DEGUSTAÇÃO! SEGREDOS MORTAIS...

By letyfriederich

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Nota da autora
Capítulo 1 - Manhã de entrevistas
Capítulo 2 - Primeiro dia.
Capítulo 3 - Desafiando você
Capítulo 4 - Convite.
Capítulo 5 - Minha inocência, sua perversão
Capítulo 6 - Um pesadelo real.
Capítulo 7 - Desejo & Ódio.
Capítulo 8 - Novos interesses.
Capítulo 9 - Mudanças & Resultados.
Capítulo 11 - Uma noite quase perfeita.
FIM DA DEGUSTAÇÃO
PROMOÇÃO LIVROS FÍSICOS
LIVRO NOVO NO WATTPAD
LIVROS FÍSICOS DE ILÍCITOS

Capítulo 10 - Deixo ele entrar?

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By letyfriederich

Mia Black

Eu andei apressada pelo imenso corredor, escutei os passos do Aaron atrás de mim, mas não disse nada. Parei em frente ao elevador e esperei que o mesmo se abrisse, assim que abriu, eu entrei e fiquei no canto, olhando para o meu celular, recebi uma mensagem do Zayn.

"Senti sua falta na aula hoje".

Eu sorri a lendo.

— Está namorando ele?

— Quê? — Perguntei atordoada. — Não. Nós nem nos beijamos. Só pra você saber.

— Que bom.

— Aaron. Você não pode controlar minha vida, você sabe disso não sabe?

— Não, não sei.

Bufei. Fomos para o seu carro, o caminho foi em silêncio. Chegando em frente de casa, eu disse apenas um tchau, quando fui abrir a porta, ela ainda estava trancada.

— Aaron. Pode abrir a porta, por favor? — Pedi com delicadeza, não quero vê-lo nervoso, de novo.

— Você gosta dele?

— Dele quem?

— Do moleque, que vem embora da faculdade com você.

— Você sabia que eu achei que estava ficando louca? Aaron, eu até pensei em fazer um tratamento psicológico, pois eu te via em todo lugar! Primeiro você estava ali, eu piscava e você desaparecia. — Fiz gesto com as mãos, ele riu.

— Desculpe. Mas você não respondeu minha pergunta.

— Não é que eu não goste, ou goste dele. Eu gosto da companhia dele, Aaron. É bom não vir embora sozinha da faculdade.

— Se for só isso, eu posso te buscar se quiser.

— Aaron. O que você quer de mim? Sabe, eu não te entendo. Não sei decifrar sua bipolaridade de hora é gentil e na outra tenta me matar... O que você quer?

— Eu quero você. Quero que seja minha. — Fiquei surpresa com suas palavras.

— Você me assusta. O que você é me assusta.

— O que eu sou Mia? Você nunca disse o que eu sou.

— Se eu falar, vai se tornar real demais.

— E você não quer que seja real?

— Honestamente? Na sua casa, antes do seu ataque de fúria. Eu me peguei desejando que você fosse apenas você, alguém normal.

— E por quê? — Ele sabe a resposta e quer que eu diga. Filho da mãe.

— Preciso mesmo falar? Aaron abre a porta. — Ele não abriu, aquela conversa não estava se encaminhando para um lado bom.

— Eu não vou abrir. Eu quero ouvir você falar o porquê queria que eu fosse normal. Que eu fosse só humano.

Eu não respondi nada. Fiquei olhando pela janela e ele ficou esperando minha resposta que não veio.

— Aaron, me deixe sair. — Ele olhou para o lado, claramente contrariado, abriu a porta e me deixou sair, mas saiu também, se aproximou de mim e acariciou meu rosto com seus dedos.

— Apenas admita. — Ele sussurrou. — Fala pra mim o que você sente. Só estamos nós dois aqui. Ninguém vai ouvir... Pode ser o nosso segredo.

— Eu não posso.

— Mia, você é a garota mais frustrante que eu já conheci em toda a minha vida. — Ele disse soltando meu rosto e se afastando.

— Obrigada.

— Não é um elogio.

— Eu sei. Você não elogia as pessoas. — Falei e o encarei. Ele me olhou surpreso e até mesmo decepcionado. Ele se aproximou novamente, mas desta vez me encurralou encostada em seu carro, sua boca centímetros da minha. Caramba, assim eu não consigo pensar.

— Não faz isso. — Peço, praticamente suplicando.

— É só assim que eu faço você falar.

— Você não me da chance de pensar Aaron.

— Não quero que pense. Quero que sinta. — Ele falou colocando sua mão em minha nuca, e a outra na minha coluna, me puxando para ele.

— Isso não é justo.

— Não é justo? Injusto é você não me dar uma chance amor.

— Em que mundo isso daria certo Aaron?

— Porque não? Huh? — Ele roçou seus lábios nos meus, ai droga. Porque mesmo? — Eu acho que daria sim. Diz pra mim o que você quer, o que você quiser eu posso fazer por você. Apenas, seja minha.

