— Eu não sei o porquê deles colocarem a gente em um ônibus de vez de ir em um avião que é muito mais rápido. – Percy murmura irritado.
— Tudo bem se você quiser se transformar em um frango assado. – Falo irônica.
— Como assim?
— Zeus acha que você que roubou, Percy. É capaz dele querer derrubar o avião se estivessemos em um. – Grover explica ao loiro.
Estavamos nas últimas cadeiras do ônibus: eu e Annabeth de um lado e Percy e Grover do outro. A garota tentava disfarçar mais eu morava que ela olhava para o colar que Luke me deu.
— Não quero que fique um clima ruim entre a gente. – Falo para a garota.
— Eu vou comprar algo para a gente comer. – Ela se levanta.
Suspiro derrotada. Mas uma coisa me incomodou. Fúria... Tem uma aqui.
— Deixa que eu vou. – Me levanto.
— Eu posso muito bem fazer isso.
— Eu sei que pode. Você é forte e corajosa. Mas, eu faço mais parte do mundo humano. Eu o conheço mais. Deixe que eu compro. Cuide dos meninos. Eles são bem... – Não termino a frase e eu e a garota olhamos os dois.
— Somos o quê?– O loiro quer que eu termine.
— Você entendeu. – Falo para a garota que solta um sorriso de canto. — Cuide dos dois bebezãos e eu compro comida. – Falo caminhando pelo ônibus. Vejo a mulher me olhar por cima do jornal.
"Vamos ver se eles sabem se virar sós."
Desço do ônibus e olho os dois lados. Vou em direção ao mercado. Tinha variedades de lanches.
— Ok... São crianças de 12 anos. Salgadinhos e refris. – Vou em direção aos salgadinhos.
— Suponho que seu pai tenha lhe avisado que ele nos deu a ordem de atacarmos. – Prendo rapidamente a pessoa que falou isso contra as prateleiras dos salgadinhos.
Por sorte tinha poucas pessoas no mercado e nenhuma no nosso corredor.
— Ele não. Mas Apolo, sim. – Relaxo os músculos vendo que é a Darklin.
— Então sabe que devemos tentar lhe matar.
— Meu pai disse que era para vocês me atacarem e não me matarem. – A solto e começo a pegar os salgadinhos.
— Mas para as crianças, sim. – Ela caminha ao meu lado enquanto eu ia para os refris. — Os refrigerantes vão ficar quentes.
Bufo irritada e descido deixar os refris.
— Você viu a Alecto no ônibus?
— Sim. – Vou em direção ao caixa com a fúria me seguindo. — Qual é o nome do disfarce dela? – Pergunto para a fúria.
— Sra. Dodds. – Não aguento e começo a rir.
— Que nome horroroso! – Faço uma careta. — Achei que era para as gurias darem medo nos semi-deuses.
— Se eu fosse você, eu iria ver as crianças. – Ela fala olhando para fora.
— O qu- – Antes que eu terminasse eu vi o trio de bebês saindo do ônibus pela janela. — Merda! – Corro em direção a eles e só escuto a Darklin rir.
"Eu vou matar o Dionísio por me colocar de babá dessas três crianças."
— Vamos pela floresta. – Falo me aproximando das crianças.
Respiro fundo enquanto tento manter a paciência para aturar o casalzinho brigando. Me sento em um tronco escultando eles dois discultirem enquanto metiam o sátiro no meio da discussão.
— Thalia, Luke e Annabeth tinham um sátiro protetor. – O loiro fala pensativo. — Porque não me contou?
"Do que essas crianças então falando?" - Reviro os olhos entediada.
— Vocês estão sentindo isso? – Grover interrompe Percy.
— Deu a louca no sátiro. – Murmuro.
— Não mude de assunto. – Percy fala.
— Não, tem alguém fritando hambúrguer. – O sátiro começa a caminhar.
Começamos a segui-lo. Chegamos perto de uma casa e eu rapidamente senti a Alecto voando por cima da gente.
— Ah! Fala sério! Tia M tinha um jardim com gente petrificada. Qual é o nome dela? – Annabeth mal termina e Alecto aterriza atrás da gente.
Percy e eu rapidamente apontamos nossas espadas a ela.
— Deveria ter aceitado minha proposta. – Alecto fala para a Annabeth.
— Agora anda fazendo propostas Alecto? – Pergunto para a mulher que logo direciona o olhar para mim.
— Jade Evil. Não a vi no ônibus. Tenho que dizer que até fiquei preocupada.
— Vocês se conhecem? – Percy pergunta mais para mim do que para a fúria.
— Agora não, Alecto. – Uma voz soa atrás da gente e a fúria rapidamente cobre o rosto com as asas.
Eu nem preciso olhar para saber quem é.
Medusa...
— Abaixem suas cabeças. – Annabeth decreta.
Eu, Grover e Annabeth abaixamos nossas cabeças para não olhá-la. Percebo que Percy só abaixou porque viu a gente abaixando.
"Maria vai nas outras."
