Queria Muito Te Odiar - Livro...

By Souto_Fanfics

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Os anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda e... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Penúltimo Capítulo
Final
Comunicado Importante

Capítulo 23

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By Souto_Fanfics


Anahí entrou correndo atrás do marido, Clara fez menção de ir atrás, Thissi a impediu deixando o casal com a privacidade para se entender. Assim que Anahí apareceu na frente dele, Alfonso pode perceber o quanto estava assustada com tudo aquilo, a puxou a abraçando.

Alfonso: Está tudo bem meu amor, a raiva que estou sentindo não tem nada a ver com você, eu a amo muito e vai ficar tudo bem - declarou a beijando na sequencia.

*****

Luana estava colocando fogo pela boca quando chegou a casa de Ruth.

Ruth: O que você tem? - perguntou ao ver o rosto da outra vermelho de tanto chorar, a fez entrar, Luana a olhava de forma diferente - Vamos Luana fala de uma vez - exigiu.

Luana: Quem mandou você contar a Alfonso sobre as camisinhas? Você é uma velha fofoqueira - disparou ainda fora si e o que teve como resposta foi um senhor tapa na cara, caiu no canto da sala e desabou a chorar.

Ruth: Nunca mais velha a minha casa para me ofender Luana, eu posso até aturar você brigando com as minhas filhas, coisa que já estou ficando de saco cheio, mas ofensas a mim não - repreendeu sem dó - Contei a Alfonso sim, contei porque ele tem o direito de saber, eu jamais permitiria que Alfonso sofresse achando que aquela criança não era dele, posso não querer ele com Anahí, mas nem ela teria culpa disso, nem meu neto que estar por vim poderia sofrer pela ausência do pai só para você realizar seus caprichos. - disparou.

Luana: Você diz que me quer com ele, mas é mentira - gritou ainda no chão - Você é uma velha mal amada, nem suas filhas aturam você Ruth, nem elas - queria machucar a outra, queria que sentisse o que estava sentindo.

Ruth: Saia da minha casa, se quiser voltar, volte quando for pedir desculpas - a pegou pelo braço e a cena se repetiu, foi jogada mais uma vez na calçada.

*****

Maitê arrumou as coisas de Joice no quarto de hospedes, mas não estava nada satisfeita com a situação, estava muito magoada com a mãe, sempre foi apegada a família, sempre estava na casa da mãe aos finais de semana, a ajudava com as compras e com as despesas da casa, agora não sabia como ia ser, estava mal por isso.

Joice: Não fica assim Mai - se aproximou abraçando a irmã que chorava - Ela vai cair na real você vai ver - completou esperançosa.

Maitê: Sabe o que me deixa mais chateada? Ela nem ligou Joice, não insistiu - desabafou.

Joice: Ela é orgulhosa e deve ter alguém enfiando coisas na cabeça dela contra a gente - soltou se referindo a Luana.

Maitê: Não vamos mais pensar nisso, a noite tem o jantar na casa dos pais da Annie, eu não quero estar triste - secava as lagrimas - Não quero que Alfonso fique triste - declarou voltando a arrumar as coisas na gaveta. Cristian que observava tudo da porta resolveu deixar que elas notassem sua presença.

Cristian: Não quero ver você chorando Mai, se acha que deve conversar com sua mãe, enfrente, fale com ela - deu força, Maitê se virou para ele tentando não voltar a chorar, Cristian a abraçou a beijando de leve nos lábios - Eu amo você e esse seu coração mole mulher - sorriu e ela acabou sorrindo com ele.

Maitê: Eu vou ficar bem eu prometo - selou a boca dele.

Cristian: Espero mesmo, tenho que viajar amanhã a tarde e não quero a deixar assim - avisou e ela fez uma careta, odiava essas viagens - Agora tem a parte boa, Joice esta aqui - sorriu e ela retribuiu, isso era verdade, não estaria tão sozinha.

*****

Passava das quatro da tarde quando o caminhão da mudança chegou, Alfonso e Anahí já estavam animados outra vez, a pouca mobília do casal, as caixas de louças, roupas e brinquedos foram despachadas, o mesmo caminhão já estava quase cheio, havia muitas coisas de Dulce e Ucker, o caminhão já havia passado por lá. As coisas viajariam antes e chegariam antes, mas só seriam descarregadas na manhã seguinte quando alguns dos funcionários de Victor estariam lá para orientar.

