O Diretor

By MarieliLuana

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Sinopse reescrita e atualizada em: 03/06/2022. Elisa era uma professora de vinte e sete anos que fora obrigad... More

Prólogo.
CAP 01
CAP 02
CAP 03
CAP 04
CAP 05
CAP 06.
CAP 07
CAP 08
CAP 09
CAP 10
BÔNUS - EMIKA
CAP 11
CAP 12
CAP 13
CAP 14
CAP 15
CAP 16
CAP 17
CAP 18
CAP 19
CAP 20
CAP 21
CAP 22
CAP 23
CAP 24
CAP 25
CAP 26
CAP 27
CAP 28
CAP 29
CAP 30
BÔNUS CARINA.
CAP 31
Bônus - Moisés.
CAP 32
CAP 33
CAP 34
CAP 35
CAP 36
CAP 37
CAP 39
CAP 40
Epilogo.
Capa Atualizada
O Diretor

CAP 38

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By MarieliLuana

CAP 38
Elisa.
. Quando finalmente acordei ainda me sentia zonza, não estava reconhecendo as vozes no local aonde estava e minha visão estava meio turva, só consigo ouvir uma voz dizendo:
- A leve para a sala de cirurgia, iremos retirar o bebê ou irá morrer os dois! - e sinto que o lugar em que estava deitada é balançado de um lado para o outro. Eu iria ter a minha filha aos sete meses de gestação, ela nasceria prematura, eu rezava para que ela pudesse ao menos sobreviver. Sinto uma lágrima rolando pela minha face, eu estava com medo e quanto tentei me levantar, alguém me puxa com tudo fazendo com que eu parasse deitada.
- O que está acontecendo? Aonde estão me levando. - digo apavorada.
- Para a sala de cirurgia, acalme-se. - uma voz masculina diz.
- Aonde está o Thiago? Eu o quero comigo... -digo.
- Pense na sua filha, apenas nela. - ele diz e deposita um soco em algum lugar que parece abrir. Ali começou todos os preparativos, eles me colocaram na cama como se eu fosse uma boneca, em seguida um deles apareceu e aplicou uma injeção bem na minha espinha, fico imobilizada, como se estivesse travada da coluna.
- Mantenha a calma e fique acordada. - uma outra voz masculina até então desconhecida diz.
. Durante aquela cesariana eu tento dormir apenas uma vez, e uma moça me dá tapinhas no rosto e dizia que era perigoso eu dormir, eu poderia morrer. E então, com muito esforço eu abri meus olhos que já estavam cansados. Depois de quase cinco minutos com os olhos parados em um letreiro desnecessário, escuto o choro...o choro da minha criança! Me emociono ao ouvir seu gritinho, não consegui vê-la pois minha visão estava turva ainda. Eu pensei que o médico diria alguma coisa como os médicos falam em filmes, mas ele fica em silencio. A enfermeira coloca a pequena para eu sentir e não demorou nem cinco minutos para que a levasse embora de mim. Me sinto só, vazia e sou encaminhada para o quarto. Ninguém até agora vem me visitar além das enfermeiras, pergunto muitas vezes pela minha filha e elas dizem que não pode me dar informações, estava nervosa, queria ver Louize.

DOUTOR.
. Quando a paciente Elisa deu entrada no hospital ainda desacordada eu pude ter certeza que aquele seria o seu fim. Depois de examiná-la fomos obrigados a tirar o bebê de dentro dela, ou os dois morreria. O parto ocorreu de forma normal, ela queria dormir mas a nossa enfermeira não deixava, a criança então nasceu. Pequena demais, sem muitos quilos e foi levada até a mãe mas em menos de cinco minutos precisou levá-la para a encubadora. Soube que a paciente no corredor chamou pelo nome de Thiago, que até então eu desconhecia. Agora eu estava caminhando pelo corredor quando uma enfermeira apareceu desesperada.
- Doutor, uma emergência...uma gestante está muito ferida, está por perder o bebê. - ela diz e eu saio correndo ao seu lado.
. Descobri que o nome da paciente era Emika e ela estava em um condição muito ruim, estava acordada e delirando, chamando por nomes desconhecidos. Estava com sete meses e meio e fui obrigado a fazer uma cesariana, retirar o bebê pois um dos dois não iria sobreviver, quase o mesmo caso que a paciente Elisa. Depois da cesariana, escuto ela me chamando, aproximo-me da cama, e ela diz praticamente em meu ouvido, ofegante.
- Doutor...eu estou, partindo... - vejo uma lágrima rolar. - grave o nome do meu...filho.
- Pode dizer. - falo prestando atenção.
- Enzo Gabriel...o entregue para a Ca...Carina. - gagueja. - ela irá saber...cuidar dele! Peça para que ela cuide do meu... - força a dizer. - meu filho doutor. - ela diz e não dá tempo de eu responder, ela vira sua cabeça como se estivesse olhando para a luz, e seus olhos vão se fechando lentamente, ela dá o seu último suspiro, uma lágrima solitária cai e ela se vai...pra sempre! A paciente Emika estava morta.

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