Acordei com beijos no meu pescoço. Virei para o outro lado, Luka deu risada.
- Acorda preguiçosa - disse ele - Já ta na hora do almoço.
Sentei rapidamente.
- O que? Como assim? - perguntei - Mas e a escola?
- Minha mãe deixou a gente faltar - disse Luka.
- Então deixa eu dormi - disse me deitando. Já tinha perdido a aula mesmo.
- Levanta Bi - disse ele beijando meu pescoço, me fazendo arrepiar.
Ele mordei de leve minha orelha. Me abraçando por trás.
Fechei os olhos e fiquei ali. As imagens de ontem me veio na mente, abri os olhos. Eu não acredito no que aconteceu. No que ta acontecendo. Ahh!!! Eu quero me matar.
Me separei com tudo de Luka, fazendo com que eu caísse no chão. Luka me olhou confuso.
- Não - disse - Isso não pode ter acontecido.
- Calma - disse Luka - Isso é normal, um dia você ia ter que fazer.
- Tudo bem - disse - Mas minha primeira vez não tinha que ter sido com você.
- Vai me dizer que não foi bom?
Senti minha bochechas queimarem. Tinha sido ótimo, não respondi.
- Como imaginava.
- O problema não é esse - disse - Esquece, vamos comer.
Entrei no banheiro e coloquei a um shorts cintura alta e uma regata branca. Luka já tinha trocado de roupa. Descemos a escada. Anne e Ricardo estavam conversando na sala.
- Bom dia! - disse.
- Bom dia querida - disse Anne e Ricardo. - Vem, vamos almoçar.
Meu celular começou a tocar.
- Licença - disse. - Alo?
Ninguém responde, então a chamada caiu. Voltei para a cozinha e me sentei ao lado de Luka.
- Quem era?
- Não sei - respondi - Quando atendi caiu a ligação.
-Hum...
Depois do almoço, fomos para a sala. Fiquei sentada em um canto do sofá, mexendo no celular.
As cenas de ontem voltou em minha mente, soltei um suspiro. Fechei os olhos, e sem querer um sorriso se formou em meus lábios.
- Pensando em mim? - perguntou Luka no meu ouvido.
- É lógico - disse -, que não.
Luka mostrou a língua pra mim.
- Ta quieta - disse ele - Aconteceu algo?
- Não, ta tudo bem - disse - Só to cansada.
- Certeza?
- Certeza.
- Cem por cento de certeza.
- Vai pro inferno Luka.
- Calma.
- To calma.
- Ta não.
- Juro que se você continuar eu te dou um tapa na cara.
- Também te amo - disse ele