A noite estava quente e o jantar estava alegre, Luma e Felipe foram os primeiros a chegar, Lais logo foi se enturmando com Clara e Alana.

Clara: Mamãe - chamou dengosa interrompendo a conversa na sala.

Alfonso: O que foi filha? - perguntou vendo que Anahí estava ocupada ajudando Thissi nas ultimas coisas para o jantar.

Alana: Queremos brincar, mas não tem brinquedos - mostrou as mãozinhas e Alfonso achou graça. Abaixou na frente das três, Lais estava entre as duas.

Alfonso: Meus amores, seus brinquedos foram com a mudança, porque não brincam de esconde esconde? - sugeriu.

Alana: É - arregalou os olhos, como se fosse uma descoberta, Felipe achou graça nas três correndo para fora da casa para iniciar a brincadeira.

Felipe: Não pensei nisso, poderia ter trazido alguns brinquedos de Lais - considerou.

Alfonso: Não precisa, em ultimo caso tem as bonecas de Sofie que esta no banho, mas logo vai se juntar a elas. Bruna também daqui a pouco vai estar por aqui e acaba dando algumas ideias - disparou rindo voltando para o sofá.

Felipe: E como foi a despedida com a sua mãe? - perguntou já imaginando o drama.

Alfonso: Poderia ter sido pior - lembrou-se de Luana e tratou de afastar as lembranças, não queria estragar a noite, Anahí estava feliz e ele gostaria de manter essa felicidade.

Davi: Papai - chamou correndo em direção a Felipe que entendeu os braços o pegando.

Luma: Davi volta aqui - chamou, estava tentando o fazer dormir no quarto de Maria, mas o menino escapou e correu para o pai.

Felipe: Vem aqui Luma, o deixa comigo - Luma respirou fundo vendo o filho deitar a cabeça no ombro do pai, desistiu e sentou ao lado do marido.

Alfonso: Só de pensar que logo terei outro bebê em casa, fico numa felicidade - disparou sorrindo.

Luma: Tomara que seja um menino - soltou rindo da felicidade do amigo.

Alfonso: Tomara mesmo, mas se for outra menina, para mim não tem problema, amo demais minhas filhas - disparou sincero.

A noite foi leve e descontraída, a família estava reunida, era assim que o casal sentia ao estar com todos. Raquel, Maitê e Joice tentaram não tocar no assunto Ruth e Alfonso achou bem melhor assim. Dulce e Ucker estavam calmos também, iriam passar a noite por lá já que os dois casais sairiam no dia seguinte logo cedo. No momento em que Maitê se despediu do irmão começou a choradeira, Maitê sempre foi muito ligada ao irmão, não havia segredos entre os dois, nunca houve, eram cumplices em tudo e estar longe era difícil para os dois.

Alfonso: Não chora pelo amor de Deus - pediu chorando abraçado a irmã. Raquel pegou Guilherme no colo, ela chorava e o menino se assustou caindo também no choro.

Maitê: Você... você vai me ligar sempre não vai? - perguntou se separando secando as lágrimas.

Alfonso: Claro que vou - a beijou no rosto - Se cuida tá, se precisar de qualquer coisa, se precisar conversar qualquer besteira me liga - pediu a puxando para um novo abraço e Maitê desabou mais uma vez na choradeira. Na sala todos acabaram chorando. Anahí tentava se controlar por causa das filhas que a olhavam cheias de expectativas. Anahí chorando era como relembrar os tempos ruins para as duas.

Clara: Mamãe - chamou secando as lágrimas de Anahí com a mãozinha. Anahí sorriu.

Maitê: Chega, para de me abraçar ou eu não vou conseguir parar de chorar - reclamou e Alfonso sorriu em meio as lágrimas, Joice se abraçou ao irmão chorando também, Alfonso a apertou a beijando na testa.

Alfonso: Fica bem e não se separe da Mai e da Raquel, não importa o que a mãe faça ok? - orientou e Joice assentiu. Raquel colocou o filho no chão e foi abraçar o irmão disparando a chorar também. Maitê foi acolhida por Cristian, Joice por Luma.

