Dear Werewolf || Ziam Mayne F...

By lovinamazayn

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· Ziam Mayne Fanfiction · "Ele é um monstro, uma criatura incompreendida por todos. Um ser que tira vida de... More

Prologue - The Predator
New Life
The Blonde New Friend
Picnic Time
I Am Not A Stranger For You
Introducing... Larry!
What Are We, Zayn?
Stephen Is Coming To Town
You Look Like An Angel
Its So Good To See You Again, Steph!
I Guess I'm Selfish
Nobody's Home, Baby!
Something I Need To Say
The Moon Is Ours
It's Time To Come Back Home
She
Photographs
Red
Ultraviolence
Bloodstream
Strong
A Scream To Be Heard
With A Little Help From My Friends
Make Love And Not War
Drunk In Love
Guess Who's Dating A Werewolf
An Afternoon With My Boyfriend
Live And Let Die
Another Picnic Time
Stay
Letters
Self-titled
Clyde & Clyde - Part I
Clyde & Clyde - Part II
Epilogue - A Predator Just Like Him

You Are Safe And Sound With Me

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By lovinamazayn

Pov Zayn

Observei Niall sair furioso pelo jardim. Eu ouvi toda a confusão de longe (eu tenho essa habilidade, como bom predador que sou) e confesso que me senti o máximo ao saber que estava ganhando o jogo.

Liam estava espantado e tinha uma expressão confusa, ele realmente não sabia que Niall só tinha olhos pra ele, era ingênuo demais pra isso.

Resolvi ir atrás de Niall, afinal, eu precisa esclarecer as coisas com ele. Liam foi até a biblioteca, pegou um livro de lá e resolveu ler ali mesmo no jardim, - talvez por saber que eu continuava ali - então eu o deixei lendo por lá enquanto eu procurava pelo "fadinha".

Eu sabia onde Niall estava, pois o cheirinho enjoento de flores e ervas silvestres de sua
aura me indicava o caminho.

Subi as escadas em direção à sala de escultura, e fechei a porta assim que entrei.

- O QUE VOCÊ QUER AQUI? VEIO RIR DA MINHA CARA,
FOI? EU SEI QUE VOCÊ OUVIU TUDO, PARABÉNS! AGORA CAI FORA!!! - fui recepcionado por um Niall furioso, de punhos fechados e lágrimas nos olhos. Por um certo momento, pensei ter sentido dó
dele, mas logo me recuperei.

- Calma, não vim aqui pra
brigar, nem muito menos pra jogar nada na sua cara...eu só queria te dizer que Liam vai ficar bem se estiver ao meu lado, não se preocupe com isso!

- NÃO, ELE NÃO PODE FICAR BEM COM VOCÊ, VOCÊ É UM MONSTRO, EU VOU FAZER DE TUDO PRA AFASTAR ELE DE VOCÊ! - Niall praticamente gritou de ódio. Mesmo
ele estando bastante alterado e dizendo coisas sem pensar, suas palavras me feriram, mas preferi não demonstrar.

- Ok, eu tentei. Pense o que quiser, faça o que quiser. Mas lembre-se de uma coisa: você não tem o poder de mudar o destino! - respondi, saindo da sala e deixando um Niall atordoado dentro da sala.

Pov Liam

Eu não tenho certeza do que fiz, mas tenho certeza que fiz
merda. Poxa, eu nunca vi Niall agir daquele jeito, ele saiu muito bravo, me deixando sozinho com vários pensamentos. Sorte que não havia ninguém por perto, já que era meio-dia e todos estavam almoçando na cantina.

Eu havia perdido a fome e notei que apenas o "garoto estranho" estava por ali, encostado numa árvore, usando os tópicos óculos escuros e mantendo sua pose de bad boy impenetrável.

Decidi esquecer (pelo menos por enquanto) o que havia acontecido, e fui até a biblioteca.

Uma senhora muito simpática me atendeu, e eu disse que gostaria de levar um livro para ler. Após pegar um livro desconhecido sobre romance, assinei meu nome em uma lista e disse a ela que o devolvaria em breve.

Fui até o jardim, e sentei sobre a toalha do piquenique. Ler no jardim, na verdade, era só uma despista para observar o garoto ao longe. Pode parecer algo meio
obsessivo, mas eu não me importei, e continuei lendo o livro.

Assim que virei a página quinze, vi que ele não estava mais ali, e mais uma vez minha distração
atrapalhou tudo. Droga.

Depois de suspirar frustrado, retomei a leitura, notando que tudo ao redor estava quieto, até que notei uma movimentação vinda das árvores atrás de mim.

Entre elas, surgiram cinco garotos mal-encarados, usando jaquetas de times de basquete, todos rindo de maneira debochada. Eles vieram em minha direção, e por um momento achei que eles apenas estavam indo atravessar o lago através da ponte, mas congelei ao sentir uma mão segurar meu ombro firmemente.

- Carne fresca, hein, Gary? - disse o maior deles, me fazendo gelar ainda mais.

