The Walking Dead: Algo para t...

De catgubler

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"Queria parar ali e chorar, só que tomei uma decisão útil: correr e garantir minha sobrevivência." Mais

Prefácio
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
PARTE II
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
PARTE III
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
AVISO
CAPÍTULO 37
AVISO

CAPÍTULO 25

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De catgubler

Eu deveria estar comemorando minha tão sucedida volta. Mas não. Todos eram donos de uma fúria sem fim.

Conversei com Beth, me falou como desmaiei e depois ocorreu um sangramento vaginal. As pílulas fizeram efeito.

_ Eles foram atrás de nós. Parece que Dawn mentiu, falou que estávamos mortas. Provou a eles usando duas garotas donas de uma aparência muito semelhante a nossa.

É, aquela vadia pensou em tudo mesmo. Dou bônus por isso.

_ Depois de verem nossos supostos corpos, vieram para cá. E quando nós viemos, os encontramos. Tinha que ver a cara do seu pai, Rose, foi uma linda expressão.

Beth tagarelava sem parar. Aquilo me irritava.

_ Me ajuda a sair desta cama, preciso ver todos.

_ Não é uma boa idéia.

_ Por quê?

_ O seu pai... bom, todos sabem das pílulas. O Daryl está magoado.

_ Não me importa isso agora. Tenho que fazer. Só me ajuda!

Beth levantou-se da cadeira, num gesto delicado me ajudou a ficar em pé.

Experimentei abrir a maçaneta, o grupo por completo na sala. Comendo. Entreolhei a janela, não havia sol, ou, qualquer tipo de claridade. Escuridão. Negra, sem estrelas.

_ Oi, papai. _ digo.

A minha garganta seca. Sinto uma dor no estômago. Queria mil vezes ter morrido.

_ Oi. Rose. _ papai fora frio. _ como se sente?

_ Bem fisicamente. _ respondo no mesmo tom.

Carol, Maggie, Glenn, Tyresse, Tara, Rosita, Abraham, Sasha, Eugene, Carl com Judith nos braços, até o inútil do padre Gabriel olhavam-me com indiferença.

Poderia aguentar aquilo tudo deles, menos o olhar de Daryl.

_ Hm... Eu quero conversar com você. _ papai se levantou. _ consegue andar por si própria?

_ Consigo.

Ele me olha dos pés a cabeça.

_ Daryl, quero que venha também. _ continuo.

_ Não, só nós dois. _ papai ainda mais frio.

Comecei a sentir um arrepio na espinha. Era uma ótima hora a conduzir um desmaio.

Eu saí pela porta. Papai veio atrás. A casa ainda estava de pé, com algumas coisas fora do lugar, mas servia. Onde fora o celeiro que abrigou todos aqueles zumbis, ainda estava em cinzas no chão. Fomos para um cantor mais afastado, perto do que costumava ser o galinheiro.

_ Rose, eu não sei mais quem você é.

Nada falo. Escuto apenas.

_ Agora isso? Abortar? Ficou louca? Poderia ter morrido, sabia?
Permaneço em silêncio.

_ Me responde.

_ Quais das perguntas? Foram 4.

_ Não. Me. Faz. Perder. A paciência. _ apertou meus braços me chacoalhando.

_ Vocês não apareceram! Um mês, um mês! Para eu, já estavão a meio caminho de Washington Dc. Eu não ia criar este bebê sozinha. Ainda mais em um lugar daqueles. Neste mundo! Não cometer os mesmos erros da mamãe. Esse é o objetivo.

_ Cometer os mesmos erros!? Agora é assim que trata a sua irmã!? Como um erro!? Eu não sei o que fizeram com você, e também não importa mais, mas é melhor você tratar de consertar isto.

_ Não tem como consertar um copo quebrado.

_ Não, não tem. Por isso jogamos fora. Cada caquinho.

Aquelas palavras, juntamente do olhar, sobre mim causaram um efeito de derrota. Em toda a minha vida, foi a primeira vez que papai havia dito algo tão furo a mim.

Eu queria chorar, berrar que eles não me deram escolhas. Mas meu orgulho era maior.

_ Eu não quis a deixar! Achei mesmo que estava morta. _ papai tentava me consolar. Em vão.

_ Só acreditamos no que desejamos. Queremos.

_ Está insinuando que a queria morta?

Minha respiração era rápida com pouco eficiência.

_ A minha Rose, a minha menina, não. _ continuou.

Vi uma lágrima escorrer. Era como se aquele oceano intenso nos olhos de papai sofressem um maremoto.

_ Mas esta que estar diante de mim agora, sim.

O observei virar as costas e ir para a casa. Eu, fiquei. Afetada pela minha estupidez suprema.

Me senti fraca. Sentei na grama fria, sinal dos dias de neve a vir. Comecei a chorar baixinho, uivando aos meus ouvidos. Uma mão pairou em meu ombro, era Daryl.

_ Rose... _ sussurrou.

_ O que quer? Me julgar também!?

Agora os olhos dele pesavam na minha consciência.

_ Eu estava só! Por favor, aguento isso de qualquer um menos de você. Daryl, eu o amo. Mas não poderia ter o bebê.

_ Rose, não posso julga-la. Falhei com você. Lamento por isso. Mas, me senti mal ao saber da sua gravidez. E até onde as coisas se juntam, estava vindo até nós. Tomou os comprimidos ontem. Poderia esperar mais. Se carregava consigo a certeza de me encontrar...

_ Espera. Deixa eu processar tudo isso. A única coisa com a qual se preocupa é a minha "impaciência"?

_ Eu não disse isso. O bebê pode... o bebê poderia viver, se tivesse dado uma chance.

_ Quantas chances? E se nós nunca tivéssemos nos encontrado? Acreditou na minha morte. _ a raiva corroia por dentro. _ Sai daqui.

_ Rose, espera, eu...

De impulso a boca dele encostou na minha. Eu o agarrei pelos cabelos, aceitando o beijo com voraz vontade.

Passamos assim a nossa noite de reencontro.

########

GENTE! A Rose voltou!

Agora como no começo da fic a estória será narrada por ela.

Beijos. Com amor,

Johanna.

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