Pov'S Justin Bieber
Nunca pensei que a mãe da Mellannie tinha falecido e o seu pai não lhe dava carinho... Deve ser por isso que ela é tão fria e seca... E eu como sempre falei merda. Acho que ja fazia umas duas horas que a gente tava aqui em um silêncio mortal. Ambos não abriam a boca, eu ja tava quase pirando.
-Ai Porra... Eu quero sair! - digo me levantando.
-Você não é o único, querido. - ela fala.
-Que droga! - resmungo.
-Nobody Nobody, nobody can drag me down... ♪ - ela sussurra cantando.
-Você tem a voz... Bonita. - falo sem jeito e ela olha pra mim com expressão de surpresa.
-Ah, serio? Justin Drew Bieber, o rei de Nova York, o rei da malandragem, o bad boy magia do colégio interno de Nova York me elogiando? - ela diz dando ênfase nas suas palavras. - Você não entende dessas coisas pra ficar soltando elogios desnecessarios...
-Uma pessoa educada diria Obrigada, mas enfim... - resmungo e ela revira os olhos. - E é aí que você se engana... Eu estudei musica, meu sonho é ser um cantor famoso... Tipo o Michael Jackson. - digo. - Ele é meu eterno ídolo... Mas, as circunstâncias não foram ao meu...
-Quem manda se viciar em drogas? A Droga existe pra acabar com o ser humano pouco a pouco, é isso o que Satanás produz. Ele so quer nos fazer mal, mas como você é um imbecil tinha que cair na tentação... - ela fala e simplesmente suspiro sem saber o que dizer... Afinal, ela estava mais que certa. A Droga vem pra matar... Por isso que eu estou aqui, preso nesse lugar infecto...
-Eu só quero sair desse lugar... - falo e derrepente a porta se abre e quem passa pela mesma é a Diretora.
-Ate que fim... Isso é um absurdo, prender a gente aqui. - Mellannie Diz ficando em pé.
-Eu vou liberar vocês
, MAS, se vocês ousarem tentar fugir de novo daqui vai ser muito pior. - ela fala em um tom ameaçador. Velha chata. Saimos daquela sala e Mellannie comenta:
-Só queria saber como a Diretora soube que a gente tava fugindo e chegou bem na hora exata...
-Pode relaxar que eu vou descubrir... E quando descubrir essa pessoa vai se arrepender de cruzar o caminho de Justin Bieber.
[…]
-Foram Vocês que falaram para diretora que eu ia sair com a Mellannie? - pergunto para Chaz e Ryan que estava sentados na cama lado a lado e eu me encontrava na frente dos dois de pé.
-Eu juro que não... - Ryan diz.
-Nós somos parceiros, cara... - Chaz diz.
-Comentaram com alguem?
-Eu não... - Ryan fala.
-Nem eu... - Chaz fala. - Se bem que...
-Se bem que o que o que?
-A Karol... Ela veio me perguntar varias coisas ai e eu acabei comentando sobre o jantar, ela perguntou as horas e o dia. Eu fiquei meio desconfiado, mas... Eu pensei "Mulheres" - Sai daquele quarto rapidamente, estava furioso. Só podia ter sido aquela vadia. Quem ela pensa que é? Entrei no elevador e fui para o andar do quarto das meninas.
[…]
Assim que o elevador chegou fui direto pro quarto daquela vadia. Abri a porta com toda e ela estava na cama mexendo no celular sozinha. Ela olhou pra mim e sorrio.
-Oi Justin. - ela se levantou, quando ela chegou perto de mim dei um tapa na cara dela.
-QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ESTRAGAR MEUS PLANOS? - Grito.
-P-porque você fez isso?
-PORQUE? DEIXA EU REFRESCAR SUA MEMORIA, VOCÊ CONTOU PARA DIRETORA QUE EU IA SAIR COM A MELLANNIE, SUA VAGABUNDA. - Grito. - VOCÊ É UMA PUTA MESMO, VOCÊ PENSA MESMO QUE EU TENHO ALGO COM VOCÊ? SE ENXERGA GAROTA, VOCÊ SÓ PRESTA PRA IR PRA CAMA COMIGO, SE LIGA, GAROTA. - empurro ela que cai na cama e começa chorar. - DA PROXIMA VEZ QUE VOCÊ SE METER NO MEU CAMINHO, VOCÊ VAI SE ARREPENDER SUA PUTA. - saio do quarto dela rapido e acabo esbarrando com a Mellannie e acabamos por cair no chão, nossos rostos estavam a cetímetros de distancia. Essa é a hora certa pra conquistar ela. Estava preparado pra beija-la, quando ela me dá um tapa fazendo eu cair pro lado.
