Em seus braços - Samuel Reoli...

Par semsentido0909

127K 10K 10.3K

O que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viv... Plus

*1*
*2*
*3*
*4*
*5*
*6*
*7*
*8*
*9*
*10*
*11*
*12*
*13*
*14*
*15*
*16*
*17*
*18*
*19*
*20*
*21*
*22*
*23*
*24*
*25*
*26*
*27*
*28*
*29*
*30*
*31*
*32*
*33*
*34*
*35*
*36*
*37*
*38*
*39*
*40*
*41*
*42*
*43*
*44*
*45*
*46*
*47*
*48*
*49*
*00*
*50*
*51*
*52*
*53*
*54*
*55*
*56*
*57*
*58*
*59*
*60*
*61*
*62*
*63*
*64*
*65*
*66*
*67*
*68*
*69*
*70*
*71*
*72*
*73*
*74*
*75*
*76*
*77*
*78*
*79*
*80*
*81*
*82*
*83*
*84*
*85*
*86*
*87*
*89*
*90*
*91*
*92*
*93*
*94*
*95*
*96*
*97*

*88*

704 83 124
Par semsentido0909

*Narrador

Diana sente um arrepio percorrer o seu corpo ao ver Samuel a encarar, ele a olha de cima abaixo e suspira, fazendo a garota se encolher sobre o seu olhar. Ele fala algo para Laísa e desce do palco, seguindo em direção a Diana.

Ela tenta sair andando, mas ele é mais rápido e se aproxima a segurando pelo braço com delicadeza.

- Podemos conversar? - ele pergunta e ela olha para Laísa que observava os dois do palco e em seu rosto tinha um misto de surpresa e confusão.

- Podemos. - Diana responde e ele assente e segura sua mão, a guiando até os banheiros. Ele se encosta na parede e olha para os amigos que estavam no palco, conversando e passando o som dos instrumentos.

- Imagino que não queira ficar ao meu lado, mas seu irmão e os meninos sentem sua falta, não precisava ter saído de casa. - ele fala ainda com o olhar sobre os amigos.

- Eu não sai de casa por isso, Sam.

- Eu entendo que você está namorando, mas não precisava ter nos afastado dessa forma.

- Não é isso. - ela suspira e eles ficam em silêncio por alguns segundos, até Diana quebrar o mesmo. - Você não consegue nem olhar pra mim.

"Falo que passou, digo que acabou

Mas dentro de mim nada mudou

Falo que esqueci, não é bem assim

Tem muito de nós aqui dentro de mim."

Samuel respira fundo e se vira para ela, ele olha em seus olhos e nega.

- Eu não consigo olhar pra você, porque essa não é você, não é a minha Diana.

A garota engole em seco ao ouvir o "minha", ela respira fundo e assente. Ela não era ela mesma desde o momento que saiu de casa.

- Eu sei. - sua voz falhada chamou a atenção do garoto que levantou o seu rosto com delicadeza.

- Você o ama? - ele pergunta e Diana permanece em silêncio. - Ainda me ama?

- Eu não deixei de te amar um único dia, Samuel.

O garoto sentiu o coração acelerar ao ouvir as palavras que acabaram de sair da boca da mulher a sua frente, aquelas as quais ele sonhou todos os dias durante o último mês.

- Então por quê? - ao mesmo tempo que felicidade tomava conta do seu peito, a confusão refletia em seus olhos.

Diana olha para João que conversava com Rick, o qual tinha acabado de chegar, e suspira.

- Você vai entender, logo você vai entender. - ela força um sorriso. - Mas isso não te impede de se apaixonar por outra e eu quero que você seja feliz, Sam. - ela entrelaça os braços no pescoço do rapaz, o abraçando, quando ele vai retribuir ele sente a garota se encolher em seus braços e se assustar com o toque.

"Segue a vida com outro pensando em mim

Sigo com outra na vida pensando em ti."


