Meu chefe - Por: Ana David

By AninhaDavid23

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PLÁGIO É CRIME! ENTÃO NEM TENTE COPIAR MINHA HISTÓRIA. PERSONAGENS E ENREDO DE CRIAÇÃO EXCLUSIVA DA ESCRITOR... More

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Pedido
Capitulo 10
Capítulo 11
Comunicado
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Comunicado
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29 - Final
Capítulo Bônus

Epílogo

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By AninhaDavid23

Que tal dar uma estrelinha ;)

De frente para o grande espelho do quarto de Felipe, me preparo para o grande dia tão esperado por todos nós. (finalmente aceitei me mudar permanentemente para cá, colocando meu apartamento para aluguel. Adivinhem quem se interessou e agora mora no mesmo prédio que a gente? José!). 

E adivinha que dia é hoje? Sim, adivinharam errado, hoje é o dia da festa de noivado de Leandro e Mariana!

Depois de um mês com ambos negando veementemente que não sentiam nada um pelo outro, resolveram se casar. Adivinhem o por quê?

Lembram daquele amigo de Felipe que encontrei na balada? O Enzo? Então, ele se casou faz menos de um mês e nesse dia todos nós nos encontrávamos lá inclusive Mariana, que por coincidência do destino, foi premiada com o lindo buquê de flores jogado pela noiva. Deu para  ver no que terminou, não é?

Estou com quatro meses de gravidez dos nossos pivetes. Minha barriga já esta visível para quem quiser ou não quiser ver. Adivinha quem vai ser o padrinho? Óbvio que vai ser Leandro, o ser humano não me deu nem a chance de eu escolher. Logo se colocou no posto de Padrinho, nem perguntou se podia. E adivinha quem vai ser a madrinha? Mariana, claro.

Depois daquele nosso primeiro jantar virei uma grande amiga dela e ela minha. Para falar a verdade ela se tornou como uma irmã para mim. Ela é aquele tipo de parceira que eu sentia falta sem nem perceber.

Eu e Felipe estamos ainda noivos graças mim, porque assim que saímos daquele restaurante no dia em que ele me pediu em casamento ele cismou que queria se casar na semana seguinte. Eu obviamente recusei. Quero um casamento com todas as pessoas que eu amo (bem, nem todas. Já que as principais se encontram em um sono eterno). Ele ficou puto, discutimos muito aquele dia. Mas ai uma coisa incrivelmente assustadora aconteceu. Eu passei muito mal, mas isso não foi a parte mais assustadora.

A parte mais assustadora foi saber que eu estou grávida de gêmeos. Eu desmaiei na hora. Fui acordar horas depois com Felipe irradiando felicidade e me falando que já tinha contado para Deus e o mundo. Fiquei em estado de choque por um bom tempo, mas depois a realidade me bateu ainda mais e novamente ao estado de choque, mais tempo ainda.

Bom, voltando ao agora. Estou com um vestido verde musgo de mangas longas em renda, No meio das minhas coxas. Ele é rodado da cintura para baixo e um pouco justo na parte de cima.

- Está pronta meu amor? - pergunta Felipe na porta do nosso quarto. Ele está quase comestível de tão gostoso que está com uma camisa social branca, paletó preto, uma calça social se ajustando perfeitamente em suas pernas musculosas  e um sapato social preto. Gostoso! E completamente meu! Estamos usando uma aliança de noivado agora. Mesmo que não tenhamos feito uma festa igual a que Leandro e a Mari estão fazendo, todos a nossa volta já sabem. Nossa festa foi na cama, com as paredes de testemunhas - talvez os vizinhos também, estávamos tão loucos que simplesmente esquecemos deles.

- Sim - respondo sorrindo alegre e indo em sua direção. Nunca pensei que seria tão feliz ao lado de algum homem!

- Você está deslumbrante! - diz ele me agarrando pela cintura e me beijando castamente. Ai dele se não elogiasse-me! Eu me recuso a não receber elogios hoje! Sério. Duas horas tentando encontrar uma roupa que sirva nessa barriga não é pra qualquer uma não!

- Eu sei - respondo com um sorriso debochado. Ele então balança a cabeça em negação mas com um sorriso de orelha a orelha. Como alguém consegue ser tão lindo sem ao menos querer? Quando ele está fazendo coisas simples do dia a dia como ler um jornal, fazendo aquela cara séria com seus óculos de leitura caídos. Ou quando ele está cozinhando apenas de cueca com seu avental, concentrado em cortar em cubinhos milimetricamente fatiados.

