Love Me Right

By NatashiaKitamura

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Bailey Wright era uma garota doce e alegre. Aos 12 anos, viveu seu primeiro amor com Maximus King. Achou que... More

Introdução
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 - Parte I
Capítulo 16 - Parte II
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 2

13.5K 1K 211
By NatashiaKitamura

Nota da autora

Primeira atualização de LMR do ano! Espero que vocês aproveitem ela tanto quanto aproveitaram AE no ano passado! <3 Muito obrigada pela confiança, comentários, likes e presença!

Como ainda estou desenvolvendo a ideia e é um tema que não estou acostumada a escrever, é possível que ao invés de eu atualizar uma vez por semana, eu faça atualização a cada duas. Já deixo todas avisadas de antemão!

Mais uma vez, obrigada pelos 1K de visita em apenas um prólogo e capítulo de existência! Vocês são demais! <3

Boa leitura!

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- Você não irá querer entrar aí sem um veterano. – Jessica dizia, apontando para uma casa que parecia mais uma mansão. – É o clube do time de futebol americano. Todos os dias eles se reúnem para beber, fumar, dançar e atrair o maior número de calouras possíveis, seja para fazer você sabe o quê, ou até fazer coisas que você não imagina o que sejam. A prova de iniciação dos novos jogadores é a mais pesada de todas as "irmandades".

- Mais pesada? – questionei, me perguntando o que seria pesado para o pessoal de Utah. Jessica abriu um sorriso e mexeu em seu cabelo:

- O grupo do ano passado foi pego nu no campo. Algumas das meninas do time de líderes de torcida filmou. Antes do vigia chegar eles estavam de quatro, recebendo pauladas e tendo de gemer o hino da universidade. Hilário!

Mordi o lábio, nervosa. Aquilo realmente me parecia pesado. Se as pessoas estavam com imaginação para azucrinarem um grupo de garotos novatos, então eu deveria ser ainda mais criativa para acabar com Maximus.

- Se você quer uma sugestão de valor, se fosse você, falaria com Olivia Plummer. Ela é uma das poucas que ainda tem o vídeo.

- E por que eu iria querer esse vídeo? – ergui minha sobrancelha, acompanhando ela para longe do grupo de jogadores que se aproximava com vários engradados de diversas bebidas.

Jessica olhou para mim com um olhar de riso.

- Achei que havia ouvido que você queria derrubar todos que lhe perturbassem, inclusive Scott Griffin. – apontou seu dedo fino em direção à casa que ficava para trás. – Ele faz parte do time principal de futebol americano. Você precisará de armas, se quiser fazê-lo sofrer de verdade.

Jessica realmente me mostrou vários lugares do campus, assim como deu dicas sobre quais eu poderia caminhar em determinados horários, e quais não, se quisesse "continuar com minha calcinha aonde está", como disse. Diferente de Scott, que apenas sabia dos locais aonde as câmeras não chegavam, Jessica apontou para entradas de esconderijos usados por alunos e passou os horários das patrulhas e todos os cantos do campus.

Contudo, o que eu mais aguardava era conhecer as pessoas que não eram fãs de Maximus. Quando chegamos à área dos dormitórios, Jessica cumprimentou um grupo de alunos que não pareciam um grupo comum – haviam pessoas de todos os anos e todos os estilos, diferente do que estamos acostumados a ver em filme; as famosas "panelinhas".

- E não é que você mudou mesmo? – a voz do garoto à frente disse, em tom de riso, enquanto me encarava. Ele possuía óculos e os cabelos louros cortados curtos. Eu o confundiria facilmente como parte dos grupos dos nerds, mas seu sorriso era debochado e o olhar fazia você pensar mais uma vez antes de abrir a boca para julgá-lo. Foi então que soube quem ele era. É claro. Romeo-Quatro-Olhos. Ele era apaixonado por Nikki quando éramos mais novo, mas ela disse há um ano que ele havia desistido dela porque assim que entrou na universidade, resolveu aceitar qualquer vagina que lhe vinha à frente. "É a prova viva de que as pessoas tomam decisões mais sensatas depois que não são mais virgens." Brinquei com ela. Agora, não tenho vontade de falar a mesma coisa para ele. – O que você veio fazer aqui, quando estava em um lugar muito melhor?

- Se você é uma das pessoas que Jessica quer me apresentar, então deve saber o porquê de eu ter voltado.

- Parece que a época de reclusão acabou. – ele riu.