- Eu não... - ele começa a falar, mas não consegue terminar ao sentir lágrimas quentes molharem sua camiseta. O rapaz suspira e aperta Diana em seus braços, como se a vida dele dependesse disso. - Eu sinto sua falta, Diana.

A garota o solta e se afasta sem dizer nada.

"Saiba que te quero

Eu morro de saudades sem você aqui."

Samuel observa Diana seguir até Cláudia e resolve ir até o camarim, estava com dor de cabeça e precisava tomar alguma coisa para tentar aliviar. Ao chegar no camarim e ir até sua mochila, ele escuta a porta fechar e se vira vendo Laísa.

- Está tudo bem? - ela pergunta preocupada.

- Está sim, só estou com dor de cabeça. - ele responde e pega uma cartela de comprimidos da mochila, pega uma garrafinha de água no mini freezer e abre a mesma, dando um gole e tomando o comprimido. - O tempo não passa, só quero fazer o show logo e ir pra casa. - ele suspira cansado e se senta no sofá. - Você vai na festa do Sérgio?

- Claro que eu vou. - ela responde e se senta ao seu lado. - Sam? - ela o chama e quando ele se vira para a encarar, ela segura seu rosto com delicadeza e o beija, mas o rapaz não retribui e se afasta devagar.

- Laísa... - ele é interrompido.

- Eu não entendo. - ela suspira frustrada. - Está me castigando por não ter aceitado o contrato, é isso? Olha, eu era fã e ainda não conhecia vocês, não tinha como aceitar o contrato e... - ele a interrompe.

- Que contrato?

- O que vocês me ofereceram. - ela responde como se fosse óbvio. - Quinhentos mil reais para seis meses de namoro na mídia, como meu pai é conhecido, faria o sucesso da banda alavancar.

- Não oferecemos contrato nenhum.

- Claro que ofereceram. - ela insiste. - Eu não aceitei, mas meu pai conseguiu o ingresso do show onde conheci vocês e aí viramos amigos, mas eu não esperava me apaixonar por você, Sam.

Samuel segura as mãos da garota a sua frente e olha em seus olhos.

- Eu não posso, eu sinto muito.

- Você a ama, não é? - ela pergunta com os olhos marejados.

- Mais do que qualquer coisa no mundo. - ele engole em seco. - A Diana é a minha vida, Laísa, eu sinto muito.

A loira força um sorriso e assente.

- Eu que peço desculpas por ter entendido errado. - ela fala e Samuel a olha com pena, ele se sentia mal por ela, mas não podia mentir para a mesma. - Mas se você não sabia do contrato, por que o seu empresário ofereceu? - ela pergunta confusa.

- É isso que eu vou descobrir.

...

O show como todos os outros feitos anteriormente foi incrível e Diana não conseguia esconder a animação e felicidade ao ver a casa de shows lotada e todos cantando e pulando junto com seus meninos.

Ela sabia que o irmão e os amigos estavam no auge, pois quando conseguia, ligava o rádio e sempre pegava alguma música dos cinco tocando, mas a sensação de ver e ouvir aquilo ao vivo era indescritível.

Após o show, ela segue para o banheiro onde encontra Cláudia lavando as mãos.

- Precisamos conversar. - ela fala e a amiga a encara apreensiva. - Eu vou contar tudo, não hoje para não estragar o aniversário do Sérgio, mas prometo que vou contar tudo amanhã.

- Graças a Deus. - Cláudia abraça Diana. - Mas me fala que você vai voltar pra casa hoje.

- Eu não posso, tenho que fazer algumas coisas antes. - ela fala e Cláudia nega. - Mas se Deus quiser amanhã eu estou em casa, Clau, confia em mim.

- Se ele olhar diferente pra você, Diana, se ele levantar um mísero dedo, você me liga que eu vou te buscar na hora. - ela fala e Diana assente.

