Chosen (Tradução)

By palereveur

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Às vezes o amor certo apenas acontece no tempo errado. ** Esta fanfic não é da minha autoria, estou apenas... More

Prólogo
Capitulo 1
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Aviso
Capítulo 25
Capítulo 26

Capitulo 2

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By palereveur

"Finalmente encontrei-te.

-H xx"

H?

Quem é H e como é que ele finalmente me encontrou?

"Olá?" Gritei a partir da porta, vendo se alguém na realidade se decidia mostrar. Ou se H decidia mostrar-se a ele ou a ela mesma.

Quando não ouvi nada como resposta de volta suspirei e fechei a porta. Caminhei até á mesa da cozinha, sentando-me numa cadeira e colocando a nota em cima da mesa.

Continuei a olhar para a escrita.

Finalmente encontrei-te.

Porque estavam eles á minha procura?

E á quanto tempo eles têm estado á minha procura?

Porquê?

Como?

Eu apenas não tenho ideia nenhuma de como vou descobrir esta situação. Não conheço ninguém nesta pequena cidade de Montgomery a não tenho ideia do porquê que eles estariam á minha procura.

Isto vai continuar a incomodar-me até que descubra quem esta pessoa estúpida é.

Porquê que eles estão a brincar comigo com isto?

Depois de uns vinte minutos a debater o mais árduo que possivelmente consigo para obter absolutamente nada, a minha mãe e a minha irmã voltaram para casa.

"Josie, nós trouxemos uma salada para ti." Sam diz enquanto caminha para dentro da cozinha.

Guardei a nota dentro do meu bolso e resmunguei-lhe um obrigado.

"Vou comer para o meu quarto, está bem?" Perguntei mais para a minha mãe.

"Penso que sim, mas porquê?"

"Apenas quero algum tempo sozinha." Disse, agarrando na minha salada e caminhando em direção ao meu quarto.

"Estás bem Josie?" A minha mãe grita depois de mim e eu aceno com a cabeça.

" Sim, eu estou apenas cansada. Apenas isso." Menti.

Quando não me disseram nada de volta continuei a seguir caminho para o meu quarto para pensar.

A única coisa é que não há nada para pensar.

Há apenas uma nota.

E não há nada que me ajude a descobrir qualquer coisa nela.

Ninguém sabe o quanto isto me leva á loucura.

Será o Liam a brincar comigo?

Eu duvido.

Ele pode parecer um mauzão, um homem forte mas na realidade ele não consegue nem magoar um inseto.

É apenas uma porcaria eu ter de passar o resto da minha vida com ele. Quer dizer, ele não é horrível. Eu apenas odeio o facto de não conseguir fazer nada sobre isto. Eu não tenho sentimentos por ele.

Eu não gosto de nenhum rapaz.

Eles são todos uns idiotas.

Mas eu não sou lésbica.

Rapazes são atraentes, sim. Eu apenas não gosto das personalidades deles.

Esta é a melhor maneira de descrever isto, acho eu.

Liam sempre é considerável e excessivamente agradável comigo, algo que eu ainda não entendi. Ele tenta ser rigoroso comigo, mas eu sempre de alguma forma passo por cima do poder dele.

Assim que me sentei na minha cama tirei a nota do meu bolso. Decidi coloca-la na minha mesinha de cabeceira ao lado da minha cama, apenas para manter seguro. E a minha mãe não a vai encontrar assim.

Depois de o fazer, viro-me para a minha televisão e como a salada.

Tentava tirar a minha mente daquela nota.

Mas adivinhem? Não consigo.

Quando acabei a minha salada atirei-a para o lixo ao lado da minha cama, e suspirei enquanto pegava no meu telemóvel.

Verifico-o e claro que o Liam me enviou uma mensagem de Boa Noite.

Eu enviei-lhe de volta e depois liguei o telemóvel no carregador antes de o colocar no topo da minha cabeceira.

Rastejei sob os meus cobertores e sentei-me, ficando a olhar para o teto.

Será que essa pessoa me irá contactar amanhã? Iram-me deixar alguma outra nota?

Acho que irei apenas descobrir amanhã de manhã.

