Rendidos de Amor 1

By ValberAssis

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Embarque na aventura em que um sedutor canalha, acaba se apaixonando e descubra como será para Pietro aceitar... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1 - Pietro Vargas
Capítulo 2 - Magda Bosso
Capítulo 3 - Pietro Vargas
Capítulo 4 - Magda Bosso
Capítulo 5 - Pietro Vargas
Capítulo 6 - Magda Bosso
Capítulo 8 - Magda Bosso
Capítulo 9 - Pietro Vargas
Capítulo 10 - Magda Bosso
Capítulo 11 - Pietro Vargas
Capítulo 12 - Robson Gama
Capítulo 13 - Magda Bosso
Capítulo 14 - Pietro Vargas
Capítulo 15 - Magda Bosso
Capítulo 16 - Pietro Vargas
Capítulo 17 - Magda Bosso
Capítulo 18 - Robson Gama
Capítulo 19 - Pietro Vargas
Capítulo 20 - Magda Bosso
Capítulo 21 - Robson Gama
Capítulo 22 - Pietro Vargas
Capítulo 23 - Magda Bosso
Capítulo 24 - Pietro Vargas
Capítulo 25 - Robson Gama
Capítulo 26 - Magda Bosso
Capítulo 27 - Pietro Vargas
Capítulo 28 - Magda Bosso
Capítulo 29 - Pietro Vargas
Capítulo 30 - Robson Gama
Capítulo 31 - Vinicius Souza
Capítulo 32 - Magda Bosso
Capítulo 33 - Pietro Vargas
Capítulo 34 - Magda Bosso
Capítulo 35 - Pietro Vargas
Capítulo 36 - Magda Bosso
Capítulo 37 - Pietro Vargas
Capítulo 38 - Magda Bosso
Capítulo 39 - Robson Gama
Capítulo 40 - Pietro Vargas
Epílogo - Magda Bosso
Recado do Autor

Capítulo 7 - Pietro Vargas

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By ValberAssis

Eu não acreditei na bobagem que Magda tinha acabado de fazer, nunca se deve reagir a um assalto principalmente no meio de uma trilha. Quando vi, ela já tinha feito e estava correndo, um dos bandidos, exatamente o barbudo que estava armado reparou a evasiva dela e correu na mesma direção que ela. Não sabia o que fazer, mas ouvir os dois disparos feitos por ele e pensar que aquilo poderia ferir Meg, me fez correr na direção dele e empurrá-lo para desequilibrar na subida da trilha de terra.

Eu estava louco, mas assim que ele caiu, avancei dentro da mata, gritando pelo nome de Magda, o bandido ainda efetuou alguns disparos e gritou pelos companheiros. Tinha que encontrá-la, pela primeira vez tinha medo de perder aquela mulher. E se ela estivesse ferida, não me perdoaria nunca.

- Meg – gritei, correndo em linha reta na direção que acreditava que ela tivesse seguido.

Ouvia passos se afastando rapidamente e passei a seguir naquela direção, corri sentindo que as vozes dos homens ainda estavam próximas, e foi encostada numa pedra que a encontrei, antes que ela gritasse, tapei a boca de Meg e segurei sua mão, seguindo em uma direção diferente, sempre em linha reta para não nos perdermos.

Paramos próximo a algumas árvores, fui obrigado a pedir para que ela se sentasse para descansar, estávamos ofegantes e cansados demais. Naquela distância tinha certeza que eles não estavam mais atrás de nós. Agora era só respirar um pouco e voltar em linha reta pelo mesmo caminho.

- Você ficou louca? – perguntei, tentando recuperar o fôlego.

- Ah, vai se ferrar Pietro. Você queria que eu ficasse lá para ser roubada? – ela perguntou ficando de pé, com a mão na cintura.

- Uma hora dessas poderíamos ser apenas dois corpos estirados no meio da Floresta da Tijuca. Qual parte de que não se deve reagir a um assalto você não entende?

- A parte em que um filho de uma rapariga leva tudo que comprei com o suor de meu trabalho. Tá queridinho – ela sorriu ainda ofegante.

- Acho que já podemos voltar, não temos nada de tão importante para que essas caras fiquem nos perseguindo. Vamos seguir nessa direção em linha reta, essa foi a forma que encontrei para não nos perdermos aqui – apontei na direção que tínhamos vindo há alguns minutos.

