está mentindo.__ Rebateu Nina ofegante.

__ Eu sei tudo sobre você, eu estava lá quando Natan e Lucían secaram as veias de seus pais, quando secaram as veias de sua pobre irmazinha, ela gritava muito, por isso Lucille quebrou seu pescoço, foi maravilhoso. Mais você não pode lembrar, não é mesmo?

Ele disse e deu um passo a frente, nada daquilo fazia sentido, e Nina estava confusa, sentindo a raiva tomar conta de seu corpo ela atirou até que as balas acabassem e quando pensou em correr foi surpreendida por Alec que a surpreendeu por trás em um abraço mortal, tentou se soltar más ele prendeu suas mãos para trás, e um calafrio assustador trespassou seu corpo quando sentiu os dedos frios dele tocarem sua garganta.

__ Você não lembra porque adam apagou sua mente e obrigou lola a mentir.__ Disse ele e sorriu ao tocar o ferimento na barriga dela.__ Deveria me agradecer por encontra-la antes de Adam. Ele constuma torturar suas vítimas, só que de uma forma muito pior, garotinhas como você são a refeição preferida dele.

Aquilo era impossível nunca vira adam antes, exceto pelos arquivos que seu pai deixara para ela. Além disso Harry estava vivo e Sonya morta, morrera em um acidente, e ela era filha única. Não podia ceder.

Acreditar naquela mentira era como ser destruída de dentro para fora. Saberia se fosse verdade.

__ Você está mentindo, meu pai está vivo.__ Disse nina friamente e sentiu algo frio em seu bolso. o crucifixo.__ E  Adam, eu não sei quem ele é.

Furiosa e com lágrimas queimando em seu rosto ela jogou a cabeça para trás e acertou o rosto dele e se soltou, pegou o crucifixo em seu bolso e colocou na frente de Alec que recuou com o rosto vermelho e saindo fumaça, mostrou suas presas brancas e atacou não dando chance de defesa a ela.

__ Você vai pagar por isso preston.__ Disse Alec antes de atingi-la com um soco.__ E dessa vez Adam não a salvará.

__ Não... Aqui não... Assim não... Eu não quero morrer assim...

Nina tentou gritar, mas sua voz não saiu estava dizendo tudo aquilo na própria mente, o medo a deixara paralisada, sem reação, não queria morrer daquela forma tão cruel e desesperada, ser um monstro sem alma e que futuramente iria matar e ferir pessoas inocentes.

Estava perdida... E como assim adam não impediria que ela morresse dessa vez? Do que Alec estava falando?

Não entendia nada... Estaría ela ficando louca? Caída no chão, Nina tentou se erguer mas não conseguiu, sentiu algo pesado sobre seu corpo, enquanto garras rasgavam o tecido de seu vestido, sentiu um leve frio sobre a barriga, que foi subindo, passando entre os seios e depois parando no pescoço.

Vampiros não respiravam, mas mesmo assim ela sabia que era a boca de Alec próxima a sua garganta.

__ E  agora você vai me obedecer, não vai?__ Perguntou ele em um sussurro.

Confusa ela apenas confirmou com a cabeça, não era aquilo que queria fazer, mas ele estava controlando sua mente, enquanto rasgava suas roupas, arranhando os braços e as pernas com as enormes e afiadas unhas.

__ Você é linda sabia? __ Continuou ele e lambeu a fase dela.__ E se eu não estivesse com tanta fome e raiva, manteria você viva. A exibiria a todos como meu maior trunfo. Meu troféu... mas acho que não...

__ Não...

A voz gritante dentro de sua cabeça, foi silenciada no momento em que nina sentiu algo afiado sendo cravado em seu pescoço, eram como dois bisturis cortando a região de sua jugular, as mãos de Alec prendiam as suas cortando seus pulsos, vários pontinhos pretos como faíscas voando se formaram em sua visão, alec estava transformando-a, sentia algo queimando em suas veias, não conseguia se morrer, era como se seus ossos estivessem quebrados.