- Parece que comer algumas vaginas o fez pensar que se tornou humano. – o encarei da cabeça aos pés, ouvindo as risadas de Jessica e algumas outras pessoas do grupo. Romeo-Quatro-Olhos me encarou, lívido e disse:

- Você não sabe com quem está mexendo.

- Sei sim, Romeo-Quatro-Olhos. – o vi se remexer em desconforto quando ouviu seu apelido de infância. "Romeo-Quatro-Olhos? Dude!" Ouvimos um de seus amigos urrar e então se acabar de rir. – Mas se te consola, você não é minha prioridade. – balancei a mão em descaso, vendo seu rosto ficar vermelho.

- Se você quer terminar com King, deverá valorizar cada pessoa que aparece na sua frente para te ajudar.

- Ajudar? – o encarei. – Querido, eu não preciso de ajuda. Eu só preciso de contatos, assim como todos vocês também devem precisar, não é?

- Caramba, Jessica, a menina é você caloura. – um cara mais forte se aproximou de mim e Romeo, fazendo-o dar alguns passos para trás, o que me levou a perceber que era ele quem eu deveria dar minha atenção. Seus cabelos louros curtos com os braços, um deles tatuados, expostos, não é impossível descobrir a razão dele ter Maximus como seu rival. Um tipo desse queria estar em seu lugar, mas não deve ser tão bom quanto Max para conseguir. – Então você é a corna? – ele abriu um meio sorriso deboche enquanto terminava de acabar com o espaço entre nós, antes dando um tapa na bunda de Jessica, que revirou os olhos, mas não descruzou os braços.

Soltei uma risada por ter finalmente sido chamada de corna por alguém. Ao contrário do que imaginei há três anos, o fato não me abalou tanto. Imaginei tantas e tantas vezes enquanto estava em Miami como seria ser chamada dessa maneira, que parece que me acostumei.

- E você? Quem é?

- Você não falou para ela, Jessica? – o cara perguntou, ainda me encarando. Ouvi a risada de Jessica, como a que eu dou quando vejo a oportunidade perfeita para me vingar de algo.

- Ora, Augusto, você não disse que todo mundo conhece você? Por que eu precisaria apresenta-lo a alguém então?

Não pude evitar soltar uma risadinha. O tal de Augusto ergueu sua sobrancelha para mim e tocou em meu ombro.

- Você é bastante ousada para uma caloura. Parece que vir do outro lado do país a fez mais corajosa.

- Eu sou o que sou, estranho. – falei, sentindo seus dedos apertarem meu ombro. – Pelo menos eu não preciso de apresentações.

- Você a treinou, Jessica? – Augusto perguntou, mantendo seus olhos nos meus, agora com muito mais intensidade.

- Um nível assim, Augusto, não é treinado. A pessoa é o que ela é.

- Agora entendo porque aquele santo protegido do King escolheu outros pés para lamber que não fosse os seus. – Augusto me encarou mais uma vez dos pés à cabeça. – Mas será bom ter uma personalidade assim por perto. Você verá que esse seu veneno não tem efeito com aqueles engomadinhos.

Semicerrei os olhos ao ver seu sorriso parte vitorioso por ver o meu sorriso desfazer, parte perturbado, por ele ser uma das pessoas cujo veneno é como água.

- Bem. Por hoje, chega de apresentações. – ele se afastou de mim. – Irei bolar um plano bom, agora que nossa estrela principal chegou. Se você estiver no plano, irá saber. – seus olhos encararam os meus pela última vez. – Vejo você mais tarde, boneca.

----

- Você se acostuma. – Jessica disse, no caminho de volta aos dormitórios. – Augusto só tem esse perfil porque as calouras curtem um machão, mas ele é caído por uma nerd do terceiro ano. Ouvi dizer que ela é uma amiga de infância. Chegamos.

Olhei para o lado e estávamos na porta do prédio dos dormitórios dos alunos de administração do primeiro ano. Encarei Jessica, que abriu um pequeno sorriso.

- Você é legal, Bailey. Mas tome cuidado, esse grupo está acostumado a derrubar as pessoas que não gostam. Maximus King é o único que ainda está intacto e sabe-se lá porquê. – e com um aceno de mão, me deu as costas e foi embora.