- Até que você não é burro, me surpreendi com tanta inteligência – ela gargalhou, mas bastou ouvir um som no mato que voltou a ter a cara de pânico, mas para nossa sorte era apenas algum animal que nem ligamos e seguimos na direção que tinha indicado.

Nossos passos eram lentos e calmos, tínhamos que ter a certeza de que aqueles bandidos não estavam nos esperando ou tentando nos encurralar. Já tínhamos andado muito, eu percebia que deveríamos estar fora da linha reta, não tínhamos andado tanto para chegar ali, mas para sair estava virando uma eternidade. Torcia para Magda não perceber, ou estaria em maus lençóis.

- Ei, vamos parando Pietro. Já é a segunda vez que passamos por essa árvore – ela apontou para uma árvore de troncos e galhos longos e fortes.

- Não mesmo, estamos numa floresta e tem muita árvore parecida, vamos adiantar para voltar e sair desse parque antes do anoitecer.

- Então, vou fazer uma marca só para ter certeza – ela tirou uma toalhinha rosa e amarrou em algumas plantas próximas à árvore.

- Pronto. Agora vamos continuar que já estamos perto do local de saída.

Seguimos pelo caminho, e ficamos andando por um bom tempo, até que avistei de longe a grande árvore, tinha que ser outra, era uma parecida, tentava acreditar, mas assim que me aproximei, vi a toalhinha que ela tinha amarrado nas plantas. Olhe para Magda que tinha uma cara de assustada, completamente apavorada.

- Não me diga que estamos perdidos – ela falou quase sussurrando.

- Precisamos manter a calma, eu me lembro de termos andando sempre em linha reta. Isso não é possível!

- Linha reta? E desde quando existe uma linha reta dentro de uma floresta? Não deveríamos é ter saído das trilhas – ela falou no desespero, seus olhos estavam abertos como se ela fosse uma águia, capaz de enxergar longe e descobrir o caminho que deveríamos seguir.

- Ah, agora a culpa é minha, porque você resolveu correr de um assalta e se enfiar na floresta? É isso mesmo? – perguntei gargalhando, porque ela só podia estar de brincadeira.

- Então agora vamos seguir o caminho que acredito que é o certo, entendeu bonitão – ela bateu em meu ombro e seguiu por um caminho diferente.

No final estava torcendo para que ela estivesse certa, não acreditava que tinha cometido aquele erro, nunca fui de me perder facilmente em qualquer lugar. Ela andava calmamente, e passava a mão na cabeça como se estivesse tentando lembrar e queria que ela realmente lembrasse. Andamos por mais alguns minutos e para minha surpresa voltamos ao ponto inicial a arvore, as plantas e a toalhinha rosa.

- Está começando a escurecer – ela comentou olhando para o céu.

- Acho que chegou a hora de procurarmos um lugar para passar a noite – comentei.

- O que? Você acha mesmo que vou passar a noite em uma floresta, precisamos sair daqui, eu não vou conseguir passar a noite aqui – Magda se desesperou.

- Ei – passei a mão na face dela – Eu estou com você, o que não podemos é esperar a noite cair para procurar um lugar pra se abrigar.

- Vamos tentar mais uma vez – ela me olhou com os olhos vermelhos e deixou uma lágrima escorrer.

- Magda, sei que é difícil, mas estamos perdidos – tentei falar num tom o mais amigável possível.

- E você fala nessa calma? – ela teve a grande ideia de enfiar a mão na bolsa e pegar o celular – Eu não fica aqui nem mais um minuto – ela começou a discar algum número, talvez desse certo.

Magda andou de um lado para o outro com o celular no ouvido, na minha cabeça ela estava tendo sucesso, mas quando ela levantou o braço, lembrei que tínhamos um problema sério estando numa floresta, não íamos ter nenhum sinal de celular.

- E ai, nada? – perguntei tentando ter certeza da minha dúvida.

- Infelizmente, nessa floresta não temos nenhum tipo de sinal, eu não sei em que planeta ainda não colocaram sinal em toda parte, afinal isso aqui não é pra ser usado numa emergência?

- Sendo assim, acho que o melhor é procurar um lugar para passar a noite.

Ela ficou birrenta, mas assim que comecei a andar, ela me seguiu, vamos deixar algumas marcas nas árvores para marcamos o caminho de volta, não podemos nos perder ainda mais. Fomos marcando todo o percurso com um batom vermelho de Magda, até que enfim ela estava servindo para alguma coisa.