- Vamos - ele diz puxando-me pela minha mão até o andar de baixo. Leandro e a Mariana marcaram uma pequena reunião social só com os mais chegados, ou seja, quem irão serão somente eu e Felipe, Enzo e Luiza, Matheus e Lucas, José e seus pais, os pais de Leandro e os de Mariana.

- Estou tão feliz por Leandro, ele mais do que ninguém merece ser muito feliz - desabafo sorrindo de orelha a orelha. Felipe aperta meu ombro ternamente. Ele sabe o quão especial Leandro é para mim, o quanto ele me ajudou no passado e ajuda até hoje.

Eu sei que ele também esta feliz por eles, eles dois desenvolveram uma grande amizade nesses dois últimos meses. Felipe tem esse jeito turrão e ignorante mas, no fundo, é uma pessoa muito boa. Eu o amo muito, com certeza eu não teria a felicidade que tenho hoje se não fosse por Leandro e ele, verdadeiros achados que Deus enviou para mim.

O elevador segue tranquilamente do décimo andar até o oitavo para que um lindo moreno dos olhos castanhos escuros entre no elevador. Ele faz questão de me encarar e dar um sorriso de quem viu e gostou, o que faz com que Felipe descontente aperte mais do que o necessário meu querido e desprovido de cor, braço. Ele faz de propósito, sabe que por causa dessa minha cor, até um simples aperto de um bebê recém nascido me deixa com hematomas. E ele sabe que odeio isso.

Não consigo evitar, não sei se são os hormônios da gravidez ou meu lado flertador, mas dou um sorriso e um leve aceno de cabeça para o rapaz, que aparentemente entendeu meu simples cumprimento errado.

Sinto Felipe ficar tenso ao meu lado e como alguém que não quer nada, coloca a mão na minha cintura e da um beliscão muito forte, me fazendo dar um pulinho de dor e susto e depois calmamente a coloca em meus ombros. Eu mato o Felipe! Ele sabe que até o empurrão de um bebê me deixa roxa!

- Olá! - cumprimenta o rapaz. Deve ter cerca de 18 anos, é magro mas muito belo. Realmente deve fazer sucesso entre as adolescentes.

- Oi - respondo sorrindo tentando disfarçar minha careta de dor. Esses beliscões de Felipe doem muito. Mas não se enganem, eu sempre revido. Sempre.

- Me chamo Cauã e você? - ele pergunta ainda sorridente ignorando Felipe. Coitadinho, não faz a mínima idéia de quem é Felipe.

Antes que eu tenha a linda chance de responder Felipe toma a frente e responde por mim. Típico dele.

- Julia e eu sou o Felipe, namorado dela. - diz dando um sorriso mais falso que nota de seis reais. O cara percebe isso e antes que se instale aquele silêncio constrangedor o elevador para no sexto andar. Saímos sem nem ao menos nos despedirmos do rapaz já que Felipe saiu me puxando pela mão. Dai-me paciência Jesus.

- Mereço - ele resmunga irritado. Eu somente suspiro cansada desses ciúmes dele. Mas é aquilo, todos temos defeitos e problemas. E por ele, com certeza vale a pena enfrentar todos.

Batemos na porta do apartamento de Leandro e colocamos nossos melhores sorrisos em nossos rostos quando Leandro abre a porta todo sorridente.

- Como andas meu noivinho predileto? - digo o abraçando apertado. Ele me retribui da mesma forma e cumprimenta Felipe também com um abraço de homens.

- Felicidades cara! - cumprimenta Felipe. Leandro está lindo! Usa um conjunto social esporte nas cores preto e vermelho.

Entramos na casa e pelo que vejo, os únicos convidados que faltavam éramos nós. Todos estão aqui e lindos! Todos com sorrisos de felicidade estampados em seus rostos.

- Julia! - grita uma Mariana totalmente feliz me assustando. Ela corre para me abraçar mas para quando chega e me abraça forte. Ela está perfeita! Usa um vestido rosa claro rodado com saltos altos quinze no mesmo tom de cor rosa claro mas com pedrinhas douradas o enfeitando.

- Mari! - eu grito de volta bem no seu ouvido. Sou tão educada!

Ela se solta de mim fazendo uma leve careta mas não conseguindo esconder seu sorriso de felicidade. A entendo perfeitamente, estar o noivado com a pessoa que você ama. A sensação é simplesmente incrível, embora a minha tenha sido mais íntima porém muito mais prazerosa.

- Parabéns amor! - digo abraçando ela novamente. Dessa vez mais levemente, enchendo suas bochechas rosadas de beijos carinhosos.

- Obrigada gatona - ela me retribui o abraço. Essa garota é tão guerreira quanto Leandro, luta pelo que quer e principalmente por quem ama. Ela é a melhor amiga que alguém pode querer, aquela que fica do seu lado em todos momentos de necessidades femininas. Até em desabafos do dia a dia, eu simplesmente encontrei uma irmã de outra mãe sem nem ao menos procurar.