Enquanto a observava se afastar de mim, pensei nas maneiras que se tem para derrubar as pessoas que não gostam. Em Miami era fácil apenas observar e fazer partes coadjuvantes na decadência das pessoas que nosso grupo não gostava; era fácil ter ideias e então as amigas se entusiasmarem e colocarem em prática de uma maneira muito mais maquiavélica; era fácil pagar de vadia, quando todo mundo já nos temia.

Mas aqui não. Todo mundo ainda me vê como a garotinha traída que voltou em busca de vingança. Se bobear, Max sabe que eu voltei e tenho a intenção de me vingar. Se ele é tão inalcançável como dizem, então deve estar rindo de mim.

Suspiro, olhando ao redor e vendo dezenas de pessoas entrando e saindo de seus prédios, conhecendo ou apenas retornando a ele. "Todo mundo veio para cá com um único propósito", é o que eu consigo pensar. Respiro fundo e mexo em meus cabelos, apenas por hábito. Tudo bem se Max estiver rindo de mim.

Afinal, quem ri por último, ri melhor.

----

A vida universitária é como o colégio, só que muito mais ousado. Os adultos teimam em dizer que agora somos donos de nossos próprios narizes, por isso nos dão mais liberdade, como não precisar de permissão para ir ao banheiro no meio da aula ou nos cobrar presença em todas as aulas.

- Se vocês não estiverem interessados na matéria, não se preocupem com as faltas, elas não serão um obstáculo para aqueles que gostariam de dormir mais. – o professor Brown dizia, na aula de Fundamentos de Administração. – Só peço que se comparecerem, respeitem os demais colegas e evitem fazer barulho.

- Blábláblá. – Nikki murmurou, entediada. Abri um pequeno sorriso, achando graça de seu comentário tão típico seu. – Ele vai começar a aula ou não?

- Eu prefiro que seja assim. Dessa maneira eles não começam a dar dezenas de trabalhos e anunciar milhares de datas de provas e entregas. – me espreguiço ao ouvir o barulho dos alunos no corredor, indicando que o primeiro tempo havia terminado.

- Para a próxima aula, gostaria que fizessem uma redação sobre...

- Ah, que cara chato! – Nikki murmurou, gravando o que ele dizia apenas porque ela ainda não havia comprado seu material escolar e precisa de alguma maneira de anotar os deveres dos professores. – É nosso primeiro final de semana como universitários e eles querem que a gente passe ele estudando?

- É o que universitários fazem, não? – abro um sorriso, juntando meu material e vendo-a me encarar com sua sobrancelha erguida. – O quê?

- Isso aí. – apontou para mim e meu material. – Muito certinha. Você quer enganar a quem?

- Desculpe se eu gosto de ser uma vadia E estudiosa. Há pessoas que querem ser alguém na vida.

- E não casar com um cara podre de rico? – Nikki abriu a boca, chocada. – Você é maluca.

- Não, querida, maluca é você que diz para todo mundo que irá casar com um cara velho e rico, mas sai em encontro escondido com Greg Lewis. – enviei-lhe uma piscadela ao ver suas maçãs do rosto corarem por ter sido pega. – Eu não nasci ontem, ok?

- Q-quem saiu com quem? – ela gritou quando saiu de seu transe. Pôs-se, então, a apressar os passos até me alcançar. – Eu estava te ajudando.

- É mesmo?

- É claro. Caso você não se lembre, Greg faz parte do time de Max. Os dois são praticamente irmãos siameses de tanto que andam juntos. – ela mexeu em seus cabelos, jogando-os para trás em um sinal de superioridade, um hábito que tem quando quer reverter sua situação. – Eu estava analisando o espaço para você.

- Tudo bem. – disse em tom de deboche, vendo sua boca abrir, ofendida. – Tudo bem, tudo bem, me desculpe. – dei um tapinha em seu braço, rindo. – Diga o que você descobriu.

- Que você está ferrada.

Ergui uma sobrancelha enquanto tirava o riso de meus lábios. Para Nikki dizer que eu estava ferrada, significa que eu realmente estava em péssimas condições.

- Por quê?

- Greg me disse que as pessoas amam Max. Você acredita que ele tem um fã-clube? Fala sério! – ela riu, mas logo limpou a garganta, sem graça por estar rindo de uma coisa dessas na minha frente. – De qualquer maneira, ele tem uma namorada, chama Isla. Pelo que vi, é uma santa. As pessoas a amam ao invés de odiá-la. Honestamente, não sei pra quê um fã-clube, se elas irão apoiar o relacionamento do ídolo, que tosco!

