The Walking Dead: Algo para t...

Par catgubler

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"Queria parar ali e chorar, só que tomei uma decisão útil: correr e garantir minha sobrevivência." Plus

Prefácio
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
PARTE II
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 25
PARTE III
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
AVISO
CAPÍTULO 37
AVISO

CAPÍTULO 24

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Par catgubler

~narrado por Rick~

Deixamos alguns do nosso pessoal na fazenda. O lugar ainda dava um ótimo refúgio. Eu, Daryl, Sasha, Tyresse, Carol e Glenn fomos até o hospital. No caminho, passamos o plano a limpo.

_ Atrairemos eles. Os rendendo. Quando perguntar o que desejamos, falaremos das meninas. _ digo a todos.

_ O plano é ótimo. Basta atirar perto do hospital e eles aparecem. Ainda mais depois da minha fuga. _ diz Noah.

Abraham continuou dirigindo.

A entrada da cidade estava livre de zumbis. Paramos o caminhão perto do Grady Memorial.

Noah nos disse sobre um prédio e seguimos ele. O mesmo era alto e tinha um beco. Fomos para lá.

_ Então Noah, você fará o seguinte: atira no beco. Quando eles vierem corre para cá, nós daremos cobertura. Costumam sair em dois, correto?

_ Sim, Rick.

_ Ótimo, pode ir.

O entrego uma pistola e faca. Enquanto saíamos, Noah ficou. Dei o sinal e ele fez o combinado. Um tempo se deu, e Noah atirou mais uma vez. No momento certo, um carro invadiu o beco. O vimos correr, eu pedi para que esperassem mais um pouco. Assim fizeram. E logo surgimos.

Os policiais formavam casal. Uma mulher com cabelo castanho preso em um coque. O outro, um homem calvo. O expliquei o porquê daquilo, os dois trocaram um longo olhar. Balbuciaram algumas coisas, e o homem, atendia por Bob, disse:

_ Estas garotas. _ deu um curto tempo. _ Estão mortas.

Não acreditava no que meus ouvidos acabara de escutar. Minha filha morta? Não. Claro que não.

_ Como? _ diz Daryl com imensa raiva. _ Eu não acredito nisso. Eu não acredito em você! _ o voz fixou em oitava.

_ Eu lamento. Mas ontem, as duas tentaram fugir. Acabaram pegas pelos patifes. _ diz Bob.

_ A Rose não estava em condições de sair por aí. Se fossem fugir, esperaria pelo melhor momento. Não seriam burras. Isso que disse, não faz o menor sentido. _ Daryl anda em círculos.

_ É. Mas fizeram mesmo assim. Foram burras.

Daryl jogou a besta no chão. Cerrou o punho em cheio acertando o rosto do homem calvo, que caiu como uma maçã madura no chão. Num movimento rápido, já estava com as mãos agarradas no pescoço da policial.

_ Nós não batemos em mulheres. Larga ela. _ diz Tyresse.

Assim fez. Realizou o ato com tamanha fúria que a jogou no chão.

_ Assim que este cuzão acordar, nós vamos até o hospital. E vai nos mostrar os corpos delas. E se for mentira, mato cada um de vocês. Lentamente. _ Daryl pega a besta do chão e sai para o lado de fora.

Tyresse me olha. Não tenho nenhuma reação. Fico ali, paralisado.

_____________________________

Bob abriu uma espécie de porta emergêncial. Subimos até o andar onde o grupo se abriga.

Bob a chama pelo rádio.

_ Dawn, trouxe companhia.

_ Quem são. E o que querem? _ uma voz feminina ressoa do aparelho.

_ Dizem que são amigos da garota de ontem. E de Beth.

_ Beth? _ questiona.

_ Sim. Eu avisei que elas estão mortas.

Um silêncio se formou. Eu me aproximei pegando o rádio do uniforme de Bob.

_ Dawn? _ digo.

_ Quem fala?

_ O xerife do condado de King, Rick Grimes. Sou pai de Rose Grimes. A garota atropelada ontem.

_ O que deseja, xerife.

- O seu amigo me disse que elas estariam mortas. Mordidas no poço do elevador. Tentaram fugir.

_ É o que ele disse? _ recrutou.

_ Sim. Há algo errado?

_ Não. Infelizmente elas estão mortas. Peça a Bob para abrir a porta. Vou levá-lo ao que sobrou delas.

__________________________________

_ Sou Dawn. _ esticou a mão, mas ninguém a apertou.

_ Cadê elas? _ Daryl passa a frente. Sua expressão nada amigável.

_ Nós temos o poço do elevador, jogamos lá os que morrem.

_ Por que as duas fugiria pelo poço do elevador. Sendo que tem uma porta, e, são livres. Tendo um grupo. Uma família. Por que não as deixou ir? _ perguntei puxando devagar a minha arma.

_ Nada aqui é amigável, Rick. O menino me contou como funcionam as coisas por aqui. Você tem que pagar pela comida, água, roupas, cama e banho. Sabe como? As mulheres servem de escravas e brinquedinho para seus policiais.Não é? Por isso elas não podiam sair pela porta da frente. Tinham que fugir. _ Daryl empurra Dawn contra a parede.

Eu o impedi.

_ Onde fica este poço? _ Tyresse pergunta calmamente.

_ Por aqui.

Seguimos Noah.

_ Quando eu e Beth tentamos fugir, amarramos diversos lençóis para ter como descer. Elas podem ter feito o mesmo. _Noah tenta me acalmar.

_ É, a minha filha sabe lidar com os zumbis. E com pessoas que tentam atrapalhar seu caminho. Não iria morrer por causa de zumbis. Tem que ter um motivo mais forte.

_ Tem razão. A queda as matou. Alguma coisa deu errada. _ Dawn fala. _ Olhem a altura. Para confiar somente em lençóis? Foram ingênuas. E a morte foi o preço.

Eu olhei o fundo e vi alguma coisa se mexendo. Me afastei.

_ Por que jogam seus mortos aqui?

_ O poço na verdade é a área de serviço do prédio. O portão ficou aberto e não conseguimos fechar. Os patifes vem e comem o corpo. Sem sujeira. Sem cerimônias. Simples e prático. Elas tentaram sair a noite, algo deu errado.

Daryl ainda ficou parado na porta do elevador. Sabia o que ele sentia. Nós dois perdemos a nossa menina. Não consegui conter minhas lágrimas. Ao olhar ao meu redor, todos choravam.

_ Como faço para chegar embaixo? _ pergunto. Tentando manter minha voz firme. _ Precisamos enterrar nossos mortos. Não somos simples e práticos. Estas pessoas são da minha família.

_ Está empestado. Nunca vamos lá. E, com certeza não resta mais nada delas.

_ Não vou discutir com você... como chego, Dawn?

_ Pelo estacionamento. Lamento muito por isso.

_ Enfia no rabo seus lamentos. _ Diz Daryl.
_____________________________________

Conseguimos chegar no poço. Aparentemente calmo. Mas o odor rancoroso de carne podre dizia muito bem o que era.

Formos até o local onde os corpos são jogados, lá tinha duas garotas. Uma de cabelo loiro claro coberto por sangue. E outra de cabelo louro escuro. Não dava para identificar pelo rosto, ou, corpo, pois estavam completamente comidos.

Novamente comecei a chorar, não teríamos nem como enterra-las. Pois havia partes faltando. E não teria como tirar dali. Tyresse as cobriu com um pano.

Saímos de lá para a fazenda. Com o sentimento de fracasso grudado na minha alma.

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