- Vai dar tudo certo. - ela sorri pra amiga.

Diana estava feliz, a conversa que tivera com João foi a resposta que ela procurou, ela finalmente vai conseguir dizer toda a verdade e pra isso precisa reunir as provas que tem no apartamento.

Ao sair do banheiro, segue direto para o camarim e ao entrar Dinho rapidamente se levanta e segue até ela.

- Olha, eu sei que a nossa última conversa foi conturbada, mas... - ele é interrompido pelo abraço que a irmã o dá. - Eu senti sua falta, Di.

- Eu também senti a sua falta. - ela sorri pra ele assim que ambos se afastam. - Eu não quero tocar no assunto, só quero comemorar o aniversário do falcão e me divertir com vocês, okay?

- Okay. - ele beija sua testa e a abraça de lado, Valéria sorri ao ver a cena e pisca para o namorado, sibilando um "Eu avisei."

- Aproveitando que todos estão aqui, segue os seguros para vocês assinarem. - Diogo fala entrando no camarim. - Aqui está o seu, amor. - ele olha para Diana, mas ela desvia o olhar.

- A Diana não vai assinar. - Samuel fala se levantando e pegando o contrato da mão de Diogo, fazendo todos o encarar. - Nem eu.

- Do que está falando, Samuel? Já tínhamos acertado que todos iriam assinar, inclusive a Diana. - Diogo fala em um tom irritadiço, o que chamou a atenção de Rick e João.

- Nós decidimos passar os contratos para um advogado verificar. - Rick fala ao perceber que Samuel não tinha uma justificativa, o garoto entrega os contratos para ele e encara João. - Sabe como são essas seguradoras de hoje em dia, cheias de golpe, não é, Diogo?

- É. - ele responde e força um sorriso. - É bom passar para o advogado mesmo. - ele respira fundo e olha para Diana. - O show foi incrível, mas nós já vamos. - ele estende a mão para a garota.

- Não, hoje é aniversário do Sérgio e eu vou ficar com a minha família. - ela fala de forma ríspida, surpreendendo todos presentes na sala, principalmente Diogo. - Eu pego um táxi para ir pra casa.

- Posso falar com você, querida? - ele pergunta e Diana se levanta e sai do camarim, Diogo sai atrás dela e fecha a porta. - Eu não sei que porra você está fazendo, mas se estiver aprontando alguma coisa, eu juro que te mato.

- Você já me matou, Diogo. - ela fala de forma rude. - Você me matou quando me ameaçou pela primeira vez, me matou quando me obrigou a terminar com o Samuel, me matou quando me tirou da minha casa, me matou todas as vezes que me bateu, me matou todas as vezes que me deixou sem comida, todas as vezes que me xingou e me diminuiu, você me matou quando me deixou longe da minha família. - Diogo se surpreende ao ver a frieza com que Diana falava. - Tudo isso em um mês e agora vai fazer o quê? A Diana já está morta, só te resta me enterrar.

Ela passa por ele e entra no camarim novamente, Diogo engole em seco e sente uma dor de cabeça começar a pulsar.

A casa estava caindo e ele sabia que precisava correr contra o tempo.

--------------------------------------------

Capítulo escrito: 19.04.2024

Capítulo postado: 19.04.2024

Continuer la Lecture

Vous Aimerez Aussi

3.4K 131 15
sn e uma garota de 17 anos e.....
143K 5.1K 46
sn é uma menina de poucas condições,sua mãe morreu sn tinha 5 anos,ela ficou com seu pai que também acabou partindo, então foi morar com uma tia, che...
34.3K 953 78
Bom,nesse livro apresento frases de la casa de papel ,eu espero que vcs gostem. *Plágio e crime! *História original do wattpad!
398K 18.6K 91
- Sempre foi, e sempre será você, branca. Uma história que se passa na Rocinha, Rio de Janeiro. Repleta de possibilidades fascinantes, onde duas pess...