Unbreakable Heart

By LaissaGisele

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Após um incidente com um policial, Savannah, uma garota de personalidade forte, vai parar em um reformatório... More

Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
explicando o capítulo 5
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Último Capítulo
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 1

914 94 49
By LaissaGisele

É, eu vou para um reformatório, isso não soa bem... Oi, eu sou Savannah Turner e vou para um reformatório para estudar e me tornar uma pessoa melhor, e não matar mais policiais. Isso não soa nada bem.

Meu ombro ainda dói, mas retiraram a bala e cuidaram do ferimento e tudo mais. Desci da droga da viatura e fui arrastando minha mala até um homem de meia idade, cabelos grisalhos e olhos castanho escuro. Ele era alto e um tanto rechonchudo, o tal senhor me cumprimentou, mas o ignorei e continuei seguindo para o prédio maior que ficava no meio, à direita desse prédio ficava um prédio menor e à esquerda outro um pouco menor que o da direita.

O sr. Rechonchudo começou a me seguir e gritar meu nome.

-Senhorita Turner, senhorita Turner volte aqui! Sou o diretor desse reformatório, vou te mostrar as coisas... -apenas o ignorei e continuei andando. -PARE AGORA!

Parei, me virei para ele, que estava vermelho, parecia um tomate vermelho e rechonchudo, acenei para ele com um sorriso meigo (pelo menos eu tentei) e voltei a andar.

Andei menos de 1 metro até que senti alguém apertando meu ombro e depois me puxando para trás. Uma onda de raiva passou por mim, senti meu rosto queimar e, sem aviso, me levantei e parti para cima do diretor, mas não cheguei muito perto do Sr. Rechonchudo porque senti uma onda de choque percorrer meu corpo, cai no chão com o tamanho da dor.

-Acho melhor a senhorita não tentar nada do tipo de novo. -ele disse me encarando.

-Vai se ferrar!

Me levantei com dificuldade e comecei a andar pelo lugar. Resolvi entrar no prédio maior, o do meio, fiquei andando de um lado pro outro até que vejo uma garota loira, com olhos castanhos e um sorriso meigo e que parecia ter cerca de 17 anos, vindo na minha direção.

-Você é a Savannah Turner?

-Não.

-É sim.

-Se tem tanta certeza, por que perguntou?

-Não sei, sou Sydney. -falou estendendo uma de suas mãos na minha direção, não me movi, continuei olhando-a fixamente

-Realmente não me interessa quem você é. -eu disse sem desviar o olhar, ela também continuou me encarando com aquele sorriso.

-Sou sua colega de quarto.

-Não é minha colega nem coisa alguma, vamos apenas conviver juntas.

-Por que você fala assim comigo? Não fiz nada de errado...-ela disse franzindo a testa.

-Certo, certo... Só quero ir pro quarto logo.-a loira concordou e saiu andando, apenas a segui. -Isso não significa que gosto de você...

Ficamos em silêncio até chegarmos no quarto, joguei minhas malas em qualquer canto e me joguei em uma das camas.

-Posso te mostrar tudo aqui se quiser.

-Tanto faz.

Sem aviso prévio, Sydney agarrou meu pulso e saímos do quarto. Passamos pelos corredores e ela me leva para um lugar onde muitas pessoas estão sentadas e comendo.

-Aqui é o refeitório.

-Está muito cheio. -conclui.

-Não está não... vamos pegar algo para comer.

Resolvi não comer nada além de uma maçã, eu estava andando atrás de Sydney quando sinto alguém atrás de mim.

-Olha só, carne nova no pedaço. -diz um garoto de cabelo castanho escuro e olhos azuis claríssimos.

-Ah por favor... tenho cara de boi por acaso, seu idiota?

-Olha só, a gatinha tem garras...

-Vai pro inferno!

Me virei para continuar o caminho até a mesa em que Sydney estava, quando algo molhado me atinge nas costas, me virei e vi o tal garoto com um copo de refrigerante na mão me olhando com cara de satisfação, o fuzilei com raiva e tudo apagou.

Eu não processava mais nada, tudo o que tinha em mente era várias formas de fazer ele sofrer, me aproximei dele e dei uma joelhada no meio de suas pernas. Ele colocou a mão no local, agarrei seus cabelos, puxei a cabeça dele para trás e dei um soco em seu nariz.

Antes de eu bater de novo nele, senti novamente aquele choque extremamente doloroso, soltei o cabelo do menino e me ajoelhei, logo a dor cessou e eu fui arrastada pelos corredores, a loirinha... Sydney apenas me olhou com pena.

Fui resistindo o máximo que eu conseguia, tentava me livrar das mãos gigantes do segurança, mas não tive sucesso, então simplesmente me joguei no chão como uma criança mimada, o cara me levantou e me jogou em seus ombros como se eu fosse um nada, com muita raiva comecei a dar socos e espernear, mas ele não me soltou.