— Ser sua? Porque eu Aaron? Porque justo eu? Eu não tenho nada a te oferecer.

— Só você basta.

— E você seria meu? Só meu? — Sussurrei.

— Sim.

— E vai se controlar melhor?

— Sim.

— Então eu prometo que vou pensar.

Falei saindo do seu aperto. Ele ficou surpreso, não esperava por essa.

— Boa noite Aaron.

Falei, pegando a chave da minha bolsa, ele ainda estava parado ali, me olhando. Eu acabei sorrindo pela cara que ele fez. Em uma rapidez incrível, ele me prensou na parede e me beijou, céus! Eu já tinha esquecido como ele beijava bem. Na verdade não. Desde que me lembrei de tudo, só pensei nos momentos que tive com ele. Ele era tão bom quando queria, tão carinhoso comigo. Não poderia ser só assim? Só ele, como está comigo agora? Me beijando como se não houvesse amanhã. Paramos o beijo quando nos faltou ar, estou ofegante, meu coração totalmente descompassado, sempre fico assim perto dele. Ele encostou sua testa na minha e sorriu.

— O que foi isso? — Perguntei tentando segurar o sorriso bobo e falhando miseravelmente.

— Apenas pra te fazer lembrar como eu te faço sentir. — Ele pousou sua mão logo acima dos meus seios, para sentir meu coração. — Prometo não te machucar Mia. Eu posso fazer parecer o mais normal possível, já que é isso que quer...

— Tem mais coisas Aaron, e você sabe disso.

— Eu te mostrei que posso me alimentar sem te causar dor. Admita, você não sentiu medo naquele momento. — Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Não é só isso.

— Então o que é?

Olhei pra ele. É bom acabar com isso agora, ele saber o que eu acho, o que eu quero antes mesmo de começar.

— Eu não nego como você me faz sentir. Quer dizer, quem não ficaria encantada com a ideia de um homem como você se interessar por alguém como eu? — Bufei — Mas eu sei que eu sou só um capricho pra você, é porque eu te disse não. Você ficou com o ego ferido e agora diz até que meu sangue é diferente. Não é, Aaron.

— Mia, sabe quantos anos eu tenho?

— 28, não é?

— E há quanto tempo eu tenho 28 anos amor? — Caramba, é verdade.

— A quanto tempo? — Perguntei.

— A muito tempo linda. A mais de mil anos... Então não me venha falar que eu não sei o que eu estou fazendo, falando. Eu sei muito bem... Você não é só um capricho. Eu não sei o que é, mas você não sai da minha mente.

Então ele voltou a me beijar, sempre tão intenso. Eu queria me entregar, mas o medo não me deixa.

— Preciso entrar. — Sussurrei. — Preciso estar bem para amanhã.

— Claro... Se tudo der certo, estive pensando de sairmos a noite, eu, você, Liam e a Crystal. O que acha?

— Eu tenho um trabalho pra entregar na faculdade. Não posso faltar.

— Entendo.

— Então, até amanhã Aaron. — Me virei pra sair, mas ele me segurou, me dando mais um beijo rápido.

— Até amanhã. — Ele falou e piscou pra mim, ai céus! Minhas pernas parecem serem feitas de gelatina.

Entrei pra minha casa e me arrumei para dormir. Exausta me define. Depois de um bom banho, eu deitei na cama tentando dormir. Mas tudo que eu consegui foi pensar nele. E como eu consegui quebrar esse controle, essa hipnose. Fiquei imaginando em como seria se ele fosse normal, se não fosse esse segredo que ele esconde há muito tempo. Poderíamos ser um casal? Ele realmente me quer? Seria certo me arriscar? Todas essas e mais algumas perguntas ficaram martelando em minha mente, não me deixando dormir. Mas certa hora eu simplesmente apaguei.

Caramba, não posso nem acreditar que finalmente esses clientes se decidiram. Passamos a manhã inteira em reunião com eles. Decidindo detalhes da obra que agora pode se iniciar. Fico impressionada como esses dois irmãos são extremamente profissionais. Nunca ninguém poderia imaginar o que são. A reunião acabou, eu terminei de anotar mais alguns detalhes e esperei que todos saíssem, para sair por último e dar uma organizada na sala. Quando estava terminando de organizar, os meus chefes chegaram e se sentaram nas cadeiras também exaustos.

— Finalmente. — Liam falou ao se sentar. — Eu não aguentava mais aqueles homens tagarelando na minha cabeça.

— E depois dizem que a mulher é quem fala demais. — Falei rindo, eles riram também.

— É Aaron, temos uma pequena arquiteta prodígio aqui com a gente. — Liam falou sorrindo.

— Falta muito para me tornar arquiteta. Tenho que passar nas malditas provas finais que é daqui duas semanas e sem falar que ainda tem o ano que vem inteiro pela frente. — Sentei na cadeira, me sentindo esgotada.