 Após nos separarmos e Mariana dar um rápido abraço em Felipe, ele me puxa para seu lado colocando seu braço por cima dos meus ombros enquanto Leandro e Mariana vão de mãos dadas para dentro da casa.

Paramos e cumprimentamos todos dentro da casa. Já disse que antes de eu começar a namorar Felipe eu tinha uma quedinha por Enzo? Ele é muito gato! Tipo, peguem a pessoa mais linda que vocês conhecem e multipliquem por três, ai vocês tem uma mera ideia de quem é Enzo. Mas se quiserem ter a noção da beleza de Felipe multipliquem a beleza de Enzo por dez, ai vocês tem uma mera noção de quem é o Felipe! (Sim eu sei, sou muito puxa saco)

Sentamos na poltrona de Leandro, ou melhor, Felipe senta nela porque eu sento em sua perna e coloco meus braços em volta de seu pescoço. Ultimamente perdi o resto de vergonha ou pode se dizer de cara de pau, pois eu faço o que eu quero, onde eu quero e quando eu quero. (Claro que quando dona Maria e seu João estão por perto a história muda um pouco, mas só um pouquinho).

- Como vão os pombinhos? - pergunto sorridente ao Enzo e sua esposa que se encontram trocando carícias. Qual é! Arrumem um quarto! Até parece que ficaria com essa pouca vergonha com Felipe na frente de outros! Que absurdo!

- Melhor impossível! - os dois respondem ao mesmo tempo! Wow! Que piegas! Eu respondo com um sorriso feliz por eles enquanto Felipe vem e me rouba um selinho, ao qual eu vou e aprofundo apaixonadamente.

- Arrumem um quarto! - reclama Lucas.

Já disse que ele é o estraga prazeres de todos nós? Digo nós porque lembra daquela viagem que eu comprei na caridade? Bom, ao invés de serem somente quatro pessoas como o combinado, todas essas criaturas de Deus se convidaram para ir assim que souberam! Pra nós casais, foi quase uma lua de mel. Sabe porque eu digo quase? Por causa de Lucas! O infeliz não podia ver alguém se pegando que reclamava, até do barulho que a gente vazia ele reclamava! Gente, como evitar? Casais apaixonados em um cruzeiro? Sinônimo de sexo adoidados.

Mas enfim, foi uma viagem incrível! Tirando as lamentações de carência de Lucas.

A festa foi maravilhosa! Comemos, dançamos, comemos, brincamos e já disse que comemos? Caralho! A Mariana tem uma mão divina para comida! Ela fez lasanha e pizzas caseiras gente! L-A-S-A-N-H-A!

Tipo, eu já disse que depois da gravidez fiquei meio que, obcecada por lasanha? E a Divina Mari sabe! Cara! Eu amo ela! Se ela não tivesse com o Leandro eu pegava ela e casava! Cara, ela faz sorvete caseiro, panetone de Nutella, bolo de prestígio com sorvete. Gente, ela é a pessoa que qualquer ser humano em sua sã consciência quer ter dentro de casa! Leandro filho da puta! Nem uma Mega da virada vale tanto quanto a Mari!

Acabamos de chegar em casa e eu tiro meus sapatos logo no hall de entrada, passar a noite inteira em saltos quinze não é para qualquer uma não. Felipe está tirando sua camisa e na hora que vai tirar suas calças, vejo seu lindo brinquedo sendo trancado por uma cueca malvada e cruel! Começo a imaginar mil e uma maneiras de usá-lo e acabo por involuntariamente lamber meus lábios. Acabo por me tocar que Felipe está parado me encarando com um sorriso sacana, acabo por dar um risinho quando ele vem em minha direção sensualmente e me pega pela cintura.

- Pensei que estivesse cansada dona Julia - ele diz beijando meu pescoço levemente por vários pontos. Não conseguimos mais ficar tão colados quanto antes por causa da minha linda barriguinha já saliente.

- Eu te amo - digo em um sussurro em seu ouvido mordendo o lóbulo de sua orelha. Sinto-o arrepiar enquanto dá um suspiro apaixonado.

- Eu amo você e meus dois menininhos na sua barriga - ele diz me beijando apaixonadamente.

- Menininhas - sussurro contra sua boca. Nós temos preferência diferentes, mas é claro que amaremos incondicionalmente do jeito que vier.

- Meninos - ele sussurra de volta enquanto tira meu vestido.

- Um casal e não se fala mais nisso! - digo divertida enquanto desço sua cueca boxer.

- Fechou!

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