Apertei os lábios e deixei-me seguir os passos de Nikki até o refeitório. Max estava namorando? A notícia, apesar de ser óbvia, me deu um tapa na cara. Quer dizer que durante todo o tempo que estive fora sofrendo minhas próprias dores, ele estava namorando a tal de Isla?

- Você está pensando em uma maneira dura de fazê-lo sofrer? – Nikki me encarou, seus olhos brilhando. Apertei meus lábios. Não. Eu não estava pensando em uma maneira dura de fazê-lo sofrer ainda. Preciso primeiro engolir essa ideia de que ele me superou tão fácil quanto me traiu.

Pelo resto do intervalo, não falei mais sobre Max e Nikki entendeu que era melhor manter-se calada a fazer qualquer brincadeira de mau gosto. Quando as aulas por fim acabaram, decidi caminhar pelo campus e me deixar perder por meus pensamentos. Os trabalhos ainda estavam longe da data de serem entregues, então eu podia me dar o luxo de não começa-los de imediato.

Sentei-me em um banco que havia próximo a uma árvore da região de Salt Lake. Elas costumam ser enormes, principalmente nessa época, depois que a primavera passou e pancadas de chuva de verão atingem a área. Não precisei de cinco minutos para perceber que ali, na verdade, era um espaço para casais passearem. Novos casais, velhos casais, casais. Havia de todos os tipos e nenhum deles fazia questão de se importar em olhar para outro.

Foi então que eu o vi. No meio de todos aqueles casais. O único fator que chamava a atenção de todos. Seu sorriso continuava o mesmo e os olhos... Eles sempre foram a minha perdição.

Foram.

No passado.

Agora não mais.

Max caminhava sozinho, apesar do local ser claramente uma rota para casais, devido às árvores e flores. Ele não parecia se importar de andar no meio de todo aquele amor, claro, afinal, ele estava vivendo um, por que se preocupar? Apertei meus lábios o vendo sorrir e acenar para as pessoas que passavam por ele. Vadio. Sua altura estava absurdamente alta, chuto por volta dos 1,90 a 1,93. Os ombros estavam ainda mais largos, assim como as pernas, mais compridas.

Esperei que ele se afastasse logo, mas por uma obra da ironia, sua cabeça virou em minha direção. Quando seus olhos encontraram com os meus, eu quis morrer. Treinei durante anos para esse encontro. Ou pelo menos um oficial, em que eu falaria algumas verdades e juraria fazê-lo sofrer muito mais, enquanto ele, ajoelhado à minha frente, pedia desculpas e paz. E então eu gargalharia. Um ato nobre, como Millena Huntings fez com Jackson Pouvre ano passado, no baile de formatura. Ele ousou brincar com ela no começo do ano e ela passou o resto dele infernizando sua vida, destruindo todas as suas chances de sair com uma garota decente.

Mas aqui estou eu, sentada no banco próximo à árvore, encarando os olhos da pessoa que decidi odiar pelo resto da minha vida. E não estou gargalhando. Ele tampouco está ajoelhado, arrependido pelas suas ações do passado.

Max parou seus passos quando me viu. Não pude entender sua expressão, mas não era de alguém arrependido ou debochado. Enquanto nossos olhos se conectavam, eu pensava no que falar se ele decidisse vir falar comigo, o que provavelmente aconteceria, visto que seu corpo estava virado em minha direção.

Quando fez menção de dar um passo à frente, nossos olhares foram quebrados por um par de mãos que cobriram os olhos de Maximus. Ao seu lado, uma garota com o aspecto mais inocente que já vi na vida. Seu sorriso era doce e a maneira como agia era tão delicada que tive vontade de lhe dar um soco. Devia ser a tal de Isla, já que seus lábios grudaram nos de Max tão rápido que eu não pude nem desviar meus olhos. Ergui-me do banco que estava sentada enquanto ele retribuía o beijo da namoradinha. Olhei mais uma vez para os dois e não pude evitar soltar uma risada em deboche, visto que seus olhos estavam em minha direção, mesmo durante o beijo. Preocupado por eu saber de seu relacionamento? Pois deveria, sim senhor.

Abri um pequeno sorriso antes de me virar. A tal de Isla parece ser, de fato, bastante inocente. Uma pessoa assim não merece um namorado traíra como Max.

Seria uma pena se ela fizesse uma amizade tão preocupada em protegê-la desses tipos.

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Ps: Acrescentei a personagem da Isla no elenco!

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