— Você consegue. — Liam falou dando um tapinha nas minhas costas que me fez rir. — Então, qual é o plano para noite? Eu preciso sair pra comemorar depois dessa etapa. — Aaron me olhou com um olhar que dizia, eu falei.

— Bom, eu não posso faltar na faculdade. Tenho um trabalho pra entregar. E depois disso, só quero desmaiar na minha cama.

— De jeito nenhum. A Crystal vai, então você também vai. Aaron vai te buscar na faculdade e nós vamos pra algum lugar.

— Liam. — Supliquei. Depois parei pra pensar. — Então é com você que a Crystal está saindo todo esse tempo? — Ele fez cara de culpado. Eu ri, ela parece tão feliz e empolgada.

— Eu estou indo almoçar. — Falei me levantando. — Precisam de alguma coisa? — Perguntei.

— Não, pode ir. — Liam falou e continuou sentado. Aaron estava tão perdido em pensamentos que nem se quer respondeu.

Eu sai da sala e fui para a minha, deixando minhas coisas ali e indo para o elevador. Conversei um pouco com a Molly e desci para o restaurante da empresa. Peguei minha comida e me sentei isolada. Não estou muito a fim de conversar. Chegou uma mensagem no whatsapp e abri para ver quem é. Era de Zayn.

Zayn: Boa tarde princesa. Vai pra faculdade hoje?

Mia: Vou sim, preciso entregar meu trabalho.

Zayn: Alguns amigos vão dar uma festa perto da nossa casa, tá a fim de ir?

Mia: Hmm.. Não sei, queria ficar em casa hoje. Estou cansada... Mas se eu mudar de ideia te dou um toque.

Zayn: Que pena. Queria que você fosse... ;) Mas tudo bem, vou torcer para que mude de ideia. Bjs Sweet.

Mia: Beijos ;*

Senti uma presença do meu lado e olhei pra cima. Aaron.

— Posso me sentar?

— Claro, a empresa é sua. — Falei sarcástica, mas rindo. Ele me olhou com aquele olhar — Não me teste —.

— Então. Que horas você vai estar livre a noite?

— Eu não aceitei.

— Mas também não recusou. E também, você não vai querer recusar um convite do seu chefe favorito não é?

— Eu posso chantagear se eu quiser. — O ameacei, rindo. Ele entendeu que é brincadeira.

— Mas não vai.

— É não vou. Pode me pegar em casa lá pelas 22h. O trabalho é na primeira aula, mas até eu chegar em casa e depois me arrumar, vai ser mais ou menos isso, é, pelas 21:30h eu estou pronta.

— Eu vou te buscar na faculdade. E espero você se arrumar na sua casa.

— Você vai me esperar na minha casa? — Engoli em seco.

— É. Por quê? Não posso?

— Nada. — Olhei para outro lado e percebi que todos olham pra gente. — Está todo mundo olhando para nós.

Senti meu rosto queimar, provavelmente ficando vermelho.

— Eles devem estar se perguntando o que foi que aconteceu pra eu estar aqui com você.

— Eu me pergunto isso sem parar desde ontem à noite. — Pensei alto. Ai que droga.

— Porque é tão difícil de acreditar que alguém se interessaria por você? Porque se menospreza tanto?

— Quer ter essa conversa aqui?

— Eu não devo nada a ninguém. Nem você. Então sim, me fala.

— Por mais que você tenha seus defeitos. — Falei dando a entender o que ele é. — Você, seu irmão, são os homens mais ricos, os solteiros mais cobiçados. Eu vejo manchetes nos jornais, notícias. Você poderia ter qualquer mulher, muito mais interessante que eu, mais bonita, com o corpo bem moldado e enfim. Qualquer uma. Você é milionário, só por isso já conseguiria qualquer mulher, qualquer atriz, modelo famosa, e como se já não bastasse, é lindo, e tem os olhos mais intensos que já vi. — Caramba, cala a boca Mia!!! Me puni mentalmente, mordendo a boca — E mesmo assim, fica insistindo em mim. Não entendo. — Falei baixando a cabeça, olhando para o prato, sem graça.

Vi pelo canto do olho que ele deu um sorriso divertido, provavelmente devo estar vermelha como um pimentão.

— Pra você ver não é. Posso ter qualquer mulher que eu quiser, de acordo com o que você diz, e mesmo assim a única que estou interessado me diz não. Que trágico. Pra mim e para você, que poderia encontrar tudo que quer em mim e continua dizendo não, mesmo querendo me dizer sim.

Olhei pra ele surpresa por suas palavras. Seu olhar em mim era intenso demais para conseguir sustentar.

— Você sabe bem usar as palavras. — Falei, empurrando meu prato de comida.

— Só falei a verdade.

— Bom, eu já terminei de comer.

— Eu também. Vai subir? — Eu assenti e nos levantamos, caminhando para fora do refeitório com vários olhares curiosos em nós.

Talvez ele esteja falando a verdade a final. Ou ele finge muito bem... Argh! Odeio não saber o que fazer.

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