Era o fim. Morreria alí? Sem lutar? E Liz, seu pai? A missão? Ficaria tudo perdido? Não queria admitir o óbvio, mas sim tudo estava perdido agora. Pendendo a cabeça para o lado, ela viu quando um vulto atravessou o buraco na parede, e veio em sua direção, era tão rápido, tinha a postura e forma de um homem, mas seus movimentos eram ireais.

Fechando os olhos ela sentiu quando alec foi arrancado de cima de seu corpo e tremeu, ouviu um zumbido em seus ouvidos como uma colméia de insetos furiosos, e tossiu engasgando, abriu os olhos e observou enquanto duas sombras lutavam à alguns passos de onde estava e sentiu frio.

Seu corpo, sua cabeça, pareciam em chamas, uma poça de sangue havia se formado a seu redor, a respiração estava fraca. Tocou seu pescoço e sentiu algo quente na ponta dos dedos, era sangue, seu sangue, sentiu as lágrimas rolarem em seu rosto e ouviu uma risada malévola e distante.

Não era Alec, mas também não conhecia o domo da risada, tinha a sensação de ter ouvido-a antes, em algum lugar ou sonho, não lembrava.

Poderia ser alguma alucinação, devido ao veneno, não sabia, e não importava, porque sentia que estava morrendo. Sentia uma calma tão profunda...

E tinha aquela necessidade de se manter consciente, mesmo que a dor e o medo que sentia fossem insuportáveis, e não bastasse tudo isso, tinha tudo aquilo que alec dizera, sobre seus pais, estava tão atordoada que não sabia o que pensar, as sombras ainda lutavam uma contra a outra na mesma itensidade.

Ouvia barulhos de coisas se quebrando, sussurros contendo seu nome, estava enlouquecendo, pensou em Liz escondida e inconsciente atrás do bar, se perguntou se ela estava bem, a deixara sozinha e agora estava com medo.

__ Deus não me deixe morrer aqui...

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__ Deus não me deixe morrer aqui...

Foi tudo o que Nina conseguiu disser antes de virar a cabeça para o lado e encarar as sombras, Alec agora lutava com um sujeito alto e forte, vestido de preto dos pés a cabeça com roupas de motoqueiro, ele era mas rápido que alec e parecia furioso, tinha cabelos curtos e pretos, pele branca e pálida, olhando-o mesmo a distância o achara lindo, talvez a uma única coisa realmente bela que veria antes de morrer.

__ Adam Lawrence, o mestre dos vampiros...

Ouviu Alec dizer quando recuou. Ao ouvir o nome do vampiro, nina engoliu um seco e tremeu, estava perdida, se Alec não a matasse, adam mataria, era pra isso que estava alí...

Depois de tanto procura-lo, o encontrara, e daquela forma tão indefesa. É, realmente aquele era o fim. Morreria.

__ Sidney Alekxander... Quanto tempo Alec?__ Disse Adam friamente e Nina sentiu que ele olhava em sua direção.__ Você fala demais Alec, deve ser silenciado.

__ Eu acho que não. Você pode ser mais forte que eu Adam, mas teria muito trabalho.__ Disse Alec e sorriu antes de apontar para nina que se contorseu .__ Tem duas opções, lutar ou salvar a caçadora. Você escolhe.

Ouvindo Adam rosnar com raiva, nina prendeu a respiração quando ele deu um passo para trás e encarou alec que abriu um longo sorriso. Estava confusa ele a escolhera, deixara de lutar e agora caminhava em sua direção, mas parou próximo a ela e olhou para trás.

__ Como pensei...__ Disse Alec e rosnou.

__ Vou te dar um aviso Alec.__ Ele disse friamente.__ Fique longe das minhas presas, a caçadora é minha.

__ Se ela se transformar será minha.

Alec disse friamente antes de desaparecer. Sentindo seu coração disparar acelerado Nina tentou gritar quando adam se aproximou de sua face e a encararou, tinha um leve sorriso de vitória no rosto pálido e bonito, e ela esperou pelo pior, ele a mataria ali mesmo, tentou dizer algo nas não conseguiu, e quando ele aspirou seu cheiro ela tremeu.