Andamos por cerca de uns vinte minutos, até encontrarmos uma grande caverna, olhei em volta, o local parecia ser visitado e olhando para o tempo que começava a escurecer, notei que era a melhor escolha.

- Eu não vou entrar nesse lugar – ela cruzou os braços.

- Fica aqui que vou dar uma olhada.

Entrei na caverna e era realmente como naqueles filmes, nunca tive tempo de fazer escaladas, nem nada disso, então não me julguem por não conhecer o interior de uma caverna, a não ser que você já tenha estado em uma. As paredes eram um tanto escuras e úmidas, algumas pedras e folhas secas faziam parte da “decoração” natural do ambiente.

Assistia a canais de ciências  e sabia que aquelas folhas podiam esconder pequenos animais perigosos, arranquei um galho que tinha próximo da entrada e passei a fazer uma varredura no chão, a procura de cobra ou qualquer outro animal que pudesse por em risco a nossa saúde.

- Está tudo limpo, acho que você pode entrar princesa – fiz um gesto para a senhora princesa, ela se achava a integrante da família real.

- Vá para o Inferno – ela passou por mim, e entrou na nossa “casa”.

Os olhos de Magda percorriam toda e extensão do local, ela pôs a mão no nariz, talvez incomodada com o cheiro do mofo que exalava no local. Ela olhou tudo e com cara de repressão me fuzilou.

- Eu não vou ficar aqui, prefiro dormir naquela árvore.

- Daí aparece algum animal e você vai ver só.

- Ah, que raiva, que ódio. Eu odeio essa viagem, eu odeio esse lugar, eu odeio você – a criatura soltou o verbo e disparou raiva aos quarto ventos.

- Oh, calma aí. Se tem alguém pra estar irritado aqui, sou eu – levantei a mão – Porque se você não tivesse tanta inteligência estávamos em casa, apenas sem celular e dinheiro.

Ela ficou em silêncio, simplesmente se sentou sobre uma pedra e ficou olhando para o fundo da caverna. Queria falar com ela, mas estava realmente difícil nosso diálogo.

- Eu vou procurar alguns galhos, precisamos fazer uma pequena fogueira, ou morreremos de frio essa noite.

- É...

Sai da caverna, ainda com medo de deixá-la sozinha. Catei alguns galhos próximos, não era difícil de achar e voltei com algumas pedras, fiz um cercado para evitar acidentes e coloquei os galhos, e comecei a fazer como via nos filmes, esfregar um galho no outro, até aparecer uma faísca e fazer fogo.

Estava lá naquela trabalheira, já suando de tanto esfregar um galho no outro, quando perdi a atenção e fiz um movimento errado, fazendo com que um galho arranhasse minha mão, fazendo o local sangrar rapidamente. Era só o que eu preicsava.

- Que porra! – gritei.

Magda se aproximou e tentou ajudar com minha mão, ela tirou algodão de dentro da bolsa e me entregou para colocar no local. Assim que a raiva passou, voltei para o trabalho com os galhos, até que finalmente uma faísca apareceu, foi um momento de desespero para que tudo ficasse bem.

O tempo dentro da caverna não parecia passar, só reparei que era noite quando caminhei para fora da caverna no intuito de mijar. Estava tudo escuro, não percebíamos pela claridade da fogueira. Voltei e Magda continuava ali parada sobre a pedra.

- É acho que temos que dormir – falei na tentativa de fazê-la descansar.

- Eu to com fome – ela comentou.

- Eu também – respondi rapidamente e estava mesmo, minha barriga roncava.

Ela abriu a bolsa e pela primeira vez, vi que Meg estava sorrindo desde tudo que acontecera. Sucos, biscoito, e mais vasilhas saíram de dentro da bolsa dela.

- Ainda bem que minha tia preparou esse lanche – ela sorriu me passando uma garrafa com suco e um biscoito.

Ela já estava pensando em separar o mesmo para ela quando pediu que não.

- Vamos racionar a comida, não sabemos quanto tempo vamos passar aqui – comenti, pedindo realmente para dividirmos toda a comida.

- Não brinca assim, Pietro – ela comentou.

Segurei a mão dela firme e entreguei o meu lanche.

- Não estou brincando. Isso é serio, vamos guardar, não sabemos quantos dias ficaremos aqui.

RE-A-LI-DA-DE

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