-

"Joey, a mãe e eu vamos á loja. Queres vir?" Sam acordou-me pela manhã.

Os meus olhos abrem-se, e depois esfreguei-os enquanto me sentava. Sam está sentada na borda da minha cama, sorrindo para mim.

"Não, está tudo bem. Vão sem mim."

"Eu sabia que ias dizer não, mas a mãe fez-me vir perguntar-te." Sam suspira antes de se pôr de pé. Ri-me quando ela me acenou um adeus.

Sam tem dezasseis logo não é muito mais nova que eu.

Fui até ao meu armário, vesti umas calças longas com uma camisola que flui. Agarrei o meu cabelo num rabo de cavalo, apenas como sempre.

O meu cabelo é mesmo comprido. Bem, talvez cerca de comprido até às costelas. Gosto dele assim. Quando está amarrado num rabo de cavalo, também. Gosto de como o sinto balançar para a frente e para trás, atrás da minha cabeça.

Chamem-me estranha.

Relembrando-me da nota, os meus olhos arregalaram-se ligeiramente. Agarrei no meu telemóvel e desci as escadas.

Não é a melhor ideia, mas talvez devesse tentar andar pela cidade. Ver se vejo alguém suspeito, alguém que praticamente me chame a atenção.

Tranquei a porta antes de sair. Quando sai cá para fora o tempo estava razoável.

Um pouco frio sem vento. Eu adoro este tipo de tempo.

Não muito quente e não muito frio. É perfeito para um passeio assim.

Começo por caminhar no passeio, na realidade a olhar para as pessoas que passo.

Uma em cada dez pessoas que passo olha-me nos olhos.

Andava com confiança enquanto cruzo o canto adentro da pequena cidade. Onde todas as pequenas lojas e restaurantes estão.

Não penso que vá encontrar a pessoa que deixou a nota, mas vale a pena um tiro por andar em torno desta pequena cidade. Quero dizer, não há ninguém realmente novo. São sempre as mesmas pessoas uma vez que a cidade não é muito popular.

Gosto disto assim.

Nunca muito cheia, nunca muito vazia, apenas perfeita.

Paro de andar quando vejo um homem a olhar para mim. Ele parece mais velho. Talvez vinte e poucos anos.

Ele tem cabelo preto e os seus braços estão cobertos com tinta. Ele permanece do outro lado da rua onde estou, mas é óbvio que ele está a olhar para mim.

Observo-o com cuidado enquanto ele tende a fazer o mesmo em relação a mim. Debato-me sobre se devo ir até ele, ou apenas continuar a ficar aqui.

Mas logo ele afasta-se, andando na direção oposta.

Eu quero segui-lo, mas ele está a ir muito rápido.

Então apenas desisti desse rapaz, embora pense que não deveria.

Talvez eu devesse ir até ao Governo. Eles estão sempre a brincar comigo. Talvez seja alguém de lá.

Então olhei para a paragem de autocarro onde teria de esperar pelo autocarro que leva até ao governo. Há sempre autocarros que saem constantemente para lá, uma vez que todas as novas almas gêmeas têm de obter as suas pretensões.

É tão estúpido.

Caminhei até á paragem, andando para o próximo autocarro a chegar. Vou no meio, ocupando um banco por mim mesma. Estive neste autocarro tantas vezes.

É agradável por dentro, admito. Apenas odeio o sítio para onde ele leva.

As pessoas que trabalham no governo são horríveis. Todos agem como se soubessem tudo, e honestamente isso é algo que odeio nas pessoas.

As pessoas com que mais falo que trabalham lá são o John, TJ e Hayes.

Todos imbecis.

Eles estão sempre nos escritórios juntos, a beber ou a jogar algum vídeo jogo de merda. Sempre que lá entro é o inferno, praticamente.

Olhei pela janela e esperei que o autocarro se inicia-se a mover. Montes de novos casais e pessoas acumulam-se no mesmo e eu ignoro-os a todos.

Ninguém se vai sentar ao meu lado logo eu não preciso de os observar. O autocarro começa a afastar-se e eu continuo com os meus olhos fixos para fora da janela.