Chegamos em uma sala que tinha uma plaquinha grudada na porta escrita "Diretor". Odeio como essas pessoas tratam esse lugar como se fosse uma escola de verdade. O segurança alto e loiro, que tinha me carregado até ali, abriu a porta e me empurrou para dentro e vi o Sr. Rechonchudo sentado em uma cadeira.

Ele olhava para algum papel, só o que fez foi olhar por cima dos óculos e indicar a cadeira para mim, ele largou o papel e olhou para o segurança como se esperasse uma sentença.

-Ela agrediu o Ethan Clark.

-A senhorita não deve saber, mas temos uma punição para pessoas que se comportam mal nesse lugar.

-Jura? Vão fazer o quê? Me jogar em um porão e me deixar sem água por 2 semanas? -perguntei irônica

-Claro que não... vamos te colocar em uma sala especial, tudo o que vai receber é um pedaço de pão e um copo de água por dia.

-Você só pode estar brincando, isso é ridículo, você não pode fazer isso!

-Vamos garotinha, não poderá nem se despedir de seus amigos.

-Seu babaca, eu não tenho amigos, não preciso disso!

-Vamos vai ser divertido, você pode fazer amizade com algum espírito de alguém que morreu lá. -o guarda disse em tom de brincadeira, o que me deixou com mais raiva.

-Se você ficar mais idiota, vai conseguir ganhar do otário que eu bati.

Ele não se preocupou em responder, apenas me puxou pelos braços, dessa vez resolvi não resistir, não ia ajudar nada mesmo.

Saímos do grande prédio e ele me levou até o prédio menor da esquerda. O segurança destrancou uma porta que parecia feita de titânio ou... sei lá criptonita (não sei aonde eu li sobre isso, só achei a palavra legal). Até chegarmos no tal lugar o segurança teve que destrancar duas portas iguais a primeira.

Chegamos em uma sala escura com uma iluminação muito fraca, tudo o que o segurança fez foi me empurrar para dentro, tudo o que dava para ver era a sombra de um colchão no chão e uma privada com uma pequena pia do lado.

-É aqui que eu vou ficar por uma semana?

-Sim, aconchegante não? Bom como sei que ainda vamos nos ver muito, sou Stephan.

-Não me interessa qual é o seu nome, não importa quantas vezes nós tenhamos que fazer isso, você vai continuar sendo apenas o segurança capacho daquele projeto de pessoa que se autodenomina diretor disso... -paro um pouco para recuperar o fôlego, já que falei tudo isso rápido. -Por favor, isso é um reformatório, não uma escola, vocês parecem que não querem entender!

-Durante anos isso está funcionando, não é porque uma delinquentezinha, ladra e assassina com problemas mentais, para controlar a raiva chegou aqui e não gosta do modo que isso funciona, que algo vai mudar.

-Nunca mais se refira a mim como uma assassina com problemas mentais ou para controlar a raiva! Eu aposto que, de todas as pessoas que estão aqui nesse reformatório, você é a pior de todas, aposto que esconde um segredo sombrio e sinistro, como nos filmes os zeladores escondem. -disse o provocando com um sorriso sacana no rosto.

-Não sou um zelador, garotinha.

-E eu não sou uma assassina com problemas pra controlar a raiva, e também não sou uma garotinha, tenho 18 anos.

-Uma garotinha apenas, não viveu nada, e nem vai viver pelo visto, vai ficar aqui por um belo tempo, e quando sair, eu duvido que vai ser uma pessoa melhor.

-Vai se ferrar, ainda arranco seus olhos e dou para os corvos comerem! -falei antes que ele fechasse a porta e a trancasse.

Me sentei no colchão no chão e fiquei pensando um pouco em bobagens até que ouço uma voz, me levanto em um pulo e começo a procurar pela pequena sala. De repente, vejo um homem um tanto quanto bonito parado no canto esquerdo da sala, perto da porta, ele tinha olhos verdes e um cabelo castanho escuro... ele não estava ai antes, ou estava?

-Olá, sou Joshua... Joshua Moore e você?

-Por que está aqui? -perguntei, desconfiada e assustada.

-Digamos que me mandaram para cá, é assim que funciona.

-Isso é óbvio, mas porque está na mesma cela que eu?

-Isso não sei, apenas me mandaram aqui

-Não fale comigo. - eu disse, virando as costas para ele.

-Ficaremos uma semana aqui, vamos acabar conversando.

Simplesmente ignorei, me deitei no colchão e fechei os olhos, logo pegando no sono.

***

Oi gente! Sou eu de novo. E ? Gostaram do primeiro capítulo? Gostaram da delicada Savannah Turner? E o Joshua? Que segredos que ele esconde? Obrigada por lerem esse capítulo e dêem suas opiniões, por favor.

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