__ Isso doera um pouco.

Disse ele e a olhou intensamente.

__ Fique... Longe... De... Mim...

Tentou dizer reunindo toda a sua força, e com um riso sarcástico ele lambeu os lábios e aproximou a boca de sua orelha.

__ Shh... Você vai ficar bem. Não vou matar você... Pelo menos não agora.

__ Não...

Tentando se mover Nina observou quando Adam tocou seu pescoço e tremeu, era como se algo gelado tocasse sua pele rasgada, e ensanguentada, percebeu que todo aquele tempo ela havia precionado o ferimento.

A dor era insuportável, mas quando adam a matasse não sentiria mas nada. E quando ele cravou as afiadas presas em seu pescoço ela gritou e o encarou profundamente enquanto os pontinhos pretos voltavam a sua frente, estava tudo ficando tão distante, e tudo o que viu foi a cor vermelho escarlate nos olhos do vampiro que tanto procurara.

__ Não se preocupe, vou cuidar de você.

__ Não...

__ Não vou matar você... Não hoje...

Ouviu Adam dizer e apagou enquanto ele a pegava no colo.


***************************

Parando seu carro em um acostamento Flint Barton se aproximou de onde os outros investigadores estavam ao lado do Sherif William, com quem falara instantes antes pelo rádio da patrulha, era um homem velho e gordo com um bigode branco, e a cabeça careca, todos os policiais da região assim como os habitantes da cidade pareciam em pânico e assustados com os 110 corpos mutilados e carbonizados encontrados dentro de um hotel beira de estrada reformado para parecer uma boate, passando por alguns agentes ele se aproximou de William e de um tenente cujo o nome Bigelow estava escrito no bolso da camisa, ele era um pouco mas alto que o sherif e más novo, aparentava entre 35 a 40 anos de idade, os dois interromperam a conversa e o olharam se aproximar. E quando os encarou tentou parecer o mas gentil possível, como qualquer outro investigador faria.

__ Agente Barton. Policía secreta de Nova York.

Disse parando quando alguns agentes passaram por ele enpurrando uma maca com um corpo identificável e coberto por um coberto branco.

__ Uma gangue de viciados invadiu a boate e fez vários reféns.__ Disse o Sherif enquanto entravam no local do crime.__ Segundo as testemunhas eles portavam facas, facões, e pistolas, mataram todos que resistiram e incendiaram os corpos.

__ As testemunhas estão totalmente em choque.__ Disse o outro agente.__ Não conseguem raciocinar...

Se estivesse no local que acontecera toda aquela carnificina Barton também estaria em choque.

__ Os números passam de cem, e as testemunhas afirmaram que algumas pessoas que estavam fora destruíram uma das paredes com um carro e fugiram.

Sentindo um calafrio invadir seu corpo Barton olhou a sua volta e tremeu, não haviam câmeras de segurança no local, o que não o deixara surpreso, ele sabia perfeitamente que aquilo não fora um ataque comum, não fora arte de nenhuma gangue de viciados, já havia visto aquilo antes, um ano antes em uma estação de metrô em Nova York.

Aquele era um ataque arquitetado por vampiros, e a julgar pelos estragos, não descartaria a possibilidade de que houvessem caçadores na região, jogando seu cigarro fora, ele se separou dos dois agentes e se agaixou perto de um pequeno frasco de vidro que havia próximo a uma poça de sangue, então seus superiores estavam certos, realmente havia uma droga fabricada por vampiros, aquilo mudava tudo.

__ Não há câmeras de segurança?__ Disse se aproximando dos agentes novamente.

__ Não. Parece que o lugar ainda estava em reforma.__ Disse o sherif acendendo um charuto. __ Desculpe detetive, mas a qual Departamento disse que pertence?