— Se tem alguém que quer resolver algo, porque não entram para resolvemos? – Medusa fala debochada. — Alector? Quer se juntar a nós? – Sem resposta. — Foi o que eu pensei. Ela não irá mecher com vocês enquanto tiverem comigo. Mas não irá desistir porque teria que assumir que fracassou na captura do filho de Poseidon.
— Como você? – Percy nem termina.
— Um filho proibido é um assunto que se espalha rápido.
— Percy, não! – Annabeth fala para o garoto que ia entrar na casa.
— Vamos entrar. – Falo.
— O QUÊ!?
— Eu tenho que concordar com a Jade. – Percy fala e toda a tenção vai para ele. — Eu não sei explicar. Só... Minha mãe disse que ela é confiável.
"Essa sua mãe já está doida. Mesmo a medusa ter sido injustiçada, ela não é confiável."
— Podem comer. – A mulher fala.
— Se você não é um monstro o que você é? – Percy pergunta para a mulher.
— Sobrevivente.
— Tem uma fúria lá fora com medo de você. – Ele fala irônico.
— Ela sabe o que eu penso dela. E eu detesto intimidadores. O don que os deuses me deram foi eficaz em algo.
— Minha mãe não te deu um don. – Annabeth interrompe.
— E comece o fogo no parquinho. – Murmuro enquanto pegava uma pedaço de torna e colocava no meu prato.
— Você vai comer? – Grover me pergunta em um sussurro.
— Vou.
— Se tiver envenenada?
— É bom que eu morro e não preciso mais aturar vocês com esses dramas familiares. – Dou uma garfada no bolo e abro um sorriso para o sátiro.
— Você é fiel a sua mãe? – Medusa pergunta sem nenhuma irritação na voz.
— É claro. – A garota responde como se fosse óbvio.
— Então sabe a minha história?
— Eu sei! – Eu e Grover levantamos as mãos.
— Eu era fiel a Artena. Uma das mulheres mais fiéis, se não fosse a mais. Eu sempre ia ao templo dela orando e esperando uma resposta. Até que um deus respondeu. – Medusa da uma pausa.
"Que demora para contar que foi o pai da Ariel que estrupou ela e que agora a medusa quer matar o Percy e a Annabeth. É errado eu apoiar a Medusa e querer matar o Peixonalta por estrupar uma mulher maravilhosa?" "
— Poseidon, o rei dos mares e... Seu pai. – Ela completa. — Ele me amou e por causa disso a Artena me castigou. – A voz da mulher começa a usar um tom raivoso. — E não ele. E por causa disso, ela decidiu que era para ninguém me ver.
— Não foi isso! Minha mãe é justa. – Annabeth fala com raiva.
— Vou ter que discordar. – Falo para a garota que me olha raivosa.
— Os deuses querem que nós nos sentissemos culpados pelos erros deles! – Medusa rebate. Mas sua atenção vai para mim. — Jade Evil. Ouvi a Alecto falar o seu nome.
— Sim... – Falo desconfiada.
— De quem você é filha? – A mulher me olha, atentamente. — Ou os deuses também deram as costas a você?
— Minha mãe só deu as costas a você porque você errou! – Annabeth atrapalha a conversa.
— Não... Os deuses não me abanonaram. Quer dizer... Uma parte. – Solto um riso e mordo a torrada.
— Você me parece diferente dos outros semi-deuses. – Ela se aproxima de mim, tocando no meu rosto.
— Talvez seja porque eu sou. – Tiro meu rosto das duas mãos.
— Você é intrigante.
— Você não é a primeira falando isso. — Falo debochada.
— Estou sentindo cheiro de queimado. Porque não me ajuda a ver o almoço? – Ela fala para Percy.
— Deixa que eu vou. – Falo indo atrás da mulher.
Chegamos na cozinha e a mulher estava de costa para mim.
— Você protege muito o garoto. – Ela fala calma.
— Infelizmente me colocaram de babá deles. – Cruzo os braços. — Eu sempre achei errado o que a Artena fez com você.
— Que bom que alguém me entende. Se você quiser eu posso lhe libertar dessas crianças.
"Merda" – Me teletransporto para onde Percy e os outros estavam.
— Vamos nos separar. – Falo.
— Não. – Annabeth fala rapidamente. — Não acho que seja fácil assim.
— Vamos fazer o seguinte. Eu voou chamando a atenção dela. Só esperem eu falar Maya e... – O sátiro sai voando.
— Vamos ter que arrumar um plano novo. – Annabeth fala olhando o sátiro ir para longe.
Não aguento e começo a rir.
— Nós não somos os nossos pais até queremos nos tornar eles. – Escutamos a mulher falar.
— Corre. – Percy fala e rapidamente corremos.
Meu coração palpitava mais que tudo.
— Vocês dois escolheram. A filha de uma mãe estremamente arrogante que escolheu ser igual a ela. E você, poderia ter mostrado ao seu pai a como defender a proteger alguém. E você pequena Jade... Não me engana. Você não é uma semi-deusa completamente.