Mas desvio-os quando alguém se sentou mesmo no banco junto ao meu.

Olhei para os seus olhos.

São olhos verdes.

Dei uma olhada na sua aparência. Ele parece ter cachos castanhos escuros que saem para fora do seu gorro em torno da sua cabeça. Usa uma t-shirt negra e reparei que os seus braços estão cobertos de tatuagens.

"Ignora-me." Ele murmura, sem olhar para mim. Ele tem uma voz profunda, e parece ter também um sotaque um pouco estranho.

Franzi as minhas sobrancelhas e continuei a olha-lo podendo dizer que ele não parecia estar a gostar muito.

Virou a sua cabeça e logo os seus olhos fizeram contacto com os meus. "Tira uma foto, dura mais tempo."

As minhas bochechas aqueceram ligeiramente mas não me virei. Continuei a olhar para esta estranha pessoa sentada a meu lado.

Há algo sobre ele.

"Onde está a tua alma gêmea?" Perguntei e ele cerra o seu maxilar.

"Não comigo." Diz um pouco furioso.

"Tu tens uma?" Perguntei. Porque estou eu a fazer conversa com ele? Eu não deveria.

"Porquê que isso te importa? Tu queres que te pergunte para seres a minha alma gêmea? Pensa de novo."

" O que se passa com a atitude?" Perguntei.

Ele olha-me e parece confuso sobre o porquê de ter perguntado isto. "Que queres dizer?"

"A atitude que me estás a dar agora." Referi.

Ele franze as sobrancelhas e olha para a frente novamente. "Para de falar comigo." Ele diz asperamente.

" Então não sentes ao meu lado." Atirei de volta e ele revirou os olhos.

"Não há outros lugares."

"Então levanta-te." Digo e ele não se move.

" Eu não pensei que nos fossemos conhecer desta maneira." Ele diz.

"O quê?" Perguntei confusa.

"Eu sei quem tu és, Josephine." Ele diz virando-se para me encarar novamente.

"Como?" Sinto-me ficar ligeiramente embaraçada, e um pouco assustada.

"Acho que é difícil não saber quem és nesta pequena cidade. Ouvi pessoas falar de ti. Eu vi-te a ires ao Governo antes, também." Diz erguendo uma sobrancelha.

"Suponho." Disse olhando de volta para a janela. Estamos quase lá.

Há silêncio entre nós á medida que entravamos para o estacionamento do prédio do Governo. Ele levanta-se e eu faço o mesmo.

Ele é mesmo alto. O topo da minha cabeça é cerca de um pouco acima do seu ombro.

"Como te chamas?" Pergunto-lhe enquanto permaneço atrás dele antes que ele me deixe completamente.

Ele vira-se para me encarar. "Isso é algo para tu descobrires."

"O que é que isso significa?" Pergunto quando começamos a andar em direção á saída do autocarro.

"Como eu disse, descobre."

Segui-o enquanto ele pisa fora do autocarro e faço o mesmo.

"Não. Qual é o teu nome?" Digo, agarrando a camisola dele para o parar.

Ele olha abaixo para a minha mão entrelaçada na sua camisola e franze as sobrancelhas.

Pega na minha mão e tira-a da mesma.

"Styles." Diz antes de se virar e andar para longe em direção ao edifício. Corro para o alcançar.

"Há mais." Eu digo obviamente e ele anda para a frente sem me olhar.

"E então?"

"Então diz-me."

"É tudo o que tens por agora."

Parei de andar e ele continua a caminhar em frente, sem olhar para mim uma única vez enquanto eu fico a encara-lo praticamente aterrorizada.

**

Aqui está outro capítulo, espero que gostem. Adorava mesmo que comentassem e dizessem alguma coisa. Adoro mesmo traduzir apesar de custar um pouco quanto ao tempo que tenho, então adorava ter algum tipo de retorno por vossa parte, algo como "apoio moral". Mas no entanto uma leitora incrível deu o primeiro comentário. Muito obrigada mesmo :). O próximo será publicado quando tiver alguns comentários.

O que acharam do nosso amigo Styles?

Leitoras fantasma identifiquem-se!!!

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