- Sim, sim, Brian! O que você
acha que devemos fazer com ele? - disse o que segurava meu ombro.

- Me solta! - gritei, arrancando o
braço dele do meu ombro, e me levantei em seguida.

- Ui, ele me parece bravo! Vamos ver até onde vai essa valentia! - disse o tal Gary, desferindo um soco em minha barriga, me fazendo cair devido ao impacto Perdi o fôlego, e senti o sangue escorrer de minha boca.

- Vamos, vamos mostrar o que é ser bravo pra essa bichinha! - ele falou, e os outros obedeceram, e recebi chutes em todo o corpo, além de uma torcida no meu pé, me fazendo gritar de dor.

- Olhem, ele continua respirando! Joguem-o no lago! Vamos ver se ele sobrevive depois dessa! - o tal Gary ordenou mais uma vez, e os quatros seguraram minhas pernas e mãos, e me arremessaram para dentro do lago.

Senti a água gelada bater contra o meu corpo, me fazendo contorcer. O ar, que já era pouco devido aos golpes que levei, foi se tornando mais raro ainda, enquanto eu continuava afundando no azul do lago.

Eu estava apavorado, eu nunca aprendi a nadar, e devido ao desespero fui lentamente perdendo os sentidos.

Mas não antes de sentir mãos quentes me puxando para fora. E essa foi a última coisa de que me lembro.

xx

Abri meus olhos e rapidamente fui obrigado a fechá-los, devido aos raios do sol que insistiam em ultrapassar as frestas no teto.

Olhei em volta, e instantaneamente não reconheci onde estava. Parecia uma espécie de cabana, bastante desarrumada, com roupas aparentemente sujas espalhadas pelo chão.

Tentei me levantar, mas senti uma dor no meu pé direito tão forte que fez com que eu voltasse a repousar minha cabeça no travesseiro gasto. Levantei as cobertas e observei meu pé, que estava latejante de dor, então
desisti de tentar levantar outra vez, e fiquei me questionando onde eu poderia estar.

Com toda certeza, não era um lugar que eu já havia frequentado. Perguntas invadiam minha mente, acompanhadas de alguns vestígios de lembranças.

O campus. O lago. Garotos mal-encarados. Isso, eles me logaram
dentro do tal logo. E lembro que, sim eu fui salvo. Um rosto quase me veio a mente, mas era tão vago que mal pude enxergá-lo em meus pensamentos.

E, de repente, a resposta para minhas dúvidas surge na porta do quarto, me encarando como se enxergasse através de mim. Era ele, o "garoto estranho".

Sim, ele havia me salvado, lembro-me de ouvir sua voz ao me perguntar se eu estava bem.

Fitei-o, ainda surpreso, e o olhei de cima a baixo, tentando entender algo. Já ele, nada dizia, apenas me penetrava com suas orbes castanhas, que mais pareciam pretas.

Depois de um longo e constrangedor silêncio, eu o
perguntei: - Onde estamos?

- Em algum lugar - respondeu, sorrindo de canto. Oh, então quer dizer que ele tem senso de humor?

- Guarde a sua ironia pra você, por favor. Onde estamos? Onde estou? - perguntei mais uma vez, já alterado.

- Em algum lugar, já disse! Em algum lugar perto das montanhas...

- O quê? Montanhas? - gritei, quase engasgando com minha própria saliva. As montanhas, apesar de ficarem nos arredores, eram muito distante da cidade, então supus que estava bem longe da casa dos meus tios, fazendo com que uma sensação de insegurança percorresse a minha nuca.

- E-e-eu não posso ficar aqui, obrigado por ter me ajudado, mas tenho que ir e...Ai! - fiz força para levantar mas, assim que movi, o garoto me empurrou de volta, chocando minha cabeça
contra o travesseiro. Ok, essa era uma hora perfeita pra se entrar em pânico.

- Não, você não vai. - ele disse autoritário, com a mão ainda segurando meu tórax, me impedindo de levantar. Mais pânico ainda. - Niall me ajudou a trazer você pra cá, disse a ele que você ficaria bem, e ele vai resolver tudo com a sua família. Não se preocupe, ele vai arranjar uma desculpa.

- Sim , mas eu realmente preciso...

- Shh! - ele pôs dois dedos em meus lábios, fazendo com que meus sentimentos alterasse de meu medo para uma outra sensação estranha - Já disse que você não vai... - continou ele, bem próximo do meu ouvido.

- Isso por acaso é um sequestro? - indaguei, e ele riu de canto novamente.

- Não, mas você pode encarar isso como quiser. A única coisa que sei é que essa noite eu irei... - ele pausou, ainda com seu hálito quente próximo da minha nuca, e minha nossa, aquilo me fez ficar com as pernas bambas - te proteger, é claro! - disse ele, antes de avisar que iria "sair pra caçar o jantar", me deixando ali, deitado, cheio de pensamentos confusos em mente.

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