Vejo Percy empunha a espada e a medida ir até ele.
— Coloca o seu boné nela. – Falo para a garota que estava do meu lado.
Grover voa perdi da mulher que o olha e Annabeth rapidamente vai colocar o boné.
— Agora. – Percy entende o mandado de Annabeth e corta a cabeça da Medusa.
A cabeça rola pelo chão e eu a pego.
— Foi mais fácil que eu imaginava. – Falo para eles.
— Vamos usar a cabeça da Medusa para petrificar a Alecto. – Annabeth fala e eu entrego a cabeça a Percy.
Eu e Grover olhamos eles saírem.
— Eu perdi muita coisa no supermercado? – Pergunto ao sátiro quando começamos a andar.
— Só eles brigando direto. – O sátiro respira fundo. — Esse... Esse.. é o meu tio Ferdinando. – Ele para olhando uma estátua.
— Quem? – Pergunto.
— Meu tio que estava atrás de Pan.
— Ah. – Só falo isso sem saber quem é.
— Chegamos! – Percy fala assustando eu e o Grover.
— O que foi? – Annabeth pergunta a Grover.
— Meu tio Ferdinando. – Grover só flaa isso que foi o bastante deles entenderem.
— Poraue vice realmente está nessa missão? – Annabeth pergunta ao Percy. — Voce não parece gostar dos deuses.
— Não tenho motivo de gostar deles. – O Grover fala.
— Eles são a sua família. – Ela rebate com certa raiva.
— Eles não param nunca! – Murmuro já me irritando.
— Não, eles não são. E o que a Alecto falou sobre uma proposta? Você ia nos triar? – Percy acusa a garota.
— O quê!? Eu nã- – Interrompo Annabeth.
— Já chega! – Falo irritada fazendo eles me olharem assustado.
— Você mal falou até agora. – Percy me olha assutado.
— É! E é por isso que estou irritada. Mal falei porque vocês só vivem brigando! Não estão vendo que até o Grover está se irritando com isso? – Pergunto e os dois olham para o sátiro que concorda com a cabeça. — Eu estou aqui só porque Dionísio e Apolo me mandaram. Mas vocês já estão preste a me fazerem esquecer eles dois e acabando matando vocês. Vocês já viram eu matar um minotauro. Sabem do que eu sou capaz. Parem com essa briga idiota e ajam como heróis! – Os três me olham com medo.
— E porque você está com tanto medo? – Grover pergunta ao Percy.
— O quê?
— Ela te perguntou na floresta e você não respondeu. O que você tanto tem medo? – Grover fala para Percy se referindo a Annabeth na floresta.
— Porque o oráculo disse que um amigo meu iria me trair. – O loiro fala de uma vez. — Eu escolhi ela porque eu achava que eu e ela não seríamos amigos. E escolhi você porque eu sei que você é confiável. – Os três me olham.
— Primeiro que eu nem sou sua amiga. E segundo... Só tô aqui pelo Apolo e Dionísio. – Falo como se fosse óbvio.
— A Alecto me ofereceu uma proposta de entregar você. – Annabeth muda de assunto.
— E o que você disse? – O loiro pergunta a Annabeth.
— Eu matei a irmã dela.
— E a Medusa queria que eu entregasse vocês a ela. – Falo.
— E o que você disse? E qual foi a proposta dela? – É a vez de Grover me pergunta.
— Não disse nada. Eu fui antes que ela terminasse de falar. – Dou de ombros.
Olho para uma caixa em específico enquanto o Grover dava uma lição de moral. Uma ideia sugi na minha cabeça.
— Eu tenho uma ideia do que fazer com a cabeça da Medusa.
— O quê? – Forever me olha curioso.
— Hermes expresse. – Percy fala quando eu levanto a caixa com o nome.
— Eles entregam as coisas pelo mundo todo. Até mesmo para o Olimpo. – Abro um sorriso divertido.
— É uma boa ideia. – Percy fala olhando a caixa.
— Vocês estão malucos? Os deuses iriam querer nos matar! – Annabeth nós olha como se fossemos duas aberrações.
— Eles iriam achar isso impertinente. – Grover fala e eu e Percy nos olhamos.
— Nós somos impertinentes. – Eu e Percy abrimos um sorriso cúmplices.
— Não foi isso que eu quis dizer quando era para vocês se unirem. – Grover fala para nós dois.
— Mas é isso que vamos fazer. – Abri a caixa. Percy começa a bater palmas.
"Ele endoidou ou a esquizofrenia atacou?"
— Aí não. – Grover suspira. — Você vai começar a cantar a música. – E Percy realmente começa a cantar.
— Aí caramba, a estrada está emburacada porque eu arranjei-
Um cap todo da série!
Se eu continuar nesse ritmo, a primeira temporada acaba em 7 eps.
Eu mudei bastante coisas nesse cap e algumas frases para não ficar muito monótono.
Espero que estejam gostando.
É isso! 🖤
Bjs fanfinqueiros 🏃🏻♀️