Dulce: Ai gente vamos parar de chorar, ninguém aqui vai morrer tão cedo - disparou secando as lágrimas e Maitê abraça-la, já haviam se despedido, mas ela queria mais. Alfonso soltou Raquel depois de beijar repetidas vezes o rosto da irmã, secou as lágrimas dela e seguiu cumprimentando Pedro até que chegou em Guilherme.

Alfonso: Vem aqui garotão, dá um abraço no tio - pediu e o menino se jogou nos braços de Alfonso em um abraço apertado, Alfonso sabia que o menino também sentiria, principalmente por causa de Clara, os dois sempre foram muito ligados desde muito pequenos. As meninas também passaram de colo em colo das tias, Alana sentia-se triste mais não sabia explicar o porque, Clara já entendia o que estava acontecendo e tentava tirar o máximo daqueles abraços.

Maitê: A tia ama vocês duas, minhas princesas - disparou se segurando para não voltar a chorar, levantou e sorriu para Anahí, as duas se abraçaram e ficaram por um bom tempo assim de olhos fechados, apenas sentindo o carinho uma da outra, com Luma não foi diferente, Anahí tinha um grande carinho por ela. Raquel e Joice também se demoraram em suas despedidas. Dulce estava sentindo o mesmo, mas para ela estava mais fácil, a parte pior para ela foi com a mãe e o pai na hora do almoço. Além disso, teria Anahí por perto.

Quando todos saíram Anahí abraçou Alfonso que ainda chorava, consolou o marido. Thissi e Henrico também choraram, sabiam que o pior para eles seria no dia seguinte, mas já estavam sentindo.

Alana: papai não fica triste - pediu disparando a chorar, Alfonso separou-se de Anahí e pegou a filha a beijando no rosto.

Alfonso: Não ... eu não vou ficar meu bem - a beijou.

Uma hora depois estavam todos deitados prontos para dormir. Alfonso já estava feliz outra vez, sabia que seria tudo melhor. Teria paz para recomeçar de verdade com Anahí e as filhas, isso o deixava bem.

Na manhã seguinte logo após o café o choro recomeçou, Anahí e Thissi quase não se largaram e Anahí acabou deixando a casa dos pais ao prantos, era como recordar tudo que passou por lá, queria poder agradecer pelas vezes que os pais salvaram sua vida, pelo sacrifício que fizeram, pedir perdão por tudo que os fez passar, mas não conseguia, só conseguia chorar. Na estrada ela conseguiu se acalmar e ligou para Thissi para dizer que estava tudo bem, que logo estariam de volta.

Ruth acordou cedo, estava sozinha e com uma angustia muito grande no peito, pensou nas filhas, principalmente Maitê, ela sempre foi muito companheira, leal mesmo, até mais que Alfonso, não poderia deixar que Luana estragasse isso entre elas. Iria atrás das filhas. Tomou um banho rápido e saiu. Assim que o porteiro anunciou Ruth, Maitê sentiu seu coração disparar, o que poderia esperar?

Abriu a porta e deu de cara com Ruth

Ruth: Bom dia filha, podemos conversar? - questionou sincera.

Maitê: Podemos - respondeu com os olhos cobertos de lágrimas - Entra - convidou e Ruth entrou. Joice e Cristian estavam na sala vendo televisão.

Joice: Oi mãe - soltou encarando Ruth.

Ruth: Oi filha - respondeu sorrindo - Bom dia Cristian.

Cristian: Bom dia dona Ruth. Eu vou deixar vocês para conversarem, Mai vou ver a manutenção do carro, abastecer, lavar, daqui mais ou menos uma hora, estarei de volta - anunciou pegando as chaves e a carteira.

Maitê: ok - recebeu um selinho do marido.

Assim que Cristian saiu Ruth e Maitê sentaram em silêncio, nenhuma das duas se sentia a vontade para iniciar aquela conversa.

Joice: Veio pedir desculpas? - perguntou direta.

Ruth: Sim... eu não quero ficar longe de vocês, não quero estar brigada com vocês. - disparou direta - Mesmo Poncho, mesmo depois de tudo, nos falamos... no fundo não temos motivos para brigar - completou.

