Lyvya
E quando eu voltei para o quarto ainda enrolada, eu vestia apenas um conjunto de langerie na cor branca,Victor estava perto da janela de braços cruzados. Quando eu o vejo eu não penso duas vezes em correr até a porta para abrir e sair correndo, quando achei que eu iria conseguir escapar Victor me puxa pela cintura com força né me vira me deixando de frente com ele. Minha respiração estava acelerada, e meu coração batia tão rápido que eu não conseguia pensar direito, Victor bateu a porta com força e a trancou.
Ele cheirava a loção pós barba era estranho porque ele não cheirava cachorro molhado, mas sim um cheiro de masculino inebriante, e seu hálito tinha cheiro de hortelã.
-me deixe ir!
-eu não vou te machucar, confia em mim.
- Você não confiou em mim para contar o seu segredo...
- Eu sei... E eu sinto muito por isso...
E num piscar de olhos Victor preencheu minha boca com sua língua macia e quente, eu me derreti em seus braços e agarrei seu pescoço, minha toalha caiu e eu agarrei sua cintura com minhas pernas e Victor levou suas mãos até às minhas coxas e apertou ele me levou em seu colo até na cama e sentou-se comigo em seu colo, e eu pude sentir seu corpo regido duro encostado em mim, Victor olhou para mim com um sorriso malicioso no rosto e piscou.
-na verdade é ao contrário.
E num impulso rápido Victor me virou e deitou em cima de mim ele abriu as minhas pernas cuidadosamente, e se posicionou entre elas, foi uma sensação tão boa que eu nunca havia sentido na vida até minha mãe bater na porta e tirar nós do transe.
-Lyvya você esta ai? Filha está tudo bem?
Eu olhei para Victor que e divertia com a minha cara de vergonha e sorriu saindo de cima de mim, eu estava sentindo tanta vergonha que pude sentir minhas bochechas esquentarem. Eu corri e me enrolei na toalha ele piscou, e eu o fuzilei com o olhar.
-por onde que você entrou criatura?
-pela porta, sua mãe devia ser mais atenta, ela sempre deixa as portas destrancadas?
-está bem reclama depois, agora trata de se esconder.
Victor se escondeu no banheiro e eu fui abrir a porta para minha mãe, quando me olhou acho que ela notou algo estranho por que eu estava toda descabelada, com os lábios inchados e ofegante...
-você estava conversando com quem?
- Sozinha... Mãe você está sendo intrometida de novo.
- Lyvya me respeite eu sou sua mãe!
- Me desculpa é que às vezes você é meia paranóica então...
-esta bem, eu trouxe seu jantar.
Ela depositou a bandeja em cima da mesa e parou na porta para olhar para mim, eu olhei na bandeja e ali havia comida para dois e carne também.
-nossa mãe para que tanta comida assim?
-falou certo Lyvya você não come tanto assim...
E saiu e na hora caiu minha ficha de que ela sabia que Victor estava ali, Victor saiu do banheiro com uma expressão divertida no rosto eu olhei para ele encabulada.
-como ela sabia que você estava aqui?
Victor encostou-se à janela e cruzou os braços sobre o peito que só fez aumentar seus músculos.
-as bruxas sentem a presença de um lobo.
-hei não chama minha mãe de bruxa!
- Desculpa.
-eu quero trocar.
Victor olhou em mim de cima em baixo e eu apertei ainda mais a toalha em volta do corpo.
-eu já vou você pode abrir a janela, por favor?
Eu estendi a chave para ele, mas ele não pegou, apenas só afastou.
-o que foi?
- Prata.
-me desculpa eu... Como você sabia?
- Eu senti o cheiro...
Ele responde rápido, e depois argumenta.
-tudo bem um dia você também vai ser assim, irá sentir e ouvir como nunca imaginou.
Eu olhei para ele e lhe respondi aquilo que estava em minha mente no momento.
-não vou não.
-vai querendo ou não você um dia vai.
E pulou pela janela e no ar virou um lobisomem e saiu correndo eu fiquei ali olhando e quando ele sumiu de vista eu só podia ouvir o uivado de Victor, eu fechei a janela e não tranquei com o cadeado, e fui me trocar para dormi, me vesti e deitei e fiquei com um sorriso bobo no rosto e fiquei relembrando do toque dele e de seus beijos. Eu adormeci pensando nele e em seu jeito bruto e perigoso de ser, eu acordei no outro dia com um sorriso no rosto eu fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e voltei para ver o que vestir, optei por uma calça preta rasgada e uma blusa de frio cinza preferi deixar mesmo o cabelo solto e desci, minha mãe se encontrava na cozinha ela e Marya, Marya me olhou sem entender nada, mas minha mãe já sabia eu olhei para ela.
