EVA STONE E O REI DO PETRÓLEO

Por cleoluzz

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SINOPSE: Eva Stone e Landon McFarland se conheceram na universidade. Ela era herdeira de uma das famílias... Mais

CAPÍTULO 01 - EVA STONE
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 4 - Nova atualização
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 06 - Bônus
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 08 - BÔNUS
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16 - BÔNUS
CAPÍTULO 17 - BÔNUS
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 - BÔNUS
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23 - BÔNUS
CAPÍTULO 24 - BÔNUS
CAPÍTULO 25 - BÔNUS
CAPÍTULO 26 - LIVRO COMPLETO JÁ ESTÁ NA AMAZON
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29 - BÔNUS
CAPÍTULO 30
Capítulo 31 - Bônus
Capítulo 32
CAPÍTULO 33 - BÔNUS
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35 - BÔNUS
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39 - BÔNUS
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41 - BÔNUS
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43 - BÔNUS
CAPÍTULO 44 - BÔNUS

CAPÍTULO 37 - BÔNUS

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Por cleoluzz


Eva Stone

— Oi, tia, que saudade — Alicia disse ao me abraçar.

Fui ver meu irmão na Osborne e, para variar, minha sobrinha estava por lá.

Ela era uma garota prodígio, que entendia tudo sobre computadores, então sempre que Celine permitia, ela ia com o pai para o trabalho e ficava bisbilhotando todos os setores.

— Você está cada dia mais linda — falei, analisando seu rosto bonito.

— E corajosa — Alex completou.

— O que foi que você aprontou agora, mocinha?

— Nem queira saber — meu irmão disse, exasperado.

De olhos arregalados, Alicia saiu da sala rapidinho.

— Estou curiosa para saber o que ela fez — comentei e me sentei na frente dele.

— Invadiu o sistema da escola e aumentou a nota de todos os amigos da sala.

Abri a boca em espanto e logo caí na gargalhada.

— Nossa, nem sei o que falar — comentei.

— Pois é, mas mudando de assunto, estou curioso para saber o motivo dessa visita — declarou, escrutinando meu rosto. — Faz muitos meses que você não aparece aqui, então o assunto deve ser importante.

— Bom, eu queria conversar com você, sem ser em encontros familiares, pois não quero que o assunto chegue aos nossos pais — comentei.

— Que assunto?

— Encontrei com Landon McFarland naquele evento que fui no seu lugar e as coisas se complicaram desde aquele dia.

Narrei para Alexander tudo o que tinha acontecido, explicando que Landon estava usando sua amizade com o governador para me ferrar.

— Bom, o governador Underwood, tem desavença com o Harry, então eu acho que esse contrato está perdido — declarou.

— Mas que droga! — reclamei.

— No entanto, se você quiser se vingar...

— Acho que quero, qual o plano? — perguntei, animada.

— Ele quer entrar para um seleto clube de cavalheiros aqui de Nova York, um lugar muito exclusivo onde os membros indicados por outros sócios têm que ser aprovados pelo membro mais antigo de cada família para que consiga fazer parte.

Não sabia se Landon estava tentando entrar nesse clube para aumentar seu círculo de amizades ou simplesmente para ganhar aprovação, de qualquer forma eu ficaria feliz em tirar isso dele.

— E você pode fazer com que ele não seja aprovado? — questionei.

— Posso. Eu sou o único membro da família Stone que ainda participa, então pode ter certeza de que ele não terá o meu voto.

— Mal posso esperar para jogar na cara de Landon que ele não foi aceito porque eu interferi.

— Acho que nossa jogada terá mais efeito se ele chegar a essa conclusão sozinho — opinou.

— Concordo — anuí, revirando os olhos —, mas nem por isso você é o gêmeo mais inteligente — provoquei.

Ao sair do escritório de Alexander, fui direto para o trabalho, pois Maddy havia me ligado algumas vezes e eu não tinha conseguido atender.

— Pelo tanto de vezes que você me ligou, fechamos algum contrato importante — falei assim que entrei na sala dela.

— Não, mas o doutor Perkins ligou e disse que conseguiu a licença para fazermos a restauração das peças — declarou e eu comecei a comemorar. — Só há um porém. As restaurações têm que acontecer lá, na cidade de Sun Valley. Teremos que alugar um local e mandar uma parte da equipe para montar um laboratório — explicou e eu desanimei.

— Estava bom demais para ser verdade — argumentei, jogando-me na cadeira que tinha em frente sua mesa.

— Esse contrato é muito lucrativo, sem contar o prestígio de restaurar peças milenares como aquelas, mas não posso me deslocar para cuidar da equipe, isso aqui não funciona sem mim — se gabou e sorrimos.

— O rancho do Landon fica bem perto das terras onde estão acontecendo as escavações, não sei se estou a fim de topar com ele por lá.