__ Polícia de Nova York.__ Disse Barton.__ Estou nesse caso a meses. pegamos um dos integrantes da gangue.

__ Está fora da sua jurisdição detetive.__ Disse o agente Bigelow.

Sentindo seu coração disparar, barton engoliu um seco e tirou a carteira de policial do bolso, mostrou sua identidade e depois a autorização que permitia que ele e o D.A.P.S.__ Departamento Avançado de Pesquisa Sobrenatural__ Cuidassem do caso. Sabia que aquela autorização era falsa, uma fachada que na maioria das vezes não funcionava.

__ Não me lembro de nenhum departamento com essa sigla.__ Disse o Sherif analizando a autorização, devolveu tudo a barton e o encarou.__ Deve ser novo.

__ Você é de onde detetive Flint?__ Perguntou o outro polícial.

__ Broklim, Nova York. __ Disse Barton tentando manter a calma.

__ Sabe senhor barton, estava pensando...__ Começou o Sherif e sacou uma pistola do coldre assim como o agente Bigelow.__ Você não se parece em nada com um detetive da polícia. Mas sim com um desses malditos lunáticos que acrenditam em vampiros.

Em resposta Flint apenas sorriu paciente e amigável, tinha que contornar a situação, se descobrissem que ele era um agente que trabalhava em uma agência não governamental, e que não passava de uma organização que realmente caçava vampiros, seria preso ou acabaria em um sanatório acusado de louco.

Aos vinte e oito anos flint barton era um agente condecorado do departamento, um dos melhores, vinha de uma família humilde que morava no Broklim, esse era seu disfarce, não passava de um órfão criado pela organização que cuidava de manter a ordem entre todos os clãs do submundo.

Aquele era seu primeiro caso desde a morte de sua parceira Anabeth, ela fora morta enquanto investigava Erick Lawrence em Nova York, dois anos antes, e só aceitara o caso porque queria vingança, e não deixaria que nada atrapalhasse seus planos.

Vinha seguindo pistas, rastros e até mesmo outros agentes e caçadores, qualquer coisa, qualquer pista que o colocasse frente a frente com um dos irmãos Lawrence.

__ Não estou dizendo nada. Pensaria o mesmo que os senhores.__ Começou flint e sorriu pegou seu celular e discou um número, depois pós o celular no ouvido.__ É  o meu chefe.

Aquilo funcionara uma vez com Anabeth, pensou que poderia funcionar com ele também, o número era de um amigo seu, um racker, que ele contratara para se passar por seu chefe, aquela jogada já tinha dado certo uma vez em Massachusetts.

__ É pra você.

Disse ele e jogou o telefone para o Sherif que o pegou e colocou no ouvido e depois de alguns minutos devolveu o telefone a Barton que o guardou e sorriu.

__ Então, tudo certo?__ Ele disse depois de um longo silêncio.

__ É parece que você está dizendo a verdade.__ Disse o Sherif.__ Mas ficaremos de olho em você.

__ Como quizer Sherif. Senhores.

Disse Flint antes de pasar pelo detetive e o Sherif, desceu as escadas, passou pelo Hall principal e parou ao notar uma pequena adaga prateada caida no chão, próximo ao que deveria ter sido um bar improvisado, olhou a sua volta e pegou o objeto, saiu do prédio e caminhou até seu carro seguido pelo olhar dos policiais, entrando em seu carro ele soltou a respiração pesadamente e sorriu meio sem querer, e pegou seu celular que vibrou.

__ A garota está na cidade.__ Ele disse friamente atendendo a ligação.

Pegando a adaga ele observou o nome gravado no cabo da adaga e sorriu. A adaga pertencia a celeine grinson. Mas ele sabia que o atual dono da arma, era um vampiro. Adam Lawrence. Seu alvo.

*************

Ana respirou profundamente ao notar seu alvo, estava parado a alguns metros, de onde estava não erraria o alvo e acertaria em cheio bem no meio do peito do vampiro agaixado sobre o corpo de uma garota, se alimentando, sugando todo o sangue da pobre jovem que ele seduziu até aquele maldito e fétido beco escuro de Nova York.