- Vem precisamos conversar...
Eu segui minha mãe até o quarto dela e ela fechou a porta e eu sentei na cama dela e esperei que ela começasse com o sermão de sempre.
- Olha Lyvya eu sei que você já é grande e de maior idade, mas quero que saiba que eu não vou deixar você fazer besteiras e nem se machucar por causa de um animal...
Eu tive que interrompe minha mãe quem ela pensava que era pra fazer "besteiras por causa de um animal".
-mãe Victor não é um animal, eu... Eu não vou fazer "besteiras" está bem?
- Eu não sei o que ele veio fazer aqui ontem e também não quero saber o que vocês fizeram ontem vocês dois sozinhos naquele quarto eu...
-Mãe para esta bem? Eu e ele não fizemos nada olha pra mim? já chega.
Eu sai e minha mãe veio atrás de mim gritando pelo meu nome, eu sai e Marya me olhava assustada, eu fui até o carro e quando fui entrar eu parei para apenas dizer um coisa a ela no qual ultimamente ela não estava fazendo.
- Você devia confiar mais em mim!
- E você não devia ter nascido.
Quando eu ouvi aquilo eu preferia mesmo não ter nascido, eu entrei no carro e vi nos olhos de minha mãe que ela já havia se arrependido do que havia falado, mas agora era tarde meu coração já doía demais pra voltar pra casa, eu acelerei e fui chorando até que por causa das lágrimas eu bati acho que em uma mulher, eu sai do carro correndo e fui ver ela estava deitado no chão, eu agachei e quando toquei em seu ombro ela me pegou pelo pescoço e me levantou e eu não conseguia respirar, ela olhou para mim e me jogou longe onde eu bati com as costas na porta do carro e cai no chão, minha cabeça começou a rodar, eu tentei levantar mas não consegui e pude percebe que minha cabeça atrás estava sangrando e eu tentei de novo e consegui me levantar do chão e abri a porta e quando eu fui entrar a mulher me agarrou pelos cabelos e me arrastou para fora e me jogou no chão e somente disse essa frase.
- Diz ao Victor que Lucyam está voltando.
E a partir daí eu não vi mais nada...
Victor
Quando eu senti cheiro de sangue eu já sabia de quem era e quando eu cheguei e vi Lyvya ali no chão desmaiada e machucada me deu vontade de virar lobo e matar quem a machucou assim, mas eu me controlei e peguei ela coloquei no carro e a levei para a aldeia e quando cheguei lá Lety veio correndo e falou para eu levar ela para o quarto, eu levei ela e ela começou a querer acorda e quando abriu aqueles lindos olhos azuis eles estavam apavorados e disse uma só frase que me deixou tudo mais claro.
-ela... Disse que... Lu... Lucyam esta... Voltando.
E adormeceu novamente, Lety ficou ali cuidando dela e eu saio par fora, mas tinha prometido para Lucy que não ia mais perder o controle por qualquer coisa bobagem. Quando eu voltei para ver Lyvya ela estava com outra roupa e dormia profundamente, Lety havia limpado seus ferimentos e apenas se pescoço estava vermelho, eu fechei os olhos e imaginei a cena e me lembrei do carro dela, eu deixei o quarto e fui ver seu carro, e na sua porta estava uma pequena mancha de sangue, eu peguei um pano molhado e limpei e resolvi que estava na hora de eu ter uma conversa com Laura mãe de Lyvya, eu fui correndo até lá por que nunca precisei de carro para me levar eu era o mais rápido e não me cansava, cheguei à porta dos fundos e Marya a mulher que eu havia indicado para pegar o serviço era minha tia eu pedi para ela cuidar de Lyvya para mim, quando me viu fingiu que não me conhecia para a mãe de Lyvya não perceber, eu nem precisei bater para Laura vier abrir e já me amaldiçoando.
- O que você fez com minha filha seu monstro?
- Eu não fiz nada, apenas a salvei de um ataque que era pra você não ter a deixado sair de casa!
- Onde ela está? Eu quero vê-la?
- Quando ela melhorar ela que decidira se vem ver você ou não.
Eu disse isso e voltei para casa e Lyvya ainda dormia como um anjo era tão delicada tão frágil, de repente ela abre aqueles lindos olhos cor do céu e sorri ao me ver, eu vou ao seu lado e pego em sua mão.