Maitê: Mãe eu amo você, mas se continuar com essas besteiras, se continuar com essa amizade ridícula com a Luana, com essa implicância com a Annie, não vai dar para ser - despejou.

Ruth: Eu tenho dó de Luana, ela ama Alfonso de verdade...

Joice: A Annie também - disparou sem pensar - Ela tentou se matar por ele mãe, isso mostra o tamanho disso, não temos o direito de querer separa-los - completou.

Maitê: Esta na hora da senhora aceitar, esta na hora de parar de se meter...

Joice: Já passou da hora para falar a verdade - completou.

Ruth: A questão é que eu tenho medo que ele sofra - disparou tentando se explicar - Vocês viram a situação que ele ficou - tentou.

Maitê: Mas olha para hoje mãe, eles estão bem, eles estão felizes juntos, as meninas então - lembrou e Ruth parou para avaliar. Não podia negar que as netas estavam de fato muito melhor.

Ruth: Ok.. Não irei mais me meter, até porque eles se mudaram e nem endereço eu tenho - completou.

Maitê: E vai continuar assim - disparou - Deixa eles se acertarem de vez, deixa o casamento deles se reestruturar, depois com calma voltamos a nos aproximar - Ruth assentiu sem ter mais o que dizer. Maitê foi até ela abraçando a mãe - Se afasta da Luana por favor, ela só esta te usando - pediu.

Ruth: Acho que depois de ontem ela não volta em casa - disparou com um sorriso tímido.

Joice: O que houve? - perguntou curiosa.

Ruth: Eu contei ao Poncho uma coisa que ela fez, uma coisa errada que prejudicaria ele. Não sei se eles brigaram, mas ela foi tirar satisfações comigo, acabou querendo me ofender e eu acabei batendo nela - Maitê e Joice se olharam arregalando os olhos e caíram na risada.

Joice: O que ela aprontou? - perguntou ainda rindo.

Ruth: Assunto do seu irmão. - resumiu sem querer revelar.

*****

Passava da hora do almoço quando Alfonso, Anahí, Dulce, Ucker e as meninas chegaram ao litoral. O dia de sol era convidativo para pegar uma praia, as meninas estavam deslumbradas com o mar, mas havia muito a se fazer.

Assim que entraram no apartamento, Clara correu para a sacada da sala já protegida por telas e viu o mar a sua frente, os olhos brilhavam.

Clara: Que lindo - disparou extasiada.

Alfonso: Gostou filha? - perguntou sorrindo, ao menos isso, as filhas estavam felizes.

Clara: É tão... tão grande - soltou sem desviar o olhar.

Alana: A gente vai lá? - perguntou como um pedido.

Alfonso: Hoje não vai dar meu amor, o papai só no próximo final de semana, talvez com a mamãe amanhã - sorriu com as duas encantadas. Anahí conversava com Dulce, logo a ruiva seguiu para o apartamento dela que ficava ao lado e Anahí entrou, viu a paisagem, a boca se abriu, nunca imaginou ter aquela visão de sua sala.

Anahí: É lindo - disparou hipnotizada.

Alfonso: Realmente muito lindo - puxou Anahí pela mão se colocando atrás dela apenas para abraça-la. - Aqui na frente desse mar maravilhoso recomeçaremos nossa vida - disparou emocionado. Anahí estava sem palavras.

Embora as meninas estivessem loucas para ver o mar de perto, Alfonso e Anahí começaram a arrumação, ele não queria deixar nada pesado para ela fazer no dia seguinte. A primeira refeição da família na nova casa foi esfiha de carne e refrigerante, havia comida para cozinhar, mas estava tudo uma grande bagunça. A tarde foi chegando e enquanto Dulce e Ucker estavam adiantados em sua arrumação, Anahí e Alfonso se dividiam entre a arrumação e a inquietação das filhas que não paravam um só minuto com as perguntas do mar, por fim resolveram leva-las para conhecer o mar ou não dormiriam aquela noite.

Anahí: Dul vamos a praia, apenas andar um pouco, não quer vir? - chamou da porta, impedida de entrar pelas caixas.

Dulce: Iremos a noite, se parar isso agora, juro por Deus que não terei animo para recomeçar - bufou e Anahí riu.