-Idiota! Olha por onde anda. - ela fala se levantando e limpando a roupa.
-Ai Porra. - resmungo colocando a mão na região onde ela bateu.
-Ta Nervosinho, porque? - ela pergunta.
-Eu descubri...
-Descubriu o que?
-Quem dedurou a gente. - falo me levantando.
-Serio? E quem foi?
-A Karol.
-Aah, mas só podia ter sido aquela puta mesmo. - reclamo.
-É... Mas eu ja dei um corretivo nela. - Digo e ela me olha séria.
-Você não bateu nela não, bateu?
-Ela merecia. - digo e ela me dá um tapa na cara.
-Você é louco, Bieber? Quem você pensa que é pra bater em uma mulher? Cara, você só pode ter problema, neh? Nunca se levanta a mão para uma mulher, mesmo sendo a Karol como eu pude aceitar sair com você? Ah, de licença, viu... - ela fala.indo em direção ao quarto da Karol... Nossa!
Pov'S Mellannie Carter
Certo, eu não gosto da Karolina, pra ser sincera eu não a suporto, mas, bater na garota? Mas tambem, neh, o que se podia esperar do idiota do Bieber?
Decidi ir la no quarto da Karol. Masok.
Cheguei em seu quarto e a porta tava aberta, ela estava na cama, chorando. Deu ate dó.
-É... Oi. - falo entrando no quarto.
-Vai Embora. - ela sussurra.
-Olha... Eu soube do que aconteceu e tipo... Eu não gostei do que o Bieber falou... - falo meio assim neh, porque não é normal você querer que sua inimiga fique bem. Ela deu uma gargalhada alta e debochada, coisa que eu estranhei, ela se levantou e ficou frente a frente comigo e amarrou a cara.
-Vai dar uma de sonsa agora? Nem vem bancar a falsa aqui não, você deve ter amado me ver nesse estado, mas eu vou me vingar. - ela quer briga? Então ela vai ter.
-Eu não estou dando uma de Sonsa não, eu estou dando uma de mulher, estou sendo sincera, eu odeio ver um cara batendo numa mulher,.mesmo essa mulher sendo você. Agora, ja que você não quer meu apoio, Tchau. Continua ai chorando. Eu so queria te ajudar, mas ja que você não quer...Tchau pra você. - digo saindo do quarto. Eu venho dar força a garota e ela me trata assim? Ah, faça mil favores, neh?! Eu sou uma tonta mesmo, deveria ter deixado isso pra la.
Fui direto pro jardim, queria respirar um ar puro, sentei em um banco, embaixo de uma arvore.
-Saudades, é a única coisa que consigo sentir aqui. - murmuro.
-É... Eu tambem. - Sophia fala sentando ao meu lado.
-Ah, você escutou? - pergunto.
-Sim. - ela fala e ficamos em silencio, ate eu derrepente desabafar.
-Talvez se meu pai não tivesse traido minha mãe, tudo seria diferente... Eu não estaria aqui, minha mãe estaria viva, a víbora da Angelica bem longe da gente...
-Talvez, a culpa não seja só dele... - ela murmura.
-An?
-Você sabe o que aconteceu detalhadamente naquela noite?
-Não...
-Ta vendo... Você só acredita no que viu e as vezes o que nós vemos entendemos mal.
-Mas eu vi meu pai na cama com a Angelica.
-Mas você não sabe os motivos dele... Vocês deveriam sentar e conversar. - ela fala e fico pensativa.
-Será?
-Bom, isso só você pode descubrir...
-Eu estou com tanta saudades do meu pai... Mas, as vezes eu sinto raiva dele, raiva por ele ter traído a minha mãe, raiva por ele nunca ter me dado carinho, amor, atenção quando eu mais precisava... Dele, eu só quero um abraço e um beijo na testa... - digo. - Apesar de tudo eu o amo, eu não consigo odiá-lo,.por mais que eu tente, eu não consigo...
-Ele tambem te ama, tenho certeza.
-Eu ja dúvido disso... Ele coloca o trabalho e aquela mulher sempre em primeiro lugar, tanto.que me colocou aqui por culpa dela. E ele não vê que ela traí ele bem debaixo do nariz dele...
-Bom, isso quem tem que descubrir é ele, um dia a verdade vai vir a tona, nunca ouvio a frase "Mentira tem perna curta"?.
-O que me preocupa é eles terem filhos juntos...
-Calma, tudo tem uma solução é so questão de tempo, com calma tudo se resolve. - ela diz e uma lagrimas escorre. - Chora não, vai. - ela me abraça e eu retribuo.