- Oi...
Ela me da um oi fraco e eu tenho vontade de espalmar a bunda dela só para ela parar de ser tão teimosa.
-você deveria levar uma surra sabia?
-por quê? Eu quase morri sabia?
Ela ergue uma sobrancelha e mesmo deitada com o cabelo bagunçado ela é linda, sexy, como eu poderia me afastar tanto dela, mas no fundo eu sabia que eu tinha que afastar dela se eu quisesse ver ela viva, eu retiro minha grande mão da dela e me levanto, ela percebe minha mudança de humor e tenta levantar, mas geme de dor e volta a deitar.
- O que eu fiz agora?
- Você tem que parar com isso eu...
Eu parei de falar e passei a mão na cabeça irritado como eu ia expulsar a mulher que eu esperei tanto tempo e amava?
-com o que?
-Lyvya eu sou um animal... Eu...
- Não você é um homem, um ser humano igual a mim.
- Não, não sou e você sabe disso.
- Para.
- Não posso você tem que se afastar de mim Lyvya.
- Eu... Eu não me consigo...
Eu fui até a cama e cheguei bem perto da sua boca e falei.
- Eu posso te machucar, eu posso-te por em perigo eu...
- Não você nunca me machucaria eu sei que...
- Não Lyvya eu posso te machucar quebrar seus ossos, não posso te tocar se você ainda for humana eu... Eu tenho medo de te quebrar eu...
- Não vai eu confio em você eu...
- Não confia, eu como carne eu bebo sangue eu...
- Não você é bom...
-não, não sou e você sabe disso, e você não sabe a vontade que eu tenho de te morde eu...
- Então morde.
Eu olhei para ela e fiz cara ela respirei fundo antes de perde o controle, e possui-la aqui mesmo, ela não sabia o que estava pedindo, eu fui até a porta e tranquei e quando virei encontrei uma Lyvya encolhida no canto com aquele rosto de anjo e sorriso sexy eu fui até ela e a puxei duma vez e a fiz deita novamente, ela me olhou nos olhos e prendi seus braços em cima de sua cabeça e ela só me fez um pedido.
-só vai... Devagar por...
- Quietinha...
Eu mordi o lóbulo de sua orelha e desci em seu pescoço e ali aumentei um pouco a mordida e senti seu hálito quente soprando contra a minha pele em meu pescoço, e quando cheguei a seus seios, eu olhei para ela e ela mordeu o lábio de baixo e aquilo era tão sexy e tentador ao mesmo tempo, até que Lety bati na porta, eu solto Lyvya e saiu de cima dela e vou para a janela e paro e dou uma olhada bem para a expressão dela e vejo apenas excitação e ansiedade, eu coloco meu capuz e pulo e vou correr para me livrar de toda aquela excitação.
Lyvya
Victor se foi e me deixou completamente excitada, Lety entrou e quando viu minha cara sorriu e é logico que eu estava morrendo de vergonha, mas tudo bem a dor de cabeça havia passado e também fiquei sabendo que aquela mulher era namorada de Lucyam irmão de Victor e que ela só não me matou por que ela sentiu e viu Victor vindo, eu levantei troquei de roupa e desci para almoçar por que já estava tarde, e meu estômago estava roncando. Victor se encontrava na cozinha havia retirado a blusa de frio e se encontrava agora com uma camiseta preta de toca e uma calça também preta pelo jeito ele havia se transformado e voltou agora, ele se encontrava em pé tentando arrumar um botão da geladeira que pelo jeito estava quebrado e eu fixei meus olhos nele e até Lety percebeu meu olhar de safada e saiu da cozinha e quando Victor se virou eu o encarava sem nem dó ou piedade, mas o que mais me incomodou foi que ele sorriu e não se intimidou com o meu olhar sobre seu corpo e sobre ele, e era a hora de dar o troco eu levantei bem devagar e fui até ele e o empurrei até a pia e como eu sabia que era rara as crianças vir aqui eu ia dar o troco, Victor me olhava faminto e predador, eu cheguei bem perto da sua boca e quando a encontrei apenas soprei e deixei ele sentir meu hálito, e quando eu fui afastar já era tarde ele me agarrou pela cintura e capturou meus lábios e começamos de um beijo calmo para um mais avançado, e Lucy veio chamando ele eu afastei dele e pude percebe seu volume em baixo, Lucy chegou na cozinha e logo percebeu o clima eu olhei para ele peguei uma maça e disse.
- Agora estamos quites!
E sai junto com Lucy que ria baixinho.
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