Anahí: Se eu não levar as meninas, nunca termino também - Ucker riu imaginando.

Ucker: Estão ansiosas? - perguntou ainda rindo.

Anahí: Tanto que já estão lá embaixo esperando - os três riram.

Alfonso já estava na calçada tentando segurar as meninas. Alana morrendo de sono no colo do pai, mas dormir sem conhecer o mar de perto não era opção, a mão livre segurava Clara que não parava de saltitar um minuto de tanta aflição pela demora da mãe. Quando Anahí surgiu no portão do prédio, Clara já havia largado a mão do pai e andava na frente. Anahí havia trocado as filhas, o sol já não estava tão quente, mas ainda estava muito calor, colocou uma bermudinha jeans e blusinhas de alça nas duas, vestiu um vestido florido soltinho e Alfonso estava de bermuda e regata. O chapéu e protetor não foi negociado para as meninas, teriam que usar e acabou.

Alfonso: Ei mocinha espera - chamou a vendo se aproximar da avenida. Embora a sala de Anahí estivesse de frente para o mar, a entrada do prédio era pela lateral e portanto a praia estava logo no final da rua. Anahí que estava apenas de mãos dadas ao marido pelo a filha pela mão. Quando chegaram a areia Clara se assustou se encolhendo junto as pernas da mãe.

Clara: Está quente - reclamou querendo voltar, Anahí achou graça.

Anahí: É assim mesmo filha, a areia esta quente por causa do sol, mas nem esta muito quente - as duas pisavam na areia olhando os pesinhos, descobrindo a sensação. Não foi muito diferente quando chegaram a beira do mar, quando as ondas batiam nas pernas das duas, elas gritavam fazendo Alfonso e Anahí se divertirem.

Caminharam um pouco, logo sentaram na areia com as meninas, os desenhos na areia, os castelos não era coisa apenas das meninas. Anahí e Alfonso entraram na brincadeira e riam juntos de tudo. O sol já estava se pondo e nenhum deles queria voltar para o apartamento.

Quase duas horas depois já anoitecia, Dulce e Ucker se juntaram a eles e foram jantar. Passava das oito da noite quando finalmente voltaram para casa. Ucker carregando Alana adormecida e Clara nada diferente nos braços de Alfonso. A casa ainda estava uma bagunça. Alfonso havia armado as camas, Anahí acordou as meninas para um banho rápido, apenas para tirar a areia, forrou de qualquer jeito e colocou as meninas. Alfonso e Ucker se concentraram em separar o necessário para o primeiro dia de trabalho e logo se juntaram as esposas que estavam tão cansadas quanto eles.

Alfonso: Parece um sonho - disse deitando, beijou o rosto de Anahí se aconchegando.

Anahí: Olha o barulho da maresia - sorriu. Parecia uma criança de tão feliz.

Alfonso: Canção de ninar amor - soltou fechando o olho e a puxando para colar os corpos.

Anahí: Amor hoje eu tinha outros planos para essa noite, mas estou tão cansada - bocejou e Alfonso riu - Eu queria fazer amor com você hoje, mas não vai dar não - disparou colocando a cabeça no peito dele.

Alfonso: Teremos a vida inteira para fazer amor, dois anos para fazer nesse apartamento. - a beijou na testa - Na sala, na cozinha, nos banheiros - sussurrou e ela ria de olhos fechados.

Anahí: Na sacada? - perguntou abrindo um olho para ver a reação dele que disparou a rir, acabou com os dois rindo e se abraçando.

Alfonso: Eu amo você - disparou serio.

Anahí: Eu também amo muito você - devolveu baixinho, estava quase dormindo.

Clara acordou com sede no meio da noite, levantou indo atrás da mãe, mas parou na sacada, olhava o mar quando Alfonso a encontrou. Ele escutou o barulho e foi ver, achava que elas poderiam estranhar aquela a primeira noite.

Alfonso: Perdeu o sono mocinha - sussurrou no escuro, havia apenas a claridade da lua invadindo a sala e a sacada.

Clara: Estou com sede papai - disparou coçando os olhos. Alfonso a pegou no colo a levando para a cozinha, lhe deu agua e ficou esperando.

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