Estava em um bar duas horas antes conversando por telefone com seu irmão Julies quando notou o vampiro sentado em uma mesa reservada em um canto, e depois que as garotas saíram bêbadas ele se levantou e saiu atrás delas, e ela em seu encalço, 10 anos haviam se passado desde que ela vira os pais serem assassinados por um vampiro na ponte Sam Francisco.

Julies era pequeno e dormia no banco detrás do carro, com a cabeça sobre suas pernas, sua mãe louise estava no banco do passageiro, conversando com Derek seu pai, aquela era pra ser uma noite feliz, era seu aniversário de 9 anos e estavam voltando para casa, quando algo atravessou na frente do carro fazendo com que seu pai quase perdesse o controle do automóvel e batesse na muerta da ponte.

No início achou que ele havia atropelado alguém, e saiu para fora seguido por Louise, que ordenou que ela ficasse no carro com Julies, disse que ia ficar tudo bem, mas quando ouviu os gritos, e em seguida o corpo de seu pai caindo sobre o capo do carro sangrando ela abraçou Julies e não gritou, apenas se cobriu com uma manta e ficou resando até adormecer e ouvir o barulho das sirenes dos carros de polícia.

E quando saiu fora, viu o corpo de seu pai e sua mãe cobertos com um lençol branco, a polícia havia dito que fora um crime bárbaro e inexplicável, dizeram que seu pai tinha batido em outro carro e sido arremessado para fora, por causa do vidro quebrado, e sua mãe, também, mas ela sabia que não era verdade.

Havia visto tudo pelo retrovisor, seu pai voando, e caindo sobre o carro, e depois sua mãe gritando, e ela viu quando aquela coisa a pegou por trás e cravou os dentes em seu pescoço.

Ficara um mês inteiro em choque enquanto era aparada pelos tios, tudo o que tinha era Julies, não conseguia dormir ou comer e até chegou à um período de depressão pós traumática, onde tentou se suicidar varias vezes.

Nunca havia contado nada a ninguém, nem mesmo a Julies, não saia de casa a noite, e raramente conversava com estranhos, o trauma de alguma forma havia transformado-a em uma pessoa fria, e solitária, e quando lhe perguntavam sobre o acidente ficava em silêncio, queria dizer a verdade, mas tinha medo de ser chamada de louca.

E ficou assim por um bom tempo, até que resolveu pesquisar sobre os vampiros e pouco tempo depois acabou descobrindo o D.A.P.S., o departamento, onde foi treinada e reconhecida como uma caçadora de vampiros, mas quando seu irmão foi atacado e mordido por um lobisomem, teve que abandonar o D.A.P.S. e agir sozinha, sempre alimentando a esperança de encontrar o maldito vampiro que havia destruido sua infância.

Até agora, onde caçava todas as noites ao lado de seu irmão Julies William Stones, um lobisomen, sua melhor amiga, Lilian Fischer, uma fada, e Josh um garoto mudo que ficara órfão depois de ver a morte da mãe atrás de uma lanchonete, o garoto era um gênio e havia desenvolvido armas capazes de destruírem um vampiro em questão de segundos. Eles agora eram sua família.

Ainda mirando o peito do vampiro, ela atirou e sorriu quando o vampiro foi pego de surpresa pelo tiro depois começou a se debater até virar um monte de cinzas, se aproximou do corpo da garota e sentiu seu estômago revirar, alguns vampiros costumavam estraçalhar suas vítimas, pobre garota, não dava pra reconhecer se quer seu rosto, os cabelos loiros sujos de sangue, a garganta estraçalhada.

__ Esse fez um grande estrago. Você matou ele?

Ouviu Líliam perguntar enquanto pousava no chão, suas asas de fada voltando a se colarem nas constas, lembravam as asas de um inseto, só que as dela brilhavam e eram incrivelmente lindas, e quando coladas as suas costas eram iguais a uma tatuagem.