— Pensei a mesma coisa, mas não posso decidir por você. Pense bem e me avise.

Concordei e voltei para a minha sala.

Passei a tarde toda pensando em tudo que poderia acontecer caso eu aceitasse passar esse tempo no Texas. Não era a primeira vez que teríamos que nos deslocar para um outro estado, o problema era que aquele era o território de Landon e não sabia se estava disposta a me encontrar com ele com mais frequência do que o necessário.

*

Depois de tanto Beatrice me encher o saco, eu acabei pedindo a James que seu gabinete tirasse a restrição do contrato da empresa de Eva e autorizasse que ela fizesse a restauração do acervo que tinha sido encontrado. Ele concordou, mas deixou claro que as peças não poderiam ser levadas para Nova York, ou seja, o trabalho precisaria ser feiro em Sun Valley.

Três dias depois, ela chegou com sua equipe na cidade.

Imediatamente pedi ao meu homem de confiança que fizesse uma investigação para saber onde Eva estava morando. Ao ficar sabendo que ela estava hospedada em um de meus hotéis, um quase sorriso se desenhou em meu rosto. Sua estadia seria bem divertida, ao menos para mim.

— Senhor McFarland, eu queria fazer um pedido — Chiara disse ao entrar na minha sala.

— Que pedido? — questionei com olhar fixo na papelada da minha mesa.

— Hoje é meu aniversário e queria saber se poderíamos nos ver mais tarde. Comprei uma fantasia que o senhor vai adorar.

Com Eva na cidade, a última coisa que eu queria era sair com Chiara, no entanto, descarregar o tesão que estava sentindo na minha assistente poderia ser uma boa tática para não perder a cabeça quando me encontrasse com aquela diaba.

— Pode ser — concordei sem entusiasmo.

— Vou ficar até mais tarde hoje para terminar de preparar os detalhes da reunião de amanhã, mas podemos nos encontrar depois que eu sair daqui — ela sugeriu.

— Ok, mas eu te ligo para confirmar. Agora pode ir — falei sem paciência e ela assentiu.

Minutos depois que ela saiu, minha irmã apareceu na minha sala e me encontrou relendo um relatório sobre Eva, que o Bill tinha me enviado por e-mail

— Posso saber o motivo desse sorriso diabólico no seu rosto? — Beatrice perguntou ao entrar na minha sala.

Era fim de tarde e imaginei que ela tivesse passado ali, para ver seu marido língua de trapo.

— Eva está na cidade, hospedada no meu hotel, aceitando todas as exigências que impus. Então a minha tarde não poderia estar melhor.

— Eu sei que você está amando achar que ela está dançando conforme a sua música, mas no fundo, bem lá no fundo, nós sabemos que o feitiço vai virar contra o feiticeiro e logo vocês vão estar engalfinhados por aí — rebateu.

— A ideia não é ruim, mas nosso tempo já passou — comentei sem entusiasmo.

— Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos. Que tal uma bebida no bar do seu restaurante? — sugeriu.

— Agora você falou uma coisa sensata — respondi e caminhamos para fora da presidência.

A refinaria ficava em uma área afastada da cidade, mas em poucos minutos já estávamos passando pelo portal de Sun Valley, uma cidade com menos de cinquenta mil habitantes, mas que era bem desenvolvida por causa do turismo e principalmente da minha refinaria, que levou progresso e milhares de empregos.

Em Houston, eu dificilmente saía de casa, mas em Sun Valley eu gostava de circular, sem contar que conhecia todos os empresários locais, desde donos de bancas de revistas, aos fazendeiros mais importantes da região.

A McFarland Oil era a principal fonte de renda de grande parte da população, por isso toda vez que entrava em algum estabelecimento, era tratado com muito respeito e admiração.

Entramos no Drewbar que ficava anexado ao hotel. Além de bar, era um dos restaurantes mais requintados da cidade, frequentado por empresários e turistas que estavam de passagem pela região, pois tínhamos os melhores drinques, uma carta de vinho sensacional e uma comida espetacular.

Cumprimentamos o gerente e seguimos para o balcão onde pedimos dois drinques. Já estávamos conversando há alguns minutos quando Beatrice me encarou com os olhos levemente arregalados.

— Não olhe agora, mas acho que é a Eva ali na última mesa — ela disse e eu me virei.

Eu sabia que ela estava hospedada ali, mas não achei que iria encontrá-la naquele horário. Ela estava sozinha em uma mesa, concentrada em seu notebook, enquanto bebia uma taça de vinho branco.

Os cabelos estavam presos em um coque, com alguns fios caindo sobre seu rosto. De onde eu estava, não consegui ver direito a roupa que usava, mas estava linda como sempre.

— Eu vou lá falar com ela — Beatrice disse.

Antes que eu pudesse fazer aquela maluca mudar de ideia, ela pulou da banqueta e caminhou em direção a mesa de Eva.

Droga!  

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