__ É ele fez um grande estrago, mas pagou por isso.__ Disse ela antes de acender um cigarro.__ Eles sempre pagam caro, tenho que mata-los é a única forma que encontro para dormir a noite. E você porque está aqui?

__ Tenho novidades. E você como está? Ouve você chorando ontem a noite. O que houve?__ Perguntou Lilian, preocupada.

__ Eu estou bem não se preocupe. O que você tem pra mim?__ Perguntou ela e deu outra tragada.

__ Houve um ataque em Portland, os vampiros invadiram uma boate e fizeram um verdadeiro estrago.

Disse Lilian e engoliu um seco, enquanto despejava um líquido em cima do corpo da garota morta, e se afastou quando ele começou a queimar. Era uma espécie de líquido ácido criado por Josh e alguns especialistas do Departamento.

__ A polícia acha que foram viciados que invadiram o local, e depois que mataram todo mundo, atearam jogo nos corpos.__ Continuou Lilian.__ Mas nos sabemos que não. O departamento mandou alguém pra lá, mas quando o agente chegou, alguém havia limpado tudo, e feito parecer uma chacina.

Soprando a fumaça do cigarro ela observou quando Julies surgiu das sombras, na sua forma humana e se aproximou vestindo uma camisa de mangas compridas, que escondia perfeitamente as marcas de arranhões em seu peitoral e nos braços.

Pelo visto não tinha sido a única a matar mas um daqueles malditos sanguessugas miseráveis, Julies tinha algumas marcas de arranhões pelo rosto, os cabelos castanhos bagunçados e molhados de suor, ele estava com aquele sorriso contente e satisfeito, enquanto a encarava.

Mas nem mesmo ele fora capaz de tirar sua concentração sobre o que líliam havia dito, não fora uma chacina, fora um massacre bem planejado e sucedido pelos vampiros, não estava surpresa com isso, mas o fato de que alguém havia chegado antes do departamento, limpado tudo e feito parecer uma cena de filme de terror, a pegou de surpresa.

Quem havia criado a mentira? Quem fora a mente que passara o D.A.P.S. para trás? E quem era o agente enviado na operação? Não sabia, mas tudo aquilo havia chamado sua atenção, atiçado sua curiosidade e ela descobriria o que realmente estava acontecendo.

__ Quantos?__ Perguntou ela caminhando até ele Julies, seguida por Lilian que o abraçou.

__ Três. Estraçalhei três vampiros. E você?__ Perguntou Julies antes de beijar Lilian rápidamente e Ana revirou os olhos.

__ Um. Apenas um maldito sanguessuga.__ Disse ela friamente irritada e seria. Não conseguia se concentrar com seu irmão e sua amiga quase transado na sua frente. Ainda estava se acostumando com o fato de que os dois estavam namorando.__ Dá pra vocês dois transarem mas tarde? Tenho algo a dizer.

Os dois sorriram e se separaram, então ela jogou seu cigarro fora, soprou a fumaça e sorriu antes de encara-los, estava na hora de deixar Nova  York, deixar de matar vampiros moribundos que viviam em prédios velhos e abandonados, sabia que se um agente do departamento estava investigando o caso, é porque era algo grande, deduziu que havia um plano maior por trás de tudo, e ela tinha toda certeza que era sobre algo sociedade. E ela não ficaria fora do jogo.

__ Pronto tem nossa atenção.__ Disse Julies e sorriu.

__ Julies, Lili encontrem Josh desmontem o QG.__ Disse ela antes de se virar sorridente.__ E  esperem por mim, daqui a meia hora.

__ Porque vamos desmontar o QG? O que está acontecendo?__ Perguntou Lilian confusa.

__ E aonde vai?__ Perguntou Julies.

Em resposta ela apenas os encarou por cima do ombro friamente e sorriu.

__ Vamos para Portland. E eu vou visitar uma velha amiga.

Disse ela antes de sorrir e sair. Havia tomado a decisão certa, no entanto estava com a sensação de que algo ruim iria acontecer, e precisava se certificar sobre isso.

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